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Categoria: Vaticano

14 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Vaticano é antiquado, provinciano e… reaccionário

Foto sem montagem

Enquanto no ateísmo não há um líder com o qual os ateus se identifiquem e dogmas que sejam para cumprir, tornando cada ateu responsável pelos seus actos e opções de vida, no catolicismo há um poder central onde o bispo de Roma exerce a autoridade de forma despótica e totalitária. Um  ateu não deve obediência a ninguém enquanto um católico deve respeitar e amar o seu Papa por mais vergonhosos que sejam os seus actos ou pusilânime o seu carácter.

O Papa é santo por profissão e celibatário por devoção. É respeitado pelos católicos em tudo o que diga e faça por mais contraditório e lamentável que seja o seu pensamento. A história do papado é um catálogo de horrores ocultos e de decisões condenáveis.

O Vaticano é a herança dos acordos de Latrão assinados com Mussolini, o líder fascista que tornou obrigatório o ensino da religião católica nas escolas públicas de Itália e que o Papa de turno designou como enviado da Providência. Esse bairro de 44 hectares está ao serviço de uma rede eclesiástica que influencia decisões políticas em todo o mundo.

O Vaticano não está acima das suspeitas e críticas que, de todo o lado, lhe são dirigidas. Os escândalos financeiros em que se envolve costumam parar na imunidade de que goza esse Estado dissimulado. É um offshore para a lavagem de dinheiro e para a protecção de prevaricadores. O arcebispo Marcinkus nunca foi preso porque João Paulo II foi seu protector e negou a extradição pedida pelas autoridades italianas.

O Opus Dei, uma  seita reaccionária e poderosa, esteve comprometida nos escândalos Rumasa, Matesa e Banco Ambrosiano, sem falar das relações privilegiadas com o BCP Milenium, em Portugal. É a única prelatura pessoal do papa.

Os Legionários de Cristo, outra seita poderosa que ajeitava a canonização do fundador,  viu as pretensões goradas por inúmeros processos de pedofilia que ocultou e acabou por desistir quando ao padre Maciel, falecido com odor a santidade, além da pedofilia que se procurava esquecer, foi descoberta uma filha.

Os crentes, muitos com honestidade ou ignorância, acreditam na bondade do Papa e dos cardeais da Cúria mas têm de ser confrontados não com a mentira do deus que dividem em rodelas na missa mas com as responsabilidades políticas do gerente do Vaticano.

São públicos o carácter reaccionário e anti-semita dos bispos cismáticos de Monsenhor Lefebvre, o pendor nazi e o ódio antijudaico dos seus padres e crentes, tão  ferozes que até João Paulo II notou e que, para evitar a vergonha, excomungou. JP2 não aguentou a pressão fascista e excomungou-os da sua Igreja cujo passado era, nesse campo, pouco recomendável.

B16 desexcomungou os bispos e padres desse antro nazi da Fraternidade Sacerdotal de S. Pio X (FSSPX) e, ao fazê-lo, teve a cumplicidade dos crentes que no Diário Ateísta bolçam insultos contra os ateus. São cúmplices, pois.

O Papa admite que errou ao retirar a excomunhão à seita porque sente a vergonha a que sujeitou a ICAR mas não admite que deve a decisão à sua formação ideológica. A sua infalibilidade e a força do Espírito Santo cobriram-se de ridículo.

12 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Vaticano – A indústria dos milagres em alta

Há dois mil anos um afável judeu, filho de relações pouco claras entre a mulher de um carpinteiro e uma pomba vadia, dedicou-se à pregação e aos milagres, ramos em voga onde poucos atingiam o estrelato.

Na Galileia e à beira do lago Tiberíades, Jesus e os ajudantes, que o marketing designou por apóstolos, faziam milagres para a assistência. Jesus curava leprosos, estropiados e cegos, fazia da água vinho e multiplicava peixes através de um truque que evitava a clonagem. Terminou a carreira no ramo da ressurreição com o cadáver de Lázaro, que fedia. Estava no apogeu quando o mataram uns romanos selvagens mas foi posto a correr um boato que o deu ressuscitado e em viagem para o Paraíso, primeiro sem o santo Prepúcio, de que apareceriam três, e, depois, declarados falsos porque para o Céu não se vai sem tudo no sítio.

Do apego aos milagres ficou o hábito para os seguidores da seita mas nunca mais houve milagres em directo nem com tanta projecção mediática. Nunca mais as redes vazias dos pescadores se encheram de peixes a um gesto do milagreiro nem os espíritos malignos foram exorcizados através de uma manada de porcos que se afogou no Mar Morto.

