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Categoria: Religiões

29 de Agosto, 2015 Carlos Esperança

Deus chamou-o primeiro

Ex-núncio acusado de pedofilia morreu após ataque cardíaco

Primeiros resultados da autópsia indicam que morreu por evento cardíaco.
Josef Wesolowski seria o 1º processado no Vaticano por abusos sexuais.

Da France Presse

O polonês Jozef Wesolowski, ex-núncio da República Dominicana e que seria julgado nos próximos dias por pedofilia e posse de material pornográfico, morreu por um “evento cardíaco”, segundo os primeiros resultados da autópsia.

Jozef Wesolowski, ex-arcebispo e núncio apostólico. (Foto: Luis Gomez/Reuters)Jozef Wesolowski, ex-arcebispo e núncio apostólico.  (Foto: Luis Gomez/Reuters)

O Vaticano divulgou neste sábado um comunicado no qual explicou que as primeiras conclusões da autópsia, realizada ontem poucas horas depois da morte, tinham confirmado o falecimento “por causas naturais devido a um evento cardíaco”.

A autópsia foi ordenada pelo promotor do Vaticano, Gian Piero Milano, que nomeou uma comissão de três peritos, coordenada por Giovanni Arcudi, professor de Medicina Legal da Universidade de Tor Vergata, em Roma.

Nos próximos dias, acrescenta o comunicado, o promotor receberá novos resultados de laboratório efetuados pela comissão.

Por sua vez, as autoridades do Vaticano destinaram uma capela para realizar na próxima segunda-feira o funeral de Wesolowski, núncio do Vaticano na República Dominicana entre 2008 e 2013. A cerimônia será aberta ao público.

O corpo do ex-núncio, que tinha sido expulso pela Igreja Católica devido às graves acusações, será levado à Polônia na próxima terça-feira, informou o Vaticano.

Ele foi encontrado morto às 5h de ontem, sentado em uma poltrona e com a televisão ligada em sua residência no Vaticano, onde aguardava ser julgado. No breve comunicado que informou a morte, o Vaticano tinha afirmado que “as primeiras verificações indicaram uma morte por causas naturais”.

Wesolowski não se apresentou ao julgamento no Vaticano em 11 de julho e alegou que estava internado em um hospital público de Roma. Seu advogado apresentou um documento que confirmava que tinha sido internado na noite anterior em um hospital romano após ser atendido pelo centro de Urgências do Vaticano, sua hospitalização foi necessária por uma grave queda de pressão.

O ex-núncio era acusado de cinco crimes, entre eles acessar pornografia na internet, posse de material de pedofilia tanto em Roma como durante sua estadia na ilha caribenha, entre 2008 e 2013.

Além disso, de abuso de menores de idade presumível (entre 13 e 16 anos) durante sua estadia na República Dominicana.

O prelado era o primeiro bispo sob detenção no Vaticano, e o primeiro religioso acusado de pedofilia que seria julgado nos tribunais vaticanos.

A primeira audiência durou apenas alguns minutos e foi adiada pela ausência do réu. O tribunal, por decisão papal, era formado por três laicos: o presidente Giuseppe Gadanha Torre e os juízes Antonio Bonnet e Paolo Papanti-Pellettier.

O escândalo explodiu após uma reportagem transmitida em um canal de televisão dominicano que acusava Wesolowski de pagar para ter relações sexuais com menores.

29 de Agosto, 2015 Carlos Esperança

A aldrabice da fé e a fé de um aldrabão

Um dia andava Deus na sua divina ociosidade e pensou em seu pensamento: «O DduA diz mal de Mim e dos empregados que tenho ao meu serviço no planeta Terra». E o senhor Deus, habituado à ociosidade, com pouca imaginação, pensou, pensou, e nada lhe ocorreu para pôr cobro à liberdade de expressão. Apenas sentiu um desejo de vingança para fazer jus às características com que os homens o criaram.

Entrou então no Céu o papa JP2, curvado das genuflexões, com um odor pestilento a incenso, a rezar continuamente, e o Senhor lhe disse: «acaba lá com essas rezas e deixa-me pensar». E, enquanto o senhor Deus continuava no penoso sacrifício de pensar, lembrou-se JP2, recém falecido, de perguntar o que apoquentava Deus.

Foi então que Deus pensou fazer uma viagem de Vespa (uma moto muito popular nos anos sessenta do século passado) e lhe disse: «Arranja-me uma Vespa». Como o Papa era muito piedoso e julgava que Deus era o criador do Céu e da Terra queria ir buscar-lhe algo mais precioso e pediu a um papa mais antigo que ajudasse a demover o Senhor de um pedido tão modesto e o convencesse a pedir algo de mais valioso.

