Loading
29 de Outubro, 2005 Mariana de Oliveira

Americanos criacionistas

A maioria dos norte-americanos não aceita a teoria evolucionista. Na verdade, cinquenta e um por cento dos americanos dizem que Deus criou os humanos na sua presente forma. Trinta por cento acredita que embora os humanos tenham evoluído, Deus conduziu o processo. Apenas quinze por cento entende que os humanos evoluíram e que Deus não esteve envolvido. Estes resultados são semelhantes àqueles divulgados em 2004, pouco tempo após a eleição presidencial.

Os americanos que mais facilmente acreditam apenas na evolução são os liberais (trinta e seis por cento), aqueles que raramente ou nunca participam em serviços religiosos (vinte e cinco por cento) e aqueles com um grau de ensino superiou ou mais elevado (vinte e quatro por cento).

Evangélicos brancos (setenta e sete por cento), frequentadores de missas semanais (setenta e quatro por cento) e conservadores (sessenta e quatro por cento), dizem que Deus criou o Homem na sua aparência actual.

No entanto, a maior parte dos norte-americanos entende que é possível acreditar em Deus e na evolução. Dentro desta questão, aqueles que acreditam na criação divina dividem-se: quarenta e oito por cento acha que é possível conciliar as duas coisas, mas o mesmo número discorda.

Com estes resultados não admira que os Estados Unidos se tenham tornado um palco privilegiado para o combate entre os evolucionistas, criacionistas e os novos IDiotas.

28 de Outubro, 2005 Mariana de Oliveira

Abade saído das cascas

O abade Pierre, fundador da comunidade Emmaüs, publicou ontem um livro intitulado «Mon Dieu… pourquoi?», em que aborda questões como o celibato dos padres, o sacerdócio das mulheres e onde confessa ter tido relações sexuais com mulheres de «maneira passageira».

De acordo com este padre, Roma autoriza desde há muito os «padres casados» ordenados nos ritos católicos do Oriente, como os coptas ou maronitas, acrescentando «Não vejo por que razão João Paulo II pôde afirmar recentemente que estava fora de questão abrir [a questão do] celibato para o resto da Igreja Católica». O fim do celibato «permitiria resolver, parcialmente, a crise das vocações e da penúria de padres».

No plano da teologia, o abade Pierre não vê «nenhum argumento de monta que proibiria a Jesus, o Verbo personificado, de conhecer uma experiência sexual», especialmente com Maria Madalena, «a mulher que foi mais chegada, à excepção da mãe». Se tal aconteceu ou não «não muda nada ao essencial da fé cristã».

Quanto à questão da ordenação das mulheres, o fundador da comunidade Emmaüs não vê quaisquer problemas. «Sejam quais forem as eminentes funções que ocupam, aqueles que tomam tais posições nunca avançaram um único argumento teológico decisivo que demonstre que o acesso das mulheres ao sacerdócio seria contrário à fé».

No que diz respeito aos direitos dos casais homossexuais, o abade reconhece-lhes o direito de adoptarem crianças e de «provarem o seu amor à sociedade», mas prefere que usem o termo «aliança», em vez de «casamento» para qualificarem a sua união uma vez que tal criaria «um traumatismo e uma desestabilização social forte».

É pena que estas posições mais tolerantes e equilibradas não constituam a maioria na hierarquia da ICAR. Se assim fosse, talvez não tivessemos tanto a apontar à Igreja Católica.

28 de Outubro, 2005 Mariana de Oliveira

Vitória para a teocracia americana

Harriet Miers, nomeada por George W. Bush para o Supremo Tribunal de Justiça americano, renunciou a este cargo. Numa carta dirigida ao Presidente, a antiga conselheira para a Casa Branca, afirma não querer ser «um fardo» para a Administração.

A nomeação de Miers foi criticada pela direita americana que pretendia a nomeação de um magistrado anti-aborto.

