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Categoria: Religiões

10 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

Abdul Aziz Khoja

Por

E – Pá

G.W. Bush e Abdullah (de mãos dadas)
O ministro da Informação e da cultura saudita Abdul Aziz Khoja foi demitido pelo rei Abdullah link.

Este é mais um episódio da luta política interna que envolve facções religiosas muçulmanas e, neste caso, relativa à suspensão do canal de televisão Wesal que goza de enorme audiência no mundo árabe.

Khoja foi um dos rostos identificados como um sinal de mudança do reino saudita anunciada com a chegada ao trono de Abdullah em 2005 link , sendo referido como possuidor de uma discreta ‘aura liberal’.

Na realidade, o relativo ‘apagamento’ da Al-Qaeda e a notória ‘ascensão’ do Daesh (Estado Islâmico) continuam a perturbar os equilíbrios político-religiosos em Riad, onde Abdullah é tido como um sunita convicto e radical (wahhabita) que, de acordo com ventos que sopram, tenta difundir – para o exterior – um (controverso) clima de tolerância.

10 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

Terror religioso está a aumentar

Relatório sobre a Liberdade Religiosa é divulgado esta terça-feira em todo o mundo. Dos 196 países analisados, só em 80 não há indícios de perseguições motivadas pela fé.

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Religião é, nos dias que correm, sinónimo de fé e de… violência. Nos espaços informativos, tem-se a sensação de que o terror de inspiração religiosa não só é generalizado como está a aumentar. O Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo 2014, que é apresentado esta terça-feira em todo o mundo (e em Portugal às 17h, no Auditório da Assembleia da República), confirma esta avaliação.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/terror-religioso-esta-a-aumentar=f896439#ixzz3IWQrbywk

8 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

A morte de um jihadista português

20141107_CorreioManha

 

 

A morte, para quem acredita na vida, única e irrepetível, é sempre uma perda dramática, mas dou por mim a interrogar-me porque me é indiferente a deste jovem obcecado por «72 virgens e rios de mel doce» que um pregador do ódio lhe prometeu.

Como é possível que, condenando a pena de morte, me sinta alheio a esta e ao tormento do terrorista de Deus, o desgraçado que trocou os prazeres da vida pelo ódio à liberdade, à alegria e ao prazer?

Quem aprendeu na ditadura a virtude da santidade, do martírio e de outras aberrações, já não tem espaço para respeitar as opções de quem ensandece com uma homilia, se excita com um assassinato e desvaira por uma crença.

A morte nunca é sublime. Um cadáver, por melhor aspeto que aparente, vale sempre menos do que um corpo com uma cabeça que ama, pensa e sofre.

Na apoteose da demência há sempre quem expire antes da próxima morte que deseja, o percalço de quem se bate por um mito ao serviço de tribos medievais que no primarismo dos seus patriarcas têm horror a que o Planeta se mova.

O terrorista que cai no campo de batalha, não morre, sofre um acidente de trabalho pio.

7 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

Demência islâmica

Carro avança contra pedestres em Jerusalém

5/11/2014 11:51
Por Redação, com agências internacionais – de Jerusalém

Policiais isolam área de Jerusalém após palestino avançar com carro contra pedestres

Um carro avançou contra pedestres em Jerusalém Oriental nesta quarta-feira, deixando alguns feridos, no que a polícia de Israel desconfia ter sido um ataque deliberado. A mídia israelense disse que até oito pessoas teriam ficado feridas no incidente.

Em 22 de outubro, um motorista palestino arremessou seu carro contra uma estação de trem e matou duas pessoas, antes de ser morto a tiros pela polícia israelense.

6 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

Cada doido com sua mania

Escritor islâmico diz que Jesus voltará para dizer que é muçulmano e não é o Filho de Deus

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas em 3 de novembro de 2014
Notícias Gospel em seu email
Escritor islâmico diz que Jesus voltará para dizer que é muçulmano e não é o Filho de DeusJesus voltará à Terra para dizer que não é o filho de Deus, não foi crucificado e muito menos ressuscitou dos mortos, e ainda converterá o mundo inteiro ao islamismo. Pelo menos na teoria de Adnan Oktar, uma das personalidades mais conhecidas entre os muçulmanos.
5 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

Um regime medieval e teocrático

O bloqueio a Cuba e a hipocrisia

A argumentação dos EUA para o bloqueio a Cuba, exigência dos exilados do Miami e republicanos mais exaltados tem uma razão de peso: Cuba não é uma democracia. E não é. Falta-lhe o pluralismo democrático e a alternância do poder que se exige.