Quando o senhor viu o Papa recém falecido acompanhado do mais antigo, exclamou: «Como estás senil! Pedi-te uma Vespa e trazes-me uma besta!». Nisto, o senhor Deus lembrou-se de que uma besta era o que lhe convinha. Não podendo mandar à Terra um cadáver com muitos anos, por causa do cheiro e do aspeto, lembrou-se de uma besta muito devota, que vivia em Portugal, e deu-lhe a seguinte inspiração:

«Vai ao Diário de uns Ateus, usurpa uma identidade e o endereço dos colaboradores e confunde os visitantes. Não preciso de dizer o que hás de escrever. És suficientemente néscio para não precisares de mim. Os ateus não se deixam enganar mas os crentes confundem-se e continuam a acreditar que Eu existo». E o estulto foi e fez o que o Senhor lhe disse. E ainda julgou ouvir:

«Em verdade, em verdade te digo: bem-aventurados os pobres de espírito».

27 de Agosto, 2015 Carlos Esperança

Demência Islâmica

Para além do ódio sectário que destila uma fé que se confunde com uma forma estrema de fascismo,

o horror à mudança é o seu paradigma.

19 de Agosto, 2015 Carlos Esperança

Islão em busca de novos mercados da fé

A religião islâmica é uma das mais antigas do mundo, e tornou-se ainda mais conhecida e falada após o ataque contra a redação de um jornal francês em janeiro deste ano. Pela atitude de muitos fanáticos, a religião é sempre lembrada pela maioria das pessoas por ser totalitária e intolerante com quem pensa diferente. Uma das suas várias polêmicas é por não permitir a adoção de crianças, por considerar que o ato não constitui família original. Isto é, jovens órfãos devem permanecer em orfanatos.

Fundada por Maomé, a quem os islamitas acreditam ter sido o último profeta de Deus na Terra, o Islamismo tem como livro sagrado o Alcorão (ou Corão), similar a Bíblia Sagrada utilizada pelos cristãos ou a Torá dos judeus. A tradição muçulmana aponta que o Alcorão é a Palavra de Deus: uma série de revelações feitas pelo “Criador” ao profeta Maomé.

Diário de uns Ateus tem dúvidas de que o islamismo seja das religiões mais antigas do mundo. É, sim, o mais primário dos monoteísmos.

17 de Agosto, 2015 Carlos Esperança

Fátima – a feira dos embustes

No dia 13 de agosto repetiu-se a feira anual da fé, dedicada aos emigrantes. O santuário ficou juncado de lágrimas, preces e velas a arder. Só os óbolos foram recolhidos.

Na caixa das esmolas caíram cordões de oiro que estiveram durante várias gerações na família, as arrecadas que a avó usou para pagar a cura do filho que a penicilina ajudou. Ficou o anel do defunto marido, para que seja mais célere a passagem pelo Purgatório e euros destinados a pagar o peixe ou a trocar o vestido que o tempo e o uso deliram.

Iam pelas estradas, bandos de peregrinos carregados de fé e cansaço, roucos de cânticos e de rosários gritados para que Deus, na sua infinita surdez, pudesse ouvir os mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos dirigidos à defunta mãezinha de Jesus.

Creem os devotos que a maratona pia é um complemento das orações, que Deus aprecia exercício físico e bolhas nos pés e que as chagas o comovem. Sofreram para chegar ao lugar onde bailou o Sol e a Virgem poisou nas azinheiras sem encontrar um pastor faminto de amor que a demovesse da obsessão do terço e da conversão da Rússia.

Pelas estradas e caminhos poeirentos viram-se peregrinos que a fé empurrou. Não se viu um bispo a fazer a profilaxia do enfarte ou um simples cónego a acompanhar a clientela e a partilhar o sacrifício. Para tão grandes canseiras é preciso acreditar na existência de Deus, hipótese que os prelados moderadamente admitem.

O ritual foi copiado dos anos anteriores, a liturgia repetida e o espetáculo, com entradas gratuitas, foi preparado para as televisões ampliarem o efeito das emoções coletivas.

Fátima é o altar da fé e o palco da pantomina. No dia 13, bispos, monsenhores e párocos lá estavam a gozar o espetáculo confrangedor de peregrinos a viajar de joelhos à volta da capela, em périplos de sofrimento e oração.

Deus ficou muito feliz com as esmolas, as orações, o ror de pedidos e as cinco toneladas de velas queimadas. O Deus dos senhores padres pela-se pelo cheiro de velas ardidas.

Não houve milagres. A comunicação social estava lá e cobriu as cerimónias.

