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Categoria: Religiões

6 de Julho, 2008 Mariana de Oliveira

Igreja portuguesa apoia reserva da Raposa Serra do Sol

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) manifestou hoje o seu apoio à causa dos índios da reserva da Raposa Serra do Sol, no Brasil, que têm visto o seu território invadido por fazendeiros.

Em mensagem hoje lida em Fátima durante uma cerimónia na nova Igreja da Santíssima Trindade, D. Jorge Ortiga manifestou o «apoio à causa do Povo Indígena da Raposa Serra do Sol» criticando os que tentam eliminar aquela reserva indígena.

Actualmente, está em apreciação no Supremo Tribunal Federal do Brasil um recurso contra o decreto de homologação daquele território, cuja criação foi assinada em 2005 pelo presidente Lula da Silva.

Agora, perante a contestação dos fazendeiros, o arcebispo de Braga e líder da CEP espera que a justiça brasileira confirme a decisão do Governo federal, que criou um santuário para os índios, no estado de Roraima.

«Que a anulação da homologação nunca aconteça», sustentou o prelado, subscrevendo assim um apelo da campanha «Anna Pata Anna Yan» (Nossa Terra, Nossa Mãe), uma iniciativa que junta missionários, índios e defensores das causas indígenas pelo direito daqueles povos a gerir parte do território.

No decreto que criou a reserva, foi dado um prazo de um ano para a saída de todos os não-indígenas da área, mediante contrapartidas do governo federal, mas existem ainda muitos fazendeiros que se recusam a sair e continuam a ocupar grandes áreas do território.

Esta cerimónia religiosa contou com a presença de líderes indígenas e de vários participantes de institutos missionários católicos.

Fonte: Sol, 06 de Julho de 2008.

6 de Julho, 2008 Mariana de Oliveira

Inauguração do templo na Serra d’Arga

O Templo da Senhora do Minho, no alto da Serra d’Arga, em Viana do Castelo, que significou um investimento superior a meio milhão de euros, foi hoje inaugurado, 24 anos depois do lançamento da primeira pedra.

Segundo fonte diocesana, o processo, após o lançamento da primeira pedra, esteve sete anos parado, à espera de licença da Direcção Geral do Ordenamento do Território, que só seria emitida em Agosto de 1991.

A partir de então, a obra foi avançando de acordo com as verbas disponíveis, oriundas sobretudo do Estado e de dádivas dos fiéis.

O projecto foi riscado por Ovídio Carneiro, um arquitecto de Viana do Castelo, actualmente com 70 anos, que hoje disse que uma das suas principais dificuldades foi conseguir um desenho que «não chocasse» com a paisagem e com o ambiente.

«Anteriormente, já tinha havido dois outros projectos, que foram indeferidos pelo Ministério do Ambiente», afirmou.

Ovídio Carneiro reconheceu que se trata de um projecto «invulgar» para um templo, nomeadamente ao nível da cobertura, constituída por duas lajes, uma em forma parabólica e outra hiperbólica.

«Não se vê todos os dias um templo assim. Mas tive a preocupação de, de alguma forma, imitar as formas das pedras que existem na Serra d’Arga», referiu, lembrando que se trata de uma zona «fortemente granítica».

O arquitecto garantiu que o então primeiro-ministro António Guterres, quando se deslocou à Senhora do Minho para assinar o contrato de construção da A-28, lhe «deu os parabéns pelo enquadramento» do templo na paisagem natural da Serra d’Arga.

Segundo Ovídio Carneiro, o templo tem uma área de cerca de 500 metros quadrados e capacidade para 400 pessoas.

A fonte diocesana disse que a inauguração deste templo significa a concretização de um sonho com quase 70 anos, quando dois padres, ambos já falecidos, tiveram a ideia de ver «sinalizada» no alto da Serra d’Arga a devoção à Senhora do Minho.

Dessa ideia ainda nasceu, em meados do século XX, uma capela, entretanto desactivada e que agora está a ser transformada num salão, que funcionará como centro de espaço de apoio para as pessoas que sobem à Senhora do Minho, a uma altitude de 700 metros.

A imagem da Senhora do Minho, vestida com um fato de lavradeira minhota, é cada ano «entregue» a um dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, onde é venerada nas várias igrejas e capelas.

No primeiro domingo de Julho, realiza-se a peregrinação motorizada à Senhora do Minho, seguindo a imagem num carro dos bombeiros e os “peregrinos” nas suas viaturas.

No final, a imagem é «confiada» a outro concelho. Por isso, e segundo a mesma fonte diocesana, o santuário da Senhora do Minho é «de todos os alto-minhotos».

Fonte: Sol, 06 de Julho de 2008.

