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Categoria: Religiões

29 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Negócio macabro das canonizações

Padres do Vaticano já estão em Barbacena

Dois padres do Vaticano já estão em Barbacena para acompanhar o encerramento do processo de beatificação da jovem Isabel Cristina Mrad, no Brasil. Ela foi assassinada a facadas, aos 20 anos, na década de 80, na cidade de Juiz de Fora. O processo para beatificação foi instalado em janeiro de 2001.

Mais de 50 pessoas foram entrevistadas e algumas relatam ter alcançado graças ao pedir a intercessão de Isabel Cristina.

Comentário: Podiam ter pedido a S. Guinefort, cão e mártir. Também fez milagres.

27 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Não há bestas perfeitas. Ninguém é perfeito

Bissau, 21 Fev (Lusa) – Dois dirigentes da comunidade muçulmana da Guiné-Bissau insurgiram-se contra o projecto do parlamento de abolir no país a prática de mutilação genital feminina, considerando tal pretensão uma “afronta ao Islão”.

Comentário: É preciso afrontar o Islão.

26 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Mutilação genital feminina

Mutilação genital mata bebé de 3 meses

Não, não é só na Guiné. É também em Lisboa onde o respeito pelo multiculturalismo descura a vigilância da barbárie. Não nos iludamos, o mesmo deus que condena as mulheres ao pecado original é aquele déspota misógino, cruel e vingativo que se rebola de gozo a ver a mutilação genital feminina sabendo que o prazer sexual fica definitivamente interdito.

Há nesta ignóbil tradição uma mistura de fascismo islâmico e tribalismo africano que a religião patriarcal perpetua e os hábitos tribais exigem.

A criança de três meses que morreu foi vítima de uma tradição e assassinada por uma crença, tendo como carrascos os devotos de uma religião que persegue a liberdade e mata o prazer em nome de um deus que há muito devia estar sob vigilância policial e a alçada do código penal.

Os templos que se erguem são a homenagem subserviente a crenças que um módico de racionalidade e algumas noções de cultura deviam erradicar. Servem aos clérigos para perpetuarem aí os costumes tribais, discriminarem as mulheres e incitarem ao ódio.

Eu sei, todos sabemos que há uma multidão de parasitas que vive à custa destes deuses, que há centenas de imbecis que os promovem e milhões que são obrigados a jejuns e orações, que são intoxicados pelo Corão, a Tora e a Bíblia, que odeiam jacobinos, não urinam virados para Meca, distinguem a água benta da outra ou julgam que deus lhes outorgou as fronteiras das terras que reclamam.

Uma religião não pode estar acima de uma associação e os seus corpos gerentes devem responder pelos crimes que cometem. A vida de uma só criança vale mais do que a de todos os deuses.

Esta vergonhosa violação dos direitos da criança e dos direitos humanos, para além da repugnância que causa, tem consequências graves, físicas e psicológicas, que um país civilizado não pode consentir sob pena de ser cúmplice.

Nota: Este post foi alterado no primeiro parágrafo.

25 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

A beata intranquilidade

Por

José Moreira

Leio, nos jornais, que os bispos portugueses se congratularam pelo facto de o presidente da República ter vetado a lei que iria dar mais direitos aos que optassem pela união de facto em detrimento do casamento.

Desde logo, parece-me que os bispos estão a fazer confusões terríveis.

Em primeiro lugar, não acho que os bispos, seja de que religião forem, tenham que meter o bedelho nas leis da sociedade secular; da mesma forma que a sociedade secular não mete o bedelho nas encíclicas. Questão de decência, apenas. E de respeito – embora eu duvide de que os bispos saibam o que é isso.

Depois, parece que ainda se julgam num estado teocrático, como nos tempos salazarentos. Na verdade, casamento não tem nada a ver com a Igreja. Há muito tempo, para que saibam. As pessoas podem, agora, casar sem terem de levar com água benta nas trombas. Pelo civil, não sei se estão a ver.

Que os bispos se alegrem por o presidente da República não consentir uniões de facto religiosas, eu aplaudo. Era muito chato a gente assistir a cerimónias em que o padre dissesse eu vos declaro unidos de facto em vez do sacramental eu vos declaro marido e mulher. Mas não é disso que se trata. O casamento arcaico e troglodita está em vias de extinção, e os bispos ainda não viram isso. Ou viram e estão a lutar para que assim não seja.

Depois, apresentam o argumento bafiento da família como pilar da sociedade… E quem garante – para além dos pios senhores – que para haver família tem de haver casamento? Se o meu pai não for casado com a minha mãe, os outros filhos deixam de ser meus irmãos? Deixam de ser da família? Não há família?

Para quando a limpeza às religiosas teias de aranha?

25 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Com medo do Inferno

O líder parlamentar do CDS-PP, Pedro Mota Soares, saudou ontem o veto do Presidente da República às alterações à lei das uniões de facto, considerando que estas transformavam aquela opção de vida numa “espécie de casamento”.

Comentário: A lei não tornava obrigatórias as uniões de facto.