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Categoria: Vaticano

3 de Janeiro, 2019 Carlos Esperança

Era destinado à santidade

Vaticano encobriu durante 63 anos casos de pedofilia do fundador dos Legionários de Cristo

por Mariana Branco

Marcial Maciel, amigo próximo de vários Papas, foi investigado entre 1956 e 1959 por suspeitas de pedofilia mas os resultados nunca tiveram consequências.

Desde 1943 que o Vaticano tinha documentos que sustentavam as acusações de pedofilia ao fundador dos Legionários de Cristo, Marcial Maciel, mas decidiu ocultá-los. A denúncia foi feita pelo cardeal espanhol João Braz de Aviz, da Congregação para os Institutos da Vida Consagrada. “Tenho a sensação de que as denúncias de abusos vão aumentar, porque estamos apenas no início. Passámos 70 anos a encobrir, e isso foi um tremendo erro”, disse o cardeal em entrevista à revista católica Vida Nueva.

Marcial Maciel, amigo próximo de vários Papas, faleceu há dez anos. Foi investigado apenas entre 1956 e 1959 por suspeitas de pedofilia. No entanto, os resultados dessas investigações não tiveram consequências. “Quem o encobria no Vaticano era uma máfia, não era a Igreja”, disse Braz de Aviz.

18 de Dezembro, 2018 Carlos Esperança

Há 3 anos

Madre Teresa de Calcutá iniciou a marcha, continuando defunta, a caminho da canonização. Em 18 de dezembro de 2015, o Papa Francisco reconheceu a cura de um homem que sofria de tumores cerebrais, o que provocou imenso júbilo nos devotos do costume. O homem curado por Madre Teresa foi um brasileiro que esteve em fase terminal e recuperou, em 2008, na diocese de Santos, no litoral de São Paulo.

Segundo as notícias, «Parentes rezaram e pediram ajuda à Madre Teresa, e o homem recuperou, deixando os médicos sem explicações». Não se percebeu se foi o homem que abandonou os médicos, sem explicações, ou estes que não as souberam dar, mas, para o milagre, é igual.

É mais um milagre na área da medicina, vocação dos defuntos católicos que jamais entram no campo da economia, da física quântica ou da nanotecnologia.

Madre Teresa, adversária do preservativo e fervorosa auxiliar do Papa João Paulo II na teologia do látex, sabia que é na dor que os pecadores encontram a redenção e, por isso, contrariava o uso de analgésicos em doentes terminais.

Em recente defunção (F. 1997), aprovada nas provas para ‘beata’, em 2003, ascendeu à canonização em 4 de setembro de 2016, com tese já aceite e dispensada de comparência, 19 anos após a sua morte.

A beatificação tinha sido defendida com um milagre reconhecido em 2002, adjudicado a madre Teresa, cura de uma mulher de 30 anos, de Bangladesh, Monika Besra, que sofria de um tumor abdominal.

Apesar do êxito da defunta na área da oncologia, em dois continentes diferentes, não mais fez milagres. Os defuntos depois de obrarem os milagres obrigatórios para a canonização, dão-se ao eterno ócio e fazem como alguns catedráticos que, após a homologação do concurso, nunca mais apresentam qualquer trabalho.

O Deus de Madre Teresa podia ter evitado ao miraculado os vários tumores cerebrais, mas impediria que madre Teresa, a pedido, lhos removesse em sepulcral telecirurgia.

9 de Dezembro, 2018 Carlos Esperança

Artigo do semanário Expresso

Vaticano ordena investigação no Chile a caso de abusos sexuais a freiras

06.12.2018 às 22h16

VINCENZO PINTO/GETTY

O objetivo desta iniciativa será o de recolher as informações necessárias para um conhecimento profundo da instituição para ser transmitido ao Vaticano

A Nunciatura Apostólica no Chile anunciou nesta quinta-feira que o Vaticano vai investigar a Congregação das Irmãs do Bom Samaritano por abusos relatados por ex-freiras e que envolveu sacerdotes.

De acordo com um comunicado dos representantes diplomáticos do Vaticano no Chile, a investigação ficará a cargo da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, tendo sido nomeada a irmã Rosário Alonso, que será apoiada nesta tarefa pelo padre Maurizio Bridio, da Ordem dos Franciscanos. O objetivo desta iniciativa será o de recolher as informações necessárias para um conhecimento profundo da instituição para ser transmitido ao Vaticano.

Em 25 de julho, um grupo de freiras que deixou a Igreja Católica relatou abusos sexuais perpetrados por padres e ignorado pelas autoridades eclesiásticas na congregação Irmãs do Bom Samaritano na região chilena de Maule. Em declarações à televisão chilena, as religiosas disseram, ainda, que também tinham sido vítimas de exploração laboral no convento localizado na cidade de Molina, a 210 quilómetros ao sul de Santiago. Depois de terem denunciado os abusos, foram punidas e expulsas da congregação, acrescentaram. Segundo a Nunciatura Apostólica no Chile, as investigações no caso das freiras abusadas durarão pelo menos dois meses.

