16 de Junho, 2014 Carlos Esperança
Herança de cruzados
Bush, Blair, Aznar e Barroso acicataram a fé destes dementes de Maomé.
Bush, Blair, Aznar e Barroso acicataram a fé destes dementes de Maomé.
Por
Paulo Franco
Numa época breve mas esplêndida no séc. XVIII, a Holanda foi a anfitriã tolerante
de muitos livres-pensadores como Pierre Bayle e René Descartes (que se mudaram
para lá para se sentirem seguros).
A Holanda foi igualmente o país onde nasceu o grande Baruch Espinoza, um descendente dos judeus espanhóis e portugueses que tinham emigrado para a Holanda para se livrarem de perseguições. No entanto, sendo Espinoza um livre-pensador altamente crítico do pensamento religioso da sua época (sendo actualmente considerado o pai do criticismo bíblico), no dia 27 de julho de 1656, os anciãos judaicos da sinagoga de Amesterdão proferiram a seguinte condenação relativa ao seu trabalho:
“Com o julgamento dos anjos e dos santos excomungamos, deserdamos, amaldiçoamos e anatematizamos Baruch Espinoza, com o consentimento dos anciãos e de toda esta congregação religiosa, na presença dos livros sagrados: pelos 613 preceitos que
aqui estão escritos, com o anátema por meio do qual Josué amaldiçoou Jericó, com a praga que Elisha rogou aos seus filhos e com todas as pragas que estão escritas na lei. Amaldiçoado seja de dia e amaldiçoado seja de noite. Amaldiçoado seja a dormir e amaldiçoado seja acordado, amaldiçoado ao sair e amaldiçoado ao entrar. O Senhor não lhe perdoará, a ira e a fúria do Senhor serão doravante ateadas contra este homem, e serão lançadas sobre ele todas as pragas que estão escritas no livro da lei. O senhor destruirá o seu nome sob o sol e expulsá-lo-á de todas as tribos de Israel por toda a sua desgraça, com todas as pragas do firmamento que estão escritas na lei.”
Esta condenação múltipla, repetitiva, infantil, e maldosa terminava com uma ordem a todos os judeus para evitarem qualquer contacto com Espinosa e para se absterem, sob pena de castigo, de ler qualquer texto composto ou escrito por ele.
O Vaticano e as autoridades calvinistas da Holanda aprovaram com veemência esta histérica condenação judaica e aderiram à supressão de toda a obra de Espinosa levada a cabo na Europa.
Os aspetos mais relevantes da obra de Espinoza, que levaram as instituições religiosas a
aderir a todo este absurdo, foi o simples facto de Espinoza colocar em causa a imortalidade da alma, e de pedir a separação da Igreja e do estado.
Até hoje, nenhuma das instituições religiosas envolvidas tiveram a dignidade de pedir desculpa (que eu tenha conhecimento) por este comportamento atentatório da liberdade de pensamento.
Baruch Espinoza é hoje reconhecido como o autor da obra filosófica mais original jamais elaborada sobre a distinção entre a Mente e o corpo; e as suas meditações acerca da condição humana providenciaram mais consolo real às pessoas sérias do que qualquer religião.
NOTA: Este texto foi inspirado no livro de Christopher Hitchens “Deus não é grande”.
Un arzobispo estadounidense ha declarado ante un juez que no tenía ni idea de que el abuso sexual a menores era un delito.
El jefe de la Arquidiócesis de la ciudad de San Luis, estado de Missouri (EE.UU.), el arzobispo Robert Carlson, testificó bajo juramento que en la década de 1980, mientras ejercía como obispo auxiliar en Minnesota, no tenía conocimiento de que el acoso sexual a niños era un delito, de acuerdo con el portal católico CatholicCulture.org.
“No estoy seguro de si yo sabía que se trataba de un crimen o no”, afirmó el jerarca en una declaración realizada el mes pasado y publicada este 9 de junio. Sin embargo, el religioso también admitió que ahora sí sabía ciertamente que el abuso sexual de niños era un crimen.
Mientras tanto, según el diario ‘St. Louis Post-Dispatch’, aunque el arzobispo Carlson argumentó que antes no se daba cuenta de la naturaleza criminal del abuso sexual infantil, sin embargo, firmó en 1984 un memorando en el que se discutía la ley de prescripción para las demandas relacionadas con acusaciones de abusos sexuales.
