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Etiqueta: Vaticano

27 de Abril, 2014 Carlos Esperança

A indústria do milgres

João Paulo II, Papa pela graça do Opus Dei e sobre o cadáver precoce de João Paulo I, disse de Augusto Pinochet e Esposa: «São um casal católico modelo».

Perguntas:

–          JP2 foi infalível?

–          Os católicos confiam em JP2?

–          Deus levou-o a sério?

–          O milagre na área oncológica obrado numa freira francesa na véspera do centenário da lei da separação da Igreja e do Estado será verdadeiro?

–          A ICAR é uma entidade de bem?

Diário de uns Ateus – Os papas defuntos são mais infalíveis do que os vivos.

27 de Abril, 2014 Carlos Esperança

Papas, bolos e canonizações

Pela primeira vez na História do Vaticano, reúnem-se dois papas para canonizarem dois antecessores, em adiantado estado de defunção.

Dois mil anos de papas deram muitos defuntos para se dedicarem ao ramo dos milagres e poderem reincidir na santidade, já que o título é apanágio da função e do estado civil.

A presença de Durão Barroso, muito chegado a papas e bolos, sobretudo aos últimos, a avaliar pelo volume, lá vai à cerimónia a representar a excelência da escola salazarista. Não lhe falta experiência em genuflexões e vocação para andar de rastos.

Irá representar a União Europeia, como se a legitimidade, nesta Europa do Iluminismo, fosse conferida a quem não se submeteu a votos nem ao exame de consciência sobre a invasão do Iraque.

Com papas e bolos poder-se-ia pensar que Durão Barroso ia ao engano mas somos nós quem eles querem que acreditemos em milagres e passemos por tolos.

24 de Abril, 2014 Carlos Esperança

Canonizações

Não é o ridículo dos milagres que mais desacredita a Igreja católica, que os atribui por razões políticas e inventa à medida das necessidades. Curiosa é a forma de os certificar, “por não haver provas científicas”.

Na Igreja católica não são determinantes os factos e as provas, determinante é a sua ausência.

Já na política é mestra. A canonização simultânea de João Paulo II, o cúmplice e amigo de todos os ditadores de direita, e de João XXIII, um homem que prezava a democracia, apesar de ser papa, é a manifestação da duplicidade de Francisco.

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18 de Abril, 2014 Carlos Esperança

Bento XVI e a cruzada contra a secularização da Europa

Das alfurjas do Vaticano ouviam-se latidos contra o laicismo. O pastor alemão mostrou os dentes, afiou as garras e vociferou latim. Saíram-lhe santas imprecações em forma de oração, por hábito e contenção beata.

Quando o paramentavam para os rituais, enquanto sentia as mãos macias do sacristão e as sedas que lhe moldavam a pele, B16 cismava vingar-se da Europa, indiferente a que as pessoas da Santíssima Trindade fossem três ou trezentas, os mandamentos da lei de Deus, dez ou cem, e os milagres necessários para criar um santo, dois ou duzentos.

Como chefe de um exército de sotainas convocou as hostes para anunciar o Evangelho, aqueles quatro livros cheios de contradições e de violência que se juntaram ao Antigo Testamento, por ordem de Constantino, escolhidos entre muitos outros ainda mais contraditórios e inverosímeis.

Quando pediu aos bispos «um testemunho claro, público e corajoso», B16 não mandou ensinar padre-nossos ou treinar beatos a ruminar ave-marias, usou um eufemismo para lançar a cruzada, fez uma declaração de guerra com palavras melífluas, incitou bispos a brandir o báculo e a arremeter contra Governos que se negassem a esportular o óbolo, a fazer a genuflexão e a dificultar o proselitismo.

Para B16 a liberdade era a «ditadura do relativismo», o respeito pelos Mandamentos de Deus (interpretados pela Mafia que dirigia) devia ser imposto e não admitia que «desapareça a identificação com o Magistério da Igreja», isto é, a subserviência à tiara.

B16 exortou os Bispos a que «exponham a Palavra de Deus com toda a clareza, mesmo os pontos que, muitas vezes, são escutados com menos vontade ou que provocam reações de protesto ou mesmo de deserção». É a ordem de marcha, em beata cruzada contra os infiéis, réprobos, apóstatas e ateus.

Francisco ainda não desautorizou o anterior Torquemada.

16 de Abril, 2014 Carlos Esperança

O stock das almas e o Paraíso

O Paraíso parece um bar de alterne, um lugar especialmente mal frequentado. A avaliar pelos santos que o defunto JP2 tirou das profundezas do Inferno ou do estágio no Purgatório, há hoje uma multidão de patifes a jogar as cartas com o divino mestre e a servir bebidas ao Padre Eterno.

Não sei se é Torquemada que toma conta do armazém das almas de crianças por nascer ou de adultos por batizar, pois sabe-se de ciência certa, com aquela honestidade que se reconhece ao clero, que os não batizados têm como destino o Limbo, um sítio insípido, sem divertimentos nem crueldades como as que o Deus de Abraão criou como destino dos bem-aventurados ou das almas penadas.