A direita teocrata «agradeceu» à advogada e ofereceu-se para «apoiar outro candidato que siga a linha de Antonin Scalia ou Clarence Thomas», juízes conhecidos pelas suas posições contrárias à defesa dos direitos civis.

Por seu turno, os democratas acusam a «direita radical republicana» de «matar» a nomeação de Miers e temem – com razão – que Bush nomeie um extremista que agrade à sua base de apoio ultra-conservadora.

27 de Outubro, 2005 Carlos Esperança

A fábula de Cristo

«A fábula de Cristo é de tal modo lucrativa que seria ingénuo advertir os ignorantes do seu erro». Leão X, papa in «Cristo Nunca Existiu» – Emílio Bossi.

Com excepção de João Paulo II, um homem supersticioso e beato, representante de uma Polónia rural, atrasada e autoritária, é pouco provável que os Papas modernos acreditem na existência de Deus.

No passado houve vários, comprovadamente ateus, chamados anti-papas pelos sucessores que herdaram o negócio e a quem coube redimir o passado onde avô, filho e neto usaram a tiara e muitos estimularam orgias que fizeram do Vaticano o mais sofisticado bordel da Europa. Os Bórgias são os mais conhecidos desse passado de cupidez, simonia, deboche e luxúria mas muitos outros usaram o poder e a riqueza do cargo para se regalarem com os mais deliciosos pecados, que consideram abomináveis, da Igreja a que presidiam.

Hoje, já não há papas na casa dos vinte anos. Os cardeais escolhem indivíduos cuja idade os torne imunes às tentações da carne e ao fascínio do múnus.

Não é provável que homens cultos e experientes acreditem nas fábulas que a cegueira ontológica dos evangelistas criou, mas compreende-se que não abdiquem do poder que sabem estar dependente do número de crentes de que dispõem e da intensidade da sua fé.

Com a excepção de JP2 – repito -, os Papas não acreditam em milagres embora se sintam na necessidade de rubricar alguns para gáudio de populações simples, pobres, crédulas e fascinadas pelo fantástico.

27 de Outubro, 2005 fburnay

Religião e Sociedade

Desenganem-se os que afirmam que a religião é necessária para a coesão social. O artigo citado na Times, publicado na Religion and Society, um jornal académico dos EUA, é mais uma prova de que a decadência da sociedade não anda de mãos dadas com o secularismo nem a ausência de crenças. Chega mesmo a afirmar que a crença religiosa causa danos à sociedade, contribuindo para mais elevadas «taxas de homicídio, aborto, promiscuidade sexual e suicídio». Muitos cristãos liberais acreditam que estes males que afligem a sociedade são minorados com a crença no divino. Mas de acordo com o autor do estudo, existe uma correlação positiva entre a taxa de crença num deus e elevadas taxas de homicídio, mortalidade juvenil e adulta, infecção com DST’s, gravidez na adolescência e aborto.

Deus é um mal desnecessário…

26 de Outubro, 2005 Palmira Silva

Mais casos de pedofilia

O governo irlandês investigou mais casos de pedofilia no seio da Igreja católica, agora na diocese de Ferns em County Wexford. De acordo com o relatório de 271 páginas foram registadas mais de 100 queixas de abusos sexuais alegadamente cometidos por 21 padres da diocese entre 1966-2002. As queixas contra 6 deste padres foram provadas em tribunal. O relatório indica também que, no mui católico país, as investigações da polícia foram inadequadas, ou seja muito provavelmente os restantes 15 padres não foram condenados porque as acusações não foram devidamente investigadas.

O relatório é muito crítico especialmente do bispo de Ferns no período entre 1960 e 1980, Donal Herlihy, que considerava os casos de pedofilia na sua diocese como nada mais que um «problema moral». Ou seja, as crianças abusadas constituíam apenas um pormenor irrelevante, o problema grave era a imoralidade de um padre que não respeitava o voto de celibato e incorria em pecado «carnal». Com um total desrespeito pelas vítimas, os padres acusados de abusar sexualmente de crianças eram simplesmente transferidos para outra paróquia ou outra diocese por um tempo mas mais tarde regressavam ao seu «rebanho» inicial.

