Misoginia cristã em acção
A First Baptist Church em Watertown, New York, uma igreja que resolveu seguir à letra o livro «sagrado», despediu uma catequista, Mary Lambert, que lá ensinava há 54 anos, com base no facto de… ser mulher.
De facto, na carta que acompanhava o despedimento o reverendo Timothy LaBouf explicava a sua decisão com base na interpretação literal da Bíblia que proibe que uma mulher ensine um homem. Mais concretamente, a carta continha uma citação da 1ª epístola de Paulo a Timóteo que diz:
«Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão».
Em pleno século XXI, quando a ciência demonstrou o rídiculo da mitologia da criação em que assenta o cristianismo, os devotos cristãos continuam a usar as «revelações» de alucinados misóginos para continuar a tratar a mulher como um ser de segunda, sem direitos.
Mas, como demonstra a declaração de crença do oxímero Creation Research, «A descrição da criação especial de Adão e Eva como um homem e uma mulher e a sua subsquente queda no pecado é a base da nossa crença na necessidade de um Salvador para a humanidade», sem a aceitação dos disparates bíblicos sobre a criação todo o cristianismo deixa de fazer sentido.
Assim, este reverendo foi apenas coerente com a sua religião misógina, assente na menorização e demonização da mulher, sem tentar «dourar a pílula» como algumas versões do cristianismo tentam fazer!