14 de Maio, 2008 Ricardo Alves
Fátima é uma arma (mas ferrugenta)
Fátima sempre serviu à ICAR como arma política. É ali, perante as multidões de peregrinos, que se lançam as grandes campanhas clericais. Este ano, parece que o problema é a perspectiva de o Estado legislar no sentido de reconhecer os casamentos entre homossexuais.
Não há razão para temer o que se vai passar. A ICAR pode fazer a campanha do costume, com a deusa de Fátima a chorar sangue, os padres histéricos e os movimentos de «leigos». Já perderam com o aborto e perderão outra vez no novo regime do casamento. Os tempos mudaram e a ICAR manda cada vez menos.