Os milagres que, nos dois últimos pontificados, entraram na fase industrial, são todos na área da medicina e, mesmo aí, não há conhecimento de uma prótese ter sido substituída por um membro verdadeiro nem do euromilhões sair por obra de uma novena.

Na roleta dos milagres obrados, calhou agora a vez a uma religiosa lisboeta Mãe Clara, que viveu no século XIX e vai ser beatificada no próximo ano. A bem-aventurada tinha prestígio de santa mas nunca tinha obrado um milagre.

Eis o prodígio que obrou a Irmã Maria Clara do Menino Jesus, milagre que Bento XVI já reconheceu, com a infalibilidade que é apanágio pontifício desde pio IX:

«O milagre atribuído a Mãe Clara, como é conhecida, ocorreu em Baiona, Espanha, em 1998, quando Giorgina Troncoso Monteagudo foi ao seu túmulo pedir a cura de uma doença cutânea que a fez andar “34 anos com o braço preso ao peito” e obrigou a várias cirurgias. A cura terá acontecido a 12 de Novembro de 2003».

Quem sabe se a D. Giorgina não teria evitado 34 anos de sofrimento se tivesse ido mais cedo ao cemitério? Os ateus roem-se de inveja por não saberem diagnosticar um milagre nem descobrirem as campas que obram prodígios.

O deus do papa é muito misericordioso e não ia deixar mal colocada a Irmã Maria Clara que também acreditava no deus do papa e dos cardeais que confirmaram o milagre.

11 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Credibilidade: WikiLeaks – 1 : Vaticano – 0

O Vaticano advertiu neste sábado contra a credibilidade das informações reveladas pelo site WikiLeaks, após o jornal inglês The Guardian publicar um documento diplomático americano questionando sua atitude em casos de pedofilia.

Segundo esta nota da embaixada americana em Roma, o Vaticano teria se recusado a cooperar em uma investigação irlandesa sobre abusos sexuais de crianças cometidos por membros do clero em Dublin, alegando que o pedido irlandês não respeitou o procedimento oficial.

11 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

E U A e Vaticano

EUA vêem o Vaticano como um poder fechado, provinciano e antiquado.

As mensagens diplomáticas revelam as críticas da embaixada pelos “fracassos de comunicação” e ataques ao secretario de Estado, Bertone e ao porta-voz do Papa.

Embrenhar-se nas várias centenas de mensagens enviadas à Wikileaks, oriundas da Embaixada dos EUA junto da Santa Sé, equivale a assistir ao fascinante encontro cara a cara entre dois impérios.

O choque cultural entre um país presidencialista, moderno, democrático, expansivo e republicano, e um sistema de poder monárquico, milenário, anquilosado e hermético, não impede a América de compreender a importância de ter o Vaticano como aliado.

Fonte: El País

9 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Vida sexual dos Papas, por Eric Frattini (5)

8. Clemente VI
Comprou bordel

Em 1342, com Clemente VI chega também à Igreja Joana de Nápoles, a sua amante favorita. O Papa comprou um “bordel respeitável” só para os membros da cúria – um negócio, segundo os documentos da época, feito “por bem de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Tornou-se proxeneta das prostitutas de Avinhão (a quem cobrava um imposto especial) e teve a ideia de conceder, duas vezes por semana, audiências exclusivamente a mulheres. Recebia as amantes numa sala a poucos metros dos espaços em que os verdugos da Inquisição faziam o seu trabalho. No seu funeral, em Avinhão, foi distribuído um panfleto em que o diabo em pessoa agradecia ao Papa Clemente VI porque, com o seu mau exemplo, “povoara o inferno de almas”.

9. Xisto III
Violou freira e foi canonizado

Obcecado por mulheres mais novas, foi acusado de violar uma freira numa visita a um convento próximo de Roma. Enquanto orava na capela, o Papa, eleito em 432, pediu assistência a duas noviças. Violou uma, mas a segunda escapou e denunciou-o. Em tribunal, Xisto III defendeu-se, recordando a história bíblica da mulher que foi apanhada em adultério. Perante isso, os altos membros eclesiásticos reunidos para condenar o Papa-violador não se atreveram a “atirar a primeira pedra” e o assunto foi encerrado. Xisto III foi, aliás, canonizado depois de morrer. Seguiu-se-lhe Leão I, que também gostava de mulheres mais novas e que mandou encarcerar uma rapariga de 14 anos num convento, depois de a engravidar.

