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14 de Março, 2018 Raul Pereira

Stephen Hawking (1942-2018)

Stephen Hawking

When people ask me if a god created the universe, I tell them that the question itself makes no sense. Time didn’t exist before the big bang, so there is no time for god to make the universe in. It’s like asking directions to the edge of the earth (…). We have this one life to appreciate the grand design of the universe, and for that I am extremely grateful.” — Stephen Hawking.

13 de Março, 2018 Carlos Esperança

O clerical-fascismo existiu na Península Ibérica

O fascismo e o nazismo foram fenómenos de natureza secular, mas foi o antissemitismo cristão que os tornou possíveis. Sem a cumplicidade dos bispos protestantes e católicos, nunca a tragédia se poderia ter consumado.

O fascismo sob a forma de genocídio, gratuito e sinistro, em Espanha, e na versão mais regrada, em Portugal, com apenas alguns assassinatos, muitas torturas, discriminações e prisões, foi a lepra que resistiu à derrota do nazi/fascismo em 8 de maio de 1945.

Os regimes opressivos resistiram porque a guerra fria os alimentou na cruzada contra o comunismo, qual muro que o clero reacionário e as polícias políticas ergueram com a bênção das democracias europeias e do percurso hegemónico dos EUA.

O fascismo teve em Espanha um grotesco general, inculto e soez, que deixou à solta os bandos de assassinos franquistas e se permitiu legar a Espanha a forma de regime e um sucessor educado na Falange, a que a Constituição possível retirou o poder absoluto.

Em Portugal um professor inteligente e reacionário, sem mundo e sem modos, um ex-seminarista amoral, foi o protagonista da ditadura fascista. Do lado de lá da fronteira, esteve um cabo de guerra que preservou até ao fim a pena de morte legal numa das suas formas mais cruéis. Do lado de cá, o mesmo medo, atraso e insegurança dominavam o País, mas, em vez das Forças Armadas, a violência foi entregue às polícias e não houve fuzilamentos em massa nem valas comuns.

Os dois biltres foram algozes, nenhum deles deixou saudades, mas ambos mantêm ainda cúmplices de segunda e terceira geração que precisam de vigilância cívica.

Em comum tiveram a estreiteza de vistas, o conservadorismo do catolicismo de Trento e a presunção de eternizarem as ditaduras.

Se na política se distinguiram pela violência, foi nos costumes que se identificaram num mesmo espírito misógino, na violência contra as mulheres, na fiscalização do vestuário e na subordinação que lhe impuseram em relação ao homem.
Portugal e Espanha tiveram um ignóbil passado comum dentro do fascismo.

Deixo aqui amostras do pensamento ibérico, em castelhano, sobre o papel da mulher, tal como o viam os dois patifes, Franco e Salazar, amigos do peito e da hóstia.

Foto de Carlos Esperança.

11 de Março, 2018 Carlos Esperança

Ateísmo – Livro de um sócio da AAP

Tenho a honra de informar todos os associados da AAP que vou lançar um Livro de minha Autoria intitulado:

O UNIVERSO – A TERRA – O HOMEM

E O HOMEM CRIOU DEUS (ES) À SUA IMAGEM

É um livro que fala de ciência (origem do universo, da terra, do homem, das religiões, do cristianismo [da sua envolvência e inter-relação com outras religiões]. Retrata o Autor como humanista e racionalista, com o intuito de perceber como tudo se intersecta e como se relaciona.

O lançamento vai ter lugar na Biblioteca Municipal do Fundão no dia 14 de Abril de 2018, pelas 15 horas,

E nas instalações da Editora Chiado, concretamente, no Café Literário, sito na Rua de Cascais, 57, Alcântara em Lisboa, no dia 21 de Abril de 2018, pelas 14,40 horas.

 

Sendo sócio da Associação Ateísta Portuguesa (AAP), é com prazer que convido todos a estarem presentes num ou noutro lançamento, podendo trazer amigos que também serão bem-vindos.

Mas, a todos os que não puderem estar presentes e que queiram adquirir o livro, poderão fazê-lo na internet, nos Websites de FNAC; da WOOK; Nos Websites da Livraria CHIADO; da Livraria Bertrand.

Aqui pode ser adquirido por todos os leitores, a partir de qualquer parte do mundo.

A hiperligação é a seguinte:

O Universo – A Terra – O Homem.

Ou podem adquiri-lo nas Livrarias Bertrand, Almedina, na Sonae, Auchan, entre outros.

 

Obrigado antecipadamente pela aquisição e desejo que a leitura destas e daquelas minhas palavras cós sejam benéficas e sirvam para incrementar a cultura científica dos estimados leitores.


7 de Março, 2018 Carlos Esperança

O bispo de S. Sebastião

O bispo espanhol de S. Sebastião, José Ignacio Munilla, é um troglodita paramentado e alucinado, que julga os homossexuais perturbados, mas passíveis de cura.

Na catequese, para crianças e jovens, para além destes devaneios piedosos, em que combateu a homossexualidade e o feminismo, foi solidificando o pensamento que agora exprime: «as feministas têm o demónio dentro de si e promovem o holocausto.

Eis uma santa besta!

6 de Março, 2018 Carlos Esperança

Vocações sacerdotais

Depois de uma maratona de padre-nossos e ave-marias um cristão chega exausto ao fim do terço. Antigamente a fé aguentava uma coroa e os joelhos suportavam a novena.

Quando as missas eram em latim, a ignorância aturava o ritual e suportava a liturgia no convencimento de que o Paraíso estava ao dobrar do amém, os paroquianos aturavam o frio do inverno e as delongas da bênção.

Depois de o vernáculo substituir o esoterismo de uma língua morta, os crentes duvidam da salvação da alma a troco da confissão e actos de contrição.

Santa Bárbara deu lugar aos pára-raios, o veterinário substituiu santa Filomena na cura das bestas, a flecha que trespassava S. Sebastião deixou de comover os créus e, para as moléstias do corpo, deixou de invocar-se a divina fauna e passou a recorrer-se ao S.N.S.

A penicilina revelou-se mais eficaz do que o pai-nosso, a aspirina um analgésico mais potente do que as orações e a vacina mais eficaz do que a divina graça. Antidepressivos batem o exorcismo e qualquer médico modesto é melhor do que um santo taumaturgo.

A água benta, com poderes comprovados por séculos de ignorância, foi ultrapassada, primeiro pelos manipulados e depois pela panóplia de drogas que os laboratórios da indústria farmacêutica puseram no mercado.

Face à exiguidade dos milagres e à falta de certificados de garantia, a clientela procura a ciência e manda passear a fé. Não admira que faltem ajudantes aos bispos e quiromantes da divina Providência.

A falta de padres, que o aluguer de brasileiros e polacos vai atenuando, é um bom sinal. O homem escreve direito por linhas tortas de Deus.

5 de Março, 2018 Luís Grave Rodrigues

Blasfémia