Loading

Categoria: Religiões

10 de Junho, 2014 Carlos Esperança

História e Religião

Lúcifer a invenção de um nome!

 Até o século IV da era Cristã, o nome Lúcifer era um nome como outro qualquer e não tinha nada de diabólico.
 A prova mais eloquente disto é que houve, no século IV, um bispo católico chamado Lúcifer de Cagliari. Este Bispo brigou com o Papa, pois o Papa, para agradar ao imperador Constantino, estava voltando a aceitar a doutrina do Bispo Arius, segundo a qual Jesus seria uma criatura de Deus e não da mesma substância que Deus (negando a doutrina cristã da Trindade). A doutrina do Bispo de Arius já havia sido banida pelo Concílio de Nicéia.
 O Bispo Lúcifer de Cagliari foi muito agressivo em sua condenação ao Papa. De fato o conflito foi longo.
S. Jerônimo não gostava da intransigência nem das opiniões do   Bispo Lúcifer de Cagliari e seus seguidores. S. Jerônimo inclusive escreveu um livro criticando detalhadamente tais opiniões.
 Pouco depois, quando S. Jerônimo traduziu a Bíblia do Grego para o Latim, ao traduzir Isaías 14, S. Jerônimo traduziu "Estrela da Manhã" por Lúcifer (Lúcifer em Latim realmente quer dizer "Estrela da Manhã").
 Note que a expressão "Estrela da Manhã" é usada na Bíblia várias vezes para indicar Grandeza, Grandiosidade.
 Em Apocalipse, a expressão "Estrela da Manhã" é usada duas vezes para designar Jesus. Em Isaias 14, a expressão "Estrela da Manhã" é usada como adjetivo para o rei da Babilônia (um homem, não um espirito).
 Mas S. Jerônimo escolheu usar a palavra Lúcifer, como tradução de "Estrela da Manhã" neste único ponto: em Isaias 14,12.
 Em todos os outros pontos S. Jerônimo usou a expressão composta "Estrela da manhã", em Latim.
Por isso, todas as traduções da Bíblia baseadas na tradução de S. Jerônimo têm uma única ocorrência da palavra Lúcifer e é precisamente em Isaías 14.
 As Bíblias que não são baseadas na tradução de S. Jerônimo simplesmente não tem a palavra Lúcifer.
 Será que essa tradução forçosa foi para lembrar o Bispo Lúcifer de Cagliari? O certo é que pouco a pouco, o nome Lúcifer passou a ser o nome do anjo chefe de tal rebelião, principalmente no século V, início da Idade Média,

FONTE: ocultura.org.br
IMAGEM: Lúcifer Liege Luc Viatour.
Estátua de Lúcifer em mármore branco, por Guillaume Geefs (Catedral de St. Paul, Liège, Bélgica).

Lúcifer a invenção de um nome!

Até o século IV da era Cristã, o nome Lúcifer era um nome como outro qualquer e não tinha nada de diabólico.
A prova mais eloquente disto é que houve, no século IV, um bispo católico chamado Lúcifer de Cagliari. Este Bispo brigou com o Papa, pois o Papa, para agradar ao imperador Constantino, estava voltando a aceitar a doutrina do Bispo Arius, segundo a qual Jesus seria uma criatura de Deus e não da mesma substância que Deus (negando a doutrina cristã da Trindade). A doutrina do Bispo de Arius já havia sido banida pelo Concílio de Nicéia.
O Bispo Lúcifer de Cagliari foi muito agressivo em sua condenação ao Papa. De fato o conflito foi longo.
S. Jerônimo não gostava da intransigência nem das opiniões do Bispo Lúcifer de Cagliari e seus seguidores. S. Jerônimo inclusive escreveu um livro criticando detalhadamente tais opiniões.
Pouco depois, quando S. Jerônimo traduziu a Bíblia do Grego para o Latim, ao traduzir Isaías 14, S. Jerônimo traduziu “Estrela da Manhã” por Lúcifer (Lúcifer em Latim realmente quer dizer “Estrela da Manhã”).
Note que a expressão “Estrela da Manhã” é usada na Bíblia várias vezes para indicar Grandeza, Grandiosidade.
Em Apocalipse, a expressão “Estrela da Manhã” é usada duas vezes para designar Jesus. Em Isaias 14, a expressão “Estrela da Manhã” é usada como adjetivo para o rei da Babilônia (um homem, não um espirito).
Mas S. Jerônimo escolheu usar a palavra Lúcifer, como tradução de “Estrela da Manhã” neste único ponto: em Isaias 14,12.
Em todos os outros pontos S. Jerônimo usou a expressão composta “Estrela da manhã”, em Latim.
Por isso, todas as traduções da Bíblia baseadas na tradução de S. Jerônimo têm uma única ocorrência da palavra Lúcifer e é precisamente em Isaías 14.
As Bíblias que não são baseadas na tradução de S. Jerônimo simplesmente não tem a palavra Lúcifer.
Será que essa tradução forçosa foi para lembrar o Bispo Lúcifer de Cagliari? O certo é que pouco a pouco, o nome Lúcifer passou a ser o nome do anjo chefe de tal rebelião, principalmente no século V, início da Idade Média,