Como diz o Filipe no Oeste Bravio, referindo-se à análise de John Stewart sobre a aparente contradição de a ICAR por um lado defender os padres pedófilos e por outro estar lançada numa cruzada homofóbica em que acusa «os homens-sexuais de andarem a destruir a civilização ocidental»: para a Igreja Católica «a homossexualidade é uma doença incurável que não pode ser tolerada por nenhum bom cristão. A pedofilia é um problema conjuntural que se resolve mudando o padre de freguesia.»

26 de Outubro, 2005 Carlos Esperança

B16 – regedor do Vaticano

O cardeal Joseph Ratzinger foi várias décadas Prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé – ex-santo Ofício -, espécie de Ministério Romano para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício. O mérito valeu-lhe a prorrogação do prazo de validade canónica por JP2, o Papa que dirigiu a ICAR até algumas horas após a morte.

O Opus Dei fez do cardeal inquisidor o Papa Bento 16.

B16 foi autor do rol dos pecados mortais e veniais e seu diagnóstico diferencial. A cópula é pecado mortal para solteiros mas pode tornar-se virtude em casais abençoados pelo sacramento do matrimónio se o objectivo único for a prossecução da espécie.

B16 elaborou o código de conduta eleitoral, para políticos católicos, em questões como o aborto, a eutanásia e outras, que o demo subtilmente tem trazido à colação e só lhe falta mandar actualizar o Índex dos livros proibidos, inalterável desde 1961.

B16 é o guardião da moral e dos bons costumes, avençado do divino, que não desiste de encaminhar almas para o redil da ICAR.

Ele não é apenas o representante de um cadáver com dois mil anos, é o responsável pelos negócios feitos à sombra da cruz, o estratego da divulgação da hóstia, o autor dos certificados de garantia dos milagres e o mais credenciado especialista para transformar a água vulgar em benta.

Do bairro de 44 hectares, que é o seu habitat, dirige um exército imenso de beatos, padres, frades, bispos e freiras, disposto a obedecer-lhe, capaz de dar e tirar a vida para lhe agradar.

Do seu covil – o Vaticano -, influencia os países católicos e traça planos para conquistar o mundo. O seu Deus é o poder e, a sua obsessão, o proselitismo.

25 de Outubro, 2005 Palmira Silva

Cultura de morte nas Filipinas

Construída em finais do século XVI pelos espanhóis, a Igreja de Quiapo é um dos símbolos mais proeminentes do poder da Igreja Católica nas Filipinas. Poder que se manteve praticamente intocado até hoje, fazendo das Filipinas um dos últimos redutos da teocracia católica. Assim, nas Filipinas são seguidas (in)escrupulosamente as determinações da «santa» Igreja: os execrados métodos contraceptivos «artificiais» são anátema; a defesa de óvulos e espermatozóides absoluta em território tão dominado pela ICAR.

Na Igreja de Quiapo, situada no centro de Manila, todos os dias se podem encontrar centenas de filipinos que rezam a uma suposta milagrosa imagem de Jesus carregando a cruz. Provavelmente pedindo um milagre que os tire da miséria que caracteriza a vida da esmagadora maioria dos habitantes do país, um dos mais corruptos e com uma das maiores taxas de natalidade do mundo. Milagre que nunca acontecerá e os pobres, com proles numerosas que simplesmente não conseguem sustentar, continuarão miseráveis e ignorantes, dependentes da «boa-vontade» e «boas acções» que a Igreja, com dinheiro alheio, magnanimamente distribui, sem qualquer hipótese sequer de aprenderem a controlar a sua fertilidade. E a «santa» Igreja, que actua activamente na política do país, influenciando e determinando não só resultados eleitorais mas destituições de presidentes que não se ajoelharam convenientemente face à Igreja, já fez saber que negará comunhão a qualquer político, e dados os antecedentes fará certamente campanha contra ele, que tente promover políticas de controle de natalidade.

