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Categoria: Religiões

18 de Dezembro, 2014 Carlos Esperança

Ódio divino à cultura

Os grupos fundamentalistas visam no ódio cego à cultura, que liberta, a morte dos que gostam de aprender. As escolas são o palco predileto de atentados, como a escola em Peshawar, onde mais de 140 pessoas, na maioria alunos, foram esta terça-feira mortas por um comando talibã.

Pelo menos, cento e trinta e duas crianças não sobreviveram, impedidas de saber mais do que o Corão diz, de abrir as mentes à cultura, de aspirar à sabedoria e à fruição dos direitos individuais. É a vingança sectária contra cada Malala que escapa, cada mulher que se liberta e cada vida que os fanáticos não controlam.

Há idiotas úteis a debitar lugares-comuns, não são terroristas todos os muçulmanos, são minoritários os criminosos, e não veem que é terrorista o Corão, perigosas as madraças e instigadoras de ódio as mesquitas! Não viram a alegria que percorreu as ruas islâmicas após a queda das Torres Gémeas de Nova Iorque ou do massacre de Atocha?

Esquecem os 1.200 reféns de Ossétia do Norte numa escola de Beslan, no dia do início do ano escolar de 2004, por rebeldes armados pró-chechenos, e a morte de 186 crianças entre as 331 pessoas que pereceram durante o assalto das forças especiais que os foram libertar e que também sofreram 31 mortos.

Nas Filipinas, em 28-01-1999, 500 alunos e 70 professores de uma escola perto de Cotabato (sul) foram sequestrados por membros da Frente Moro de Libertação Islâmica.

Na Nigéria, bandos islamitas de Boko Haram, responsáveis por ataques e sequestros, reivindicaram o rapto a 14 de abril passado de 276 raparigas cristãs, estudantes no liceu de Chibok (nordeste). Algumas conseguiram fugir, mas 219 continuam desaparecidas.

No Afeganistão, os talibãs serravam vivos os militares da URSS capturados, atrocidade silenciada na comunicação social. Que interessava? Eram comunistas! Mais tarde foram os soldados americanos a sofrer igual sorte. E o silêncio manteve-se, eram imperialistas!

Este maniqueísmo uniu, em silêncio cúmplice, dignitários de várias religiões perante a fatwa contra Salmon Rushdie. Esses e outros cúmplices ficaram cobardemente calados perante os editores assassinados ou os jornais incendiados por causa das caricaturas de Maomé. Quando se pronunciaram foi contra a liberdade de expressão, em manifestações de compreensão perante as dementes demonstrações de raiva, vingança e primarismo.

A tragédia dos países muçulmanos deve-se à natureza não secular do Estado. O ódio dos clérigos ao laicismo e a sua arrogância moral exacerbam-se com o declínio económico e cultural da decadente civilização árabe.

Parece profético o subtítulo do livro de Robert Hutchison: “O Mundo Secreto do Opus Dei – Preparando o confronto final entre o Mundo Cristão e o Radicalismo Islâmico”. (Ed. Prefácio, Novembro de 2001)

Fontes: Imprensa mundial.

15 de Dezembro, 2014 Carlos Esperança

O islamismo, a laicidade e a democracia

Sendo ateu, é natural que considere falsas todas as religiões e que, segundo os diversos momentos históricos, avalie o grau de nocividade e perigosidade de cada uma. Hoje, a mais nociva e perigosa é, na minha opinião, a islâmica.

‘Segundo um estudo efetuado pela cadeia televisiva BBC e do King’s College London, divulgado esta sexta-feira, 12 de dezembro, e citado pela revista Fátima Missionária, só em novembro os radicais islâmicos mataram mais de 5.000 mil pessoas e, segundo os investigadores, verificaram-se 664 ataques, em 14 países, que provocaram uma média diária de 168 vítimas mortais, ou seja, sete por hora’.

Não gosto que matem cristãos, muçulmanos, judeus, animistas, budistas, hinduístas, ateus ou quaisquer outros crentes ou livres-pensadores. Não gosto de assassinatos e ferem-me especialmente os cometidos por ódio sectário e xenófobo.

A metódica intoxicação nas madraças e o apelo ao ódio e à guerra santa nas mesquitas não é propaganda religiosa, é incitamento ao terrorismo. Não é um problema de fé, é um caso de polícia e uma preocupação democrática.

A indulgência com o islamismo, não confundir com o respeito e proteção que merecem os crentes, é um problema de cobardia dos democratas, excelentemente aproveitada por neonazis, fascistas e populistas, de diversas estirpes, em numerosos países europeus.

Esquecem-se as meninas cristãs raptadas na Nigéria, por muçulmanos, e escravizadas, ignoram-se meninas de 9 anos vendidas a homens de 40, 50, 60 e mais anos, pelos pais a quem o Islão confere a propriedade, da Somália ao Iémen, o casamento de Maomé com uma menina de 6 anos, consumado aos 9, um ato de pedofilia cuja perpetuidade os dignitários islâmicos apoiam.

A sharia e a discriminação da mulher devem envergonhar qualquer sociedade mas até os europeus, filhos do Iluminismo e da Revolução francesa, se intimidam na denúncia e no combate ideológico a tal barbárie, enquanto o primarismo islâmico seduz adolescentes europeus sem ideais, sem convicções e sem futuro.

O Islão não admite a laicidade e sem esta não há democracia nem liberdade religiosa.