FONTE: ocultura.org.br
IMAGEM: Lúcifer Liege Luc Viatour.
Estátua de Lúcifer em mármore branco, por Guillaume Geefs (Catedral de St. Paul, Liège, Bélgica).

7 de Junho, 2014 Carlos Esperança

O ridículo não mata a GNR

Vaticano Papa Francisco abençoou santa padroeira da GNR

O Papa Francisco abençoou, esta sexta-feira no Vaticano, uma imagem da Nossa Senhora do Carmo, padroeira da Guarda Nacional Republicana.
PAÍS Papa Francisco abençoou santa padroeira da GNR Reuters

A santa padroeira da GNR, Nossa Senhora do Carmo, foi hoje abençoada pelo Papa Francisco no Vaticano, revela a instituição portuguesa em comunicado.

Na mesma nota, a GNR relembra que em 1986 o Papa João Paulo II “designou a Nossa Senhora do Carmo como padroeira da Guarda” e que, em 2011, o então Sumo Pontífice Bento XVI, aproveitou, numa mensagem enviada à GNR, para valorizar “com vivo e grato apreço o serviço que diariamente [os militares da Guarda] prestam à nação”.

6 de Junho, 2014 Carlos Esperança

HOMOSSEXUALIDADE E IGREJA CATÓLICA

Por

João Pedro Moura

1- É minha suposição que a igreja cristã, desde o início, foi tomada por um grupo de homossexuais, religiosos, “espiritualistas”, constituindo uma maneira, isto é, uma organização para a defesa das suas vidas, ameaçadas pelo judaísmo homofóbico.
Pedro, Paulo e outros supostos homossexuais manifestaram-se como dissidentes do judaísmo, mas sem cortarem completamente com o mesmo, donde derivou o chamado cristianismo, que mais não é do que a religião de Paulo, e seus pares, o ideólogo e organizador máximo da, inicialmente, minúscula igreja.

2- Assim, disfarçados de religiosos seculares e, depois, noutra variante, enveredando paralelamente pelo monaquismo, poderiam exprimir melhor e camuflar as suas tendências homossexuais, sem serem molestados pela homofobia dominante, político-religiosa.

3- Como esta gente não procria, excetuando casos raros que, por isso mesmo, não definem normas, foram acumulando riquezas e heranças dos seus religionários, que não tinham que ser homossexuais, necessariamente, pois a nova doutrina tem muito mais que se lhe diga…

4- Abandonando o imobilismo doutrinário e fossilizado do judaísmo, os novos cristãos, que entretanto adotaram o nome do “fundador” mitológico do grupo, personagem misteriosa e conveniente, por isso mesmo, para o engrandecimento da nova igreja e dos novos religionários, ávidos de carisma e de novidade que transcendesse as suas vidas difíceis, estes novos crentes, dizia eu, estenderam o conceito de graça divina a toda a gente, fosse de que origem étnica fosse, desligando-se da amarra judaica, que ligava o judaísmo a um determinado povo e só a esse, e alargando o mercado do serviço religioso, dando-lhe um vigor universalista e progressivo.

5- Mais tarde, com a aliança entre o trono imperial e o altar cristão, consumou-se uma forte e profícua ligação que iria proteger e engrandecer ainda mais o grupo homossexual, que teria tomado a igreja cristã e a condicionou ideologicamente com o celibato eclesiástico e a proibição, digamos, a não consideração, sequer, do sacerdócio feminino.

6- Através duma organização religiosa – uma igreja – tal suposto grupo homossexual e religioso estaria em boas condições, não só para receber as suas heranças paternas como também para legá-las à posteridade, constituindo um património da sua igreja…

7- Doutra maneira, não se compreende como é que uma organização se forma só com homens, obrigatoriamente, celibatários, na sua direção.

Todavia, como é muito mais fácil propugnar uma ideia do que praticá-la, nem sempre tal grupo homossexual conseguiu impor tal norma, o celibato, extremamente dura e antinatural, demorando cerca de 1 000 anos a conseguir impô-la totalmente, sem contestação teórico-prática significativa.