As investigações sobre casos de abuso sexual na Igreja Católica do Chile levaram já à abertura de 139 processos que indiciam a existência de 245 vítimas, estando em investigação um total de 190 pessoas desde maio. No início de agosto, num gesto de transparência da Igreja chilena, a Conferência Episcopal do país publicou uma lista com os nomes de bispos, sacerdotes e diáconos condenados, pela justiça civil ou canónica, por abuso sexual de menores.

Durante a sua viagem ao Chile, em janeiro, o papa pediu perdão pelos crimes de pedofilia cometidos por membros da Igreja Católica no país, referindo que sentiu “dor e vergonha” diante do “dano irreparável” causado às crianças vítimas de abuso sexual.
Mais tarde, o arcebispo de Malta, Charles Scicluna, foi enviado ao país para investigar casos de pedofilia na Igreja chilena, ouvindo as alegadas vítimas.

Na sequência das suas investigações, foi elaborado um relatório, que inclui 64 testemunhos, tendo o papa pedido a colaboração do clero chileno “no discernimento das medidas que, a curto, médio e longo prazos, deveriam ser adotadas para restabelecer a comunhão eclesial”. Em maio passado, o papa mandou chamar os bispos chilenos ao Vaticano, tendo estes apresentado uma renúncia em bloco depois de reconhecerem que tinham cometido “erros graves e omissões”.

15 de Novembro, 2018 Carlos Esperança

JP2 – um Papa medieval

15-11-1980

Há 38 anos

João Paulo II reafirma a condenação da Igreja católica ao divórcio, aborto e relações sexuais pré-conjugais, numa comunicação em Colónia, RFA.

8 de Outubro, 2018 Carlos Esperança

José Saramago – 20 anos depois do Nobel de um ateu

O maior ficcionista português de todos os tempos foi um escritor que se reinventou em cada livro que acrescentou ao banquete da literatura. O jornalista robusteceu a escrita na crónica e um caso ímpar na arte de contar, na forma como moldou a língua e na argúcia com que abordou o outro lado da nossa História nas mais belas páginas da literatura.

Há 20 anos, mal acabara de ser anunciado o Nobel do nosso contentamento, recebi uma chamada de um querido colega e amigo, a transmitir-me a novidade e a dizer que a minha convicção se tornara realidade. Há anos que esperava ver o nome de Saramago entre os laureados do prémio maior da literatura, como ele sabia. Aconteceu.

Foi com um grito de júbilo que gritei a notícia no bar do Hospital de Leiria, onde me encontrava, para ficar estupefacto com o desconhecimento generalizado do escritor e a indiferença perante o galardão. Há paladares rudimentares que a Universidade não ajuda a requintar e as iguarias são para quem pode apreciá-las.

Vinte anos volvidos, Saramago não precisa de panegiristas, merece apenas ser lido com a sedução que inspira, o prazer que transmite em cada página e a descoberta da riqueza da língua portuguesa trabalhada por um notável criador.

Ao indizível prazer da leitura do gigante literário que é José Saramago junta-se o deleite pelo azedume que provocou o seu êxito e a animosidade de que ainda é alvo.

L’Osservatore Romano, diário do Vaticano, escreveu quando B16 era líder da empresa: “Saramago é, ideologicamente, um comunista inveterado” e, depois da sua morte, ainda lhe chamou “populista extremista” e “ideólogo antirreligioso”, epítetos que o honram.

Sousa Lara, pai do exorcista homónimo, subajudante de ministro de Cavaco, censurou “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” e opôs-se a que fosse incluído para o concurso a um prémio literário europeu. Foi a rosto do cavaquismo, boçal, vesgo e analfabeto.

O eurodeputado do PSD, Mário David, nascido em Angola, e a viver há décadas fora de Portugal, declarou ter vergonha de ser compatriota do escritor e que este devia renunciar à nacionalidade portuguesa.

O Dr. Manuel Clemente, então bispo do Porto e ora o mais medíocre patriarca de Lisboa do último século, afirmou que José Saramago “revela uma ingenuidade confrangedora quando faz incursões bíblicas” e, como “exigência intelectual, deveria informar-se antes de escrever”, com o se alguém o obrigasse a ele, bispo, a pensar antes de falar.
Saramago teve a sorte de viver numa época, como admitiu, em que não havia fogueiras da Inquisição, e Portugal a de gerar um escritor cujas posições políticas são irrelevantes para a talentosa criatividade do Nobel do nosso contentamento.