11 de Dezembro, 2014 Carlos Esperança

Malala, o Islão, o obscurantismo e a violência

A decadência da civilização árabe trouxe o histerismo religioso e o acréscimo de crimes sectários, num crescendo de demência que contaminou os países não árabes que o Islão intoxicou, como o Irão ou a Turquia, esta como um presidente, Erdogan, que mantém o injusto e paradoxal epíteto de «muçulmano moderado», apesar das provas dadas.

Esta quarta-feira, Malala Yousafzai, recebeu o prémio Nobel da Paz. A menina baleada por um talibã, porque defendeu o direito à educação, não é apenas a heroína descoberta pela comunicação social, é a sobrevivente de milhões de meninas transacionadas aos 9 anos para casamentos que reproduzem a prática pedófila do Profeta, casado com uma de 6, e cuja consumação matrimonial, segundo a tradição islâmica, se verificou aos 9.

Se esta impressionante aberração era prática tribal, consensual no século VII, é hoje um crime horrendo que a tradição perpetua. Malala é o paradigma de milhões de meninas vítimas de uma religião misógina, herança do rude pastor de camelos. É sobrevivente da violência contra as mulheres, de uma sociedade moldada pelo Corão onde os direitos humanos não existem e a mulher pode ser vendida pela melhor oferta.

Comovidos com o olhar de sofrimento de Malala, onde brilha a esperança, nem demos conta que, no mesmo dia, jihadistas ISIS decapitaram crianças por não se converterem. O jornal britânico Mirror refere que quatro crianças foram decapitadas pelos terroristas do Estado Islâmico, no Iraque, depois de recusarem converter-se ao Islão.

Vamos esquecendo as meninas cristãs raptadas na Nigéria, e mantidas como escravas, por bandos islâmicos que aprenderam a recitar o Corão e ignoram os direitos humanos.

Não esquecemos os desvairados Cruzados, Bush, Blair, Aznar e Barroso, que arrasaram Bagdad e destruíram um país, mas não podemos tolerar que a desigualdade de género e a condenação das mulheres à pobreza e à ignorância continuem a reproduzir sociedades tribais onde não há o mais leve respeito pelos direitos humanos ou o mínimo avanço na renúncia à posse das mulheres.

O Islão é hoje a mais nociva das religiões e a mais perigosa.

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10 de Dezembro, 2014 Carlos Esperança

O Islão é pacífico

Dá conta o jornal britânico Mirror que quatro crianças foram decapitadas pelos terroristas do Estado Islâmico, no Iraque, depois de terem recusado converter-se ao islamismo.
MUNDO

ISIS decapita crianças por estas não se quererem converter

Quatro crianças terão sido decapitadas pelos jihadistas do ISIS depois de se terem recusado a converter ao islamismo. O ato bárbaro terá ocorrido num enclave cristão em Bagdade, conta o Mirror.

O ato foi descrito por um responsável cristão na zona, Andrew White, que dá conta que esta região foi ‘capturada’ pelos terroristas, tendo inclusivamente sido dito ao religioso que abandonasse o Iraque.

“As coisas estão muito difíceis em Bagdade. Há bombas e tiroteios e as nossas pessoas estão a ser mortas, por isso muitos foram-se embora para as suas terras natais. Estávamos mais seguros, mas um dia o ISIS chegou e empurrou-os daqui para fora. Mataram várias pessoas, cortaram cabeças a crianças e foram-se embora para norte”, explica White.

29 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

Dores de cabeça para Francisco

26 DE NOVEMBRO DE 2014
Suposta rede de padres pedófilos abala igreja espanhola e imobiliza papa Francisco
RFI

Uma investigação sobre supostos casos de pedofilia cometidos por sacerdotes e padres na cidade de Granada, no sul da Espanha, vem sacudindo o Vaticano. Pela primeira vez em sua gestão, o Papa Francisco pediu perdão pessoalmente a uma suposta vítima de abusos sexuais cometida por religiosos, como parte de uma política de tolerância zero que ele vem adotando contra a pedofilia dentro da igreja católica.

Luisa Belchior, correspondente da RFI em Madri

Nesta quarta-feira, a Justiça recebeu outra denúncia de abuso sexual cometida por um padre da catedral de Granada. Três sacerdotes e um professor de religião já estão presos, e nesta quarta-feira prestaram depoimento ao juiz responsável pelo caso. A imprensa local denunciou ainda o roubo de computadores da Diocese de Granada na semana passada.

O caso veio à tona após um professor de 24 anos escrever uma carta ao Vaticano no início deste ano denunciando abusos sexuais. Em cinco páginas, ele contou ter sido abusado por um padre da catedral de Granada dos 13 aos 18 anos.

Em agosto, para sua surpresa, o professor recebeu uma ligação em seu celular do próprio Papa Francisco. O pontífice disse ter lido a carta e, por isso, queria pedir desculpas pessoais por todo o sofrimento que o episódio possa ter lhe causado em todos esses anos.

26 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

O que esperavam?

Turquia: Erdogan defende desigualde entre homens e mulheres

Declarações polémicas do presidente turco sobre a condição da mulher na Turquia choca as feministas. Em Istambul, num Fórum sobre a justiça e as mulheres, Recep Tayp Erdogan afirmou, sem rodeios, que “as mulheres não poderiam ser naturalmente iguais aos homens” e acusa as feministas de se oporem à maternidade. ” A nossa religião estabeleceu um lugar para as mulheres na sociedade: a maternidade. Algumas pessoas podem compreendê-lo, outras não”.