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Categoria: Religiões

2 de Setembro, 2010 Ricardo Alves

Um rabino racista e incitador da violência

O rabino Ovadia Yosef é «líder espiritual» de um partido político israelita (o que em Israel é assumido, embora profundamente anacrónico para a Europa civilizada). Tem um longo passado de declarações controversas, que incluem dizer que «os pretos» de Nova Orleães mereceram o «tsunami»(sic) Katrina, porque não estudavam a Torá e porque Bush apoiou o desmantelamento de colonatos em Gaza. No passado, já pediu a «aniquilação» dos árabes («é proibido ter piedade deles», disse).

Esta semana, desejou publicamente a morte dos líderes palestinos. Deve ser a sua forma de contribuir para as negociações de paz e para o diálogo inter-religioso.

Haverá alguma religião abraâmica sem fanáticos instigadores da violência sectária?

31 de Agosto, 2010 Carlos Esperança

Maria_1 (Crónica)

Se a alva e meiga Senhora que, há cerca de noventa e três anos, poisou numa azinheira, vestida com um manto de luz, para gáudio de três inocentes pastorinhos, por erro de navegação celeste houvesse poisado numa azinheira errada e encontrado um só pastor, mancebo de vinte e tantos anos; se a falta de energia lhe tivesse apagado o manto, sendo a beleza tanta quanto dela disseram as criancinhas, e entre o manto e o corpo nada houvesse, como é de crer, por ser a luz que resplandecia o único vestido que a cobria, poderia o dito pastor chamar-se José, como o humilde e humilhado carpinteiro de Nazaré, e a história seria outra.

Se o dito pastor, mancebo de vinte e tantos anos, na flor da idade e do desejo, impelido pelos sentidos, fosse tão rápido e eficaz a tomar a dita Senhora como o era a conduzir o rebanho, não seria o papa, muitos anos depois, a entrar em êxtase; seria ele, pastor, ali e então.

E, em vez de serem criancinhas a ouvir “eu sou a Nossa Senhora”, pitoresca apresentação que só ouvi a um Sargento, apresentando-se aos soldados, “eu sou o nosso primeiro Vieira”, em vez dessa apresentação que os exegetas atribuem à Virgem Maria, teria ouvido o pastor, mancebo de vinte e tantos anos, mais afeito ao rebanho do que ao corpo feminino, à guisa de apresentação e despedida, com voz lânguida e conformada, eu sou Maria.

Tudo leva a crer que a referida Senhora, de tão rara beleza, teria esquecido a conversão da Rússia, poupado o dito pastor à oração e, em vez de duas ou três aparições, poderia tentar outras, sabendo embora que não era a azinheira certa aquela em que poisava, mas adivinhando à sua sombra o pastor, mancebo de vinte e tantos anos.

Diz-me um amigo que o País devia duplicar o número de azinheiras para igualmente duplicar as probabilidades de novas aparições. Tenho a esse respeito opinião diferente, tese igualmente respeitável, embora nestas questões pouco valha a dialéctica, impossível que é formular a antítese, pois a ciência certa nunca a teremos. Penso que o caminho, o caminho correcto, está em duplicar o número de crianças que prefiram à escola a oração e se dediquem à pastorícia, de preferência longe dali, que os milagres raramente se repetem perto, e se acontecem, como há sobejas provas na Ladeira e noutros sítios, nunca são reconhecidos, por se desconfiar da abundância e se temer a concorrência.

E se no futuro apenas houver pastores crianças, com joelhos no chão e olhos no Céu, nunca mais haverá qualquer pastor na flor da idade e do desejo, mancebo de vinte e tantos anos, a ofender a virtude e a mudar o sítio às azinheiras, a perturbar a circulação celeste e os milagres.

30 de Agosto, 2010 Carlos Esperança

Se o cardeal tivesse consciência…

Fitas publicadas em dois jornais belgas mostram um ex-cardeal católico pedindo que uma vítima não revele que sofreu abuso sexual por um bispo, aumentando a polémica em torno dos escândalos sexuais dentro da Igreja.

As gravações feitas de forma secreta pela vítima trazem o ex-cardeal Godfried Danneels, antigo líder da Igreja na Bélgica, pedindo para uma vítima que aceite um pedido de desculpas em particular ou espere um ano para que o bispo se aposente antes de tornar o caso público.

27 de Agosto, 2010 Carlos Esperança

Nem tudo é o que parece …

Papa lembra o “inestimável dom” de Madre Teresa

Cidade do Vaticano, 26 ago (EFE).- O papa Bento XVI lembrou em mensagem a “inestimável dádiva” que a madre Teresa de Calcutá foi para a Igreja e o mundo; se estivesse viva, a freira completaria 100 anos nesta quinta.

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Por

CSF

MADRE TERESA DE CALCUTÁ – INFORMADORA DA PIDE

Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em 26 de Agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas raparigas e um rapaz.

Aos 12 anos, decidiu fazer-se missionária, por influência jesuíta.

Aos 18 entrou na congregação das Irmãs do Loreto que trabalhava em Bengala.

De Dublin foi enviada para a Índia em 1931 para iniciar seu noviciado em Darjeeling no colégio das Irmãs de Calcutá com o nome de “Teresa”..

De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto.

Fez a profissão perpétua a 24 de Maio de 1937.

Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem.

Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois deixou de ser monja e criou a sua Ordem – As Missionárias da Caridade, uma nova congregação de caridade, para ensinar crianças pobres a ler. Passou a ensinar o alfabeto, as regras de higiene. Além disso, angariava donativos.

Naturalizou-se indiana no dia 21 de Dezembro de 1948.

A partir de 1950 começou a apoior os doentes com lepra.

Ao primeiro lar infantil ou “Sishi Bavan” (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se o “Lar dos Moribundos”, em Kalighat.

A sua crise espiritual começou nos anos 50, logo após a fundação da ordem das Missionárias da Caridade adoptando então por uma posição agnóstica.

Madre Teresa de Calcutá foi informadora da PIDE/DGS, relatando e descrevendo a situação vivida nos antigos territórios portugueses na Índia, através de cartas regularmente enviadas a Abílio Pires. Este ex-inspector confirmou-o em declarações a um semanário português em 1997 (não acredito muito em agentes da PIDE…).

Em 1965, o papa Paulo VI organizou a expansão da congregação com o nome de Congregação Missionárias da Caridade a outros países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc. e neles estabeleceu entre 1968 e 1989 centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV, escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.

Recebeu o Templeton Prize, em 1973, e o Nobel da Paz, no dia 17 de Outubro de 1979.

Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco.

Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem.

As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, a cerimónia no estádio Netaji.

26 de Agosto, 2010 Carlos Esperança

C O N V I T E

A pior lei dos homens é melhor do que a de Deus.

25 de Agosto, 2010 Carlos Esperança

Polícias ocultaram provas sobre padre terrorista

Igreja Católica e Estado britânico impediram o interrogatório de um clérigo suspeito de um brutal atentado em 1972

Um relatório ontem divulgado em Belfast conclui que a investigação policial de um dos piores atentados na Irlanda do Norte ocultou provas do possível envolvimento de um padre católico. O caso remonta a Julho de 1972, com a explosão de três carros armadilhados em Claudy, perto de Londonderry.