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Categoria: Religiões

20 de Setembro, 2014 Carlos Esperança

Sobre o Opus Dei

Para serem supranumerários do Opus Dei precisam de se comprometer em absoluto com a castidade a que os numerários são também obrigados. Aos cooperantes não são requeridas outras condições além do trabalho e das esmolas. E têm direito a que todos os fiéis da Prelatura, com a sua oração e o seu sacrifício devam trabalhar para que, pela intervenção da Beatíssima Virgem, consigam para eles da misericórdia divina a luz inesgotável da fé e os atraiam suave e eficazmente aos costumes cristãos.

Juan G. Atienza acusa a Igreja de, com a colaboração do Opus Dei, tentar criar o governo teocrático universal sonhado por Paulo. A sua aberta aliança com a Mafia internacional e a pseudo-maçonaria financeira bem como o abuso indiscriminado do negócio milagreiro (Lourdes, Fátima, La Salette, Chestojowa, o sangue de S. Pantaleão, os milagres do padre Pio, etc., são outras acusações que o mesmo autor lhe faz e de que todas as pessoas se podem dar conta.

Monsenhor Escrivá converteu-se em o justo entre os justos mais rapidamente elevado aos altares em toda a história da Igreja.
(in “Los Pecados de la Iglesia” pgs. 338 e 339 de Juan G. Atienza)

16 de Setembro, 2014 Carlos Esperança

Pecador e devoto

Um antigo catequista condenado em Maio a sete anos de cadeia por pedofilia continua em liberdade e a organizar actividades da Igreja.

No domingo, e segundo o Correio da Manhã, Rodrigo Pereira orientou a procissão de Nossa Senhora Santa Maria das Virtudes, em Aveiras de Baixo, concelho da Azambuja, movimentando-se junto de crianças.

Rodrigo Pereira aguarda em liberdade a decisão sobre o recurso que interpôs após a condenação.

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Um antigo catequista condenado em Maio a sete anos de cadeia por pedofilia continua em liberdade e a organizar actividades da Igreja.
SOL.PT

(José Ribeiro in MR5O)

8 de Setembro, 2014 Carlos Esperança

Bruxaria, exorcismos e chalados perigosos

No catolicismo vão longe os tempos em que as bruxas eram cotejadas com uma bíblia gigante e que, dada a insustentável leveza, um peso menor era o diagnóstico diferencial que provava a sua qualidade.

Santos doutores e papas, que não eram ainda infalíveis, acreditavam na sua existência e na incineração como terapia inquisitorial. Mulheres magras, por fome ou constituição, acabaram no churrasco pio por serem mais leves do que a bíblia que servia de bitola. A bruxaria era apanágio feminino que alimentava fogueiras e medos coletivos.

Aproveitavam a calada da noite para os conciliábulos e a vassoura para transporte até às encruzilhadas dos caminhos onde afluíam fantasmas e se rogavam pragas. Era aí que a tradição judaico-cristã domiciliava a origem das desgraças que semeavam o pânico na população e a loucura nos inquisidores.

Faleceram há muito Jaime I e Inocêncio VIII. O rei inglês mandava pagar prémios, em dinheiro, a delatores de suspeitos de bruxaria e o papa mandava inquisidores a descobrir e eliminar bruxas, incumbência que desempenhavam com denodo.

Dessa época só restam demónios, mais para manter postos de trabalho aos exorcistas do que por convicção. O padre Gabriel Amorth, exorcista oficial do Vaticano, desde 1986, obteve do papa Francisco o reconhecimento da Associação Internacional de Exorcistas, com profissionais calejados em pelejas contra o demo. Com 89 anos ainda exerce.

Agora é o Estado Islâmico, com predileção por decapitações, que se dedica a eliminar pessoas por serem «infiéis, ateus e praticarem bruxaria». Em Mossul, norte do Iraque, decapitaram em público, numa praça central, sete pessoas acusadas dos 3 crimes.

O cronista desta página, irrevogavelmente infiel e ateu, só não se dedica à bruxaria, e se não for torturado, altura em que atestará a bondade dos cinco pilares desses chalados.

Como detesto ser decapitado, execro o furor pio de que esses dementes estão possessos, aceitando, neste caso, que qualquer país os exorcize. É urgente e um ato de clemência.

7 de Setembro, 2014 Carlos Esperança

Durante o trabalho

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Profissionais fardadas em plena atividade laboral.

5 de Setembro, 2014 Carlos Esperança

A fé, o pescoço e a civilização

A demência da fé tem fortes motivos que a agravam. Não se ignoram as circunstâncias de natureza económica, social e política que agravam a patologia, mas não podem servir de álibi as maldades de que se foi alvo quando se exerce nos jornalistas a vingança e se recorre à decapitação como método.

Não é aceitável a prática do terror como instrumento diplomático nem a crueldade como punição e, muito menos, executar quem cumpre um dever profissional e não é parte no ódio que se cultiva e na represália que se exerce.

O Estado Islâmico é a execrável esquizofrenia onde uma teia de cumplicidades encontra o fanatismo mais primário reunido ao mais primitivo dos instintos, em feras à solta.

Há quem ambicione a morte e odeie a vida, única e irrepetível, e quem pense no prémio de um ser hipotético, desprezando os elementares deveres de humanidade. As feras que surgiram, ansiosas de um califado, são um bando anacrónico de terroristas, beatos de um credo maldito, que investem com a cegueira do touro e a sensibilidade de um réptil.

É preciso pará-los. Está em causa a civilização.

1 de Setembro, 2014 Carlos Esperança

A ICAR, Franco e o genocídio espanhol

Franco gostava de manter relações mais do que cordiais com o papado. O Papa criticou a separação entre Igreja e o estado na Espanha republicana, e Franco o apoiou quando começou a Guerra Civil Espanhola em 1936. Pessoalmente o ditador Franco sentiu-se nomeado por Deus, e considerou a guerra civil espanhola como uma guerra santa.

Franco, um cristão devoto, perseguiu os ateus. Ele até mesmo concedeu a Santíssima Virgem Maria o posto de marechal de campo no exército espanhol. A Igreja Romana apoiou Franco em toda parte. A derrota do governo eleito democraticamente foi saudada como La Crujada – “A Cruzada”.

(Texto de origem desconhecida com factos conhecidos).