Felizmente, a Arábia Saudita é uma democracia. Assim se compreende a relação terna entre a maior potência mundial e a maior produtora de petróleo.

Desde o início do ano, 60 pessoas foram executadas no país, onde o Estado atua como guardião do islamismo sunita e até crimes religiosos são passíveis de puniç
OPOVO.COM.BR
3 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

O Islão é pacífico

CARRO-BOMBA MATA 12 PESSOAS EM BAGDÁ

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Um carro-bomba cujo alvo eram peregrinos xiitas matou 12 pessoas em Bagdá neste domingo, 2, informaram fontes da polícia e do hospital; Iraque está se prevendo para mais ataques contra xiitas, que estão se preparando para o festival religioso de Ashura, um evento que define o xiismo e seu rompimento com o islamismo sunita; nível de violência este ano pode ser especialmente alto por causa da presença de militantes do Estado Islâmico no Iraque. O grupo ultrarradical acredita que os xiitas são infiéis e que merecem ser mortos

2 DE NOVEMBRO DE 2014 ÀS 11:29

2 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

Costumes…

Conferência de Imprensa no Líbano

Conferência de Imprensa no Líbano

Conferência de Imprensa no Líbano

1 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

O milagre de Cafarnaum (Crónica)

Naquele tempo, Jesus, farto da serventia que dava ao putativo pai na exígua carpintaria de Nazaré e ignorando as lides agrícolas, juntou-se aos pescadores. Os galileus eram considerados broncos pelos outros judeus mas a subsistência era mais fácil na Galileia, por chover aí e não ser a terra árida e rochosa como outras da região. Produzia cereais, azeite, vinho, frutas e mel.

Havia profissões que os filhos herdavam dos pais: ferreiros, oleiros, tecelões, pedreiros, marceneiros e curtidores, os últimos a trabalhar fora dos povoados por causa do cheiro. A estas profissões não podia Jesus aspirar.

Farto da carpintaria e inábil para outro ofício, dirigiu-se desalentado em direção ao mar. A pesca era-lhe desconhecida. Foi observando a faina e, um dia, emergindo de um dos longos silêncios, disse aos pescadores: “lançai as redes ao mar”, e foi obedecido. Quis o acaso que fosse boa a pescaria e logo os marítimos lhe pediram para os aconselhar.

Jesus pensou em seu pensamento que à primeira qualquer um tem sorte mas não se deve desafiá-la de novo. Para fugir ao assédio, dirigiu-se para Betsaida a norte do Mar da Galileia, também chamado Tiberíades ou lago de Genesaré. Receando ser reconhecido pela família de Simão Pedro prosseguiu a jornada e foi pedir abrigo a um primo que morava em Corazim. Passou por Cafarnaum, sem se demorar, e chegou a casa do primo onde ficou em meditação, durante quarenta dias. O primo, também pobre, disse-lhe que devia procurar trabalho e ganhar o sustento.

Durante a falta, os pescadores, de boa fé, puseram a correr o boato de que Jesus tinha ido para o deserto. Era o destino procurado ou invocado por quem abraçava o ramo da pregação e dos milagres, dois ofícios que, tal como hoje os de pastor e endireita, soía andarem associados.

Quando saiu de casa do primo levou merenda e alguns talentos oferecidos, guardados em um nó da túnica, e voltou para os pescadores, que o receberam em júbilo. Queriam que os guiasse a deitar redes ao mar e Jesus, em vez de tentar o palpite, começou a falar por parábolas. Ignorando a pesca, disse que não era pescador de peixes mas de almas. Fosse lá isso o que fosse, começaram a tratá-lo por Mestre e houve quem o seguisse.

Uma antiga superstição profetizava a vinda de um messias. Era a obsessão generalizada, ilusão que os judeus ainda hoje alimentam. Entre eles, previa-se o fim do mundo e que o rei do fim dos tempos seria enviado por Deus. Esse messias venceria os romanos e renovaria a glória de Israel. A ansiedade era tanta que muitos viandantes eram como tal identificados. Jesus foi o único com êxito, sem o saber, porque morreu cedo, antes de se tornar na estrela da cisão bem conseguida do judaísmo, cisão que trouxe a semente da globalização, abolindo o exclusivo de um deus para um povo eleito. Paulo de Tarso foi o obreiro bem sucedido desse golpe de sorte.

