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Categoria: Religiões

19 de Outubro, 2017 Carlos Esperança

O Opus Dei e a bondade divina

Vigário Regional do Opus Dei: após a calamidade deste fim de semana

Desde o passado domingo dia 15 todos seguimos com dor e perplexidade o rasto de destruição que os incêndios deixaram em todo o país.

Agradeço a Deus a chuva desta noite que tanto precisávamos para o duro combate contra as chamas. A chuva veio misturar-se às muitas lágrimas dos que choram os que eram seus e agora partiram.

D1A – E a quem responsabiliza pelas altas temperaturas, os incêndios e as mortes?

13 de Outubro, 2017 Carlos Esperança

Efeméride

A ICAR, multinacional da fé, comemora hoje o 1.º Centenário da «Mensagem de Fátima», uma monumental burla, com o Sol a bailar na Cova da Iria e a fazer uma sessão privada nos jardins do Vaticano.

O fenómeno nascido, revisto e aumentado no seio do clero português, começou por ser uma encenação pia contra a República, reciclada contra o comunismo e, finalmente, contra o ateísmo.

O anjódromo de Fátima é hoje uma das mais lucrativas sucursais do catolicismo, com uma imensa área coberta ( a nova basílica) e um joelhódromo onde se mortificam peregrinos.

Os Papas não podem descurar o mealheiro.

21 de Agosto, 2016 Carlos Esperança

Dois pesos e duas medidas

Um imã publicou foto de freiras a divertirem-se na praia após a proibição do burquíni.

Leia mais sobre esse assunto em httpoglobo.globo.commundomuculmano-cria-polemica-ao-publicar-foto-de-freiras-em-praia-da-italia-19957349#ixzz4Hse5tEIq
Diário de uns ateus – É esta a vulnerabilidade da lei (justa) que proíbe a provocação do burquíni.

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20 de Agosto, 2016 Carlos Esperança

A fé e o ridículo

Um grupo de muçulmanos extremistas começou a incitar todos os muçulmanos do Mundo inteiro para nunca mais consumirem tomates, dado terem sido classificados como “alimentos cristãos” porque, quando cortado em duas metades, o seu interior tem a forma de uma cruz.

Observação – Neste caso os cristãos só podem ser acusados de falta dos ditos.

tomate

20 de Agosto, 2016 Carlos Esperança

França – O burkini e a contestação da democracia

À primeira vista, a proibição do burkini parece a limitação administrativa da liberdade da mulher quanto à escolha do vestuário, tanto mais surpreendente por se tratar de uma sociedade que aceita pacificamente o topless, o nudismo e a diversidade cultural.

Quando 12 municípios franceses tomam uma medida repressiva, aparentemente contra a pudicícia, não é um apelo ao naturismo, é uma medida contra o desafio à democracia e à discriminação de género que o Wahhabismo florescente estimula.

O burkini está para a hidrosfera como a burka para a litosfera, na esfera islâmica radical.

O burkini não é uma nova linha estilística de fatos de banho femininos, é a aplicação de uma medida de confronto com a sociedade francesa, laica e secularizada. Não é um ato de rebeldia feminina, é uma provocação para obrigar à repressão, para manter a mulher submissa em relação ao homem e a Alá, e a obediência cega ao clero sunita que vocifera nas madraças e mesquitas contra os infiéis. Não marca o início de uma linha islâmica de fatos de banho, é a continuação de uma agenda política de confronto civilizacional.

Paradoxalmente, os ideólogos (os, não as) do burkini já ganharam a primeira batalha, a da proibição que os vitimiza, o da publicidade que empolga outros radicais para a causa islâmica, a do ódio ao outro, que estimula a reciprocidade.

O burkini não é o adereço têxtil para ‘banhos de mar’, é um instrumento de ação política para ‘banhos de sangue’.

18 de Agosto, 2016 Carlos Esperança

Laicidade – O que esconde o burkini? _ 2

Refletindo sobre perigos religiosos, convém referir que o Wahhabismo é um movimento muçulmano ortodoxo e ultraconservador, referido como ‘seita’ do islamismo sunita.

Ligado à formação da Arábia Saudita, está na vanguarda do fundamentalismo islâmico e é a raiz ideológica do Estado Islâmico, que pratica uma interpretação literal do Corão.

Aliás, a Arábia Saudita, é o berço e o patrocinador do terrorismo islâmico a nível global, e o exportador do Wahhabismo. As suas enormes reservas de petróleo e baixo custo de exploração sustentam uma família real corrupta e corruptora e a uma teocracia cruel que financia, com biliões de petrodólares, partidos políticos nos EUA e na Europa, enquanto submete as mulheres a condições impiedosas, mesmo para padrões islâmicos.

Um dia saber-se-á por que motivo os quatro execráveis Cruzados (Bush, Blair, Aznar e Barroso), face ao crime financiado, organizado e cometido por sauditas contra as Torres Gémeas de Nova Iorque, decidiram, perante o clamor público, retaliar contra o Iraque.