13 de Setembro, 2018 Carlos Esperança

Foi dos melhores papas da ICAR…

…admitindo que algum foi bom.

Arqueólogos revelam provas de que a Papisa Joana existiu

Wikimedia

A Papisa Joana representada como o anti-cristo. “The Whore of Babylon”, óleo de Lucas Cranach (1534)

Arqueólogos conseguiram provas substanciais de que uma mulher ocupou o cargo mais importante da Igreja Católica. A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Flinders, na Austrália.

Para os pesquisadores, a história acerca da existência de uma papisa, alimentada desde a Idade Média, é real. Entre as provas que sustentam os argumentos está a produção de moedas em homenagem à papisa.

De um lado das moedas analisadas está o nome do imperador Luís II. Do outro, um monograma assinado pelo papa vigente que representa o nome “IoHANIs”. Segundo os pesquisadores, este nome pode ser lido como “Iohannes”, latim para João.

“Nessa época [850 d.C.], não existiu oficialmente nenhum papa com o nome de Iohannes. Mas há muitos registos de Iohannes Anglicus, a papisa”, afirmou Michael E. Habicht, autor do livro “Papisa Joana: O Pontificado Encoberto de uma Mulher ou uma Lenda?”, numa entrevista à AH.

De acordo com o escritor, a história oficial apresentada pela Igreja levantou sempre suspeitas. O autor destaca ainda que a ligação das moedas ao nome de João VIII, que reinou de 872 até 882, é bastante frágil.

“Esse papa tem um monograma diferente. E uma análise grafológica apoia a conclusão de que são diferentes assinaturas, de duas pessoas diferentes”, conclui.

Apesar de muito comentada durante a Idade Média, esta história e estas suspeitas acabaram por cair em esquecimento com o passar do tempo. Em 1099, o dominicano Jean de Mailly, ressuscitou a lenda, falando sobre a vida de Joana.

Pesquisadores dizem que Joana se disfarçou de homem para ascender na hierarquia católica, até conseguir ser eleita papa. A papisa teria reinado entre 856 e 858, sob o nome falso de João (Iohannes, em latim) e o disfarce foi descoberto durante uma procissão, quando o suposto papa João se sentiu mal e deu à luz no meio da rua.

A peripécia, por motivos óbvio, causou grande indignação e levou Joana para a prisão, onde, depois de ver o seu nome removido de todos os documentos da Igreja Católica, acabou por falecer, aos 42 anos, pouco tempo após o nascimento da sua criança.

Joana terá nascido na Idade Média, em janeiro de 814. Proveniente de uma família de camponeses, seria filha de um missionário da Igreja Católica. Historiadores dizem ainda que a jovem tinha o hábito de questionar os cânones do seu tempo.

A história da papisa chamou atenção do cinema e em 1970, a atriz Liv Ullman protagonizou um filme sobre o assunto. Em 2009, a papisa voltou aos grandes ecrãs numa produção dirigida pelo cineasta alemão Sonke Wortmann. O filme baseou-se no livro “Papisa Joana”, da inglesa Donna Woolfolk Cross.

Até aos dias de hoje a Igreja Católica não permite mulheres em cargos de liderança.

ZAP // Hypeness

29 de Agosto, 2018 Carlos Esperança

Franco e a basílica de Santa Cruz do Vale dos Caídos

A História é o que é, os factos não se alteram. Os países europeus foram cúmplices das ditaduras ibéricas, consentindo que se perpetuassem, depois da vitória sobre o nazismo. Fizeram da Península um dique fascista contra o comunismo, alheios ao sofrimento dos povos e aos crimes dos ditadores.

A Igreja católica não foi apenas cúmplice de Franco, ele foi o seu genocida. Matou mais espanhóis, após a vitória contra o regime legal, do que todos os que morreram na guerra, de ambos os lados, numa chacina recíproca sem precedentes.

O ditador fascista mandou fuzilar centenas de milhares de espanhóis, atirados para valas comuns, quando já não existia resistência, na orgia de sangue e vingança, que estarreceu o próprio Mussolini, incluindo a tortura de padres “rojo-separatistas”, em prisões que o Vaticano consentiu.

Em 1953, o Papa de Hitler, Pio XII, concedeu-lhe a maior condecoração da Santa Sé, a raríssima “Suprema Ordem Equestre da Milícia de Nosso Senhor Jesus Cristo», espécie de canonização em vida, que ainda se mantém, tal como o doutoramento honorário da Universidade de Coimbra. Devem, aliás, manter-se. Acusam os outorgantes cujo opróbrio partilham. Após a distinção foi assinada a humilhante Concordata com o bairro de 44 hectares, criado por Mussolini, com o nome de Estado da Santa Sé.

