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Categoria: Religiões

10 de Dezembro, 2014 Carlos Esperança

O Islão é pacífico

Dá conta o jornal britânico Mirror que quatro crianças foram decapitadas pelos terroristas do Estado Islâmico, no Iraque, depois de terem recusado converter-se ao islamismo.
MUNDO

ISIS decapita crianças por estas não se quererem converter

Quatro crianças terão sido decapitadas pelos jihadistas do ISIS depois de se terem recusado a converter ao islamismo. O ato bárbaro terá ocorrido num enclave cristão em Bagdade, conta o Mirror.

O ato foi descrito por um responsável cristão na zona, Andrew White, que dá conta que esta região foi ‘capturada’ pelos terroristas, tendo inclusivamente sido dito ao religioso que abandonasse o Iraque.

“As coisas estão muito difíceis em Bagdade. Há bombas e tiroteios e as nossas pessoas estão a ser mortas, por isso muitos foram-se embora para as suas terras natais. Estávamos mais seguros, mas um dia o ISIS chegou e empurrou-os daqui para fora. Mataram várias pessoas, cortaram cabeças a crianças e foram-se embora para norte”, explica White.

29 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

Dores de cabeça para Francisco

26 DE NOVEMBRO DE 2014
Suposta rede de padres pedófilos abala igreja espanhola e imobiliza papa Francisco
RFI

Uma investigação sobre supostos casos de pedofilia cometidos por sacerdotes e padres na cidade de Granada, no sul da Espanha, vem sacudindo o Vaticano. Pela primeira vez em sua gestão, o Papa Francisco pediu perdão pessoalmente a uma suposta vítima de abusos sexuais cometida por religiosos, como parte de uma política de tolerância zero que ele vem adotando contra a pedofilia dentro da igreja católica.

Luisa Belchior, correspondente da RFI em Madri

Nesta quarta-feira, a Justiça recebeu outra denúncia de abuso sexual cometida por um padre da catedral de Granada. Três sacerdotes e um professor de religião já estão presos, e nesta quarta-feira prestaram depoimento ao juiz responsável pelo caso. A imprensa local denunciou ainda o roubo de computadores da Diocese de Granada na semana passada.

O caso veio à tona após um professor de 24 anos escrever uma carta ao Vaticano no início deste ano denunciando abusos sexuais. Em cinco páginas, ele contou ter sido abusado por um padre da catedral de Granada dos 13 aos 18 anos.

Em agosto, para sua surpresa, o professor recebeu uma ligação em seu celular do próprio Papa Francisco. O pontífice disse ter lido a carta e, por isso, queria pedir desculpas pessoais por todo o sofrimento que o episódio possa ter lhe causado em todos esses anos.

26 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

O que esperavam?

Turquia: Erdogan defende desigualde entre homens e mulheres

Declarações polémicas do presidente turco sobre a condição da mulher na Turquia choca as feministas. Em Istambul, num Fórum sobre a justiça e as mulheres, Recep Tayp Erdogan afirmou, sem rodeios, que “as mulheres não poderiam ser naturalmente iguais aos homens” e acusa as feministas de se oporem à maternidade. ” A nossa religião estabeleceu um lugar para as mulheres na sociedade: a maternidade. Algumas pessoas podem compreendê-lo, outras não”.

23 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

O fascismo islâmico e a violência da fé

Deixaram de ser notícia a violência e os crimes da fé. As pessoas abrandam a vigilância e fecham-se às más notícias. Esquecem a infâmia e dormem tranquilas com o tribalismo e a demência.

Ontem, as milícias Al-Shabaad executaram 28 passageiros, 19 homens e 9 mulheres, no Quénia, em ação de vingança por uma operação policial contra mesquitas de Mombaça.

No início da semana as forças de segurança encerraram quatro mesquitas, acusadas de ligações aos radicais islâmicos da Somália, função que as mesquitas assumem cada vez mais, entre as orações e a pregação, contra os infiéis. Os terroristas de Deus escolheram, entre as dezenas de passageiros, os que não eram da sua fé e, à falta de judeus, mataram 28 cristãos, poupando apenas os muçulmanos.

Diariamente somos confrontados com cristãos dizimados por muçulmanos numa orgia de terror para que não há perdão. A inversa também tem acontecido. As crenças não me merecem respeito, mas os crentes, sejam de que religião forem, não merecem apenas respeito, exigem-me a solidariedade que deve envolver todos os homens e mulheres, por mais envenenados que as crenças os mantenham.

Se não levarmos o laicismo aos manicómios da fé arriscamo-nos a que a fé das maiorias, ou das minorias fanatizadas, nos seja imposta.

Se as mesquitas se tornam locais de treino terrorista e de instigação à violência, deixam de ser templos e passam a ser quartéis de um exército que urge combater. Em nome da paz urge fechar os antros da violência, em defesa da liberdade combatem-se os apelos à verdade única e em nome da civilização, devemos erradicar os campos de treino da barbárie, sejam mesquitas, igrejas, sinagogas, templos de qualquer fé ou de nenhuma.

As guerras religiosas precisam, tal como as guerras convencionais, que lhes destruam os campos de treino e os instrutores. Estou farto de saber assassinados os que acreditam na fé que lhes ensinaram.

E não gosto.

