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Categoria: Religiões

18 de Maio, 2014 Carlos Esperança

LÍBIA: de novo na berlinda…

Por

E-Pá

O mundo está confrontado com o ocorrido na chamada ‘Primavera Árabe’ que devastou o Norte de Africa desde a Tunísia ao Egipto, passando pela Líbia.

É deste último país que chegam notícias do reacender de novos confrontos. Agora – e mais uma vez – a batalha trava-se em Benghazi. Segundo a edição digital do Lybia Herald o general Khalifa Hafter iniciou operações militares na capital da Cirenaica com vista a anular a influência de 2 grupos extremistas muçulmanos (Deraa nº. 1 e Ansar El-Sharia) link .

Estas recentes acções militares surpreenderam o Governo Líbio e parecem inserir-se na pretensão publicamente manifestada por este general de tentar tomar o poder através de nova insurreição link. O general revoltoso, também conhecido por Hifter, é um velho colaborador da CIA link desde a sua captura na guerra líbio-chadiana (1987) conflito regional que ocorreu na faixa de Aouzu tendo como móbil a exploração de urânio. De 1991 a 1996 viveu no EUA (Virginia), i. e., nas proximidades da sede desta organização de inteligência americana link.

Para aqueles que pensavam que a guerra civil líbia teria acabado com a queda do regime de Gadhafi e a execução do seu líder, estes mais recentes desenvolvimentos introduzem novos dados para repensar a situação política no Norte de África.

E, na passada, interrogar sobre qual o papel e os objectivos dos EUA nesta mortífera ‘primavera’…

18 de Maio, 2014 Carlos Esperança

O peregrino D. Aníbal e a laicidade traída

No próximo dia 26, parte para Roma um luzidio séquito chefiado por Sua Sereníssima Majestade D. Aníbal I, acolitado pelo presidente das cortes, D. Jaime Gama, o ministro dos Negócios Exteriores e da Propagação da Fé, D. Luís Amado, o Condestável D. Valença Pinto, o cardeal do reino D. José Policarpo, o Superior da CEP e portador do hissope, D. Jorge Ortiga, o Superior da Ordem do Carmo em Portugal, padre Agostinho Marques de Castro, e o estribeiro-mor, Sr. Duarte Pio, especialista em solípedes que se ajoelham – autor, aliás, de um opúsculo de referência sobre a devoção dos cavalos de D. Nuno –, de quem se reclama familiar. De D. Nuno, claro.

O cortejo é composto por devotos que exaltam D. Nuno e exultaram quando ele, na paz da longa defunção, acudiu ao olho esquerdo de D. Guilhermina, atingido por salpicos ferventes de óleo de fritar peixe. Era o prodígio que faltava para a canonização de quem foi mais destro a matar castelhanos do que a pôr pensos. Após o milagre, por prudência e pela idade, D. Guilhermina trocou os fritos pelos cozidos.

A embaixada é inferior à que D. João V enviou a Clemente XI mas D. Aníbal I não é esbanjador nem procura de Bento XVI o título de «Senhor Fidelíssimo», ainda que o mereça no que se refere à fé e à constância matrimonial.

O reino anda aturdido com a honra da canonização do taumaturgo com provas dadas na especialidade de oftalmologia. É pena continuar morto, mas sendo uma ofensa para a razão é um orgulho para a fé que continue a pelejar, agora no ramo dos milagres.

Falta D. Guilhermina na peregrinação, para contar aos fidalgos como, perante a dor da queimadura, não se lembrou de Gil Vicente com palavras que, não sendo adequadas à salvação da alma, aliviam a dor, e se lembrou de evocar o bem-aventurado Condestável que o clero autóctone ansiava canonizar desde os tempos da Cruzada Nun’ Álvares.

Os ilustres peregrinos não vão a Roma bajular o Papa, vão agradecer a deus a cura do olho esquerdo da D. Guilhermina de Jesus.

