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Categoria: Religiões

8 de Fevereiro, 2011 Carlos Esperança

O Islão é pacífico…

Extremistas indonésios atacam três igrejas e lincham seguidores de uma minoria islâmica

Os ataques dos últimos dias revelam o crescente protagonismo dos grupos integristas no país com maior população muçulmana do mundo.

Uma horda de muçulmanos extremistas incendiaram duas e saquearam outra no centro da ilha de Java (Indonésia), enfurecidos por entenderem que um tribunal decretara uma pena demasiado leve a um cristão condenado por blasfémia, segundo a polícia.

O incidente aconteceu dois dias depois de outra turba ter linchado a três homens da seita islamista ahmadi, considerada herética, um facto que provocou críticas à passividade do Governo do país com a maior população muçulmana do mundo, após difusão das cenas do brutal ataque na televisão.

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AGENCIAS / EL PAÍS – Yakarta / Madrid – 08/02/2011

8 de Fevereiro, 2011 Carlos Esperança

Ilusão ecuménica

O MAIOR ESCÂNDALO RELIGIOSO DO SÉCULO XX PRESTES A ACONTECER NOVAMENTE.

“MALDITOS os cristãos que suportam sem indignação que seu adorável SALVADOR seja posto lado a lado com Buda e Maomé em não sei que panteão de falsos deuses” (Drama do Fim dos Tempos – Pe. Emmanuel)

“Por esses dias caminhei por Assis, e em alguns lugares de oração assisti a profanação. Vi budistas dançando ante o altar, onde em lugar de Cristo, havia sido colocado Buda, a quem se reverenciava e oferecia incenso” (Cardeal Sílvio Oddi).

4 de Fevereiro, 2011 Eduardo Patriota

Jovem punida por tribunal religioso morre após 80 chibatadas

A religião continua nos mostrando exemplos de humanidade, compaixão, justiça e respeito à vida.

Uma adolescente de 14 anos morreu após ter recebido 80 chibatadas em Bangladesh, como punição por ter tido um relacionamento com um primo que era casado. Hena Begum foi acusada de ter mantido uma relação sexual com seu primo de 40 anos de idade, que era casado. Ele também foi condenado a receber cem chibatadas, mas conseguiu fugir.

O ocorrido foi o seguinte. Ao ouvir gritos de socorro de Hena, moradores locais chegaram a acudir a adolescente. Os jornais bengalis informaram que em vez de tomar uma ação contra o autor do suposto estupro, os religiosos trancaram a jovem dentro de um quarto. No dia seguinte, o mesmo imã e representantes do Comitê da Sharia, o código de leis muçulmanas, acusaram Hena de ter cometido atos de ”sexualidade imoral” fora do casamento.

Na quarta-feira, um grupo de moradores de Shariatpur foi às ruas em protesto contra a fatwa e contra os autores da sentença. ”Que tipo de justiça é essa? Minha filha foi espancada em nome da justiça. Se tivesse sido em um tribunal de verdade, minha filha jamais teria morrido”, afirmou Dorbesh Khan, o pai da adolescente.

2 de Fevereiro, 2011 Carlos Esperança

Egipto – Barril de pólvora e petróleo à mistura

Assegurada a neutralidade do exército, a dimensão e o alvoroço das manifestações têm aumentado no Cairo e em Alexandria para exigir a demissão de Mubarak.

Quem pode ficar triste com o fim de uma ditadura corrupta e repressiva de trinta anos? Só a clique que detinha o poder e dele beneficiava, incluindo os militares que, agora, perante a força das manifestações populares, se declaram neutros depois de terem sido o sustentáculo do regime.

Depois da Tunísia, a legítima insurreição popular alastra pelo Magrebe e propaga-se ao Médio Oriente. Parece uma lufada de ar fresco a limpar as páginas bafientas do Corão e a remeter a fé para as mesquitas, mas as coisas nunca são assim tão simples.

A agitação nos países islâmicos está longe de trazer consigo a Reforma, de ser o início de uma breve Guerra dos Trinta Anos com a paz de Vestefália ao dobrar da esquina. Os defensores da ortodoxia religiosa nunca se submeteram pacificamente nem deixaram de tentar recuperar o anterior estatuto depois de qualquer derrota.

Recordo-me bem da simpatia com que assisti ao derrube do Xá no Irão e partilhei com o povo persa a alegria da chegada do aiatola Khomeini em 1979. Só e 1 de Maio de 1974 tinha sentido uma euforia assim, em Lisboa, e, nem por momentos, pensei que a religião pudesse transformar o alvor de uma democracia no cemitério de todas as liberdades.

Espero que a luta das ruas não converta o Egipto na coutada da Irmandade Muçulmana, que Baradai se não transforme no seu instrumento, que a juventude não troque as ruas pelas mesquitas. “Queremos derrubar o regime” e “Mubarak, o funeral é em Telavive” são slogans que coexistem na euforia das manifestações. Apesar das tropelias sionistas não fazem falta incendiários anti-semitas nem devotos que sobrelotem as mesquitas e abram madraças onde se apela ao ódio e à xenofobia.

O destino do proselitismo joga-se no Egipto. A promessa de eleições em Setembro é a patética expectativa de Mubarak convencido de que uma promessa pára uma revolução em movimento.

30 de Janeiro, 2011 Carlos Esperança

Espanha – A ICAR parasita o Estado

O Estado tira 300 euros a cada espanhol para dá-los à Igreja Católica

Em pleno século XXI, em Espanha ainda está por conquistar a separação do Estado e da Igreja com o que isto representa de direitos para todos.

Isto suporia a anulação dos acordos franquistas e a sua continuação, uma escola pública e laica, a não participação dos responsáveis públicos em actos de carácter religioso e que não utilizem símbolos religiosos nos actos públicos, assim como o auto-financiamento das igrejas, e que não se lhes permita a apropriação ilegal e ilegítima do património público e privado.

29 de Janeiro, 2011 Ricardo Alves

Turcos unidos contra o fundamentalismo

De bebida alcoólica na mão, os turcos reúnem-se hoje nas praças das cidades para desafiar as leis islâmicas fundamentalistas dos «islamistas moderados» do partido AKP (no poder).

Ergam um copo à saúde deles…