Seis séculos depois, outras tribos nómadas, igualmente crédulas, viram num pastor de camelos o profeta predito. Repetiu o sucesso. A tragédia consumou-se com a suposição de que as tolices que debitava, uma cópia grosseira do cristianismo, seita feita religião do Imperio Romano, por Constantino, eram ditadas pelo arcanjo Gabriel, anjo de quatro asas a quem atribuíram procuração divina e a Maomé a qualidade de último e definitivo porta-voz de deus, criando um monoteísta implacável de vocação belicista.

Mas voltemos a Jesus. Alguns pescadores seguiram-no e os letrados antecipavam-se nas aldeias da Galileia, Judeia, Samaria e Idumeia, anunciando em pergaminhos a chegada em aramaico e hebraico, sendo Jesus falante do primeiro, idioma em que pregava.

Quando chegava a um povoado armava uma mesa, punha a mala em cima e começava a pregar. As pessoas estavam ávidos de milagres e havia sempre um coxo que tropeçava. Logo a multidão gritava, milagre! Os discípulos estendiam as túnicas, recolhiam alguns dinheiros e a fama dos milagres espalhava-se entre Tiberíades e Jerusalém.

As pessoas recebiam Jesus em suas casas e davam-lhe de comer e aos seus ajudantes, que passaram a designar-se por discípulos.

A fama das pregações aumentava quanto menos o compreendiam. Numa aldeia que só entendia hebraico tomaram como língua divina o aramaico e correu que um corcunda da tribo de Manassé foi curado e se transformou no homem mais esbelto entre selêucidas, asmoneus e romanos. Depois vieram as curas de leprosos, cegos e até a ressurreição de Lázaro cuja existência é duvidosa e indiscutível o milagre.

Certo dia, em Cafarnaum, Jesus, exausto, depois de três dias a pregar e obrar milagres, após ter atuado em Caná e Magdala, mandou Judas em busca de frangos para a ceia e o discípulo vendeu uma perna de cada um com o que aforrou alguns talentos. Tendo o Mestre estranhado a falta da perna em todos os frangos logo Judas, que tinha aprendido alguns truques com os milagres, jurou que eram assim os frangos de Cafarnaum. Depois da ceia, quis provar a mentira ao Mestre. Levou-o, com os outros discípulos, à capoeira donde os trouxera e os que ficaram dormiam sobre uma perna. E todos se assombraram.

Jesus disse: são insondáveis os desígnios do Senhor e, com o ruído, logo despertaram os frangos e a pata recolhida agarrou-se ao poleiro, enquanto esvoaçavam, ficando à vista as duas patas que a Lua cheia, que subia do Lago Tiberíades, iluminava.

O Mestre, com os outros discípulos maravilhados, olhou Judas com severidade, mas ele não se atrapalhou e disse.

– Mestre, com um milagrão destes!

31 de Outubro, 2014 Carlos Esperança

A demência islâmica

Estado Islâmico executa 220 membros de tribo opositora no Iraque

Corpos de homens de 18 a 55 anos foram encontrados em duas valas.
Maior parte das vítimas era da polícia ou da milícia Sahwa, anti-EI

Da Reuters

Militantes do Estado Islâmico executaram pelo menos 220 iraquianos em retaliação a uma tribo que se opôs ao seu avanço sobre territórios a oeste da capital Bagdá, disseram fontes de segurança e testemunhas.

Duas valas comuns foram encontradas nesta quinta-feira (30) com alguns dos 300 membros da tribo sunita Albu Nimr, que o Estado Islâmico rendeu nesta semana. Os prisioneiros, de idades entre 18 e 55 anos, foram executados à queima-roupa, afirmaram as testemunhas.

Os cadáveres de mais de 70 homens da tribo Albu Nimr foram desovados perto da cidade de Hit, na província de Anbar, bastião sunita noIraque, de acordo com as testemunhas, segundo as quais a maioria das vítimas era membro da polícia ou da milícia anti-Estado Islâmico chamada de Sahwa (Despertar).