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Categoria: Vaticano

12 de Novembro, 2013 Carlos Esperança

Contrariando o Novo Testamento

Papa condena antissemitismo e evoca Holocausto

Francisco manifesta ainda solidariedade com populações atingidas por tufão nas Filipinas

Cidade do Vaticano, 10 nov 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco recordou ontem no Vaticano a ‘noite dos cristais’ que em 1938 marcou o início da violência contra os judeus na Alemanha nazi e alertou contra qualquer forma de “ódio e intolerância”.

“Aconteceu ontem o 75.º aniversário da chamada ‘noite dos cristais’: a violência da noite entre 9 e 10 de novembro de 1938 contra os judeus, as sinagogas, as casas, as lojas, marcou um triste passo para a tragédia da Shoah”, disse, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.

1 de Novembro, 2013 Carlos Esperança

Fátima – a superstição estimulada

Agora que o Papa Francisco serve de pretexto para todos os que esperavam o mínimo gesto de humanidade para entrar no redil da Igreja, é bom lembrar que o Inferno foi de novo reativado, com o seu gerente – o Diabo –, várias vezes referido pelo Papa.

Assim, os exorcistas insistem a sarar as possessões demoníacas como os quiromantes a preverem o futuro, as bruxas a curarem os males de amor e as ciganas o mau olhado. Os exorcistas são a versão canónica dos bruxos, vestidos de sotaina e armados de crucifixo.

Estamos perante a perpetuidade da superstição popular com a autorização da exposição pública do 3.º segredo de Fátima, elucubração da Irmã Lúcia, certamente ajudada pelo diretor espiritual da clausura, segredo que João Paulo II, no seu amplíssimo narcisismo, julgou ser-lhe destinado.

Fátima tem hoje a maior área coberta da fé e é o mais rentável dos santuários que fogem ao fisco, à sombra da cruz. O santuário é uma espécie de «router» para Deus, uma zona de «Wi Fi», um «hotspot» onde os créus ligam o «tablet» da fé diretamente ao Paraíso.

A superstição é um instrumento pio que não precisa de fibra ótica para chegar a Deus.

31 de Outubro, 2013 Carlos Esperança

Texto de 17 de janeiro de 2000

No n.º 399 de 16 de Janeiro de notícias magazine, a preceder uma interessante entrevista de Raul Cruz, pág. 8, lê-se no 2.º período em letras grandes, sobre fundo vermelho, o seguinte: O Professor Moisés Espírito Santo, catedrático de Sociologia das Religiões, considera este Papa o “mais sinistro” dos últimos 150 anos,…”

Na página 9, igualmente sobre fundo vermelho, repete-se a mesma afirmação, o que pode levar os leitores distraídos a pensar que se trata do actual Papa.

No entanto, na página 10, em resposta à pergunta do jornalista  – se considera que o actual Papa terá feito “letra morta” do espírito do Vaticano II – responde o entrevistado que “com João Paulo II voltou-se ao espírito de Pio IX…” a quem se refere como “o Papa mais sinistro dos últimos 150 anos”.

Fosse ainda Papa  João XXIII e nenhum leitor se deixaria induzir em erro, nem o meu reparo teria utilidade.

Assim, trata-se dum erro, agravado pela reincidência, em relação à afirmação do autor. E tanto mais grave pelo facto dos não eruditos, como é o meu caso, pensarem que semelhante epíteto devia ser disputado entre Pio XII e João Paulo II.

Tendo o actual pontificado abolido o Inferno e, a avaliar pela intenção de canonizar Pio IX, com efeitos retroactivos, é injusto deixar cair no esquecimento o Papa que considerou a Igreja “inconciliável com o progresso e a civilização”.

