Loading

Etiqueta: Humor

20 de Julho, 2021 João Monteiro

Porque rejeitas Deus?

Credit: Jesus and Mo

Nota: este e outros cartoons da série “Jesus and Mo”, podem ser visualizados no website: https://www.jesusandmo.net/

27 de Junho, 2021 João Monteiro

Cartoon – Censos 2021

Cartoon de Onofre Varela sobre os Censos de 2021 e a alusão à exclusão da opção “Ateu” no questionário.

Autoria de Onofre Varela
21 de Julho, 2020 João Monteiro

Porque Deus nunca completou o Doutoramento?

1. Só teve uma publicação relevante;
2. Estava escrita em aramaico em vez de língua inglesa;
3. Não possuía referências;
4. Não foi publicada numa revista com revisão por pares;
5. Há dúvidas se foi Ele o autor;
6. Se assumirmos que foi Ele quem criou o mundo, o que é que fez para além disso?
7. Trabalho em equipa reduzido;
8. A comunidade científica tem tido dificuldade em replicar os seus resultados;
9. Praticou não só testes em animais como também em humanos, não seguindo as regras éticas estabelecidas;
10. Quando as experiências corriam mal, Ele tentava esconder o sucedido afogando os seus sujeitos de estudo;
11. Quando os sujeitos não se comportavam como previsto, Ele eliminava-os da amostra;
12. Raramente comparecia nas aulas, apenas mandava os Seus alunos lerem o livro;
13. Há quem diga que mandou o Seu filho dar as aulas;
14. Expulsou os seus primeiros dois alunos por obterem o conhecimento;
15. Apesar de só haver 10 objetivos, os seus alunos falharam o exame;
16. Passou a maior parte do tempo a fazer gazeta no topo da montanha.

Adaptado de: Atheist jokes

Deus o Paipintura a óleo por Cima da Coneglianoca. 1510.

23 de Fevereiro, 2012 João Vasco Gama

Ricardo Araújo Pereira e a questão de Deus

Por serem divagações divertidas, mas também interessantes e profundas, partilho com os leitores estas palavras de Ricardo Araújo Pereira sobre religião, morte e humor:

Não concordo com tudo, mas aconselho sem reservas.

9 de Agosto, 2011 José Moreira

Humor de Verão – O “livre-arbítrio”

Quando acontece uma catástrofe natural – um violento e mortífero terramoto, por exemplo – é vulgar que alguns ateus, algumas vezes em jeito de provocação, perguntem aos crentes: “onde está o seu Deus?” tentando, dessa forma, argumentar que se Deus existisse e amasse os chamados “seus filhos”, certamente não permitiria que eles morressem daquela forma. As contra-argumentações dos crentes podem variar de estilo, mas a ideia permanece: Deus não interfere com o que se passa na Terra, pois deu-nos o “livre-arbítrio”, embora não se consiga perceber o que tem o “livre-arbítrio” a ver com os terramotos. Alguns crentes, mais evoluídos e mais cultos, asseguram que os terramotos são causados pela extracção de petróleo, o que é aceitável, porque esta coisa de mexer nas entranhas da terra há-de ter os seus custos. O que me leva a ter inveja de quem viveu até 1846, data em que foi instalado o primeiro poço de petróleo moderno. Mas também me leva a suspeitar de que em 1755 já alguém andava a escarafunchar o planeta… Mas não vamos por aí…
A maioria dos crentes entende que o “livre-arbítrio” é a faculdade de escolhermos entre o Bem e o Mal. É uma visão convenientemente redutora, mas não é verdadeira. O livre-arbítrio é, segundo o Dicionário da Porto-Editora, “o poder de escolher ou não escolher um acto ou uma atitude, quando não temos razão para nos inclinarmos mais para um lado do que para o outro.” Por outras palavras, é o poder de decidirmos o que nos der na real gana.
Se perguntarmos a um ateu e a um crente aonde é que vão passar férias no próximo ano, as respostas, diferentes e prováveis, serão: Ateu – “ainda não decidi”; “estou a hesitar entre as Seychelles e a Costa da Caparica”; “depende das «massas» ”. Crente – “Deus sabe se lá chegarei”; “sei lá, Deus é que sabe”; “olhe, vou para onde Deus quiser”. Ou seja: quem, verdadeiramente, tem o “livre-arbítrio” é o ateu, e não o crente. Porque o crente pensará, sempre, que a sua decisão dependerá, inevitavelmente, da vontade de Deus; enquanto o ateu estará, quando muito, dependente do dinheiro, da concordância da sogra, ou de outros percalços perfeitamente terrenos e, quase sempre resolúveis. Mas sempre com hipóteses alternativas, que o ateu pode escolher a seu bel-prazer.
De acordo com as crenças religiosas, Deus sabe tudo. Ou seja, também sabe aonde o crente vai passar as férias no próximo ano. O crente ainda não sabe, mas “Deus é que sabe”. Ou seja: o crente pode correr e saltar, que tudo o que fizer para passar as férias – pedir dinheiro emprestado, consultar mapas, escolher a roupa para levar – vai conduzi-lo, inevitavelmente… ao lugar que “Deus é que sabe”. Porque é para aí que vai, queira ou não, e por muito que pense que planeou sozinho. Ele apenas se limitou a cumprir os “desígnios de Deus”.
Livre-arbítrio, isto?