Durante el transcurso de su declaración, el arzobispo Carlson aseguró en 193 ocasiones que no podía recordar con precisión la respuesta a la pregunta que se le hacía en cuestión.
Un juicio por pederastia involucra a la diócesis estadounidense de Saint Paul y Mineápolis y Winona, Minnesota. Se trataría de un abuso sexual realizado en los años 1970 por un sacerdote contra un niño que recién ahora, siendo adulto, decidió llevar a los tribunales a los responsables.
Havia, no meu tempo de infância, uma catequese terrorista, muito próxima da que hoje é ensinada nas madraças e mesquitas islâmicas.
A fanatização das crianças é a arma que esconde interesses que perpetuam a ignorância e a superstição. Talvez por isso, sobrevivam hoje, transmitidos por famílias devotas ou padres que ainda sonham com o Concílio de Trento, velhos medos do Inferno e novos venenos da fé.
É raro ver-se um crente a discutir a religião com um módico de racionalidade, seja por dificuldade de interpretação do que leem ou por mistelas que envenenam as hóstias que consomem, sem código de barras, prazo de validade ou inspeções da ASAE.
Não é por acaso que há muito deixei de frequentar as caixas deste Diário, certo de que a inteligência não substitui o insulto, a razão a azia e os argumentos a falta de carácter.
Queixam-se alguns amigos dos insultos de que sou alvo, preocupados com a reputação que devia defender. Os inimputáveis não ofendem, apenas bolçam injúrias; não devem ser levados a sério, são talibãs que julgam ganhar o Paraíso com as ofensas aos ‘infiéis’; Não incomodam, porque não merecem a perda de tempo da leitura das suas inanidades.
Bem-aventurados os tolos.
Condenar fobias coletivas, que levam o sofrimento e a violência a minorias, é um dever de cidadania e um ato de humanismo. A misoginia é uma fobia de contornos religiosos que atrasou a emancipação da mulher e a submeteu, ao longo dos séculos, ao sofrimento violento e à tristeza profunda.
A xenofobia é responsável por guerras e dramas que uma sociedade civilizada não pode consentir. Os dramas vividos ao longo da história, pela pulsão homofóbica, tantas vezes oriunda de quem se sente atraído pelos comportamentos que execra, são uma mancha na história da humanidade e um comportamento que está longe de ser erradicado.
As fobias individuais são um caso psiquiátrico, as coletivas um problema social.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem devia ser assimilada em qualquer lugar e por todos. O analfabetismo, a fome, o atraso social, o tribalismo e os preconceitos são responsáveis pelos atropelos a direitos que muitos povos nem sequer conhecem.
Dito isto, urge denunciar o sufixo «fóbico» como álibi para absolver crimes. Tal como a escravatura e o canibalismo foram combatidos, porque o horror a tais comportamentos a isso conduziu, outras iniquidades devem ser combatidas sem constrangimentos.
O apodo de cristianofobia não pode impedir que se averiguem os crimes praticados em épocas recentes pelo catolicismo irlandês, sobre mulheres e crianças, ou a cumplicidade do clero espanhol no genocídio franquista. É preciso neutralizar as forças que afastaram o juiz Baltasar Garzon, as ameaças do cardeal Rocco Varela e os resquícios franquistas das hostes do PP.
Ninguém se atreve hoje a chamar a alguém fascismofóbico ou nazismofóbico porque as ideologias eram e são perversas e porque produziram e produzem crimes. Não é o ato de pensar, por mais perverso que seja, que pode ser punido, mas os crimes a que conduz e quem os pratica.
A acusação de islamofobia afigura-se hoje como a cumplicidade com o mais implacável dos monoteísmos, a mais primária das religiões do livro e os mais perversos métodos de proselitismo, perpetrados por indivíduos fanatizados, desde crianças, nas madraças e nas mesquitas, por pregadores do ódio que prometem virgens e rios de mel.
O medo dos talibãs é uma arma que a extrema-direita europeia usa para se substituir na redução de liberdades e no ódio sectário. A Al-qaeda, ao contrário do que certa esquerda diz, é a expressão das crenças e desejos de um profeta analfabeto vertidos num manual terrorista chamado Alcorão.
