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Categoria: Vaticano

31 de Agosto, 2013 Carlos Esperança

Reboliço no Vaticano

Vai acabar a era do cardeal Tarcisio Bertone. O Papa Francisco demite o todo-poderoso secretário de Estado, escolhido por Bento XVI em junho de 2006. Em vez dele, veio para Roma o arcebispo Pietro Parolin, núncio apostólico (embaixador) em Caracas.

Um jornal da Santa Sé confirmou a notícia, mas o render da guarda será efetivo dentro de 45 dias, para dar tempo ao novo primeiro-ministro para se organizar.

28 de Agosto, 2013 Carlos Esperança

A fim de expiarem os pecados

Para terem tempo de sair de Purgatório e viajarem para o Paraíso

Os papas João 23 e João Paulo 2 deverão ser canonizados em 2014 e não nos últimos meses de 2013, afirmou o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato, em visita a Rimini, na Itália. A data da canonização será anunciada pelo papa Francisco, no dia 30 de setembro, em consistório (reunião de cardeais, convocado para a oficialização da data).

26 de Agosto, 2013 Carlos Esperança

Opus Dei infiltra-se no Vaticano

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Como os meus leitores sabem, sou ateu. Mas acredito na infinita capacidade do Opus Dei para se infiltrar no Vaticano, depois de ter perdido dois papas, um por morte e outro por medo. E o atual, contrariamente a João Paulo I, ameaça ter um pontificado perigosamente longo.

«A nova relações públicas foi escolhida, em julho, para integrar uma comissão de oito sábios que tem por função limpar a estrutura económica e administrativa do Vaticano. Francesca Immacolata Chaouqui é laica, tem 27 anos, é italiana, filha de pai franco-marroquino e ligada à Opus Dei, como conta o El País».

http://www.tvi24.iol.pt/503/internacional/assessora-vaticano-papa-chaouqui–francesca-chaouqui–tvi24/1482719-4073.html

 

24 de Agosto, 2013 Carlos Esperança

O Vaticano e a nova assessora

A comunicação social especula sobre os problemas do Vaticano com a nova assessora, jovem e bonita, Francesca Immacolata Chaouqui, por ter chamado gay a um ministro italiano e ter criticado o cardeal Tarcisio Bertone, sendo a primeira afirmação inócua e a outra conveniente.

O problema, para o Vaticano, reside na possibilidade desejável de a menina Immacolata trocar o substantivo próprio por um adjetivo precário.

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24 de Agosto, 2013 Carlos Esperança

Vaticano com nova imagem

A nova imagem da Igreja, que o Papa Francisco tem procurado transmitir, conta com um elemento que tem merecido atenção mediática e causado alguma vergonha. A nova assessora do Vaticano, Francesca Immacolata Chaouqui, tem 27 anos, é filha de um marroquino e conhecida no Twitter pelas suas fortes opiniões religiosas e politicas.

Diário de uns Ateus – Certamente que o nome piedoso, Francesca Immacolata Chaouqui, terá sido determinante.

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22 de Agosto, 2013 Carlos Esperança

Negócios de Deus

O monsenhor Núnzio Scarano, ex-homem forte das finanças do Vaticano, vai ter que dar explicações à polícia sobre as novas denúncias contra ele.

Segundo a imprensa italiana, 3 milhões de euros (quase R$ 9 milhões) foram encontrados na conta do padre, que é suspeito de comandar uma série de transações ilegais envolvendo o banco do Vaticano, onde movimentava pelo menos três contas. O monsenhor foi preso em junho deste ano, acusado de lavagem de dinheiro, evasão fiscal e corrupção.

19 de Agosto, 2013 Carlos Esperança

Religiões e violência

O Papa Francisco renovou hoje no Vaticano os apelos em favor da paz no Egito e afirmou que religião é “incompatível” com qualquer forma de violência.

“Continuemos a rezar pela paz no Egito, todos juntos. Maria, Rainha da Paz, reza por nós”, pediu, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação da oração do Angelus.

Diário de uns Ateus – Contrariamente ao que o Papa afirma, a religião é o principal detonador da violência e, quanto às rezas, a inutilidade é, como ele sabe, total.

18 de Agosto, 2013 Carlos Esperança

Mistérios da ICAR

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Por que motivo o Vaticano nunca deu a titularidade de uma diocese ao seu único bispo a quem foi atribuído o prémio Nobel da Paz?

 

14 de Agosto, 2013 Carlos Esperança

Espanha – Um país e dois Varelas

O cardeal Antonio María Rouco Varela, bispo de Madrid, um dos mais reacionários de Espanha e do mundo, abriu feridas insanáveis com a ajuda de Ratzinger, ao canonizar e beatificar, em doses industriais, defuntos admiradores de Franco.

Foi um ato deliberado contra a democracia e, na pressa, nem todos eram aconselháveis para os altares apesar da generosidade com que Bento XVI elevou fascistas à santidade.

Podia ter-se ficado por Escrivà, a quem devia favores e dinheiro, apesar da conivência com a ditadura e o ditador, e poupado a Espanha ao reavivar de memórias dolorosas de quem viveu horrores praticados dos dois lados da guerra civil.

Depois apareceu outro Varela, a quem também não faltam vestes talares e a nostalgia do ditador cruel que, depois de ganhar a guerra, nunca mais perdeu o espírito sanguinário.

O juiz de instrução do Supremo Tribunal, Luciano Varela, levou a julgamento Baltasar Garzón, por ter decidido investigar os desaparecidos da guerra civil e do franquismo, ‘violando a lei de amnistia geral de 1977’. Faltava este Varela para evitar que os crimes de um dos mais sanguinários ditadores do século passado fossem conhecidos com rigor.

Exultaram os franquistas, incluindo a maioria do clero, que assistiram à democratização de Espanha, convictos de que Franco era o enviado da providência divina. O fascismo ainda vive nas Forças Armadas, nos Tribunais e nas Universidades que permaneceram intactas, tal como a Igreja católica, e se mantêm redutos sólidos do fascismo espanhol.

Quando o juiz Baltasar Garzón, certo de que os crimes contra a humanidade não deviam prescrever, resolveu exumar os crimes da Guerra Civil, com a mesma coragem com que perseguiu os da ETA, viraram-se contra si os carrascos que logo rejubilaram.

O julgamento de Baltazar Garzón foi um um libelo contra a democracia e o direito dos descendentes das vítimas à verdade, a vingança mesquinha contra um juiz que, ao ser afastado, perdeu o direito à proteção policial e ficou sujeito às balas dos inimigos.

Era talvez isso que os algozes queriam. Bastou ao Varela de toga poder ter feito o que o Varela de mitra não conseguiu. Nem o escândalo internacional, nem a indignação dos descendentes das vítimas, nem a estupefação de magistrados democratas o demoveu. O ódio velho não cansa.

Hoje, com Baltazar Garzón irradiado, a lei da Memória Histórica beneficia a proteção dos carrascos que executaram milhares de espanhóis por razões ideológicas, depois de terem derrubado a República sufragada pelo voto.

Em Espanha, com as conivências conhecidas, ficam impunes os crimes do franquismo. Nem sequer se podem investigar para que a História os registe.