São eles: Salomão Leclercq (1745-1792), José Sanchez do Río (1913-1928), Manuel González Garcia (1877-1940), Ludovico Pavoni (1784-1849), Afonso Maria Fusco (1839-1910), Isabel da Santíssima Trindade (1880-1906) e José Gabriel do Rosário Brochero (1840-1914).
Não há mais igrejas no Afeganistão, mas cristianismo não acabou
País islâmico é um dos que mais perseguem cristãos no mundo
por Jarbas Aragão
Desde a invasão liderada pelos Estados Unidos, em 2003, o Afeganistão vive um cenário de guerra. Terra dos radicais do Talibã e da Al Qaeda, todas as manifestações religiosas são proibidas. Em março de 2010 a última igreja ainda de pé em solo afegão foi destruída, mesmo assim a pequena comunidade cristã do país resiste.
Cartaz na porta da Igreja Universal do Reino de Deus:
‘SE VOCÊ ESTÁ CANSADO DE PECAR, ENTRE!’
E alguém escreveu por baixo:
‘SE NÃO ESTIVER… LIGUE-ME!
ROSITA – 93xxxx574 – Serviço Completo
Quando em 13 de maio de 1917 a Lúcia, o Francisco e a Jacinta viram “…uma senhora mais branca do que o Sol” a saltitar numa azinheira de 1 metro e pouco de altura, já os três eram reincidentes em visões.
No ano anterior tinham visto 3 vezes um anjo, certamente o mesmo, repetido, algo que se aceita na população celeste, mas é de todo inverosímil na fauna do planeta Terra.
Quanto à senhora das ‘visões’, posteriormente convertidas em ‘aparições’, por vontade da hierarquia religiosa e necessidades do negócio, deslocou-se à Cova da Iria nos cinco meses seguintes, sempre no dia 13, o que faz supor que a agenda tinha apenas aquele dia destinado às crianças, a quem afirmou ser a “Nossa Senhora do Rosário”, o heterónimo adequado à tarefa de que as incumbiu.
Lúcia via, ouvia e falava com a ‘aparição’, Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via, e não a ouvia. Este é o milagre então obrado, a mentira pia das sotainas que não tiveram pejo de instruir crianças alucinadas pelo catecismo e aterrorizadas com o Inferno.
Só 18 anos depois, em 1935, a Lúcia começou a redigir as memórias que os padres lhe ditaram depois de a diocese ter comprado os terrenos rústicos para os transformar num lucrativo santuário e respetivo complexo hoteleiro.
Onde as cabras pastavam, depois de ter sido anjódromo, e de uma azinheira se tornar o local de aterragem da “Nossa Senhora do Rosário”, foi o local privilegiado da bailação do Sol e é hoje o mais lucrativo destino do turismo pio.
Não me surpreende quem promove o negócio, mas compadeço-me de quem o alimenta, do sofrimento de quem castiga o corpo e acalenta a esperança de improváveis milagres.
O negócio da fé começou por ser ali uma trincheira contra a República, depois contra o comunismo, para se tornar uma lucrativa exploração da superstição e um embuste que o Papa, os bispos e os padres perpetuam, agora contra o ateísmo, depois da implosão da URSS.
Num país atrasado, o fenómeno de Fátima ameaça recrudescer com o medo, esse real, dos desvarios que o mundo vive.
Comentário _ E quer a Igreja católica ser considerada uma instituição séria? O Papa acredita em milagres?
In Movimento Ateísta Português
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