Do Paquistão aos EUA, da Europa à região africana de Sahel, do Kosovo às Repúblicas ex-soviéticas, todos os dias se formam novas células de fanáticos que querem submeter o mundo a Maomé e as liberdades aos ditames da sharia. Tal como sucedeu na Europa, com a repressão política ao clero, para que pudéssemos ter ou não ter religião, é urgente reprimir a vontade de um deus malévolo para que os homens possam ser livres e felizes.
Um caso grave é a Turquia, com um vigoroso exército. Erdogan, muçulmano moderado, como europeus e americanos o designam, declamando tautologicamente um oximoro, decapitou as Forças Armadas e o aparelho judicial, que defendiam a laicidade, com a legalidade do voto, enquanto reislamizou o País, ao sabor da fé e a caminho da sharia.
Lúcifer a invenção de um nome!
Até o século IV da era Cristã, o nome Lúcifer era um nome como outro qualquer e não tinha nada de diabólico.
A prova mais eloquente disto é que houve, no século IV, um bispo católico chamado Lúcifer de Cagliari. Este Bispo brigou com o Papa, pois o Papa, para agradar ao imperador Constantino, estava voltando a aceitar a doutrina do Bispo Arius, segundo a qual Jesus seria uma criatura de Deus e não da mesma substância que Deus (negando a doutrina cristã da Trindade). A doutrina do Bispo de Arius já havia sido banida pelo Concílio de Nicéia.
O Bispo Lúcifer de Cagliari foi muito agressivo em sua condenação ao Papa. De fato o conflito foi longo.
S. Jerônimo não gostava da intransigência nem das opiniões do Bispo Lúcifer de Cagliari e seus seguidores. S. Jerônimo inclusive escreveu um livro criticando detalhadamente tais opiniões.
Pouco depois, quando S. Jerônimo traduziu a Bíblia do Grego para o Latim, ao traduzir Isaías 14, S. Jerônimo traduziu “Estrela da Manhã” por Lúcifer (Lúcifer em Latim realmente quer dizer “Estrela da Manhã”).
Note que a expressão “Estrela da Manhã” é usada na Bíblia várias vezes para indicar Grandeza, Grandiosidade.
Em Apocalipse, a expressão “Estrela da Manhã” é usada duas vezes para designar Jesus. Em Isaias 14, a expressão “Estrela da Manhã” é usada como adjetivo para o rei da Babilônia (um homem, não um espirito).
Mas S. Jerônimo escolheu usar a palavra Lúcifer, como tradução de “Estrela da Manhã” neste único ponto: em Isaias 14,12.
Em todos os outros pontos S. Jerônimo usou a expressão composta “Estrela da manhã”, em Latim.
Por isso, todas as traduções da Bíblia baseadas na tradução de S. Jerônimo têm uma única ocorrência da palavra Lúcifer e é precisamente em Isaías 14.
As Bíblias que não são baseadas na tradução de S. Jerônimo simplesmente não tem a palavra Lúcifer.
Será que essa tradução forçosa foi para lembrar o Bispo Lúcifer de Cagliari? O certo é que pouco a pouco, o nome Lúcifer passou a ser o nome do anjo chefe de tal rebelião, principalmente no século V, início da Idade Média,
FONTE: ocultura.org.br
IMAGEM: Lúcifer Liege Luc Viatour.
Estátua de Lúcifer em mármore branco, por Guillaume Geefs (Catedral de St. Paul, Liège, Bélgica).
Vaticano Papa Francisco abençoou santa padroeira da GNR
O Papa Francisco abençoou, esta sexta-feira no Vaticano, uma imagem da Nossa Senhora do Carmo, padroeira da Guarda Nacional Republicana.
PAÍS Papa Francisco abençoou santa padroeira da GNR Reuters
A santa padroeira da GNR, Nossa Senhora do Carmo, foi hoje abençoada pelo Papa Francisco no Vaticano, revela a instituição portuguesa em comunicado.
Na mesma nota, a GNR relembra que em 1986 o Papa João Paulo II “designou a Nossa Senhora do Carmo como padroeira da Guarda” e que, em 2011, o então Sumo Pontífice Bento XVI, aproveitou, numa mensagem enviada à GNR, para valorizar “com vivo e grato apreço o serviço que diariamente [os militares da Guarda] prestam à nação”.
Por
João Pedro Moura
1- É minha suposição que a igreja cristã, desde o início, foi tomada por um grupo de homossexuais, religiosos, “espiritualistas”, constituindo uma maneira, isto é, uma organização para a defesa das suas vidas, ameaçadas pelo judaísmo homofóbico.