Mas centenas de mulheres filipinas dirigem-se à Igreja de Quiapo em busca de outro tipo de milagre, um milagre muito mais prosaico e muito mais eficiente a resolver os problemas causados pela miséria que assolam a população: uma forma de terminar uma gravidez indesejada.

Os principais pontos de venda de produtos abortivos nas Filipinas situam-se nas imediações de igrejas e a de Quiapo não é excepção. Os locais habituais de venda destes produtos situam-se a poucos metros do Monumento às crianças não nascidas, uma representação de um feto fora do útero, querubins, as mãos estigmatizadas do mítico fundador do cristianismo e uma mãe a chorar. Estátua inaugurada em 1979, ano dedicado às crianças não nascidas pela delegação local da ICAR e ano em que o Cardeal apropriadamente chamado Sin (pecado) considerou os famigerados contraceptivos os principais culpados (?!) da elevada taxa de aborto que já nessa altura se sentia no país e que, de acordo com o piedoso prelado, introduziram uma cultura de morte nas Filipinas.

«Poder-se-ia dizer que nós fornecemos milagres instântaneos às mulheres» afirmou uma das muitas vendedoras que desde há anos vendem ervas e determinados produtos abortivos em Quiapo. Assim, e ironicamente, a Igreja de Quiapo tornou-se sinónimo de aborto, um anátema punido automaticamente com excomunhão, como lembrou o porta voz da Igreja Católica local, Pedro Quitorio, em relação à famigerada pílula RU 486.

No entanto as ameaças de condenação eterna não parecem demover as mulheres filipinas, sem acesso a contraceptivos, cuja distribuição pública foi proíbida pelos bons ofícios da Igreja, com mais filhos que os que podem alimentar e cada vez mais mulheres recorrem ao aborto clandestino. E cada vez mais mulheres morrem devido às sub-humanas condições em que estes abortos são realizados. Em 2002 estimava-se em 400 000 o número de mulheres que recorreram a abortos de vão de escada e cerca de 100 000 necessitaram ser hospitalizadas na sequência de um aborto. Actualmente estima-se em 750 000 o número de abortos anuais e as complicações causadas por abortos deficientemente realizados são a 4ª causa de morte das mulheres filipinas!

Apesar do auxílio precioso de organizações internacionais, muitas mulheres não conseguem ajuda num pós-aborto problemático já que os mui católicos médicos filipinos se recusam a tratar estas pecadoras mulheres, muitas esvaindo-se em sangue. Alguns, mais «caridosos», efectuam a sangue-frio os dolorosos procedimentos necessários, dilatação e curetagem, um «apropriado» e cristão castigo do abominável pecado que cometeram.

Infelizmente, como se lamenta o Dr. Diego Danila que supervisiona este flagelo do aborto clandestino e as mortes maternais para o Departamento de Saúde filipino, todas as propostas de introdução de políticas de planeamento familiar têm sido vigorosamente boicotadas pela poderosa Igreja Católica! Que recentemente, via um grupo católico oximoronicamente chamado pró-vida, propôs uma lei que pretende proibir a venda da pílula e de dispositivos intra-uterinos nas Filipinas. Ou seja, não foram os contraceptivos mas a «santa» Igreja que de facto propiciou e continuará a propiciar uma política e uma cultura de morte para as mulheres filipinas com a sua posição inflexível, a do Vaticano, contra qualquer tipo de contraceptivos.

24 de Outubro, 2005 Palmira Silva

Editor preso por blasfémia

O editor de uma revista afegã feminina, Haqooq-i-Zan (direitos da mulher), foi condenado a dois anos de prisão por um crime de blasfémia, neste caso por publicar artigos considerados anti-Islão. De facto, está em vigor uma lei da imprensa no Afeganistão, assinada pelo presidente Hamid Karzai em Março de 2004, que proíbe conteúdos considerados insultuosos ao Islão. Quando a lei foi assinada o governo afegão afirmou aos jornalistas que estes só poderiam ser detidos ao abrigo desta lei com a aprovação de uma comissão de 17 membros, que supostamente deveriam incluir representantes governamentais e jornalistas.

