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Categoria: Religiões

10 de Julho, 2009 Carlos Esperança

Na ditadura era obrigatório

Bênção de novos Enfermeiros

Os estudantes do 10º Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias em Lisboa celebram, no dia 17 de Julho, a Bênção de Finalistas. Os novos Enfermeiros irão comemorar o final da Licenciatura, pelas 15h00, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa.

Pergunta: A bênção melhora a eficácia dos profissionais?

9 de Julho, 2009 Carlos Esperança

Burka, véu e democracia

burca1João César das Neves (JCN) excede-se no zelo com que divulga o pensamento oficial da Igreja católica. Na habitual homilia de segunda-feira, no DN, referiu-se ao discurso que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, pronunciou em 22 de Junho no Parlamento, facto inédito, em França, desde 1875.

JCN vituperou este excerto do discurso: “A burka não é um símbolo religioso, é um símbolo de servidão, é um símbolo de abaixamento. Quero dizer solenemente, ela não será bem-vinda no território da República.” O forte aplauso dos deputados franceses foi, segundo JCN, «da mais tacanha intolerância e incompreensão».

Convém esquecer a propensão beata de JCN e analisar o problema da burka ou, melhor ainda, a exibição ostensiva e provocatória de símbolos religiosos nos espaços públicos, sobretudo quando denunciam a submissão da mulher.

O Estado tem o direito de proibir em nome da liberdade e a obrigação de libertar através de uma proibição?

O problema divide as diversas famílias políticas, embora em França, apesar das graves cedências às religiões, feitas por Sarkozy, ao arrepio da Constituição, gere consenso a proibição da burka  e do véu com que os mulás incitam as jovens a provocar a laicidade do Estado, nas escolas públicas, e a dar notório testemunho da submissão ao homem.

Os aplausos dos deputados sublinharam as afirmações de Sarkozy quando declarou que «…a tolerância tem limites e há muita coisa que não devemos permitir: crime, abuso, injustiça. A discriminação das mulheres e, pior ainda, a sua servidão e abaixamento são evidentemente intoleráveis».

É a supremacia da cidadania sobre o comunitarismo, a exigência da igualdade de género contra a tradição religiosa, a primazia das leis da República sobre os versículos do Corão.

JCN avalia a dignidade da mulher e a decência feminina pela porção de corpo oculto. É o direito de homem pio, que vê a mulher pelos olhos misóginos de Paulo de Tarso, mas as sociedades democráticas devem defender a igualdade de género e abolir o estigma do pecado original.

A sanha contra a laicidade dos sectores mais extremistas da Igreja católica fê-los aliados do islamismo cuja demência mística e vocação para o martírio admiram. O proselitismo está na matriz das religiões e serve de detonador das guerras que fomentam. Unem-se contra a laicidade e aguardam para se digladiarem, depois.

Há quem não perceba que a teocracia é o antónimo da democracia. É pena e é perigoso. Se o respeito pelas tradições fosse a bitola civilizacional teríamos ainda as monarquias absolutas, o esclavagismo, a tortura e, quiçá, a antropofagia, além de outras numerosas iniquidades. A civilização a que chegámos retrocederia para uma qualquer forma de tribalismo. Regressaria a barbárie. E o clero encarregar-se-ia de submeter as nossas vidas à vontade divina.

8 de Julho, 2009 Carlos Esperança

Hipocrisia como marketing

CIDADE DO VATICANO, Santa Sé (AFP) — O papa Bento XVI pediu nesta quarta-feira aos católicos que rezem para que os líderes do G8 reunidos em L’Aquila (centro da Itália) tomem decisões para a promoção de um verdadeiro desenvolvimento, “em especial dos pobres”.

8 de Julho, 2009 Carlos Esperança

Vendas asseguradas

A editora do Vaticano, «Libreria Editrice Vaticana», preparou 500 mil cópias em edição económica e 30 mil em edição de luxo, em italiano, da nova encíclica de Bento XVI, «Caritas in Veritate» (A Caridade na verdade), divulgada esta Terça-feira, dia 7.

Comentário: O Papa a falar de verdade parece um muçulmano a exaltar o presunto.