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Categoria: Religiões

9 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Fátima – a máfia romana

“Santuário de Fátima é uma máfia poderosa”

 | Ontem

Dezasseis anos depois de “Fátima nunca mais”, o padre Mário de Oliveira regressa à temática das aparições com o não menos polémico “Fátima S.A.”. O livro, que resulta de uma longa investigação feita pelo presbítero-jornalista, demonstra, segundo o autor, que “o Santuário de Fátima é uma máfia poderosa”.

Frontal e polémico, como é seu timbre, o popular Padre Mário da Lixa, como também é conhecido, acusa a Igreja de ter cometido em Fátima um “crime lesa-humanidade” ao criar uma “encenação-ostentação”, repleta de “vergonha, mentira e crime”. Em entrevista ao JN, adianta mesmo que as “aparições só têm servido para ludibriar as populações mais desamparadas”.

8 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Vocação totalitária

Papa: para as famílias a proteção de Nossa Senhora do Rosário

Papa com famílias na audiência geral de dia 7 de outubro – AP

Na audiência geral desta quarta-feira, dia 7 de Outubro, o Papa Francisco lembrou a memória litúrgica de Nossa Senhora do Rosário. A Ela, o Santo Padre, confiou as famílias de todo o mundo e o Sínodo sobre a família, a decorrer no Vaticano até 25 de outubro.

Diário de uns Ateus – Aqui dispensa-se tal proteção.

7 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Questão de saúde ou homofobia?

Alguns sacerdotes gays, membros da Igreja Católica estão sendo forçados a participarem de um retiro perto dos Alpes Italianos, seria um “período de formação, reflexão pessoal e iluminação” e “redescobrir o caminho certo”. Segundo relatos do jornal Dailymail. o ex-clérigo Mario Bonfante foi convidado para ir ao Mosteiro Venturini em Trento na Itália, após descobrirem que ele é gay, mas ele se recusou.

O padre Gianlugi Pasto negou que o refúgio era especificamente para os padres gays, mas ele admitiu que “todos são bem vindos” e que “nós ajudamos os sacerdotes se tornarem saudáveis”, disse o padre.

padre gay

A afirmação vem depois que o Vaticano dispensou padre Krzysztof Charamsa, o padre revelou ser gay às vésperas de um sínodo de bispos que vai discutir questões de família, incluindo como a igreja irá se aproximar dos gays.

6 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Demência islâmica

EI explode Arco de Palmira: Por que o grupo destrói sítios arqueológicos
Por BBC | 05/10/2015 14:13
Estado Islâmico bombardeou no último domingo um dos principais monumentos da Síria, que tinha cerca de 2 mil anos

BBC

O grupo autodenominado Estado Islâmico destruiu no último domingo (4) outro monumento da cidade antiga de Palmira, na Síria.

O Arco do Triunfo da cidade foi “pulverizado” por combatentes que controlam a região, segundo a declaração de um ativista morador de Palmira à agência de notícias AFP. Acredita-se que a construção tivesse cerca de 2 mil anos.
AP
O Arco do Triunfo de Palmira foi “pulverizado” por combatentes que controlam a região

6 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Vigarice da ICAR

 Por
Se Adão e Eva não são reais então também não houve pecado original e se não houve pecado original não se justifica a vinda do filho de Deus,Jesus Cristo que foi enviado ao Mundo por seu Pai o Padre Eterno dos bíblico-judaico-cristãos,para sofrer e morrer remindo assim o pecado de Adão e Eva,pecado êste que se estendeu a todos os seus descendentes conforme ensina a Igreja.E se tudo isto são metáforas,então a ICAR e o seu Chefe,o Papa que é o Vigário de Cristo,é uma enorme Vigarice e a Vigarice é um crime.Eu gostaria de ouvir a opinião do Papa Francisco a respeito do Credo que é a afirmação de Fé dos católicos.
O artigo “Não há fogo no inferno, Adão e Eva não são reais”, diz Papa Francisco foi retirado de um site espanhol na qual a fonte encontra-se no final do texto. Me surpreende algumas atitudes desse Papa. Não é de…
SMPQUESTIONE.BLOGSPOT.COM|POR CONSPIRAÇÃO GLOBAL
2 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

A polícia dorme?

Jovens britânicos denunciam perseguição após deixar islã

Ex-muçulmanos contam que sofreram ameaças e até agressões de familiares por terem optado por abandonar religião de seus pais.

Da BBC

 Alguns britânicos muçulmanos acreditam que abandonar islamismo é pecado que pode ser penalizado com morte  (Foto: BBC)Alguns britânicos muçulmanos acreditam que abandonar islamismo é pecado que pode ser penalizado com morte (Foto: BBC)

A opção de adotar uma religião ou crença diferente da dos pais não é tão simples como pode parecer, é o que vários britânicos que decidiram renunciar ao islamismo tradicional de suas famílias estão sentindo na pele.