21 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

Cardápio para orações – in Diário de Leiria

Aplicação móvel de oração vai ser lançada em Fátima

Novas tecnologias Aplicação que vai ser apresentada na sexta-feira pretende propor uma nova forma de rezar, utilizando a Internet

O Secretariado Nacional do Apostolado da Oração lança na sexta-feira, em Fátima, a aplicação móvel (app) de oração ‘Click To Pray’, que pretende propor uma nova forma de rezar através dos meios digitais.
Segundo o secretariado do Apostolado da Oração, obra confiada pelo Vaticano à Companhia de Jesus e que tem como missão principal a promoção da espiritualidade e da oração pessoal, o ‘Click To Pray’ disponibiliza “propostas de oração, simples e breves, para três momentos do dia, durante os 365 dias do ano”.

Comentário: A próxima inovação será uma passadeira rolante para joelhódromo.

20 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

Deus não é grande

Este texto foi retirado do livro “Deus não é grande” de Christopher Hitchens.

Coloco uma questão hipotética. Sou um homem de 57 anos e sou apanhado a chupar um pénis de um bebé. Peço-vos que imaginem o vosso choque e repulsa. Ah, mas eu tenho a minha explicação pronta. Sou um mohel: um circuncisador e removedor de prepúcios autorizado. Essa autoridade é-me conferida por um texto antigo (retirado da bíblia), que ordena que eu pegue no pénis de um bebé com a mão, corte à volta do prepúcio e complete o serviço colocando o pénis na boca, chupando o prepúcio e cuspindo a pele amputada juntamente com uma boca cheia de sangue e saliva.

Esta prática foi abandonada pela maioria dos judeus, quer devido à sua natureza pouco higiénica, quer pelas suas associações perturbadoras, mas ainda persiste entre os fundamentalistas hassídicos que esperam a reconstrução do 2º Templo, em Jerusalém.
Para eles, o ritual primitivo do peri`ah metsitsah faz parte do pacto original e inviolável com Deus.

Na cidade de Nova Iorque, no ano de 2005, este ritual levado a cabo por um Mohel de 77 anos provocou herpes genital em diversos meninos e causou a morte a dois deles. Em circunstâncias normais, a divulgação destes factos teria levado o departamento de saúde pública a proibir a prática e o presidente da Câmara a denunciá-lo. Porém, na capital do mundo moderno, na primeira década do séc. XXI, não foi o que aconteceu.

Ao invés disso, o presidente da Câmara Bloomberg ignorou os relatórios efetuados por prestigiados médicos judeus que alertavam para o perigo do costume e deu instruções ao seu departamento de saúde pública para adiar qualquer veredicto. Afirmou que era crucial garantir que não se infringia o livre-exercício religioso.

Este padrão é recorrente noutras denominações e noutros Estados e cidades, bem como noutros países. Numa vasta área da África animista e muçulmana, meninas são sujeitas ao inferno da circuncisão e da infibulação, que envolve o corte dos lábios vaginais e do clítoris, muitas vezes com uma pedra aguçada, e depois a sutura da abertura vaginal com fio grosso que só será removido quando for partido pelo pénis do homem na noite de núpcias. Entretanto, a compaixão e a biologia deixam uma pequena abertura para a passagem do sangue menstrual. O cheiro nauseabundo, a dor, a humilhação e a infelicidade excedem tudo o que pode ser facilmente imaginado e resulta em infeções inevitáveis, esterilidade, vergonha e morte de muitas mulheres e bebés durante o parto.

Nenhuma sociedade toleraria tal insulto às mulheres e à sua sobrevivência, se a prática chocante não fosse sagrada e santificada pelas religiões em causa.

(Enviado por Paulo Franco)

19 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

A pior forma de defender a causa palestiniana

Netanyahu quer judeus armados após ataque em sinagoga

por Lumena Raposo

Netanyahu quer judeus armados após ataque em sinagoga
Fotografia © REUTERS/Baz Ratner

Atentado em Jerusalém Ocidental foi o mais violento desde 2008 e revela o agudizar da tensão passível de gerar nova Intifada.

Benjamin Netanyahu, chefe do governo israelita, prometeu responder com “mão de ferro” ao ataque de ontem que descreveu como “assassinato cruel de judeus que vieram orar e foram mortos por assassinos desprezíveis”. Netanyahu anunciou que irá autorizar que todas as pessoas em Israel possam andar armadas e ordenou a destruição das casas dos autores do atentado de ontem.

11 de Novembro, 2014 Carlos Esperança

Em nome de um deus misericordioso

Homem-bomba que matou 46 em escola estava ‘disfarçado de aluno’

Vítimas do ataque desta segunda (AP)
Ataque ocorreu no momento em que estudantes estavam reunidos no pátio da escola

Uma explosão que deixou ao menos 46 estudantes mortos no nordeste da Nigéria, nesta segunda-feira, foi perpetrada por um homem-bomba disfarçado de aluno, suspeitam as autoridades locais. Ele também morreu no episódio.

A polícia acredita que o grupo radical islâmico Boko Haram esteja por trás do ataque, ocorrido na cidade de Potiskum.

Diversas escolas já foram alvejadas pelo grupo, cujo objetivos declarado é instalar um Estado islâmico no norte da Nigéria, no qual meninos recebam apenas educação religiosa e meninas sejam impedidas de frequentar as aulas.