8- A Reforma Protestante, no séc. XVI, marca a defeção duma fação heterossexual, originando, posteriormente, a miríade de igrejas cristãs, que hoje existem, e que repudiam o celibato eclesiástico obrigatório e tendem a ser complacentes com o pastoreio feminino ou aceitam-no mesmo…

9- A complacência do papado e restante hierarquia com os desvarios sexuais dos padres, ao longo de toda a História da Igreja, culminando com a atual indignação geral e denúncia de numerosos casos de “pedofilia”, concretamente e desconcertantemente um triplo “pecado” de fornicação, homossexualidade e pedofilia, acrescida à afirmação recente do papa Francisco, que admitiu a existência dum grupo homossexual influente na Igreja, remete-nos para a prevalência desse tal grupo homossexual dominante, cuja camuflagem estará enfraquecida…

10- O autor espanhol Pepe Rodriguez, autor de “A Vida Sexual do Clero” (espanhol…), muito conhecedor do meio eclesiástico, aponta para cerca de 30% de padres homossexuais, percentagem elevadíssima, comparativamente aos homossexuais numa população, que não devem ultrapassar 1%.

4 de Junho, 2014 Carlos Esperança

Achado macabro na Irlanda

Mais um escândalo pio

Cerca de 800 esqueletos de recém nascidos foram descobertos num depósito de cimento, perto de um antigo convento católico na cidade de Tuam, na Irlanda, e que entre 1925 e 1961, acolhia mulheres que engravidavam fora do matrimónio.
(…)

Os recém nascidos eram enterrados de forma secreta pelas monjas de la congregação de Bom Socorro. Segundo a France Presse, os motivos da morte de los meninos continuam um mistério, ainda que os cientistas suspeitem de várias causas, como a pneumonia, a malnutrição, a tuberculose e, provavelmente, os maus tratos.

4 de Junho, 2014 Carlos Esperança

Ditadura clerical-fascista

 

O fascismo humilhava as mulheres, em geral, e as professoras do ensino primário, em particular. Era o reflexo da aliança com a Igreja católica.

08de12=Requerimento solicitando «Licença para Matrimónio» -

1 de Junho, 2014 Carlos Esperança

Fascismo islâmico

sudaocondenadamortedaily

 

 

Foto mostra sudanesa com filha no colo atrás das grades

Islão condenou a mulher à morte por apostasia, crime relacionado à conversão de pessoas que saem islamismo; governos dos EUA, Reino Unido e Holanda tentam alterar a pena

Meriam Yahia Ibrahim Ishag, de 27 anos, foi condenada à forca em meados de maio por ser cirstã
Foto: Daily Mail / Reprodução
Nesta sexta-feira, foi divulgada a primeira imagem da sudanesa que deu à luz na prisão, segurando seu bebê recém-nascido no colo. Meriam Yahia Ibrahim Ishag, de 27 anos, foi condenada à forca em meados de maio por ser cristã. As informações são do Daily Mail.

A jovem foi acusada pelo crime de apostasia, que julga a conversão de pessoas que deixam o islamismo. A lei, que é vigente no Sudão desde 1983, proíbe a mudança de religião e a condena sob pena de morte.

Meriam será submetida a 100 chibatadas, antes de ser enforcada. A prisão da jovem, que é casada com um cristão norte-americano, causou uma série de protestos pelo mundo.

Os governos do Reino Unido, dos EUA e da Holanda têm expressado preocupação e criaram uma petição pela libertação de Meriam, promovida pela Anistia Internacional. O abaixo-assinado já conseguiu 650.000 assinaturas.

31 de Maio, 2014 Carlos Esperança

Ultraje à laicidade e à cultura

Disciplina Inglês pode ser substituído por Religião no primeiro ciclo
Um despacho publicado em agosto do ano passado possibilita que as escolas optem por integrar Educação Moral e Religiosa nas Atividades de Enriquecimento Curricular do primeiro ciclo. Isto não estaria a dar azo a tantas críticas se não ‘roubasse’ espaço a disciplinas como Inglês, Desporto ou Música, escreve hoje o Diário de Notícias.
PAÍS

Inglês pode ser substituído por Religião no primeiro ciclo

DR

A Educação Moral e Religiosa (EMR) poderá substituir disciplinas como Inglês, Música ou Desporto. Isto porque, explica o Diário de Notícias, um despacho do Ministério da Educação prevê que EMR passe a integrar o horário das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) – que complementam e prolongam o horário dos alunos do primeiro ciclo até às 17h30.

30 de Maio, 2014 Carlos Esperança

Misericórdias – um banco da ICAR

Amarga ironia:

No dia em que o criador do S.N.S. foi homenageado pela Universidade de Coimbra, o coveiro anunciou: «O primeiro-ministro disse ainda que o acordo entre o Governo e as misericórdias para a devolução da gestão de hospitais “está praticamente fechado”.