Mas no sábado apenas o tribunal principal de Cabul condenou Ali Mohaqiq Nasab por blasfémia e não houve qualquer comissão a apreciar o caso excepto o conselho dos clérigos islâmicos. Na realidade e nas palavras do juíz presidente Ansarullah Malawizada, Nasab foi encarcerado porque «O Conselho dos Ulamas enviou-nos uma carta dizendo que ele devia ser punido e por isso foi condenado a dois anos de prisão».

Ali Mohaqiq Nasab, um escolar islâmico progressista, foi preso em 2 de Outubro em Cabul, depois de clérigos locais terem considerado anti-islâmicos e um insulto ao Islão dois dos artigos publicados na revista. Os blasfemos, anti-islâmicos e insultuosos artigos que tanto indignaram os piedosos clérigos islâmicos questionavam o castigo atribuído a mulheres adúlteras, 100 chicotadas, e a legitimidade do apedrejamento até à morte de apóstatas…

23 de Outubro, 2005 Carlos Esperança

A burla das religiões

Quem pode levar a sério as religiões do livro? Moisés, Jesus ou Maomé não suscitaram tanto entusiasmo como as actuais estrelas pop, o Papa JP2 ou Fidel de Castro. Nenhum foi tão amado como o sanguinário Ayatollah Khomeini ou o demente Kim Il Sung II. No entanto, têm seitas com milhões de devotos que se reclamam da sua inspiração.

Figo tem mais admiradores do que Jesus teve. Cristiano Ronaldo, se não for afectado por escândalos sexuais, tem um futuro mais promissor do que se augurava a JC antes de Constantino (o 13.º apóstolo) ter entrado no negócio na primeira metade do séc. IV e mandado seleccionar a Eusébio de Cesareia evangelhos coerentes a partir de 27 versões. O Novo Testamento é menor que os Evangelhos apócrifos. Bin Laden tem mais admiradores do que Maomé teve em vida.

Os livros ditos sagrados são pouco sérios, violentos e baseados na tradição oral. A Tora foi escrita em data muito posterior à que a tradição lhe atribui. Os evangelistas nunca viram Jesus, profissional da pregação e dos milagres – uma ocupação alternativa.

O Corão foi escrito um quarto de século após a morte de Maomé e Marwan, governador de Medina, «encarregou-se de recolher, primeiro, e destruir e queimar, depois, várias versões, a fim de deixar apenas uma e evitar que a confrontação histórica revelasse a falsificação humana»[CE1] .

O mundo é muito mais antigo do que Deus julgava e a história da humanidade nada tem a ver com a sua alegada semana de trabalho. A reprodução humana nunca foi repetível pelo método divino e é bem mais eficaz e agradável do que Deus gosta.

A superstição, ignorância e medo estão na base das religiões monoteístas. A morte é a pulsão que alimenta a fé e os padres os charlatães que a promovem.

Não pode ser levado a sério quem garante que sinais cabalísticos fazem da hóstia «verdadeiramente, realmente, substancialmente» o corpo de Cristo e do vinho o sangue. Apesar do desejo cristão de que a ciência fosse abolida, qualquer laboratório confirma que, antes e depois da transubstanciação, as propriedades físicas e químicas do pão e do vinho permanecem inalteradas.

A ICAR só acertou no futuro ao desprezar o Espírito Santo. Evitou complicações com as autoridades sanitárias na sequência da actual gripe das aves. Nem o Concílio que entronizou B16 o deixou entrar. O Opus Dei dá mais luz, tem mais poder e não é fácil que a gripe das aves dizime tal fauna.

[CE1] Traité d’athéologie, Michel Onfray – Ed. Grasset 2005