Quando a luzidia embaixada regressar à Pátria, com os joelhos doridos das genuflexões, a pituitária inflamada do incenso e os corpos enegrecidos pelo fumo das velas, espera-se que o país rasteje de júbilo por mais uma farsa pífia e tantas genuflexões pias.

Jornal do Fundão – Publicado em 23-04-2009

Apostila – O peregrino D. Aníbal, talvez envergonhado, acabou por dececionar a devota consorte e dispensá-la do uso do véu. Já não foi a Roma, como previsto.

16 de Maio, 2014 Carlos Esperança

Em terras do Profeta Maomé_o misericordioso

Mulher é condenada à forca por se ter casado com cristão

Amnistia Internacional pressiona o governo sudanês para libertar a mulher e anular a sentença condenatória. País segue a rígida lei islâmica

Sudanesa em campo de refugiados em Kutum, Sudão

Sudanesa com véu islâmico em Kutum, no Sudão (AFP)

Um tribunal sudanês condenou nesta quinta-feira uma mulher à forca por apostasia (abandono da fé) depois que ela deixou o Islã e se casou com um homem cristão. “Nós demos-lhe três dias para se retratar, mas você insiste em não retornar ao islamismo. Por isso, condeno-a a ser enforcada até a morte”, disse o juiz a mulher, segundo a rede BBC.

15 de Maio, 2014 Carlos Esperança

A Espanha franquista respirou de novo com Aznar

Há hoje em Espanha uma luta cívica das «plataformas cidadãs» contra os privilégios da Igreja católica onde a Mesquita de Córdova se converteu em símbolo.

Em 2006, a diocese registou-a em seu nome por 30 euros, parecendo que o número 30 é a ressonância da alegada traição de Judas.

O problema resulta do artigo n.º 206 da Lei Hipotecária franquista, que converteu os clérigos numa espécie de notários. O referido artigo permitiu registar pela primeira vez em seu nome milhares de propriedades com um processo expedito, que levanta dúvidas constitucionais. Só em Navarra – segundo o diário El País do dia 10 do corrente mês –, registaram-se 1087 propriedades, com este expediente, das cerca de 4.500, em Espanha.

As plataformas cidadãs pedem o fim desse iníquo privilégio com efeitos retroativos e o Ministério da Justiça apresentou em abril uma reforma da lei que exclui o art.º 206, mas fixa 1 ano para a entrada em vigor, a partir da publicação no Boletim Oficial do Estado.

A Mesquita de Córdova, como é sabido, é Património da Humanidade, há três décadas. Um grupo de cidadãos criou uma plataforma cívica para reclamar a titularidade pública, isto é, para garantir uma gestão laica que evite apagar os sinais islâmicos do monumento – a diocese já chegou a apagar o nome «mesquita» –, e a Junta de Andaluzia também já pediu informações ao Governo sobre a competência para exigir a gestão e titularidade.

Resta dizer que em 1998, o Governo de José Maria Aznar, ligado ao Opus Dei, estendeu o privilégio concedido pelo Art.º 206, acima referido, aos templos de culto. Dado tratar-se de um edifício religioso, o atual Governo renuncia à propriedade e entrega-a à Igreja, neste caso, tratando-se de uma mesquita, à Igreja… católica.

A gula era um pecado capital mas, para a Igreja espanhola, em proveito próprio, é uma bênção suplementar.

mezquita

 

13 de Maio, 2014 Carlos Esperança

AS PEREGRINAÇÕES A FÁTIMA

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Por

João Pedro Moura

 

Dentre as diversas modalidades de prática católica avultam as peregrinações promissórias e pedestres a Fátima.

O que é que essa populaça vai fazer a Fátima?!

Vai agradecer à “Virgem Santíssima” a “graça recebida”. Seja.

Mas por que é que os peregrinos vão a pé, das suas residências até ao santuário, em notório sacrifício físico e não só, procedendo alguns deles, em plena praça do santuário, ao rastejamento ou à marcha genufletida até ao objetivo?!

Fazem isso como forma de agradecimento e “pagamento” duma promessa unilateral que fizeram à tal “Senhora”.