16 de Agosto, 2015 Carlos Esperança

Previsões de um grande político

Winston Churchill disse em 1.899:

«Os muçulmanos podem mostrar qualidades esplendidas, mas a influência da religião paralisa o desenvolvimento social de aqueles que a seguem. Não existe nenhuma força tão retrógrada mais forte no mundo.»

Ainda mais surpreendente é que isto não tenha sido publicadas mais cedo e que algumas pessoas não vejam razão para se preocuparem.

O breve discurso foi feito por Winston Churchill, em 1.899, quando ele era um jovem soldado e jornalista. Provavelmente explica a opinião atual de muitos, e foi expressa na maravilhosa frase de Churchill a usar o idioma Inglês, do qual era mestre.

Sir Winston Churchill foi um eminente homem dos séculos XIX e XX. Foi um valente jovem soldado, jornalista brilhante, político, um extraordinário estadista durante a segunda guerra mundial e um ótimo Primeiro-Ministro.

Era como um profeta no seu próprio tempo. Ele morreu em 24 de Janeiro de 1.965, com a idade de 90 anos e depois de uma vida de serviço ao seu país, foi-lhe concedido um funeral de chefe de Estado.

Eis aqui o seu discurso:

«Quão terrível são as maldições que o islamismo coloca aos seus devotos!

Além do frenesim fanático, que é tão perigoso num homem como hidrofobia num cão, não existe essa apatia fatalista do medo. Os efeitos são evidentes em muitos países, hábitos imprevistos, desleixados, não há sistemas para a agricultura, métodos lentos de comércio e insegurança da propriedade existem sempre que os seguidores do Profeta são instalados ou vivem.

O sensualismo degradado priva as suas vidas de graça e requinte, a distância da sua dignidade e da santidade.

O facto de, em direito maometano cada mulher dever pertencer a um homem como sua propriedade absoluta, seja como uma criança, uma mulher ou uma concubina, atrasa a extinção final da escravidão de fé do Islão deixar de ser um grande poder entre os homens.

Os Muçulmanos individualmente podem mostrar qualidades esplêndidas, mas a influência da religião paralisa o desenvolvimento social daqueles que o seguem. Não existe nenhuma força retrógrada mais forte no mundo.

Longe de ser moribundo, o islamismo é uma fé militante e proselitista. Já se espalhou por toda a África Central, criando guerreiros destemidos a cada passo e se não se cuidar o cristianismo que está abrigado nos braços fortes da ciência, ciência contra a qual eles lutaram em vão, a civilização da Europa moderna pode cair, como caiu a civilização da Roma antiga.»

(Sir Winston Churchill; (Fonte: “O rio da guerra”, primeira edição, Vol. II, páginas 248-250 Londres).

15 de Agosto, 2015 Carlos Esperança

A interrupção voluntária da gravidez (IVG) e a taxa moderadora

‘O ministério da Saúde aceitou o parecer da Direção-Geral da Saúde (DGS). Só o ato da interrupção é pago (7,75 €). Todo o acompanhamento antes e depois da IVG é gratuito.’

O último relatório da DGS refere que, no ano passado, se realizaram 16.589 IVGs, 97% a pedido da mulher, opção prevista na lei até às dez semanas de gestação. E acrescenta ainda: «Este foi o número mais baixo desde 2007, ‘ano que’ [sic] a opção foi legalizada. Desde 2011 que o número está a descer».

Com indicadores tão favoráveis, com o número de abortos em crescente declínio, após a despenalização, o que levou esta maioria a alterar a legislação pacífica e que renderá ao Estado menos de 130 mil €€ anuais, sem isenções, quando muitos abortos são devidos a graves carências económicas que isentam as pacientes de taxa moderadora!?

Foi uma concessão ao movimento jurássico de ativistas católicos, saídos do concílio de Trento, que levou os mesmos partidos a imitar a decisão da primeira tentativa tímida de legalização da IVG quando estava em causa apenas o risco de vida da mãe, a violação e a malformação do feto, cedendo à pressão do episcopado. Só 4 deputados do PSD, cito de memória, votaram a favor. Há três de quem ainda recordo os nomes: Natália Correia, Helena Roseta e o médico Jaime Ramos.

A vassalagem a um grupo de talibãs romanos originou a cedência a posições misóginas, num desejo irreprimível de humilhação das mulheres, e no incontido horror à mudança de mentalidades que se operou na sociedade portuguesa. A humilhação da mulher é uma tara abraâmica que permanece desde a Idade do Bronze.