6 de Julho, 2008 Mariana de Oliveira

Aga Khan visita Portugal

O príncipe Karim Aga Khan, líder institucional e espiritual de milhões de muçulmanos ismailis a viver em cerca de 25 países vai estar em Portugal de 10 a 14 de Julho.

O Aga Khan é o 49º Imam hereditário dos Muçulmanos Shia Imami Ismailis e dirige uma comunidade de 15 milhões de muçulmanos, oito mil dos quais a residir em Portugal.

Para os seus seguidores, Karim Aga Khan, que acedeu ao trono do Imamat Ismaili a 11 de Julho de 1957, é um descendente directo do Profeta Maomé através do seu primo e genro Ali, o primeiro Imam, e da sua mulher Fátima, a filha do Profeta.

De acordo com a tradição Shia do Islão, o mandato do Imam abarca tanto as questões espirituais como as materiais. Durante o ano de Jubileu que começou em Julho de 2007, Aga Khan efectuou várias visitas oficiais, em resposta a convites por parte de Chefes de Estado.

A visita a Portugal, que se realiza de 10 a 14 de Julho e que concide com a celebração do dia (11 de Julho) em que o príncipe acedeu ao trono há 50 anos, está a ser preparada com a ajuda de mais de 700 voluntários sendo esperadas mais de 15 mil ismaelitas quer do território português quer de outros países.

As celebrações do Jubileu do Imam, segundo a comunidade, oferecem oportunidades para o lançamento de novos projectos de desenvolvimento, de âmbito social, cultural e económico.

De acordo com a ética da fé, estes projectos pretendem melhorar a qualidade de vida dos mais vulneráveis da sociedade com a criação de escolas, hospitais e projectos de habitação.

No seu Jubileu de Prata, há 25 anos, o actual Aga Khan lançou novas instituições e projectos de desenvolvimento social e económico que têm contribuído para a melhoria da vida de milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento.

Estas iniciativas fazem agora parte da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento (Aga Khan Development Network – AKDN), um grupo de instituições cujos mandatos vão da saúde e da educação à arquitectura, da micro-finança à promoção da iniciativa do sector privado e à revitalização de cidades históricas – todas elas agindo como catalizadores de desenvolvimento.

A Fundação Aga Khan é uma dessas instituições que compõem a rede e para comemorar o jubileu de ouro está em marcha um projecto de criação de uma escola de excelência para crianças e jovens que revelem capacidades elevadas mas que têm dificuldades financeiras.

O projecto, segundo o representante em Portugal da rede Aga Khan para o Desenvolvimento, comendador Nazim Ahmad, ainda está a ser negociado sabendo-se apenas que deverá ficar na zona da grande Lisboa e que terá regime de internato para receber alunos de todo o país.

A AKDN gasta mais de 320 milhões de dólares anualmente em actividades de desenvolvimento social e económico e opera com mais de 200 instituições de cuidados de saúde, incluindo nove hospitais, e mais de 300 escolas no mundo em desenvolvimento.

Seguindo a tradição dos seus antepassados – recuando mil anos até à fundação das primeiras universidades e instituições de ensino no mundo Muçulmano – o Aga Khan continua a sublinhar a importância da educação.

O seu reconhecimento da necessidade de um compromisso da «Sociedade de Conhecimento» global levou à criação da Universidade Aga Khan (AKU), no Paquistão, há 25 anos – a primeira universidade privada e de gestão autónoma nesse país.

A AKU tornou-se, entretanto, numa universidade internacional e opera hoje em nove complexos universitários em todo o mundo.

O Fundo Aga Khan para a Cultura (Aga Khan Trust for Culture – AKTC) tem vindo a desenvolver diversos projectos que vão da realização de exposições de arte Islâmica à reabilitação de edifícios, bairros e cidades históricas, de Hunza, no Norte do Paquistão, a Cabul, no Afeganistão, ao Cairo, no Egipto, a Mali, no Norte de África.

Fonte: Sol, 06 de Junho de 2008.

6 de Julho, 2008 Mariana de Oliveira

Papa vai receber Ingrid Betancourt

O Papa Bento XVI vai receber a ex-candidata presidencial colombiana, Ingrid Betancourt, na próxima semana, divulgouo a ex-refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

«O santo papa Bento XVI vai receber-nos na próxima semana. Bendito seja Deus, é um encontro que não se pode perder», disse a franco-colombiana de 46 anos, que passou seis anos em poder da guerrilha.

Betancourt é católica e considerou a operação militar que a libertou, com mais três reféns norte-americanos e 11 policias colombianos, um «milagre»

A mãe de Betancourt, Yolanda Pulecio, foi recebida pelo papa durante a cruzada internacional que lançou, procurando apoio para a libertação da filha.

Fonte: Sol, 04 de Julho de 2008.