Suponho que tais práticas extremas são directamente proporcionais ao valor da “benesse recebida”, no entendimento de tal gente…

1-    PRIMEIRA CONTRADIÇÃO – PRIMEIRO DISPARATE:

Se essas pessoas fazem as suas rezas em casa, como é de crer, rogando por ajudas à “Nossa Senhora de Fátima”, é porque admitem que tal entidade divina as ouve, o que, de resto, está conforme o dom da ubiquidade (omnipresença), condição “sine qua non” duma entidade do jardim da celeste corte, necessariamente também omnisciente e omnipotente.

Logo, a ida a Fátima, para agradecer, contradiz a premissa da omnipresença e a oração doméstica.

Portanto, ou tal entidade do aprisco estratosférico não é omnipresente, porque só está em Fátima, e então tal “Senhora” não ouviu a prece doméstica, ou é omnipresente, mas então carece de sentido a ida a Fátima em agradecimento, pois que bastaria fazê-lo em casa.

Desta contradição não se pode sair.

2-    SEGUNDA CONTRADIÇÃO – SEGUNDO DISPARATE

Pondo de lado a impossibilidade de demonstrar que foi a entidade divina que resolveu o problema que motivou o apelo impetratório e a promessa de marcha peregrina, pois que os crédulos não conseguem evidenciar, jamais, o nexo causal entre a prece e a eventual solução do problema, mesmo que afirmem, pertinazmente, que sim, que foi a virginal “Senhora” que os satisfez, pergunto:

– Qual a correlação exacta entre a pretensa graça recebida e o sacrifício ingente que a criatura impetrante infligiu a si própria?!

Não dizem os crédulos que a “Nossa Senhora de Fátima” é bondosa e misericordiosa?! Dizem!

Mais: não dizem os crentes que tal “Senhora” é infinitamente bondosa e infinitamente misericordiosa?! Dizem!

Então, fazer-se tamanho sacrifício, como ir a pé, rastejar, marchar de joelhos, equivale a admitir que a divinal “Senhora” desse povo, crédulo e néscio, se compraz com o sofrimento alheio! Aliás, não se compraz, simplesmente, compraz-se sadicamente com tais multidões doridas, assim a modos que pensasse: “ai queres a cura para os teus males?! Toma lá a minha graça curativa, mas tens que fazer um grande sacrifício para me agradeceres e pagares, pois que eu só me sacio com a dor alheia!”…

Eis uma senhora bondosa e misericordiosa?! Não!

Eis, então, uma senhora maléfica e sádica! Mas não pode ser!… Os crentes dizem que ela é bondosa…

Então, não faz sentido sujeitarem-se a penosos sacrifícios para agradecerem a uma “criatura” considerada, essencialmente, bondosa e misericordiosa!

Aliás, por definição, um deus é imutável: não tem alegrias nem tristezas; não mora aqui nem acolá; não precisa de preces nem de dar graças, pois que já sabe o que a pessoa quer, muito antes de ela pedir. É omnisciente, sabe tudo, e só se pede a quem não sabe e nunca a quem já sabe o que vai acontecer, muito antes de se lhe pedir…

Ir a Fátima, agradecer, contradiz a ubiquidade divina!

Ir a Fátima, em sacrifício, contradiz a bondade e misericórdia divinas!

Há anos eu fiz uma pequena colecção de notícias de acidentes de viação relativos às idas e vindas de Fátima. Eram tantos que eu depois desisti…

Acidentes de viaturas automóveis, umas contra as outras e despistes, mas também atropelamentos.

O que significa que os peregrinos, esses tolos, morrem como os outros… ou ainda mais…

É patético ver esses sandeus a fazerem e executarem “promessas”, agradecendo pretensas “benesses divinas”, como curas e outras venturas, que são puras perdas de tempo.

13 de Maio, 2014 Carlos Esperança

Fátima, terra de fé – 13 de maio

Nascida para lutar contra a República e transformada em arma de arremesso contra o comunismo, Fátima mantém-se como símbolo da crendice popular e caixa de esmolas que sustenta a máquina eclesiástica.