Pedro, Paulo e outros supostos homossexuais manifestaram-se como dissidentes do judaísmo, mas sem cortarem completamente com o mesmo, donde derivou o chamado cristianismo, que mais não é do que a religião de Paulo, e seus pares, o ideólogo e organizador máximo da, inicialmente, minúscula igreja.
2- Assim, disfarçados de religiosos seculares e, depois, noutra variante, enveredando paralelamente pelo monaquismo, poderiam exprimir melhor e camuflar as suas tendências homossexuais, sem serem molestados pela homofobia dominante, político-religiosa.
3- Como esta gente não procria, excetuando casos raros que, por isso mesmo, não definem normas, foram acumulando riquezas e heranças dos seus religionários, que não tinham que ser homossexuais, necessariamente, pois a nova doutrina tem muito mais que se lhe diga…
4- Abandonando o imobilismo doutrinário e fossilizado do judaísmo, os novos cristãos, que entretanto adotaram o nome do “fundador” mitológico do grupo, personagem misteriosa e conveniente, por isso mesmo, para o engrandecimento da nova igreja e dos novos religionários, ávidos de carisma e de novidade que transcendesse as suas vidas difíceis, estes novos crentes, dizia eu, estenderam o conceito de graça divina a toda a gente, fosse de que origem étnica fosse, desligando-se da amarra judaica, que ligava o judaísmo a um determinado povo e só a esse, e alargando o mercado do serviço religioso, dando-lhe um vigor universalista e progressivo.
5- Mais tarde, com a aliança entre o trono imperial e o altar cristão, consumou-se uma forte e profícua ligação que iria proteger e engrandecer ainda mais o grupo homossexual, que teria tomado a igreja cristã e a condicionou ideologicamente com o celibato eclesiástico e a proibição, digamos, a não consideração, sequer, do sacerdócio feminino.
6- Através duma organização religiosa – uma igreja – tal suposto grupo homossexual e religioso estaria em boas condições, não só para receber as suas heranças paternas como também para legá-las à posteridade, constituindo um património da sua igreja…
7- Doutra maneira, não se compreende como é que uma organização se forma só com homens, obrigatoriamente, celibatários, na sua direção.
Todavia, como é muito mais fácil propugnar uma ideia do que praticá-la, nem sempre tal grupo homossexual conseguiu impor tal norma, o celibato, extremamente dura e antinatural, demorando cerca de 1 000 anos a conseguir impô-la totalmente, sem contestação teórico-prática significativa.
8- A Reforma Protestante, no séc. XVI, marca a defeção duma fação heterossexual, originando, posteriormente, a miríade de igrejas cristãs, que hoje existem, e que repudiam o celibato eclesiástico obrigatório e tendem a ser complacentes com o pastoreio feminino ou aceitam-no mesmo…
9- A complacência do papado e restante hierarquia com os desvarios sexuais dos padres, ao longo de toda a História da Igreja, culminando com a atual indignação geral e denúncia de numerosos casos de “pedofilia”, concretamente e desconcertantemente um triplo “pecado” de fornicação, homossexualidade e pedofilia, acrescida à afirmação recente do papa Francisco, que admitiu a existência dum grupo homossexual influente na Igreja, remete-nos para a prevalência desse tal grupo homossexual dominante, cuja camuflagem estará enfraquecida…
10- O autor espanhol Pepe Rodriguez, autor de “A Vida Sexual do Clero” (espanhol…), muito conhecedor do meio eclesiástico, aponta para cerca de 30% de padres homossexuais, percentagem elevadíssima, comparativamente aos homossexuais numa população, que não devem ultrapassar 1%.
Cerca de 800 esqueletos de recém nascidos foram descobertos num depósito de cimento, perto de um antigo convento católico na cidade de Tuam, na Irlanda, e que entre 1925 e 1961, acolhia mulheres que engravidavam fora do matrimónio.
(…)
Os recém nascidos eram enterrados de forma secreta pelas monjas de la congregação de Bom Socorro. Segundo a France Presse, os motivos da morte de los meninos continuam um mistério, ainda que os cientistas suspeitem de várias causas, como a pneumonia, a malnutrição, a tuberculose e, provavelmente, os maus tratos.
O fascismo humilhava as mulheres, em geral, e as professoras do ensino primário, em particular. Era o reflexo da aliança com a Igreja católica.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.