Uma nova pesquisa aponta que o pintor italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610) teria sido assassinado pela ordem dos Cavaleiros de Malta com a conivência da Curia Romana.
O papa Bento XVI reafirmou ontem a proibição da Igreja Católica à ordenação de mulheres e advertiu que não vai tolerar a desobediência dos clérigos em relação aos ensinamentos fundamentais.
Bento XVI, que durante décadas até ser eleito em 2005 foi o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, fez uma crítica direta aos padres desobedientes no sermão da missa matinal da Quinta-Feira Santa, quando a Igreja Católica comemora o dia em que Cristo instituiu o sacramento da ordem.
O Papa disse que o regime de Cuba já se não usa.
Não há ninguém melhor do que o Papa para falar de regimes obsoletos.
Os abusos sexuais cometidos durante anos pelo já falecido sacerdote mexicano Marcial Maciel, líder da Legião de Cristo, ensombraram a visita que o Papa terminou ontem no México. Vítimas desses abusos criticaram Bento XVI por não aceitar recebê-los e a Igreja Católica por ter tolerado os crimes.
“O Vaticano ignorou sistematicamente a sua responsabilidade. Não só sabia, como também tolerou e protegeu Maciel. O Vaticano mentiu”, declarou Bernardo Barranco.
Os mexicanos que denunciaram os abusos sexuais alegadamente cometidos pelo fundador dos Legionários de Cristo, Marcial Maciel (1920-2008), pediram no sábado ao Papa Bento XVI que reconheça a responsabilidade da Igreja no encobrimento deste caso.
Há títulos enganadores para quem se contenta com a sua leitura e despreza a notícia. O Papa a defender a liberdade religiosa parece um muçulmano a defender o presunto já que, quanto à liberdade religiosa, ambos a defendem, excluindo as outras religiões.
Em Portugal ainda nos lembramos da ditadura clerical-fascista de Salazar que impedia o acesso à enfermagem e à docência do ensino primário a quem não fosse católico. Um professor universitário causou escândalo quando, após o doutoramento, afirmou que só ia à missa porque, doutro modo, não lhe seria concedido o grau académico.
O pastor alemão considera falta de liberdade religiosa o facto de uma lei constitucional incluir restrições às cerimónias religiosas em locais públicos e, sobretudo, a proibição do envolvimento religioso na política. Esta interferência na luta partidária mexicana é agravada pelo momento e local em que foi proferida: o México está a uma semana das eleições legislativas e o local, onde o Papa fez a provocação, foi cenário de uma revolta católica, na década de 1920, na qual os fiéis, acicatados pelo clero, pegaram em armas contra as leis que retiraram poder à igreja Católica.
O repto foi lançado num país católico que o Papa pretende dominar. Não é a mensagem de um chefe religioso, é a declaração de guerra de um político estrangeiro a favor dos conservadores mexicanos.
O Vaticano é um local pouco recomendável. Há dois papas que é progressivamente pior frequentado.
Apostila – As vítimas do pedófilo padre Maciel acusam o Papa de ocultar o escândalo.
O secretário de Estado do Vaticano considera que a visita de Bento XVI a Cuba, que se inicia esta segunda-feira, vai ajudar no processo “rumo à democracia” e abrir novos espaços à Igreja Católica.
Vaticano acusa bispos irlandeses de negligência em casos de abuso
Relatório de uma comissão de investigação reconhece problemas passados, mas vê avanços na maneira como a Igreja Católica da Irlanda lida com casos de abuso sexual e pedofilia.
Um relatório divulgado nesta terça-feira (20/03) pelo Vaticano acusa os bispos católicos da Irlanda de negligência em casos de abuso sexual de crianças no país, ao mesmo tempo que vê avanços na proteção das crianças.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.