Os ateus são sensíveis ao sofrimento, às aflições, ao desespero e dramas das pessoas que exoneram da sua conduta a razão. Já não têm tanta benevolência para quem convence os crentes do gozo divino com as chagas nos joelhos e as maratonas pias ou com as ofertas de objetos de ouro que atravessaram gerações na mesma família para acabarem no cofre forte da agiotagem clerical.

As cambalhotas solares, as digressões campestres da Virgem e a aterragem do anjo no anjódromo de Fátima não foram originais e exclusivas da Cova da Iria. Foram tentadas em outras latitudes e repetidos em versões diversas até atingirem a velocidade de cruzeiro da devoção popular e o pico da fama que tornou rentável a exploração.

Em 2008, o cardeal Saraiva Martins, um clérigo atrofiado por longos anos de Vaticano, dedicado à investigação de milagres e à pesquisa da santidade, presidiu à peregrinação… contra o ateísmo. Podia ser a favor da fé, mas o gozo do conflito levou a Igreja a deixar cair a máscara da paz e a exibir o carácter belicista que carrega no código genético.

Há militares que regressaram há mais de cinquenta anos da guerra colonial e que, ainda hoje, vão a Fátima agradecer o milagre do retorno, prodígio negado a muitos, vítimas da civilização cristã e ocidental para cuja defesa o cardeal Cerejeira os conclamava.

Perdido o Império, desmoronado o comunismo, o negócio mudou de rumo e de ramo. É o emprego que se mendiga a troco de cordões de oiro, a saúde que se implora de vela na mão, a cura suplicada com cheiro a incenso e borrifos de água benta. Enquanto houver sofrimento o negócio floresce. Dos bolsos saem os euros dos peregrinos, e os olhos dos crentes marejam perante a imagem de barro que a coreografia pia carrega de emoção.

No próximo ano, no mesmo dia, repete-se o cenário, e os corações dos devotos exultam com fé igual à que os índios tributam às fogueiras para atraírem chuva. Com os joelhos esfolados, pés doridos e o coração a sangrar.

10 de Maio, 2014 Carlos Esperança

EU, MALALA…

Por

João Pedro Moura

Malala Yousafzai, a jovem estudante paquistanesa atingida a tiro por um taliban, em 9 de Outubro de 2012, por reivindicar a escolaridade feminina, narra a sua vida no livro “Eu, Malala…”, publicado em novembro de 2013, em Portugal.

É, também e sobretudo, um relato pungente e dramático sobre o processo de reislamização do Paquistão, nomeadamente, no Vale de Swat, região noroeste, próxima do Afeganistão, donde Malala é natural.

A autora centra-se na vida da região, mas carreia numerosos pormenores da vida político-social paquistanesa e regista, particularmente, a emergência dos talibans na sua região e a sua ordinária propagação, fruto da iliteracia, do conservadorismo, da pobreza e da falta de empenho das autoridades, civis e militares, em combater tal flagício: a hedionda escumalha islâmica.

Malala descreve o aparecimento e desenvolvimento do movimento taliban, no Paquistão, como dificilmente alguém descreverá. A autora vive num sítio e relata o que lá vai acontecendo, com o aparecimento dos primeiros talibans: instalam uma rádio (financiados por quem?) e difundem a sua ideologia pestífera…

… Nos sismos, os muçulmanos fundamentalistas, em geral, são os mais dedicados ajudantes no transporte de pessoas e bens…

À falta de eficácia dos tribunais, os talibans instalam tribunais arbitrais e chamam os litigantes, que, confiantes numa justiça rápida, aceitam as sentenças…

Implicam logo com as mulheres e alguns usos e costumes delas, concretamente a educação, dizendo que não é para meninas… insistindo que não é para meninas… reiterando e, depois, ameaçando que a educação não é para meninas…