CE (texto publicado na íntegra)

25 de Outubro, 2013 Carlos Esperança

A VIDA SEXUAL DOS PAPAS (Excertos do livro do jornalista peruano Eric Frattini! (3/3)

6. João XXIII

Violou irmãs e 300 freiras

Não aparece na lista oficial de Papas e acabou preso em 1415. O antipapa conseguia dinheiro a recomendar virgens de famílias abastadas a conventos importantes. Mas violava-as antes de irem. Tinha um séquito de 200 mulheres, muitas delas freiras. Criou um imposto especial para as prostitutas de Bolonha. Tinha sexo com duas das suas irmãs. Defendia-se, dizendo que não as penetrava na vagina e que por isso não cometia nenhum pecado. Foi julgado, acusado de 70 crimes de pirataria, assassinato, violação, sodomia e incesto. Entre outros factos, o tribunal deu como provado que o Papa teve sexo com 300 freiras e violou três das suas irmãs. Foi deposto do cargo e preso. Voltou ao Vaticano, anos mais tarde, como cardeal.

7. Bento IX
Sodomizava animais

Chegou a Papa em 1032 com 11 anos. Bissexual, sodomizava animais e foi acusado de feitiçaria, satanismo e violações. Invocava espíritos malignos e sacrificava virgens. Tinha um harém e praticava sexo com a irmã de 15 anos. Gostava, aliás, de a ver na cama com outros homens. “Gostava de a observar quando praticava sexo com até nove companheiros, enquanto abençoava a união”, escreve Eric Frattini. Convidava nobres, soldados e vagabundos para orgias. Dante Alighieri considerou que o pontificado de Bento IX foi a época em que o papado atingiu o nível mais baixo de degradação. Bento IX cansou-se de tanta missa e renunciou ao cargo para casar com uma prima – que o abandonaria mais tarde.

8. Clemente VI
Comprou bordel

Em 1342, com Clemente VI chega também à Igreja Joana de Nápoles, a sua amante favorita. O Papa comprou um “bordel respeitável” só para os membros da cúria – um negócio, segundo os documentos da época, feito “por bem de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Tornou-se proxeneta das prostitutas de Avinhão (a quem cobrava um imposto especial) e teve a ideia de conceder, duas vezes por semana, audiências exclusivamente a mulheres. Recebia as amantes numa sala a poucos metros dos espaços em que os verdugos da Inquisição faziam o seu trabalho. No seu funeral, em Avinhão, foi distribuído um panfleto em que o diabo em pessoa agradecia ao Papa Clemente VI porque, com o seu mau exemplo, “povoara o inferno de almas”.

9. Xisto III
Violou freira e foi canonizado

Obcecado por mulheres mais novas, foi acusado de violar uma freira numa visita a um convento próximo de Roma. Enquanto orava na capela, o Papa, eleito em 432, pediu assistência a duas noviças. Violou uma, mas a segunda escapou e denunciou-o. Em tribunal, Xisto III defendeu-se, recordando a história bíblica da mulher que foi apanhada em adultério. Perante isso, os altos membros eclesiásticos reunidos para condenar o Papa-violador não se atreveram a “atirar a primeira pedra” e o assunto foi encerrado. Xisto III foi, aliás, canonizado depois de morrer. Seguiu-se-lhe Leão I, que também gostava de mulheres mais novas e que mandou encarcerar uma rapariga de 14 anos num convento, depois de a engravidar.

10. João XII
Morto pelo marido da amante

Nos conventos rezava-se para que morresse. João XII era bissexual e obrigava jovens a ter sexo à frente de toda a gente. Gozava ao ver cães e burros atacar jovens prostitutas. Organizou um bordel e cometeu incesto com a meia-irmã de 14 anos. Raptava peregrinas no caminho para lugares sagrados e ordenou um bispo num estábulo. Quando um cardeal o recriminou, mandou-o castrar. Um grupo de prelados italianos, alemães e franceses julgaram-no por sodomia com a própria mãe e por ter um pacto com o diabo para ser seu representante na Terra. Foi considerado culpado de incesto e adultério e deposto do cargo, em 964. Foi assassinado – esfaqueado e à martelada – em pleno acto sexual pelo marido de uma das suas várias amantes.

24 de Outubro, 2013 Carlos Esperança

A VIDA SEXUAL DOS PAPAS (Excertos do livro do jornalista peruano Eric Frattini) ! (2)

Alexandre III fazia sexo com as fiéis a troco de perdões e deixou 62 filhos. Foi expulso, mas a Igreja teve de lhe conceder uma pensão vitalícia, para poder sustentar a criançada.