6 de Julho, 2008 Ricardo Alves

Anglicanos contra anglicanos

O «choque de civilizações», às vezes, não é entre religiões: é dentro de religiões. A Igreja Anglicana que o diga, com a luta actual entre bispos do mundo pobre, conservadores e literalistas, e bispos do mundo rico, reformadores e displicentes na sua relação com os textos sagrados. Tendo em conta que os primeiros têm cada vez mais crentes, e que os segundos estão a fechar igrejas, o futuro da «Comunhão Anglicana» será interessante.

RA

5 de Julho, 2008 Ricardo Alves

«Igreja Católica Reformada»?!

A ICAR de Roma está nervosa com a fundação, na Venezuela, de uma «Igreja Católica Reformada», que lhe ameaça disputar quotas de mercado. A iniciativa dos seguidores de Hugo Chávez é reveladora de por onde vai o cristão populista que governa a Venezuela. Mas as acusações de plágio dirigidas à nova igreja são injustas: todas as novas religiões nasceram copiando outras mais antigas.

RA

4 de Julho, 2008 Carlos Esperança

Nuno Álvares Pereira – de herói a colírio

Quando se ganham batalhas facilmente se esquece a bondade das causas, a legitimidade das posições e a personalidade do autor.

Nuno Álvares é um herói que as batalhas tornaram famoso e o sangue dos castelhanos glorioso. Pode parecer hoje anacrónica a razão dos combates, interesseira a escolha da trincheira e exagerado o número dos que sangrou, mas em época de crise alimenta a vaidade e anestesia o povo.

Nuno Álvares mudou a história da Península Ibérica, tornou possível a dinastia de Avis e serviu sempre, em momentos de crise, para estimular o orgulho nacional.

O antigo escudeiro de D. Leonor Teles era danado para batalhas. Começou cedo a matar castelhanos, em 1384, no recontro dos Atoleiros. Em 1385 saciou-se em Aljubarrota e, tendo-lhe ficado o vezo, ainda se deslocou a Valverde, território castelhano, para aviar mais alguns.

Farto de matar castelhanos, foi a Ceuta experimentar os mouros, em 1415. Depois, aborrecido da espada e de andar fora de casa, recolheu-se ao Convento do Carmo, que fundara, e aí viveu o tempo que ainda teve, até ao ano de 1431.

Era um herói. Agora passou a taumaturgo. Uma sexagenária queimou um olho com óleo de fritar peixe, invocou o D. Nuno e logo ficou boa. Os médicos não sabem dizer se foi do óleo ou do beato a cura repentina e o Vaticano tem a certeza do milagre.

Mas é triste ver um herói acabar como colírio para queimaduras de óleo de fritar peixe.

Carlos Esperança

2 de Julho, 2008 Mariana de Oliveira

Fátima vista por Pessoa

O poeta português Fernando Pessoa encarava Fátima como o lugar mítico da construção do nacionalismo católico e monárquico que ele repudiava, sustentou hoje o historiador José Barreto, antes de revelar um texto inédito do escritor sobre aquele lugar de culto.

«É um texto irónico, a roçar a sátira anticlerical, em que Pessoa parece regressar ao seu radicalismo de juventude. A intenção não é propriamente anti-religiosa mas anti-católica – uma ‘nuance’ que se deve sublinhar”, disse José Barreto numa conferência sobre “Pessoa e Fátima. A prosa política e religiosa», proferida hoje na Casa Fernando Pessoa.

Começa assim: «Fatima é o nome de uma taberna de Lisboa onde às vezes… eu bebia aguardente. Um momento… Não é nada d’isso… Fui levado pela emoção mais que pelo pensamento e é com o pensamento que desejo escrever», diz o poeta.

O texto inédito descoberto pelo historiador e investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa é apenas «o preâmbulo de um artigo maior que teria um carácter de estudo de caso, permitindo caracterizar aquilo a que Pessoa chama ‘esta religiosidade portuguesa, o catolicismo típico deste bom e mau povo’», explicou, citando o poeta.

«Fatima é o nome de um lugar da provincia, não sei onde ao certo, perto de um outro lugar do qual tenho a mesma ignorancia geografica mas que se chama Cova de qualquer santa», observou.

«Nesse lugar – esse ou o outro – ou perto de qualquer d’elles, ou de ambos, viram um dia umas crianças aparecer Nossa Senhora, o que é, como toda gente sabe, um dos privilégios (…) a que se não (…). Assim diz a voz do povo da provincia e a ‘A Voz’ (jornal católico e monárquico) sem povo de Lisboa», prosseguiu.

«Deve portanto ser verdade, visto que é sabido que a voz das aldeias e ‘A Voz’ da cidade de ha muito substituíram aquelas velharias democraticas que se chamam, ou chamavam, a demonstração científica e o pensamento raciocinado», ironizou.