A transição pacífica para a democracia consentiu que a vontade do ditador se cumprisse. O rei Juan Carlos, educado nas madraças da Falange, atribuiu-lhe honras de Estado e o altar majestático que domina o espaço onde jazem, em vala comum, os que assassinou, honra intolerável e intolerada se fosse concedida a Hitler, Mussolini ou Salazar.

A exumação do ditador é o resgate da dignidade de um povo, um ato de justiça e higiene cívica que os netos do carrasco e os herdeiros da Falange procuravam impedir. A onda conservadora que varre a Europa, num sinistro regresso ao passado, a que o PP de Pablo Casado parece associar-se, é o alerta para denunciar a contrarrevolução que se anuncia.

Manifesto, por isso, solidariedade a todos os democratas espanhóis e reproduzo aqui as palavras ditas pelo Núncio da Santa Sé em Espanha, Monsenhor Ildebrando Antoniutti, quando entregou em mão, a Franco, em 1953, a condecoração de Pio XII:

“Compraz-me particularmente confirmar, uma vez mais, o afetuoso interesse e carinho paternal do Papa para esta católica nação, que tantos consolos lhe proporciona nas duras provas da hora presente. E com toda a minha alma peço ao céu que proteja e cumule de bênçãos divinas a pessoa do Chefe do Estado, o Governo nacional, o Excelentíssimo Episcopado, com o clero secular e regular, e todo o amado povo espanhol. Deus abençoe a Espanha!”

Pio XII ainda ajudava nazis na fuga para os países da América do Sul.

Que trio fascista, Franco, Antoniutti e Pio XII!

28 de Agosto, 2018 Carlos Esperança

A Igreja católica no seu labirinto

Sabe-se que a Igreja católica, enquanto defendia a moral mais conservadora e os valores mais reacionários, silenciou crimes cometidos no seu próprio seio e ordenou sacerdotes bandos de pedófilos. Pior, encobriu-os e mudava-os de paróquia, para onde os nómadas levavam o vício, a desgraçar crianças e adolescentes.

O que não pode ser esquecido é que a Igreja católica não tem o monopólio desse tipo de perversão e a divulgação exclusiva dos seus crimes não tem apenas em vista a denúncia e punição dos prevaricadores, visa beneficiar os interesses de outras Igrejas e amordaçar o atual Papa, que tem tomado atitudes corajosas no seu pontificado.

Esquece-se mais facilmente a cumplicidade com ditaduras fascistas do que se perdoa o alinhamento com a modernidade. O episcopado ultramontano que não aceita a rutura do Papa com a perpetuação da moral da Idade do Bronze, prefere destruir a Igreja a aceitar que acerte o passo com os valores civilizacionais.

A Europa tem sido varrida, depois da vitória sobre o nazismo, por sucessivas vagas de conservadorismo, cada vez mais reacionárias, no retorno aos anos trinta do século XX. Reagan, Thatcher e João Paulo II protagonizaram a primeira vaga contra as conquistas sociais e a liberalização dos costumes; depois veio Bush, Blair e Aznar; agora é a vez de Trump, May e vários neofascistas que ascendem ao poder na Europa e no mundo. Cada nova vaga é mais violenta do que a anterior.

Este Papa é um alvo a abater. Não é de admirar que tenha sabido de casos de pedofilia e que, à semelhança de João XXIII, não tenha sabido dar a resposta que devia, mas seria ingénuo atribuir ao acaso a denúncia do arcebispo Carlo Maria Viganò.

O ex-embaixador do Vaticano em Washington, de extrema-direita, nomeado arcebispo por João Paulo II, divulgou cirurgicamente, horas antes da habitual conferência de imprensa a bordo do avião papal, uma informação que, a confirmar-se, seria de enorme gravidade. Francisco foi colhido de surpresa na sua viagem traumática à Irlanda, onde a Igreja cometeu tropelias durante séculos e o aguardavam as vítimas, com a acusação de que encobria abusos sexuais e sabia dos do cardeal McCarrick, que descurou, e outras acusações dirigidas ao clero mais próximo e de maior confiança do Papa.

Viganò é um experiente quadro da carreira diplomática e integra o numeroso grupo que acusa o Papa Francisco de cometer 7 (estranha fixação neste número primo!) heresias. O seu ataque cínico e premeditado é uma agressiva declaração de guerra ao atual pontífice, e tem atrás um bem organizado exército de sotainas que não hesitará em afastá-lo, ainda que provoque uma cisão na Igreja católica.

A luta pelo poder é a manifestação de força do obscurantismo contra a modernidade, e a vítima é o Papa Francisco, que procura reconciliar a Igreja com as sociedades laicizadas e democráticas, com a determinação de um jesuíta e a paciência de um franciscano, mas o tempo e os ventos reacionários que sopram na Europa e no mundo ameaçam varrê-lo.

Dos escombros da Igreja católica nada brotará de bom e no Islão a pedofilia não choca.