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Categoria: Religiões

14 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

ICAR e direitos humanos

Por

José Moreira

Leio, no jornal de hoje, que o “Vaticano critica violação de direitos nas prisões“. Leio, comovo-me, e não posso evitar uma lágrima ao canto do olho. Porque o Vaticano tomou uma atitude de extrema nobreza, ao condenar publicamente as violações aos direitos humanos. Esqueceu-se completamente de condenar a Santa Inquisição, mas um lapso acontece a qualquer um.
No “lead” da notícia, refere-se que, e passo a citar, “A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que a 10 de Dezembro completa o seu 60 aniversário, é violada em todas as prisões do mundo, declarou ontem no Vaticano o cardeal Renato Martino” fim de citação. E a minha comoção aumenta. E arrependo-me do que escrevi acima: afinal, a Santa Inquisição já foi há mais de 60 anos…
Entretanto, na “net”, os olhos saltam-me para outra notícia:
Igreja Católica expulsa padre casado há vinte anos e pai de cinco filhas“. Bom: há qualquer coisa que não bate certo. Então o Vaticano não defende os Direitos Humanos? Ou só defende quando convém? Para a publicidade hipócrita? É que a Declaração Universal dos Direitos Humanos diz, no seu artº 16:

1 – A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.

2 – O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.

Bem sei que o Varticano nunca teve vergonha; mas não vale exagerar. Nós já sabemos – vamos sabendo – o que a casa gasta.

14 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

Fátima – Clientela mingua

Peregrinação de 13 de Novembro ao Santuário de Fátima

D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo Emérito de Leiria-Fátima, presidiu à peregrinação deste mês de Novembro e, esta manhã, no início da celebração Eucarística exortou os cerca de dois mil fiéis presentes na Igreja da Santíssima Trindade a confiarem-se a Deus, à misericórdia de Deus, que permanece para sempre.

13 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

Santa ninfa

«(…) Neste estado, agradou ao Senhor dar-me a visão que aqui descrevo. Vi um anjo perto de mim, do meu lado esquerdo; não era grande, mas sim pequeno e muito belo; o seu rosto afogueado parecia indicar que pertencia à mais alta hierarquia, aquela dos espíritos incendiados pelo amor. Vi nas suas mãos um longo dardo de ouro com uma ponta de ferro na extremidade da qual ardia um pouco de fogo. Às vezes, parecia-me que ele me trespassava o coração com esse dardo, até me chegar às entranhas. Quando o retirava, parecia-me que as levava consigo, e ficava em chamas, totalmente inflamada de um grande amor por Deus. Era tão grande a dor, que me fazia dar gemidos, mas ao mesmo tempo era tão excessiva a suavidade que me punha essa enorme dor, que não queria que terminasse, e a alma não se podia contentar com nada menos do que Deus. Este sofrimento não é corporal, mas sim espiritual, e no entanto o corpo participa, e não participa pouco.»

 Este admirável texto foi escrito por Teresa de Ávila, mais tarde santa, e que se fez freira apenas com dezasseis anos, no século XVI. Com estas inflamadas visões não admira que tivesse subido ao céu várias vezes, motivo este mais do que suficiente para fundamentar a sua canonização pela Igreja Católica Apostólica Romana.

a) Alexandre de Castro
12 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

Bispo católico britânico contra o celibato

Por

Kavkaz

O bispo católico britânico Keith O’Brien, de St Andrews e Edinburgh, Presidente da Conferência Episcopal da Escócia, afirmou que os homens casados devem poder ser ordenados padres no seio da Igreja Católica.

 

“É uma questão de justiça para os homens, que querendo ser padres, mas ter mulher ao mesmo tempo. O casamento legal não deve ser uma obstrução para eles obterem a ordenação. Contudo, a ordenação de padre deve poder ser só possível aos homens já casados”.

 

A afirmação deste bispo contraria a posição do Papa Bento XVI, que mantém o celibato obrigatório no clero da ICAR.

12 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

ICAR e o divórcio

Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), bispo católico e chefe da ala mais radical do clericalismo nacional, entrou em rota de colisão com as leis do Estado português.

O piedoso bispo, adversário da interrupção voluntária do celibato para o clero, é o mais acérrimo adversário da interrupção do matrimónio. Tem pelo divórcio o ódio irracional que Maomé votou ao toucinho. E julga-se, como inveterado celibatário, na legitimidade de impor o Código canónico, com cheiro a mofo e a incenso, aos casais portugueses.

Na assembleia plenária dos bispos portugueses, uma reunião de celibatários de báculo, mitra e anelão, a que preside, atacou com severidade o modelo jurídico que em Portugal e, valha a verdade, na generalidade dos países europeus, regula as leis da família.

Se o Estado português tivesse a veleidade de impor o divórcio aos casais católicos, os ateus estariam, na defesa dos direitos individuais, na primeira linha do combate, mas o que acontece é que o bispo de Braga, nas suas habituais reuniões de solteiros mitrados, pretende impor os seus preconceitos aos casais que desprezam a ICAR e os seus rituais cabalísticos a que chamam sacramentos.

Esqueceu-se o governador clerical dos católicos de Braga de que na ditadura salazarista era proibido o divórcio aos casais com núpcias católicas, iniquidade que só acabou no tempo do saudoso ministro da Justiça Salgado Zenha, um católico moderado e urbano, com ameaças e azedume do clero mais reaccionário.

Os bispos têm o direito de obedecer ao Vaticano, Estado que quer escrever as leis da família sem ter uma única maternidade, bairro de 44 hectares onde legalmente não há nascimentos, mas não têm o direito de impor leis aos que não se submetem aos ditames da Igreja católica.

A vocação totalitária da última teocracia europeia deve ser contrariada.

11 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

Pio 12 e o Holocausto

CIDADE DO VATICANO (Reuters) – Um dos mais influentes grupos de sobreviventes do Holocausto acusou na segunda-feira o papa Pio 12 de ter ficado “calado diante do mal absoluto” e pediu que o Vaticano suspenda o seu processo de beatificação.

Comentário: Com tantos santos que colaboraram com os regimes nazi/fascistas não se vê que mal faça mais um. Escrivà já é santo há algum tempo

11 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

ICAR combate a família

Por

Kavkaz

A Igreja católica expulsa padre casado há vinte anos e pai de cinco filhas no Brasil. Osiel Luiz dos Santos, o padre em causa, é uma das figuras que mais tem feito campanha no Brasil a favor do fim do celibato para sacerdotes.

 

O “Diário Ateísta” tem alertado os seus leitores para o facto da obrigatoriedade do celibato na Igreja Católica ser uma infracção dos “Direitos Humanos” que o Vaticano deveria respeitar. Não conheço mais nenhuma organização no Mundo que tenha a desonra de proibir os seus trabalhadores de casarem e constituir a própria família.

 

Recordo o artigo 16º da “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, proclamada a 10 de Dezembro de 1948 pela Assembleia Geral da ONU:

 

1 – A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.

 

2 – O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.