Essa opção pode ser vista quase como um crime – como era na época medieval. A decisão de renunciar a uma fé, ou apostasia, está rendendo ameaças e até agressões físicas a jovens britânicos que optaram por deixar o islamismo.

1 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Religião, poder e idioma

Quando Dilma Rousseff reivindicou a qualidade de Presidenta da República do Brasil para designar a função, pela primeira vez exercida por uma mulher em todo o espaço lusófono, provocou crispação e animosidade até entre os portugueses mais entusiastas da sua eleição.

Não é a inflexibilidade do idioma luso que o impede, pelo contrário, mas o carácter misógino das religiões abraâmicas, neste caso, da católica.

Deus e o Diabo, anjos e profetas, apóstolos e clérigos não têm feminino. Na angelogia não há ‘anjas’ em qualquer grau referido por Tomás de Aquino na escala decrescente da sua importância: 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos.

A Igreja considera a mulher inferior e impura. Paulo de Tarso, obreiro da primeira cisão conseguida do judaísmo, designava como obscenos o cabelo e a voz das mulheres. Essa misoginia tribal e patriarcal foi responsável pela sujeição feminina durante séculos e ainda influencia o próprio idioma.

Na Igreja não há femininos. Diácono, presbítero, padre, cónego, monsenhor, arcipreste, bispo ou cardeal não têm variação de género. A plausível e longínqua presença de uma admirável mulher no trono pontifício logrou a única exceção – ‘papisa’.

Nas Forças Armadas, apanágio do poder do Estado, não há feminino para soldado, cabo, sargento, alferes, tenente, capitão, major, tenente-coronel, coronel ou general, nem para os postos equivalentes da Marinha de Guerra.

Durante a ditadura fascista era interdito o acesso de mulheres à carreira militar, judicial e diplomática. Não surpreende que a variação de género para o substantivo ‘presidente’ incomode tanto quanto ainda arranha o de embaixadora para quem aprendeu na escola primária a palavra embaixatriz, para designar … a mulher do embaixador, ou juíza para quem nunca previu que pudesse haver mulheres com beca.

Quando o poder era de origem divina, tantas vezes de filhos bastardos ou de progenitura duvidosa, não faltou à língua portuguesa flexibilidade para títulos nobiliárquicos: barão, conde, duque, marquês, infante, príncipe ou rei. Infante tem direito ao feminino que ainda se nega a presidente. Só às mulheres dos beis de Tunes o idioma luso negou o feminino de ‘bainhas’ em analogia com as consortes reais ou princesas favorecidas por não terem irmãos varões.

Bendito jacobinismo da Revolução Francesa. Acabaram os fidalgos, ficaram os títulos.

A desigualdade de género persiste na religião, na política e na gramática. É uma questão de poder.

Apostila: ‘capitã’ é o legítimo feminino de capitão, mas ainda é ilegal nos quartéis, tal como ‘juíza’, que continua ausente do léxico judicial.

29 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

A ingerência do Vaticano

A teocracia não muda, só de Papa. Até parece que o casamento é um direito ecesiástico.

Papa diz que funcionários públicos têm direito de recusar licença para casamento gay

Por Philip Pullella

A BORDO DO AVIÃO PAPAL (Reuters) – O papa Francisco disse nesta segunda-feira que funcionários públicos têm o “direito humano” de se recusarem a realizar alguns trabalhos, como emitir licenças de casamento para homossexuais, caso isso viole sua consciência.

Falando a repórteres na volta para casa após uma viagem de 10 dias aos Estados Unidos e Cuba, Francisco também repetiu sua condenação a padres que abusaram sexualmente de crianças, dizendo que as vítimas foram “esmagadas pelo mal”.

28 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

Deus e o Diabo em Meca

Dizem os crentes que Deus está em toda a parte e é de crer que o seu reverso, o Diabo, também. Se não existisse turismo religioso e o entusiamo das multidões por maratonas pias, Meca, Medina, Jerusalém, Lourdes ou Fátima tornar-se-iam destinos sem sentido.

O Islão, cópia grosseira do cristianismo com laivos de judaísmo, tem no primarismo dos cinco pilares a sedução da facilidade e no extremismo dos princípios a atração fatal dos carentes de emoções fortes.
O facto de Maomé, analfabeto e amoral, ter sido o último profeta não permite ao Corão a atualização que o torne compatível com a democracia. Permanece assim um código de poder dos homens sobre as mulheres e dos que melhor o recitam sobre os outros.

Com dois milhões de peregrinos, ansiosos por apedrejarem o Diabo, na luta em que este sai sempre incólume os amigos do Misericordioso saem a perder. Há 25 anos foram 1426 os mortos, a maioria por asfixia, agora, com números ainda provisórios, já foram contabilizados 769 e 850 feridos. O ministro da Saúde saudita, também entendido em questões de fé, designou a tragédia como «vontade de Deus».

Com o Diabo sempre a sobreviver, para que o ódio não se perca, era mais sensato atirar pedras a partir de casa do que disputar a 2 milhões de fanáticos, em Meca, a tentativa de lhe acertar.