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6 de Março, 2017 Carlos Esperança

Óbvio…

5 de Março, 2017 Carlos Esperança

O ridículo mata

A 13 de maio… (música)

Anda a ICAR a promover a fraude pia, os padres que ainda restam a arregimentar créus para o centenário do embuste, as máquinas das dioceses a promover excursões no 13 de maio para verem o CEO da multinacional da fé,

… e, depois,

estragam tudo com o testemunho da Zita Seabra e de outras.

4 de Março, 2017 Carlos Esperança

Os conventos irlandeses e os seus esqueletos

As instituições que operam à margem do escrutínio público e do controlo judicial, tornam-se incompatíveis com o Estado de Direito.

As instituições de direito canónico tanto podem permitir o poder arbitrário dos bispos como o exercício discricionário da madre superiora de um convento de freiras ou do superior de uma casa de reclusão de frades.

É impossível saber se as pessoas que numa determinada altura se comprometem à clausura e a outras regras de discutível legitimidade, permanecem eternamente de livre vontade, e se o que é exposto como renúncia voluntária a direitos inalienáveis não passa de cárcere privado.

Os conventos irlandeses foram os principais aceleradores do processo de secularização em curso, tal a dimensão dos escândalos, a prepotência sobre as vítimas e o sadismo que vieram a público.

Já conhecíamos o encerramento de conventos por ordem judicial e a libertação de freiras que os tribunais devolveram à vida normal depois de muitos anos de sofrimento e humilhações.

A descoberta de esqueletos de largas centenas crianças de tenra de idade saltam agora do armário do sigilo pio para vergonha das instituições religiosas e horror das pessoas normais.

As escavações num convento da Irlanda confirmam a investigação de uma historiadora que denunciou que 800 bebés jaziam sob um antigo centro de acolhimento para mães solteiras.

É o começo de um filme de terror num antro da fé e da reclusão que certamente se multiplica pelos vários conventos de freiras da piedosa Irlanda.

O Papa Francisco não merecia que lhe servissem mais este pesadelo.

3 de Março, 2017 Carlos Esperança

A Frase

“As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.”

(Luiz Fernando Veríssimo)

1 de Março, 2017 Carlos Esperança

A islamofobia e o medo do Islão

A islamofobia, à semelhança de qualquer outra fobia, é doença do foro psiquiátrico, que exige terapia adequada. O medo do Islão é um reflexo legítimo de conservação, face ao perigo da religião política e do proselitismo demencial da jihad estimulado pelo Corão. Urge compreender a diferença e tomar precauções.

A UE tem matriz judaico-cristã, mas foram a luta contra o poder clerical e a progressiva secularização que fizeram a síntese entre os direitos individuais e a solidariedade social, através de Estados democráticos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos não nasceu nas sacristias, e o respeito pelos seus trinta artigos deve ser imposto a todos os que vivem dentro das fronteiras dos Estados democráticos, crentes ou não crentes.

A aceitação de muçulmanos, como, aliás, de praticantes de qualquer outra religião, culto ou filosofia não exige a aprovação das crenças. O respeito aos crentes não se estende às suas crenças. O combate ideológico ao Islão é tão essencial como o foi, no passado, ao catolicismo, ao calvinismo e a todas as crenças que não desistiam da conversão dos que as recusavam. E como pode voltar a ser!

A Alemanha, o único país europeu com um memorial às vítimas do nazismo, expiou a crença na raça superior e na bondade da eugenia e do antissemitismo. Hoje, é paladina da integração dos refugiados. Sob pena de renegarmos a civilização, temos o dever de os aceitar dentro das capacidades económicas e sociais da Europa para os integrar.

Ontem, as autoridades alemãs encerraram a mesquita salafista “Fussilet 33”, em Berlim, uma escola de terrorismo que produziu quadros para o Estado Islâmico e cuja interdição pecou por tardia. Aliás, não há qualquer justificação para que as religiões sejam tratadas de forma diferente de quaisquer outras associações. A monitorização policial e a repressão devem ser proporcionais à perigosidade, dentro dos limites do Estado de Direito.

Afirmar que todas as religiões são pacíficas é uma mentira hipócrita e cínica. Insistir na mentira e na hipocrisia é comprometer o futuro da civilização e desistir da democracia.

27 de Fevereiro, 2017 Luís Grave Rodrigues

Na comemoração dos 150 anos da abolição da pena de morte em Portugal, é conveniente lembrar as instituições que ainda a defendem…