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Categoria: Religiões

23 de Outubro, 2011 Carlos Esperança

Acreditemos….

Embalada por um crescimento económico de 8% ao ano, a Turquia aspira se tornar um ator global. Para isso, precisa se credenciar como potência regional. Além de produtos, os turcos querem exportar o seu modelo de islamismo moderado. Esse modelo atrai, principalmente, os países da primavera árabe.

É o que explica o cientista político turco Dogu Ergil, da Universidade Fatih, que acaba de voltar de uma pesquisa de campo no Egipto e na Tunísia. Em entrevista ao Estado, ele analisa o endurecimento da Turquia com a Síria. “A Turquia não quer a queda de (Bashar) Assad, mas que ele implemente reformas. Caso contrário, a rebelião popular derrubará o regime. Isso causará muita instabilidade (em toda a região).”

Comentário: Apesar de não saber o que é o islamismo moderado (deixam construir templos de outras religiões e organizar associações de livres-pensadores?) espero que a demência do fascismo islâmico seja contida como foi a do cristianismo.

20 de Outubro, 2011 Carlos Esperança

Anti-semitismo católico – oração das sextas-feiras

“Oremus et pro perfidis Judaeis”
(oremos pelos pérfidos judeus): “Eterno e onipotente Deus, que não vos afastais nem mesmo da perfídia judaica, escutai a nossa prece, a qual elevamos pela cegueira daquele povo, para que ele conheça a luz –que o Cristo existe– e se afaste das trevas”.

Oração citada nos comentários por Stefano, oração que as catequistas me ensinaram em pequeno. Foi a maldade da Igreja que me alertou para a mentira de deus.

18 de Outubro, 2011 Carlos Esperança

Comportamento genético da ICAR

Up to 300,000 Spanish babies were stolen from their parents and sold for adoption over a period of five decades, a new investigation reveals.

The children were trafficked by a secret network of doctors, nurses, priests and nuns in a widespread practice that began during General Franco’s dictatorship and continued until the early Nineties.
Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2049647/BBC-documentary-exposes-50-year-scandal-baby-trafficking-Catholic-church-Spain.html#ixzz1b5H6Je2H

Nota: Assim compreende-se melhor a raiva dos crentes que frequentam o DA.

18 de Outubro, 2011 Carlos Esperança

Os britânicos sabem como são as religiões

Uma recente pesquisa mostrou que 79% dos britânicos acreditam ser a religião a origem de muita miséria e conflitos no mundo. Do total, 11% discordaram dessa avaliação.

A pesquisa foi realizada pelo YouGov em parceria com o Departamento de Política e Estudos Internacionais da Universidade de Cambridge. Foram ouvidos 64.303 adultos (maiores de 18 anos).

15 de Outubro, 2011 Carlos Esperança

Fátima perde clientela

São os próprios empresários que reconhecem que a procissão do Adeus, no Santuário de Fátima, contou anteontem com a presença de 85 mil fiéis, menos 15 mil do que na peregrinação de Outubro de 2010. Uma quebra de 15%.

A burla de Fátima, tentada noutras localidades, teve êxito na Cova da Iria onde três crianças analfabetas, aterrorizadas com o Inferno, viram a Senhora de Fátima a saltitar pelas azinheiras e um anjo a aterrar no anjódromo onde as cabras pastavam.

As cambalhotas do Sol e os conselhos da virgem nómada foram a coreografia de um número contra a República que, depois da ditadura nacional-católica de Salazar, foi reciclado na luta contra o comunismo.

A conversão da Rússia foi o desejo pio de quem pensava que a Igreja ortodoxa deixava a católica entrar na sua coutada. O Inferno que Cristo mostrou à Irmã Lúcia numa bolsa de estudo que o crucificado lhe ofereceu, quando a infeliz estava enclausurada em Tuy, foi posteriormente abolido por falta de combustível ou medo do ridículo mas não impediu a vidente de ver o Administrador do Concelho de Ourém que ali passava a defunção por não frequentar a missa nem rezar o terço.

Em tempos de crise, o negócio da fé costuma prosperar mas o ridículo também mata e Fátima, apesar de ter a maior área coberta para a oração, tem cada vez menos clientes.

Enquanto a IURD e outras concorrentes fazem milagres todas as semanas, a Igreja católica vê-se aflita para fabricar um milagre de jeito para o Papa JP2, talvez o último que, na sua superstição, acreditou em deus.

Depois de os não crentes se terem tornado maioritários na república Checa e em França, a secularização avança e, em Portugal, já se importam padres em sistema leasing.

7 de Outubro, 2011 Carlos Esperança

A crise e a virulência dos monoteísmos

O regresso identitário religioso e o fanatismo que daí resulta estão na origem do forte aumento do ateísmo, contrariando a tendência de refúgio que, em períodos de crise, as religiões representam.

A rejeição dos monoteísmos não se deve apenas à fragilidade dos seus argumentos e aos milagres pueris com que pretendem convencer e converter os crentes da concorrência e os incréus, mas, sobretudo, ao fanatismo e ao ódio que semeiam.

Não é por acaso que, em França, os ateus duplicaram na última década e que são hoje maioritários os franceses que se assumem como ateus ou agnósticos, segundo afirma, em editorial, o último número da revista «Le Monde des Religions»* (Set./Out).

Os crentes abraâmicos não renunciam facilmente à violência divina da lei moisaica e do património comum do Levítico e do Deuteronómio que não são apenas partes do livro que Saramago chamou manual dos maus costumes, mas fascículos terroristas com que os clérigos envenenam os missionados e os prosélitos congeminam vinganças.

As três religiões do livro odeiam-se mutuamente. Os judeus não aceitam Cristo como Messias e os muçulmanos negam que seja filho de Deus. Estas divergências pueris, que deviam ser apenas diferenças de opinião, ainda que nenhuma seja falsa, levam dois mil anos de guerras e de ódios insanáveis. Os cristãos, nascidos de uma cisão do judaísmo, mataram judeus e, mais tarde, muçulmanos; estes, criados por uma cópia grosseira do cristianismo, matam cristãos e judeus; estes últimos, responsáveis pela criação do deus abraâmico, matam muçulmanos e roubam-lhes as terras. Enfim, ninguém faz o mal com tanto entusiasmo como os crentes.

* 34% declaram-se ateus, 30% agnósticos e 36% crentes.