No armazém das almas o negócio anda próspero com a explosão demográfica dos países pobres. Mas Deus é um comerciante insatisfeito que quer despachar mais mercadoria.

É por isso que a ICAR é contra o planeamento familiar, a contraceção, o preservativo, a IVG, o DIU e a pílula. No Céu há uma alma para cada espermatozoide e é por isso que tanto o pecado solitário como a ejaculação noturna são uma catástrofe para o negócio.

Os clérigos, encarregados de tratar das almas e olhar pelo negócio, andam estarrecidos com a possibilidade do fim da perseguição criminal às mulheres que interrompam a gravidez. E, ano após ano, aumentam os países que descriminalizam a IVG.

Aliás, para as religiões do livro, a mulher é um ser inferior que deve obediência ao marido e serve apenas para a reprodução e os louvores ao Deus da zona de residência.

12 de Abril, 2014 Carlos Esperança

Os interesses do Vaticano e a sua origem

Por

Serafim Lobato

Seja chico, seja ratzinger, seja paulo, ricardo ou luís, isto é que importa: “Em 1927, através de um Tratado que se chamou de Latrão, a Santa Sé, do falecido Papa Pio XI, em troca do apoio ao sistema fascista italiano, em todas as vertentes, recebeu das mãos de Benito Mussolini um valor de cerca de 100 milhões de dólares, que os financeiros do Vaticano aplicaram em negócios em todo o Mundo. Primeiro, em Itália, depois, na Inglaterra e Nos Estados Unidos.

Esse dinheiro foi aplicado em investimentos rentáveis imediatos e títulos de Tesouro (uma parte substancial do Tesouro inglês pertence ao Papado). O Banco do Vaticano, o Instituto per la Opere de la Religione (IOR), tornou-se um banco sem controlo, com completa imunidade nas transacções, de acordo com o Tratado citado.

O Tratado estipulava ainda que três alíneas (29, 30 e 31) que isentavam de impostos as chamadas “instituições eclesiásticas”, incluindo o IOR, ou seja as nossos Instituições de Solidariedade Social e Misericórdias, entre outras, bem como o pagamento de salários aos padres

Com a permissão de Mussolini, o Papado começou a tomar conta de grandes empresas, principalmente das que ficavam sob a alçada do IRI – Istituto di Reconstruzioni Industriale, entidade criada para gerir os fundos estatais destinados a salvar empresas e bancos.

As empresas de águas das principais cidades saltaram para as mãos do Vaticano, bem como as redes de gás e grande parte da indústria automóvel e petrolífera e praticamente de mais de 3/5 do sistema bancário.

A Santa Sé interligou com a finança judia internacional, especialmente norte-americana, e hoje tem uma quota-parte significatica do investimento de Wall Street e da City Londrina (J.P.Morgan, General Electrics, Hambros Bank, Chase Manhattan, First National Bank, etc etc. Não falando já no Barclays Bank, o Santander, O Crédit Suisse,

O Vaticano tem uma supremacia acentuada, em parceria estratégica com o capital judeu (Rotschild/Rockfeller), no Banco Central Europeu.

Domina, praticamente, o Banco Central Italiano ( com bancos accionistas como as Cassa de Risparmio, Intesa saoPaolo, Unicredit, Assicucurazioni General e Unibanca), para não falar em bancos dispersos por outros países que são accionistas do BCE: como o grupo Allianz, Deutschbank, Commerzbank, Abn Amro, Barclays Bank, BNP Parisbás, grupo Santander, Royal Bank of Scotland e Bankia.”

11 de Abril, 2014 Carlos Esperança

Giordano Bruno vai ficar satisfeito e agradecido

O teólogo dominicano Frei Betto pediu ao papa Francisco a reabilitação de Giordano Bruno, o filósofo e astrónomo italiano condenado à fogueira pela Inquisição em 1.600 por considerar heréticos seus postulados filosóficos.

A revelação foi feita pelo teólogo em entrevista concedida ao jornal italiano ‘La Repubblica’ divulgada nesta quinta-feira. O encontro entre Frei Betto e Francisco ocorreu na residência do pontífice, a casa Santa Marta.

20 de Junho, 2010 Eduardo Costa Dias

Construção civil no Vaticano também rima com dinheiro no bolso de alguém!

O cardeal Crescenzio Sepe, arcebispo de Nápoles, e o ex-ministro das Obras Publicas e dos Transportes do Governo de Berlusconi, Pietro Lunardi, são arguidos por corrupção agravada num processo de luvas ligado a operações imobiliárias e à renovação de igrejas

Segundo a Reuters, as actividades delituosas atribuídas ao cardeal Sepe ocorreram no período em que este dirigiu a Congregação para a Evangelização dos Povos, a congregação, entre outras funções, encarregue de gerir os trabalhos de construção civil do Vaticano fora do bairro de 44 hectares

http://www.lexpress.fr/actualites/2/le-vatican-mis-en-cause-dans-une-affaire-de-corruption_900526.html