D. Isilda Pegado, amiga do peito e da hóstia de uns deputados a cujo grupo parlamentar se quer juntar, logrou ampliar a crispação social, a troco da suposta salvação da alma, ao levar a AR a uma decisão infeliz, gratuita e anacrónica.

14 de Agosto, 2015 Carlos Esperança

Qual é a interpretação que devemos fazer?

As dez razões pelo qual o Alcorão oprime e insulta as mulheres”

10 – Um marido tem sexo com sua esposa tal como um arado em um campo sujo. O Alcorão, na Sura (Capítulo) 2:223 diz:
“Vossas mulheres são, para vós, campo lavrado. Então, achegai-vos a vosso campo lavrado, como e quando quiserdes…” (trata-se de uma instrução quanto à posição sexual)

9 – Os maridos estão um grau acima de suas esposas. O Alcorão na Sura 2:228 diz:
“as Esposas têm os mesmos direitos que os maridos têm de acordo com os princípios gerais conhecidos. Naturalmente, os homens estão um grau acima delas no seu estatuto”

8 – O homem ganha sempre o dobro da partilha da herança que a mulher tiver direito. O Alcorão na Sura 4:11 diz:
“Ao homem, cota igual à de duas mulheres”

7 – O testemunho de uma mulher vale metade do testemunho de um homem. O Alcorão na Sura 2:282 diz:
“E tomai duas testemunhas, dentre vossos homens. E, se não houver dois homens, então um homens e duas mulheres, dentre quem vós aceitais por testemunhas, pois, se uma delas se descaminha da lembrança de algo, a outra a fará lembrar.”

6 – Uma esposa pode casar-se com seu ex-marido se, e apenas se, ela se casar primeiro com outro homem, ter relações sexuais e, então, o segundo homem se divorciar dela. O Alcorão na Sura 2:230 diz:
“E, se ele se divorcia dela, pela terceira vez, ela lhe não será lícita, novamente, até esposar outro marido. E, se este se divorcia dela, não haverá culpa, sobre ambos, ao retornarem um ao outro”

5 – Escravas são propriedade sexual de seus donos masculinos. O Alcorão na Sura 4:24 diz:
“E vos é proibido desposardes as mulheres casadas, exceto as escravas que possuís”

4 – Um homem pode ser polígamo com até quatro esposas. O Alcorão na Sura 4:3 diz:
“Se temerdes ser injustos no trato com os órfãos, podereis desposar duas, três ou quatro das mulheres que vos aprouver. Mas, se temerdes não poder ser equitativos para com elas, casai, então, com uma só, OU CONFORMTAI-VOS COM O QUE TENDES à MÃO” (***-> destaque para esta última frase)

3 – Um polígamo Muçulmano pode livrar-se sem problemas de maior de qualquer das esposas que considerar indesejáveis. O Alcorão diz na Sura 4:129:
“Não podereis, jamais, ser equitativos com as vossas esposas, ainda que nisso vos empenheis. Por essa razão, não declineis demasiadamente uma delas, antes largai-a como se estivesse abandonada; porém, se vos reconciliardes e temerdes, sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.”

2- Maridos podem bater nas suas esposas. Por incrível que possa parecer, basta que os maridos DESCONFIEM que as suas esposas possam estar desobedientes (independentemente de se conseguir provar se as esposas realmente tenham sido desobedientes. (como se violência doméstica de qualquer forma fosse aceitável). O Alcorão na Sura 4:34 diz:
“àquelas de quem temeis a desobediência, exortai-as, pois, e abandonai-as no leito, e batei-lhes. Mas caso elas vos obedeçam, não busqueis meio de importuná-las. Por certo, Allah é altíssimo e grande.”

1 – O CASAMENTO PODE SER TEMPORÁRIO e aos HOMENS ADULTOS É PERMITIDO CASAR COM MENINAS PRÉ-ADOLESCENTES. O Alcorão na Sura 65:1 diz:
“Ó Profeta! Quando vos divorciardes das mulheres, divorciai-vos delas dentro do período de tempo inicialmente acordado para a duração do casamento. E contabilizai bem esses períodos”

O Alcorão na Sura 65:2 diz:
“Todavia, quando tiverem cumprido o seu término prefixado, tomai-as em termos equitativos ou separai-vos delas, em termos equitativos. Em ambos os casos fazei-o ante testemunhas equitativas, dentre vós, e justificai o testemunho ante Deus”

O Alcorão na Sura 65:4 diz:
“Quanto àquelas, das vossas mulheres, que tiverem chegado à menopausa, se tiverdes dúvida quanto a isso, o seu período prescrito será de três meses; o mesmo será no que respeita àquelas que ainda não tiverem chegado à condição de menstruar”