…A populaça, temerosa perante a altivez e assertividade da cambada talibanesca, vai cedendo, retirando filhas da escola, e as próprias mulheres vão abandonando as deambulações pelas lojas e mercados, sobretudo sozinhas, porque os talibans não querem e ameaçam…

Tudo isto, ante a complacência das autoridades locais e regionais que, ou aderem mesmo à boçalidade taliban ou colaboram passivamente, numa cobardia e capitulação impressionantes, perante a avançada da “hedionda”…

As autoridades nacionais deixam que a peste se instale, pois que tal região, o Vale de Swat, goza de autonomia e… desprezo da população pelas autoridades, e, muito tempo depois, vão combater os hediondos e alarves talibans, displicentemente …

Um dia, depois de várias ameaças, um taliban manda parar a carrinha de transporte escolar, onde ia a Malala, e dispara contra a mesma, ferindo-a gravemente. Depois de ser tratada, precariamente, no país, Malala beneficiou de circunstanciais apoios de pessoal médico britânico, presentes no Paquistão, e foi transportada para o Reino Unido, onde foi bem tratada, sobreviveu e parece estar pronta para o combate pela educação feminina, mormente em terra infestada pela hedionda escumalha islâmica.

Malala não seria nada, se não tivesse o pai que tem, um muçulmano “liberal”, “moderado”, que sempre promoveu a educação da filha e é dono de várias escolas na região, umas para rapazes e outras para raparigas, eventualmente uma ou outra mista.

Malala é uma muçulmana, moderada, que se destaca pela defesa abnegada da educação feminina. Malala inquiria os opositores misóginos sobre a procedência da suposta proibição da educação feminina, no Alcorão. É claro que não obtinha resposta, porque o Alcorão não prescreve tal proibição…

Como diria Malala, citando um oficial militar paquistanês, o fundamentalismo talibanesco é uma mentalidade. É uma estranha mentalidade, misógina, agressiva, intrinsecamente perversa e totalitária, acobertada no Islão, mas não necessariamente conforme o seu preceituário.

O problema aqui é saber e registar como é que um povo, néscio, crédulo, temeroso, passivo, se deixa indrominar pela arrogância desmedida da hediondez islâmica e lhe obedece…

Malala, muçulmana moderada? O que é a “moderação islâmica”?

Enfim, é ela e o pai…

Malala, apesar de viver no Reino Unido, parece que ainda não cedeu no porte da vedação têxtil da cabeça (sim, mais do que veladas, aquelas mulheres são… vedadas…) e, nos primeiros dias, ela e a mãe ficaram escandalizadas com as roupas das britânicas…

É difícil definir o que é um muçulmano “moderado”. Sê-lo-á conforme são aqueles cristãos que estão integrados na ordem político-social moderna dum país e não reclamam penas bíblicas, conforme um “moderado” muçulmano também não reclamará pela “sharia” islâmica…

Um muçulmano “moderado” é aquele que responderá “não” aos seguintes quesitos:

– É a favor de pena de prisão ou morte aos muçulmanos que abandonarem a religião islâmica?

– É a favor de pena de prisão ou morte a quem criticar alguma coisa do Islão?

– É a favor de pena de prisão ou morte, podendo esta ser executada por um familiar, aplicada às mulheres que tiverem relações sexuais sem casamento?

– É a favor da obrigatoriedade, pelo menos imposta pela família, do véu islâmico?

Os que responderem “não” são “moderados”…

Quem são? Quantos são?

O livro de Malala não responde nem se centra nestes quesitos. Malala, nas situações críticas por que passou, reagiu sempre com fervor religioso e com intensas orações, orações estas que perpassaram sempre a sua vida e, certamente, perpassam.

Vamos indo e vamos vendo a evolução desta jovem mulher, de elevadíssima consciência cívica, ótima aluna, inteligente, curiosa, como poucas muçulmanas haverá, e com enorme vocação para ser política…

…Ou médica ou professora… para o sexo feminino, claro. Praticamente, as únicas profissões que as jovens, no meio original dela, poderiam ter…

Um livro que eu recomendo a toda a gente…

Eu, Malala malala-taliban-scared