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Categoria: Vaticano

31 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

A política do Vaticano

Findou o usual apoio eleitoral a Berlusconi, através de milhares de púlpitos italianos. L’Osservatore Romano optou agora por Mário Monti, mais casto.

22 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

Vaticano domina a Itália

O Vaticano controla transversalmente os partidos italianos’

Autor de livro com informações sobre o VatiLeaks diz que é impossível chegar ao poder na Itália sem o apoio da Igreja

O jornalista Gianluigi Nuzzi ocupa-se da política interna do Vaticano desde 2008 e foi o responsável pelas denúncias que desencadearam o escândalo que ficou conhecido como VatiLeaks, o vazamento de documentos secretos da Santa Sé.

22 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

Papa teme que casamento gay seja obrigatório

Sem citar a palavra homossexual e sem fazer julgamento sobre a homossexualidade, ele atacou claramente a legalização do casamento gay

O papa Bento XVI se mostrou combativo nesta sexta-feira ao convocar os católicos para “lutar” contra o casamento gay, em um contexto de mobilização da Igreja em todos os grandes debates da sociedade. Em seu discurso de fim de ano à Cúria Romana, o Papa criticou duramente as novas concepções da família que não se baseiam na união entre um homem e uma mulher e afirmou que “na luta pela família está em jogo a essência do ser humano”.

15 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

Papa pretende liquidação total a favor do patrão

Vaticano: Cristo está primeiro que tudo, diz Papa na mensagem para o 50.º Dia de Oração pelas Vocações

Bento XVI pede comunidades com «intensa atmosfera de fé» e «generoso testemunho de adesão ao Evangelho»

Entrega incondicional a Deus da vontade própria, oração, fé e esperança constituem alguns dos apelos incluídos na mensagem do Papa para o 50.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que se assinala a 21 de abril de 2013.

14 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

A zoologia vaticana

Vaticano: Burro e vaca no presépio do Papa

A vaca, o burro e as ovelhas vão estar no presépio a ser colocado na Praça São Pedro, no Vaticano, apesar de o Papa Bento XVI ter escrito que no evangelho “não há registos de animais no lugar onde Jesus nasceu”.

14 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

O papa Ratzinger e a música

O Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da Sagrada Congregação da Fé (ex. Santo Ofício) num ensaio consagrado à liturgia, em 11 de Fevereiro, criticou severamente a música rock e pop e manifestou reservas em relação à ópera que acusa de ter “corroído o sagrado” de tal modo que – cita – o papa Pio X “tentou afastar a música de ópera da liturgia”, donde se deduz que ela é claramente desajustada à salvação da alma.

Eu já tinha desconfiado que certa música é a “expressão de paixões elementares” e que o “ritmo perturba os espíritos”, estimula os sentidos e conduz à luxúria. Salvou-me de pecar a dureza de ouvido que tinha por defeito e, afinal, era bênção.

Mas nunca uma tão relevante autoridade eclesiástica tinha sido tão clara quanto aos malefícios da música, descontada a que se destina à glorificação do Senhor, à encomendação das almas ou a cerimónias litúrgicas ( outrora com o piedoso sacrifício dos sopranistas).

Espero que o gregoriano, sobretudo se destinado à missa cantada, bem como o Requiem, apesar do valor melódico, possam ressarcir-nos a alma dos danos causados pelo frenesim da valsa, a volúpia do tango ou a euforia de certos concertos profanos.

Só agora, mercê das avisadas palavras de Sua Eminência, me interrogo sobre a acção deletéria do Rigoleto ou da Traviata, dos pensamentos pecaminosos que Aida ou Otelo poderão ter desencadeado em donzelas – para só falar de Verdi – ou dos instintos acordados pela Flauta Encantada de Mozart ou pelo Fidélio de Beethoven! E não me venham com a desculpa de que há diferenças entre a ópera dramática e a cómica, ou entre esta e a bufa.
A música, geralmente personificada na figura de uma mulher coroada de loiros, com uma lira ou outro qualquer instrumento musical na mão, já nos devia alertar para o pecado oculto na arte de combinar harmoniosamente os sons.

Sua Eminência fez bem na denúncia. Espera-se agora que, à semelhança das listas que publicou com os pecados veniais e mortais e respectivas informações complementares para os distinguir, meta ombros à tarefa ciclópica de catalogar as várias músicas e os numerosos instrumentos em função do seu potencial pecaminoso.

Penso que a música sacra é sempre de louvar (desde que dispensados os eunucos), enquanto a música de câmara, a ser executada em reuniões íntimas, é de pôr no índex. Na música instrumental, embora o adjectivo seja suspeito, talvez não haja grande mal, mas quanto à música cifrada não tenho dúvidas de que transporta uma potencial subversão.

Nos instrumentos há-os virtuosos, como o sino, o xilofone, as castanholas e quase todos os de percussão, deixando-me algumas dúvidas, mais por causa do nome, o berimbau.
Nos de corda, excepção para o contrabaixo e, eventualmente, o piano (excluídas perigosas execuções a quatro mãos) quase todos têm riscos a evitar. A lira, o banjo, a cítara, o bandolim e o violino produzem sons que conduzem à exacerbação dos sentidos.

Mas perigosos mesmo – a meu ver – são os instrumentos de sopro. Abro uma excepção para os órgãos de tubos que nas catedrais se destinam a glorificar o Altíssimo. Todos os outros me parecem pecaminosos. A flauta, o clarim, o fagote, o pífaro e a ocarina estimulam directamente os lábios e, desde o contacto eventualmente afrodisíaco aos sons facilmente lascivos, tudo se conjuga para amolecer a vigilância e deixar-nos escravizar pelos sentidos. Nem o acordeão, a corneta de pistões ou a gaita de foles me merecem confiança.

Apreciemos o toque das trindades dos sinos dos campanários e glorifiquemos o Senhor no doce chilrear dos passarinhos. Cuidado com a música e, sobretudo, com os efeitos luminosos associados. Estejamos atentos às palavras sábias do Cardeal Ratzinger.

(Texto escrito em 15-02-2001 para o Diário as Beiras. Publico-o com a ortografia da época)

 

12 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

O Vaticano deixou de acreditar em profecias

Astrónomo do Vaticano diz que mundo não acabará em 21 de dezembroCOMENTE

México lucra com profecia maia do ‘fim do mundo’

Suposto profeta está solto, mas polícia monitora “arca” depois de achar veneno para matar rato
O Vaticano anunciou nesta terça-feira que “por enquanto” o fim do mundo não chegará, segundo declaração do diretor da Specola Vaticana (Observatório Astronômico), José Funes, que afirmou que as pessoas não devem se preocupar com “profecias” como a dos maias.

Diário de uns Ateus – A ICAR é melhor a prever o passado do que o futuro.

9 de Dezembro, 2012 Carlos Esperança

Vaticano – Último Estado totalitário da Europa

“Pedofilia é pior que o crime de fotocopiar”, diz Gianluigi Nuzzi

Há um ano, Gianluigi Nuzzi revelou, no seu programa de televisão, uma carta secreta do núncio apostólico Carlo Viganò ao Papa. Nos meses seguintes, bombardeou o mundo com cartas e documentos confidenciais de Bento XVI, expondo um Vaticano de traições, guerras de poder e influência de máfias. Nunca revelou as suas fontes, mas presos na Santa Sé estão já Paolo Gabriele, mordomo do Papa, que alegadamente fotocopiou tudo, e o informático Claudio Sciarpelletti.

Na apresentação do seu livro “Sua Santidade”, em Portugal, Nuzzi acusou o Vaticano de só ter agido contra os denunciadores.