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Categoria: Religiões

9 de Setembro, 2008 Ricardo Alves

Parlamento Europeu condena a ICAR

O Parlamento Europeu aprovou uma resolução defendendo o «acesso universal à saúde reprodutiva» e «[deplorando] a proibição, sustentada pelas igrejas, de usar contraceptivos». A ICAR não gostou.

9 de Setembro, 2008 Carlos Esperança

O profeta Maomé e a sua noiva Aisha

Por

Alexandre de Castro

Ceder até à cedência total

A editora americana Random House, ao acobardar-se, prestou um péssimo serviço ao direito da livre opinião. Por sua vez, os muçulmanos, ao recorrerem à manobra chantagista de reduzirem tudo aquilo que ponha em causa a intocabilidade do Profeta a manifestações intencionais de “ofensas” ao Islão, revelam o seu espírito tacanho, mesquinho e retrógrado, não conseguindo esconder, também, a sua arreigada intenção de pretenderem impôr às sociedades onde se encontram em minoria a sua sectária e irredutível visão religiosa e os seus dogmas absurdos.

A decisão da Random House, ao desistir de publicar o livro “The Jewel of Medina”, da jornalista Sherry Jones, com medo das represálias dos muçulmanos, assim como a recente determinação do governo do Reino Unido,  numa manifesta mistificação da História, mandar retirar dos programas escolares  todas as referências ao Holocausto, que os muçulmanos não aceitam, sinalizam um vergonhoso recuo em relação à defesa das liberdades democráticas. Não será certamente com este tipo de cedências que o terrorismo islâmico desistirá das suas intenções assassinas.

O medo e pusilanimidade são os melhores ingredientes para alimentar o ódio dos fundamentalistas islâmicos e acicatar a sua motivação terrorista. 

5 de Setembro, 2008 Carlos Esperança

Há sempre alguém que resiste

Um livro sobre o profeta Maomé e a sua noiva Aisha, que gerou controvérsia por ter sido recusado pela editora americana Random House, vai agora ser publicado por uma editora britânica independente, a Gibson Square.
(…)
O livro conta a história de Aisha, desde o seu casamento com Maomé – quando tinha apenas seis anos – até à morte do profeta.

(V/ Público)

4 de Setembro, 2008 Carlos Esperança

Onde a religião é um “Inferno”…

Israel é um país onde se vive em constante preocupação, agitação e frenesim. As várias religiões com os seus deuses acumularam-se no mesmo espaço e este tornou-se demasiado pequeno para as pessoas viverem tranquilamente. Os crentes discutem, combatem, destroem-se, para que os adeptos das outras religiões saiam daquela terra… Eles afirmam que a sua é a verdadeira religião e é a que tem de ficar!

No sul de Israel há duas cidades, de nome Sderot e Ashkelon, conquistadas aos árabes na guerra de 1948 e ocupadas por emigrantes, a maioria dos quais, da ex-União Soviética. Estas duas cidades israelitas há muitos anos que vivem no “Inferno”. Estão situadas junto à Faixa de Gaza, controlada pelos palestinianos e o governo do partido Hammas.

A partir do território da Faixa de Gaza, os palestinianos, crentes em “Allá”, disparam diariamente foguetes “Kassam” contra os israelitas, crentes em “Deus”. Querem vingar-se deles e obrigá-los a saírem dos territórios que já foram seus. Nenhum dos deuses bate palmas a apoiar aquela guerra, nem assobia em protesto. Porque não existem!

Os ataques com os “Kassam” não têm hora marcada e podem ser de dia ou de noite. Caírem em qualquer local. Atingir qualquer um. Rebentarem numa casa ou numa escola, na padaria ou na fábrica. Quando toca a sirene têm menos de um minuto para alcançarem esconderijo mais próximo. As consequências são trágicas, mesmo se ninguém for atingido. As pessoas daquelas cidades sofrem de doenças psíquicas, têm a síndrome pós-traumática derivada aos rebentamentos diários. Nos hospitais os psicólogos receitam-lhes muitos comprimidos e, alguns, na base da morfina. Tranquilizantes… que podem torná-los dependentes da droga. As nevroses, as tensões altas, as depressões e doenças derivadas, incapacitam-nas para o trabalho e tiram-lhes o sustento. Imensas ficam, parcial ou totalmente, inválidas. O dinheiro da Segurança Social israelita que recebem não é suficiente para depois viverem bem.

Há quem abandone tudo e parta. Há quem insista em ficar. O governo israelita diz-lhes que é preciso resistir. Só os deuses, das várias religiões, não dizem nada! Porque não existem!

 a)  kavkaz (leitor habitual do DA)

4 de Setembro, 2008 Carlos Esperança

Religiões e crimes religiosos

Já várias vezes afirmei que há criminosos que não acreditam em Deus e crentes que se comportam com dignidade e respeito pelos direitos humanos. Nem a religião torna um homem sempre mau nem o ateísmo o faz alguma vez bom.

O que muitas vezes se questiona é o papel da religião na demência de alguns crentes. Os suicidas islâmicos que se imolam e arrastam infiéis no suicídio são crentes fanáticos. Urbano II, quando pregou as Cruzadas foi um biltre da fé. Pio IX, com o anti-semitismo que o devorava, o ódio à liberdade e ao livre-pensamento ou quando autorizou o rapto de uma criança judia para a baptizar e subtrair aos pais, foi outro religioso perverso.

Já o padre Frederico, secretário do bispo Teodoro, quando assassinou um jovem ou se dedicou à pedofilia, não cometeu um crime religioso, foi apenas réu de delito comum, embora grave. O bispo Marcinkus, quando contrafez as acções do Banco Ambrosiano, não cometeu um crime religioso, organizou apenas uma burla colossal, embora tenha dado origem a vários assassinatos que João Paulo II não deixou averiguar.

Nunca se disse aqui no Diário Ateísta que Estaline, um ateu e antigo seminarista, fosse menos cruel do que os padres do santo Ofício ou que Mao fosse mais benevolente do que os cruzados, mas quando se condenava à fogueira a heresia era um crime de que a religião era responsável. E, no entanto, quando o esquizofrénico Estaline chacinou milhões de pessoas não o fez em nome do ateísmo mas de outro totalitarismo parecido com as religiões.

Franco quando assassinou centenas de milhares de republicanos não cometeu um crime religioso mas o silêncio cúmplice do clero e a devoção que santo Escrivá lhe dedicava tornam a ICAR cúmplice, ao menos por omissão, dos crimes do déspota.

Os padres pedófilos dos EUA não cometeram crimes religiosos mas os que apoiaram Hitler, por causa do anti-semitismo cristão, SIM.

O Diário Ateísta combate a homofobia, o racismo, a xenofobia, a discriminação da mulher, os castigos corporais e a pena de morte. A Tora, a Bíblia ou o Corão podem orgulhar-se de igual espírito humanista?