5 de Abril, 2020 Carlos Esperança
A ingenuidade do padre Pedro Coutinho e um vírus de carne e osso
Há estórias sem história, um padre inocente que se deixa infetar por um vírus de carne e osso, um fascista que pediu a demissão do partido de que é deputado, sem usar a palavra irrevogável, e tendo para o adjetivo o dicionário de Paulo Portas.
O padre Pedro Coutinho é amigo do assessor do Chega e presidente do Partido Pró-Vida (PPV). Quando este lhe telefonou a perguntar as carências e recebeu, depois, a dádiva, não sabia que posaria para fotografias a segurar leite e fraldas para incontinência com o líder do partido nazi.
“Não imaginei que fossem de coisas políticas. Fiquei chateado” – disse o ingénuo padre ao saber-se que a versão masculina e laica da Dr.ª Isabel Jonet lhe apareceu com luzidia comitiva em campanha política.