Pessoa denunciava o aproveitamento da crença do povo por parte do poder político e afirmava: «o facto é que ha em Portugal um lugar que pode concorrer e vantajosamente com Lourdes. Ha curas maravilhosas, a preços mais em conta», escreveu.

«O negócio da religião a retalho, no que diz respeito à Loja de Fatima, tem tomado grande incremento, com manifesto gaudio místico da parte dos hoteis, estalagens e outro comércio d’esses jeitos – o que, aliás, está plenamente de accordo com o Evangelho, embora os católicos não usem lê-lo – não vão eles lembrar-se de o seguir!», comentou. 

O artigo sobre Fátima – que teria sete páginas tipográficas, de acordo com o sumário que Pessoa deixou escrito – destinava-se a ser publicado no primeiro número da revista Norma, um dos três projectos editoriais de Pessoa no ano da sua morte, em 1935, um quinzenário sobre Literatura e Sociologia que não chegou a concretizar.

Fonte: Sol, 02 de Julho de 2008.

2 de Julho, 2008 Mariana de Oliveira

Reitor dos santuários de Lourdes investigado

A Justiça francesa está a investigar a origem de 427 mil euros na conta corrente pessoal do reitor do santuário de Lourdes, o padre Raymond Zambelli, que nega qualquer ilegalidade.

O dinheiro tinha sido detectado em Maio por funcionários da «Tracfin», um organismo dependente do Ministério das Finanças francês cuja missão é seguir os movimentos monetários suspeitos e possíveis operações de bloqueio de fundos.

Segundo o jornal satírico «Le Canard Enchaîné», o caso ameaça estragar a festa da visita do Papa a Lourdes, a 13 de Setembro, pelo que a Justiça decidiu adiar o interrogatório e a detenção do padre para depois da viagem de Bento XVI.

O reitor dos santuários, cujo salário oficial anual ronda os 8.700 euros, incluiu, no ano passado, na sua conta 16.500 euros em dinheiro, em seis ocasiões, e 26 cheques de particulares, no valor de 14.328 euros, adianta o mesmo jornal.

Raymond Zambelli alega que o dinheiro provém da venda, em 1996, de uma casa doada por uma paroquiana e dos investimentos que efectuou. A 13 de Setembro cumprem-se, em Lourdes, os 150 anos das aparições da Virgem Maria.

Fonte: Sol, 02 de Julho de 2008.

2 de Julho, 2008 Mariana de Oliveira

Papa apoia indígenas

O papa Bento XVI garantiu hoje a dois líderes indígenas brasileiros que «tudo fará» para ajudar e proteger as suas terras na reserva da Raposa Serra do Sol.

Na véspera de se deslocarem a Portugal para divulgar a campanha de defesa do direito da terra «Anna Pata, Anna Yan» (Nossa Terra, Nossa Mãe) e denunciar as violações e crimes de que dizem ser alvo na reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, Norte do Brasil, os dois delegados entregaram uma carta ao Pontífice apelando à sua intervenção no conflito.

«Faremos tudo o possível para vos ajudar a protegerem as vossas terras», afirmou Bento XVI, durante o encontro que foi mantido em sigilo a pedido do Vaticano.

A reserva indígena da Raposa Serra do Sol tem sido alvo de disputa entre tribos indígenas e seis grandes fazendeiros, que ocupam cerca de seis mil hectares do território e se recusam a sair, considerando que os índios «apenas atrapalham o progresso».

Jacir José de Souza, de 61 anos, da tribo Makuxi, e Pierlangela Cunha, de 32, da tribo Wapixana, coordenadora das escolas da reserva Raposa Serra do Sol, foram nomeados pelo Conselho Indígena de Roraima como representantes dos seus povos, e desde 16 de Junho viajam pela Europa para sensibilizar os governos e organizações para a sua causa.

Foram recebidos terça-feira pelo secretário do Conselho Pontifício Justiça e Paz, D. Giampaolo Crepadi, que reconheceu o valor da luta e exemplo dos indígenas da região.

«A Santa Sé vem a comprometer-se na defesa dos direitos dos povos indígenas, principalmente no que diz respeito à promoção humana, o reconhecimento de sua identidade cultural e a defesa do direito de propriedade intelectual», afirmou o responsável.

Na segunda semana de Agosto, o Supremo Tribunal Federal brasileiro (STF) deve decidir se é constitucional ou não a homologação das terras em área contínua, feita pelo presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva, em 2005.

Os delegados indígenas exigem que o STF ratifique o decreto de homologação e que faça cumprir a retirada dos agricultores, que «além da violência e intimidação» desenvolvem actividades com um «impacto ambiental altamente prejudicial na zona e nos recursos naturais dos índios», segundo disse à o padre Elísio Assunção, director da Fátima Missionária, que coordena a visita a Portugal.

Fonte: Sol, 02 de Julho de 2008.