Loading

Categoria: Vaticano

10 de Abril, 2013 Carlos Esperança

A ICAR nunca colaborou com o nazismo

IGREJA CATÓLICA ALEMÃ INDENIZA 594 ESCRAVOS DO NAZISMO

Berlim, 31 ago (RV) – A Igreja Católica na Alemanha indenizou, com uma quantia simbólica de € 2.556,00 cada um, 594 trabalhadores forçados e estrangeiros que se viram obrigados a trabalhar nas 27 dioceses do país, durante o III Reich, sob a tirania de Adolf Hitler.

O Presidente da Conferência Episcopal Alemã, Cardeal Karl Lehmann, e o Presidente da Caritas-Alemanha, Dom Peter Neher, fizeram hoje, em Mainz, um balanço do fundo de indenizações para os trabalhadores forçados do Nazismo, criado pela Igreja Católica no país.

7 de Abril, 2013 Carlos Esperança

Brasil – destino papal em viagem de negócios

Destino do papa, Rio é o primeiro Estado sem maioria católica

Em junho, quando chegar ao Brasil para a 28.ª Jornada Mundial da Juventude, o papa substituto de Bento XVI vai desembarcar diretamente no primeiro Estado em que os católicos já não são maioria na população. A tendência é que nos próximos anos o mesmo aconteça em outras regiões, até no Nordeste, onde o catolicismo se mantém mais arraigado.

(Enviado por Stefano Barbosa)

7 de Abril, 2013 Carlos Esperança

A liturgia e a fé – indústrias do Vaticano

Quem é um ateu para se imiscuir na liturgia da Igreja católica? Que tem a inteligência a ver com o Cristo servido às rodelas na língua dos devotos ajoelhados ou passado de mão em mão de um presbítero para o beato?

Não fora a vocação totalitária da religião e os ateus dedicar-se-iam a outras tarefas.

A liturgia é o circo da fé com Cristo a saltar do cálice, com duplo mortal e pirueta sobre a patena, para acertar na língua do devoto e percorrer o tubo digestivo até acabar na rede de saneamento após a descarga do autoclismo.

As religiões vivem de rituais como os ilusionistas da prestidigitação. JP2 e B16 foram avatares dos papas medievais que sofreram a mágoa de não poderem acender fogueiras e de verem ímpios indiferentes ao Inferno e aos castigos divinos.

No regresso à Idade Média, no eterno retorno ao fanatismo e à intransigência, estes papas sentiram a raiva da impotência e o ódio à modernidade. Sob a tiara, pensavam na forma de fazer ajoelhar os homens e pôr de rastos os cidadãos.

Nada foi mais desconfortável para JP2 e B16 do que viverem num mundo que não se persigna, ajoelha ou submete à vontade dos padres e às ordens do seu Deus. O Vaticano é uma ditadura encravada na União Europeia e o último Estado teocrático da Europa, herdeira do Iluminismo e da Revolução Francesa, berço da democracia e reduto da liberdade.

No bairro das sotainas germinam 44 hectares de ódio, cultivados pela legião de padres, monsenhores, cónegos, bispos e cardeais. Fabricam santos, bulas e indulgências, mas é o horror à liberdade que os anima, a conspiração contra a democracia e a aversão à modernidade.

O Vaticano é o Estado criado por Mussolini mas é, sobretudo, o furúnculo infecto num espaço onde o sufrágio universal não conta com o voto de Deus, ausente dos cadernos eleitorais.

14 de Março, 2013 Carlos Esperança

Bispos italianos agradeceram a Deus o papa errado

Os bispos italianos estavam tão convencidos de que um dos seus seriam o novo papa que enviaram ontem à noite aos meios de comunicação uma mensagem de felicitação agradecendo a Deus pela eleição do cardeal de Milão – em uma referência ao cardeal Angelo Scola, que figurava antes do conclave como um dos nomes favoritos para a sucessão de Bento XVI.

O problema é que o novo papa havia sido nomeado e era, na verdade, o cardeal argentino Jorge Bergoglio, que adotou o nome de Francisco.