A versão do Vaticano
O Vaticano vai publicar brevemente um relato oficial dos últimos dias e horas de vida do Papa JP2, desde a sua hospitalização no hospital Gemeli, no final de Janeiro, até à sua morte, a 2 de Abril de 2005, no Vaticano ? informa hoje o «Público».
A «versão oficial» começou certamente a ser trabalhada antes da morte de JP2, mas os retoques que imprimam odor a santidade e aparentem alguma credibilidade estão a cargo de peritos da Cúria e terão de ser previamente submetidos à aprovação de B16.
Já é um dado adquirido que do relato vão constar como últimas palavras do Papa, mudo há algum tempo, as seguintes: «Deixem-me partir para a casa do Pai», pronunciadas em polaco, com óptima dicção e profundo conhecimento do caminho para casa.
O Vaticano tem uma experiência milenar em encenações e falsificações. A João Paulo I (crê-se que falecido sem ajuda de Deus) puseram-lhe um livro piedoso nas mãos. Um morto já não lê mas fica bem na fotografia fúnebre.
Quanto às palavras do mudo, daqui a alguns anos ninguém se lembra de que o Papa não falava e talvez já ninguém dê importância ao que um Papa diz.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/
- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/
- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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