Ontem, no jornal Libération, o editor egípcio Aalam Wassef previne contra a influência do Wahhabismo, também conhecido por salafismo, hoje indiferenciável (embora tenha origem e passado diferente), cujo burkini é um dos símbolos femininos, quer as mulheres que o usam tenham consciência disso ou não.

Wassef, num artigo bem documentado e ponderado, defende a interdição do burkini por autarcas da Córsega e de Cannes, afirmando que fizeram o que deviam. Denuncia, aliás, o ‘Coletivo Contra a Islamofobia em França’ (CCIF), que acusou os referidos autarcas de islamofobia, de ter o direito, por opção ou ignorância, de se associar ao Wahhabismo, e ao Estado francês o direito e dever de defender o conjunto dos seus cidadãos.

O Wahhabismo é uma seita que apela ao martírio, ao terrorismo cego e ao proselitismo demente, baseada no Corão e na Suna. Quer impor a sharia e submeter ou matar todos os que rejeitam a sua interpretação. Sendo o mais jovem e rico ramo do Islão, nascido na Arábia Saudita e com metástases no Qatar e no Kuwait, tem o poder e projeção para semear o terror a nível global.

Não podemos andar distraídos. O burkini esconde o Wahhabismo.

16 de Agosto, 2016 Carlos Esperança

A mim, NÃO!

Papa:

Assunção de Maria, mistério que diz respeito a todos

Francisco durante o Angelus – ANSA

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco voltou à janela do Palácio Apostólico nesta segunda-feira (15/08), feriado no Vaticano por ocasião da Solenidade da Assunção de Maria.
Aos milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Papa disse que Maria nos precede na “estrada dos batizados”, recordou as vítimas inocentes que “não têm peso sobre a opinião mundial” e todas as mulheres que vivem situações dramáticas:

14 de Agosto, 2016 Carlos Esperança

Há 80 anos – A Guerra Civil espanhola e o massacre de Badajoz (14-08-1936)

É dos horrores mais sinistros cometidos pelos homicidas de Franco no início da sublevação que derrubou a República espanhola.

O governo legal tinha contra si o fascismo, que se expandia na Europa, e a feroz hostilidade da Igreja católica. A sublevação, além de apoiada por Hitler e Salazar, foi abençoada pelo Vaticano que concedeu o carácter de Cruzada às forças rebeldes e jamais quebrou o silêncio perante as atrocidades dos seus.

Em Badajoz, após violentos combates, iniciados no dia 12, os resistentes renderam-se a 14. E foram prontamente fuzilados pelas tropas sublevadas, comandadas pelo general Juan Yagüe, que, após a guerra civil, viria a ser ministro da Força Aérea, de Franco. Ficou conhecido como ‘o carniceiro de Badajoz’.

Os historiadores admitem que possam ter chegado a 4.000 (10% da população da cidade) as vítimas do massacre, sumariamente fuziladas e cuja investigação foi [e é] impedida.

Como nota de nojo pelo regime salazarista, deve acrescentar-se que a GNR prendeu as vítimas que se refugiaram do lado de cá da fronteira e entregou-as para serem fuziladas, enquanto os sediciosos foram protegidos em solo português antes da rendição.

Faz hoje 80 anos e a Espanha ainda sangra.

13 de Agosto, 2016 Carlos Esperança

Chile – o extremismo católico

O extremismo religioso e a IVG

Não é só no Islão que a violência sectária se faz sentir. O cristianismo, nomeadamente o protestantismo evangélico e o catolicismo continuam a condenar a mulher à manutenção de uma gravidez, em qualquer circunstância.

Uma menina de 11 anos, violada pelo padrasto, e grávida de três meses, tem o Governo, um eco da Conferência Episcopal católica, a opor-se à interrupção da gravidez a que o criminoso padrasto a condenou.

O presidente da Conferência Episcopal do Chile, Ricardo Ezzati, diz que a manutenção da gravidez da garota Belén “significa cuidar da vida”.

É nestas alturas que me lembro que, já depois do 25 de Abril, o PSD e o CDS votaram contra a IVG, na altura proposta a despenalização apenas para os casos de risco de vida da mãe, malformações congénitas e violação, com apenas 4 honrosas exceções do PSD.

O departamento de Ética do Colégio Médico defende que o aborto terapêutico deve ser legalizado no país “nos casos em que a vida da mãe está em perigo e que o feto seja inviável, e no caso de violação.” O presidente do referido colégio médico, equivalente em Portugal ao Colégio da Especialidade de Cirurgia da O. M., afirma que uma menina de 11 anos “corre risco, e o bebé pode nascer com deformações”.

Mas quem convence o clero reacionário e o governo assumidamente católico a evitar as consequências nefastas de uma tal gravidez?

Se os homens engravidassem, a IVG talvez fosse um sacramento da religião misógina, assim é o anátema contra a mulher, até quando a vítima é uma criança de 11 anos!

Apostila – o protestantismo evangélico e o catecismo da Igreja católica aceitam a pena de morte.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/07/130711_chile_estupro_polemica_mc_fl