O diretor Roland Joffé está dirigindo o longa There Be Dragons na Argentina, informou o The Hollywood Reporter.
O longa será inspirado na biografia de Jose Maria Escriva de Balaguer, fundador da Opus Dei e canonizado pelo Papa João Paulo II.
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Na realidade, para a cúria papal e demais institutos divinos e câmaras eclesiásticas que pontificam no Vaticano – como ontem a imprensa mundial recordou em relação a Galileu – é cada vez mais difícil manter os privilégios dos dogmatismos conciliares, das irracionais e insultuosas infalibilidades , das mitologias prodigiosas e crenças milagreiras, das tentativas de ocultação das verdades científicas, da venialidades das indulgências, dos seculares apetites pela luxúria e da leiga atracção pelo dinheiro.
Enfim, uma inexorável perda de idoneidade… uma imparável marcha para a decadência.
A airosa, mas denunciada, saída, encontrada pelo Vaticano para recompensar a “Obra” pelo esforço financeiro efectuado com vista à solvência do IOR (o “banco de deus”), canonizando o seu fundador – Josemaria Escrivá – ao contrário do que a ICAR pensa e desejaria, não é um assunto encerrado… nem um postulado incontroverso.
O mundo tornou-se aberto e mais transparente, sendo difícil às diferentes igrejas conservar ancestrais privilégios de subtracção de assuntos ao conhecimento público, quer sonegando a sua discussão, quer escusando os escândalos do livre tratamento informativo, literário e artístico.
Os recentes escândalos de pedofilia que mancham e envolvem dramaticamente a ICAR no mundo do crime, em diversos pontos do planeta, evidenciando práticas abusivas e repugnantes do tipo serial killer, são um exemplo destes novos tempos, que tornaram irreversível o regresso ao “glorioso” passado do silenciamento e da ocultação.
Por todas estas razões e outras que não me ocorrem, Ralf Hoch Hunt escreveu a peça dramatúrgica “O Vigário” revelando uma postura pro-nazi e anti-judaica do papa Pio XII, Dan Brown transformou o ‘Código da Vinci’ num best-seller, estamparam-se e disseminaram-se pelo mundo – perante a fúria dos muçulmanos e a indignação dos católicos (pondo as barbas de molho) – caricaturas do profeta e, agora, o cineasta e realizador ROLAND JOFFÉ – antecipando-se à eventuais reacções das “Igrejas” (neste campo a solidariedade ecuménica funciona!) – prepara um filme… sobre Josemaría Escrivá de Balaguer, um místico franquista desde a 1ª. hora e um recalcitrante falangista que, no nefasto e calamitoso período nazi, revelou-se cumulativamente um (im)piedoso germanófilo… entretanto, feito santo, em tempo recorde (antes que fosse revelada a plenitude do seu iníquo percurso)!
Roland Joffé sabe que o seu novo filme é controverso, mas afirma que não foi realizado como resposta ao ‘Código da Vinci’, em que os maus são membros do Opus Dei, um movimento da Igreja Católica.
Joffé está na Argentina a realizar um filme sobre o fundador do Opus Dei, Josemaría Escrivá de Balaguer, que esteve ao lado de Francisco Franco durante a Guerra Civil espanhola e que alegadamente terá dito bem de Adolf Hitler.
BUENOS AIRES, 23 Ago 2009 (AFP) – O cineasta britânico Roland Joffé está filmando na Argentina “There Be Dragons”, um filme sobre a vida de Josemaría Escrivá de Balaguer, o padre espanhol fundador da Opus Dei e canonizado em 2002.
A arquidiocese do México conta com uma nova paróquia. Assim o anunciou o Cardeal Norberto Rivera na Missa Solene da dedicação de uma igreja a S.Josemaria, no dia 28 de julho. A cerimônia contou a presença do prelado do Opus Dei, D. Javier Echevarría, a convite do Arcebispo primaz do México.
Opus Dei! Sim a Opus Dei, tem passado por Timor, segundo vamos sabendo. Lá vão deixando as suas tristes marcas.
O que é ser Opus Dei? Temos de começar a questionar quem é quem e o que é o quê, se queremos continuar a ter o estatuto de pessoas.
Será que não é mais uma Organização Secreta para ascender ao Poder?
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