10. João XII
Morto pelo marido da amante

Nos conventos rezava-se para que morresse. João XII era bissexual e obrigava jovens a ter sexo à frente de toda a gente. Gozava ao ver cães e burros atacar jovens prostitutas. Organizou um bordel e cometeu incesto com a meia-irmã de 14 anos. Raptava peregrinas no caminho para lugares sagrados e ordenou um bispo num estábulo. Quando um cardeal o recriminou, mandou-o castrar. Um grupo de prelados italianos, alemães e franceses julgaram-no por sodomia com a própria mãe e por ter um pacto com o diabo para ser seu representante na Terra. Foi considerado culpado de incesto e adultério e deposto do cargo, em 964. Foi assassinado – esfaqueado e à martelada – em pleno acto sexual pelo marido de uma das suas várias amantes.

Nota: As taras papais eram tantas que não vale a pena continuar a contar a vida de quem foi eleito pelo Espírito Santo.

8 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Vida Sexual dos Papas, por Eric Frattini (4)

4. Leão X
Morreu de sífilis

Foi de maca para a própria coroação, por causa dos seus excessos sexuais. Depois de Júlio II ter morrido de sífilis, em 1513 chega a Papa Leão X, que gostava de organizar bailes, onde os convidados eram somente cardeais e onde jovens de ambos os sexos apareciam com a cara coberta e o corpo despido. O Papa gostava de rapazes novos, às vezes vestia-se de mulher e adorava álcool. “Quando foi eleito tinha dificuldade em sentar-se no trono, devido às graves úlceras anais de que sofria, após longos anos de sodomia”, escreve Frattini. Estes e outros excessos levaram Lutero a afixar as suas 95 teses – que lhe garantiram a excomunhão em 1521.
Leão X morreu com sífilis aos 46 anos.

5. Alexandre VI
O Insaciável

Gostava de orgias e obrigou um jovem de 15 anos a ter sexo com ele sete vezes no espaço de uma hora, até o rapaz morrer de cansaço. Teve vários filhos, que nomeou cardeais. Assim que chegou ao Papado, em 1431, trocou a amante por uma mais nova, Giulia. Ela tinha 15 anos, ele 58. Foi Alexandre VI quem criou a célebre “Competição das Rameiras”. No concurso, o Papa oferecia um prémio em moedas de ouro ao participante que conseguisse ter o maior número de relações sexuais com prostitutas numa só noite. Depois de morrer, o Vaticano ordenou que o nome de Alexandre VI fosse banido da história da Igreja e os seus aposentos no Vaticano foram selados até meados do século XIX.

6. João XXII
Violou irmãs e 300 freiras

Não aparece na lista oficial de Papas e acabou preso em 1415. O antipapa conseguia dinheiro a recomendar virgens de famílias abastadas a conventos importantes. Mas violava-as antes de irem. Tinha um séquito de 200 mulheres, muitas delas freiras. Criou um imposto especial para as prostitutas de Bolonha. Tinha sexo com duas das suas irmãs. Defendia-se, dizendo que não as penetrava na vagina e que por isso não cometia nenhum pecado. Foi julgado, acusado de 70 crimes de pirataria, assassinato, violação, sodomia e incesto. Entre outros factos, o tribunal deu como provado que o Papa teve sexo com 300 freiras e violou três das suas irmãs. Foi deposto do cargo e preso. Voltou ao Vaticano, anos mais tarde, como cardeal.

7. Bento IX
Sodomizava animais

Chegou a Papa em 1032 com 11 anos. Bissexual, sodomizava animais e foi acusado de feitiçaria, satanismo e violações. Invocava espíritos malignos e sacrificava virgens. Tinha um harém e praticava sexo com a irmã de 15 anos. Gostava, aliás, de a ver na cama com outros homens. “Gostava de a observar quando praticava sexo com até nove companheiros, enquanto abençoava a união”, escreve Eric Frattini. Convidava nobres, soldados e vagabundos para orgias. Dante Alighieri considerou que o pontificado de Bento IX foi a época em que o papado atingiu o nível mais baixo de degradação. Bento IX cansou-se de tanta missa e renunciou ao cargo para casar com uma prima – que o abandonaria mais tarde.

7 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Vida Sexual dos Papas, por Eric Frattini (3)

É ESTA A IGREJA QUE OS CATÓLICOS TANTO RESPEITAM

«Sim, DEFENDO a Santa Inquisição – não como a pintam, claro, mas como ela realmente trabalhava e era necessária para defender a integridade da Fé. (JoaoC, anónimo, leitor assíduo do DA)

1. João Paulo II
Acusado de ter um filha secreta

Em 1995, o norte-americano Leon Hayblum escrevia um livro polémico «I Have to Tell this History», em que dizia ser pai da neta de João Paulo II. Durante a ocupação nazi da Polónia, Wojtyla terá casado, secretamente, com uma judia: do enlace nasceu uma rapariga, que o próprio pai entregou, com seis semanas, a um convento local. No seu pontificado especulou-se muito sobre as namoradas que teve antes do sacerdócio. O Papa admitiu algumas, mas garantiu nunca ter tido sexo. No Vaticano, fazia-se acompanhar por uma filósofa norte-americana, Anna Teresa Tymieniecka, com quem escreveu a sua maior obra filosófica. Acabaram zangados, supostamente por ciúmes.

