Militantes do Estado Islâmico cometeram genocídio contra o povo yazidi no norte do Iraque, assim como crimes de guerra e contra a humanidade e limpeza étnica, afirmou o Museu do Memorial do Holocausto dos Estados Unidos nesta quinta-feira (12).
Da Reuters
Militantes do Estado Islâmico cometeram genocídio contra o povo yazidi no norte do Iraque, assim como crimes de guerra e contra a humanidade e limpeza étnica, afirmou o Museu do Memorial do Holocausto dos Estados Unidos nesta quinta-feira (12).
Quando oiço falar da tolerância cristã vêm-me à memória dois milénios de violência que culminam na influência maléfica que a hierarquia católica exerce nos países sul-americanos e em vários países europeus, da Polónia à Espanha.
Se é verdade que judeus ortodoxos e muçulmanos, particularmente estes, não temem confronto com as malfeitorias dos cristãos, não podemos absolver a violência que brota dos livros ditos sagrados e do proselitismo dos crentes fanatizados.
Os cátaros e o huguenotes provaram cruelmente as manifestações de tolerância cristã, tal como judeus e muçulmanos. As Cruzadas e a Inquisição não foram epifenómenos de uma época mas inserem-se na matriz genética da doutrina que tem por ambição dominar o mundo.
A Reforma e a Contrarreforma são o exemplo trágico da ferocidade que os cristãos são capazes de desenvolver. E que dizer dos cristãos que santamente acorriam aos locais de suplício para se deliciarem com as torturas e o churrasco de pessoas vivas?
Calvino foi tolerante? Os Evangélicos e os Adventistas são tolerantes? JP2 e B16 foram exemplos de tolerância ou de bondade?
O Opus Dei não alberga o mais leve resquício de tolerância no coração dos seus membros. Monsenhor Escrivá, o tenebroso sacerdote que voou a jacto para a santidade, montado no dorso de JP2, foi diretor espiritual do casal Franco e do general Pinochet, dois terríveis ditadores que governaram respetivamente a Espanha e o Chile.
De Pinochet e esposa dizia JP2 que eram um casal cristão perfeito. Era esta a opinião do futuro santo sobre o torcionário, ladrão e fascista. É de exemplos de santidade assim que o cristianismo está cheio.
Que existem cristãos tolerantes não há dúvida. Que o cristianismo seja tolerante é falso.
Estado Islâmico vende escravas a combatentes feridos na Síria – ONG
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) vendeu várias prisioneiras de guerra não muçulmanas “como escravas” aos seus combatentes feridos ou mutilados no nordeste da Síria, denunciou hoje o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Creio em um só Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos; Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele falou pelos profetas.
Creio na Igreja, una, santa, católica e apóstolica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e vida do mundo que há de vir.
Amém.
«Rezo o Terço todos os dias»
(Marcelo Rebelo de Sousa, ontem, no ciclo de conversas sobre Deus organizado pela Capela do Rato)
Isto é tudo o que os eleitores precisam de saber sobre o candidato a PR e para quem «a figura mais importante a seguir a Cristo é Maria», acrescentando: «Deus é para mim a razão de ser da vida».
João César das Neves (JCN), aperreado com as dores do cilício e as dores ainda maiores do papa que lhe coube andou arredado da exegese pia.
Voltou hoje às homilias no DN, com o sermão «Dar vista aos cegos», uma contribuição modesta para o pensamento mas suculenta para alma, a dar resposta à interrogação que o dilacera: «O que ninguém pergunta é se está melhor aquele mundo que abandonou o ensino da Igreja». Segundo JCN «o Ocidente é a única zona do globo que, tendo vivido séculos segundo a doutrina cristã, (…) enveredou por um caminho de promiscuidade, divórcio e aborto. É também a única sociedade da história que sofre (…) profusão de casais desfeitos, depressão psicológica, crianças descartadas antes de nascer, velhos abandonados antes de morrer e corrupção avançada do tecido social».
JCN afirma que o mundo atual «esqueceu o essencial da doutrina cristã. Aquela parte que ainda conhece vagamente é abstinência sexual extraconjugal, indissolubilidade do matrimónio e proibição estrita do aborto e eutanásia» mas «o centro da visão cristã é ser pobre de espírito, aflito, manso, faminto de justiça, misericordioso, puro de coração, pacífico e perseguido por causa da justiça».
Bem-aventurado JCN, pobre de espírito, aflito, manso, etc.
Estado Islâmico – A crueldade é a sua arma mais eficaz na sedução do mundo islâmico e até de jovens europeus. A demolição do milenar Arco do Triunfo de Palmira mostra o horror que a arte, a cultura e a arqueologia lhe merecem.
Turquia – A repressão policial e as restrições à liberdade antecederam as eleições com que Erdogan pretende alterar a Constituição e prosseguir o processo de reislamização de que nunca desistiu. Mais uma tragédia a cercar a Europa.
Vaticano – O sínodo sobre a família expôs as fraturas no seio da Igreja católica, entre o Papa aberto ao mundo e o mundo fechado do clero, quando as igrejas concorrentes se mantêm obstinadas a perpetuar os valores morais da Idade do Bronze.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.