Gregório I gostava de punir as mulheres pecadoras, despindo-as e dando-lhes açoites. Bonifácio VI rezava missas privadas só para mulheres e João XI violou, durante quatro dias, uma mãe e duas filhas. Ao mesmo tempo.
1. João Paulo II
Acusado de ter um filha secreta

Em 1995, o norte-americano Leon Hayblum escrevia um livro polémico, em que dizia ser pai da neta de João Paulo II. Durante a oupação nazi da Polónia, Wojtyla terá casado, secretamente, com uma judia. Do enlace nasceu uma rapariga, que o próprio pai entregou, com seis semanas, a um convento local. No seu pontificado especulou-se muito sobre as namoradas que teve antes do sacerdócio. O Papa admitiu algumas, mas garantiu nunca ter tido sexo. No Vaticano, fazia-se acompanhar por uma filósofa norte-americana, Anna Teresa Tymieniecka, com quem escreveu a sua maior obra filosófica. Acabaram zangados, supostamente por ciúmes.

2. Paulo VI
Homossexual?

Assim que chegou ao Vaticano, Paulo VI mostrou-se muito conservador em relação às matérias ligadas à sexualidade. Em 1976, indignado com as declarações homofóbicas de Paulo VI, um historiador e diplomata francês, Roger Peyrefitte, contou ao mundo que, afinal, o Papa era homossexual e manteve uma relação com um actor conhecido. O escândalo foi tremendo: Paulo VI negou tudo e o Vaticano chegou a pedir orações ao fiéis do mundo inteiro pelas injúrias proferidas contra o Papa. Paulo VI morreu em 1978, aos 81 anos, depois de 15 pontificado, vítima de um edema pulmonar causado, em boa parte parte, pelos dois maços de cigarros que fumava por dia.

3. Inocêncio X
Amante da cunhada

Eleito no conclave de 1644, Inocêncio X manteve uma relação com Olímpia Maidalchini, viúva do seu irmão mais velho – facto que lhe rendeu o escárnio das cortes da Europa. Inocêncio X não era, aliás, grande defensor do celibato. Olímpia exercia grande influência na Santa Sé e chegou a assinar decretos papais. A dada altura, o Papa apaixonou-se por outra nobre, Cornélia, o que enfureceu Olímpia. Mesmo assim, foi a cunhada quem lhe valeu na hora da morte e quem assegurou o funcionamento do Vaticano quando Inocêncio estava moribundo. Quando morreu, em 1655, Olímpia levou tudo o que pôde da Santa Sé para o seu palácio em Roma, com medo de que o novo Papa não a deixasse ficar com nada.

4. Leão X
Morreu de sífilis

Foi de maca para a própria coroação, por causa dos seus excessos sexuais. Depois de Júlio II ter morrido de sífilis, em 1513 chega a Papa Leão X, que gostava de organizar bailes, onde os convidados eram somente cardeais e onde jovens de ambos os sexos apareciam com a cara coberta e o corpo despido. O Papa gostava de rapazes novos, às vezes vestia-se de mulher e adorava álcool. “Quando foi eleito tinha dificuldade em sentar-se no trono, devido às graves úlceras anais de que sofria, após longos anos de sodomia”, escreve Frattini. Estes e outros excessos levaram Lutero a afixar as suas 95 teses – que lhe garantiram a excomunhão em 1521. Leão X morreu com sífilis aos 46 anos.

5. Alexandre VI
O Insaciável

Gostava de orgias e obrigou um jovem de 15 anos a ter sexo com ele sete vezes no espaço de uma hora, até o rapaz morrer de cansaço. Teve vários filhos, que nomeou cardeais. Assim que chegou ao Papado, em 1431, trocou a amante por uma mais nova, Giulia. Ela tinha 15 anos, ele 58. Foi Alexandre VI quem criou a célebre “Competição das Rameiras”. No concurso, o Papa oferecia um prémio em moedas de ouro ao participante que conseguisse ter o maior número de relações sexuais com prostitutas numa só noite. Depois de morrer, o Vaticano ordenou que o nome de Alexandre VI fosse banido da história da Igreja e os seus aposentos no Vaticano foram selados até meados do século XIX.