2. Paulo VI
Homossexual?

Assim que chegou ao Vaticano, Paulo VI mostrou-se muito conservador em relação às matérias ligadas à sexualidade. Em 1976, indignado com as declarações homofóbicas de Paulo VI, um historiador e diplomata francês, Roger Peyrefitte, contou ao mundo que, afinal, o Papa era homossexual e manteve uma relação com um actor conhecido. O escândalo foi tremendo: Paulo VI negou tudo e o Vaticano chegou a pedir orações ao fiéis do mundo inteiro pelas injúrias proferidas contra o Papa. Paulo VI morreu em 1978, aos 81 anos, depois de 15 pontificado, vítima de um edema pulmonar causado, em boa parte, pelos dois maços de cigarros que fumava por dia.

3. Inocêncio X
Amante da cunhada

Eleito no conclave de 1644, Inocêncio X manteve uma relação com Olímpia Maidalchini, viúva do seu irmão mais velho – facto que lhe rendeu o escárnio das cortes da Europa. Inocêncio X não era, aliás, grande defensor do celibato. Olímpia exercia grande influência na Santa Sé e chegou a assinar decretos papais. A dada altura, o Papa apaixonou-se por outra nobre, Cornélia, o que enfureceu Olímpia. Mesmo assim, foi a cunhada quem lhe valeu na hora da morte e quem assegurou o funcionamento do Vaticano quando Inocêncio estava moribundo. Quando morreu, em 1655, Olímpia levou tudo o que pôde da Santa Sé para o seu palácio em Roma, com medo de que o novo Papa não a deixasse ficar com nada.

6 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Vida Sexual dos Papas, por Eric Frattini (2)

É ESTA A IGREJA QUE OS CATÓLICOS TANTO RESPEITAM

«Sim, DEFENDO E RESPEITO com a vida, se necessário, o Santo Padre, Doce Cristo na Terra, sucessor de São Pedro». (JoaoC, anónimo, leitor assíduo do DA)

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Martinho V encomendava contos eróticos, que gostava de ler no recolhimento do seu quarto.

Paulo II era homossexual e Listo IV, que cometeu incesto com os sobrinhos, bissexual.
Inocêncio VIII reconheceu todos os filhos que fez e levou-os para a Santa Sé. Um deles tornou-se violador.
João XI (931-936) cometeu incesto com a própria mãe, violava fiéis e organizava orgias com rapazes.
Sérgio III teve o infortúnio de se apaixonar por mãe e filha e não esteve com meias medidas: rendeu-se à prática da ménage à trois.
Bento V só esteve no Governo da Igreja 29 dias, por ter desonrado uma rapariga de 14 anos durante a confissão. Depois de ser considerado culpado, fugiu e levou boa parte do tesouro papal consigo.
João XIII era servido por um batalhão de virgens, desonrou a concubina do pai e uma sobrinha e comia em pratos de ouro enquanto assistia a danças de bailarinas orientais. Os bailes acabaram quando foi assassinado pelo marido de uma amante em pleno acto sexual.
Silvestre II fez um pacto com o diabo. Era ateu convicto e praticava magia. Acabou envenenado.
Dâmaso I, que a Igreja canonizou, promovia homens no ciclo eclesiástico, sendo a moeda de troca poder dormir com as respectivas mulheres.
Já o Papa Anastácio, que tinha escravas, teve um filho com uma nobre romana, que se viria a tornar no Papa Inocêncio I (famoso pelo seu séquito de raparigas jovens). Pai e filho acabaram canonizados.

Leão I era convidado para as orgias do Imperador, mas sempre se defendeu, dizendo que ficava só a assistir. Mesmo assim, engravidou uma rapariga de 14 anos, que mandou encerrar num convento para o resto da vida. Bento VIII morreu com sífilis e Bento IX era zoófilo.
Urbano II criou uma lei que permitia aos padres terem amantes, desde que pagassem um imposto.
Alexandre III fazia sexo com as fiéis a troco de perdões e deixou 62 filhos. Foi expulso, mas a Igreja teve de lhe conceder uma pensão vitalícia, para poder sustentar a criançada.
Gregório I gostava de punir as mulheres pecadoras, despindo-as e dando-lhes açoites. Bonifácio VI rezava missas privadas só para mulheres e João XI violou sucessivamente, durante quatro dias, uma mãe e duas filhas.