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Categoria: Religiões

16 de Junho, 2012 Carlos Esperança

A verdadeira face da ICAR

Apelamos à Arquidiocese de Bombaim, para encorajar a retirada das queixas contra o indiano racionalista Sanal Edamaruku

Junte-se a Associação Racionalista (UK) condenando o uso indevido de lei indiana por várias organizações católicas para silenciar um ativista contra a superstição. Em março de 2012, na sequência da denúncia de um suposto milagre em uma Igreja Católica em Mumbai como nada mais do que o resultado de um vazamento, foi apresentada uma queixa contra Edamaruku Sanal por organizações locais de católicos com a polícia de Mumbai, que agora pode prendê-lo . Foi-lhe negada fiança “antecipatória”, que significa que, se for preso, ele enfrenta um longo prazo na prisão apenas para explicar a ciência por trás de um aparente mistério.

Sanal Edamaruku, presidente da Associação Indiana racionalista, tem sido há décadas um incansável defensor da ciência e contra a superstição. Ele é amplamente conhecido pela sua denúncia dos truques usados ​​por autoproclamados ‘Deus-Men’ e gurus e tem frequentemente explicado na televisão indiana a ciência por trás de supostos milagres.

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Nota: (Este texto foi traduzido do original pelo Google.

15 de Junho, 2012 Carlos Esperança

A guerra civil espanhola ainda não terminou (2)

Por
Manuel Paula Maça

Gostei particularmente do artigo. Preocupa e dói o que fizeram a Baltazar Garzon e a sede de ajuste de contas com o passado recente por parte da igreja católica espanhola. A honestidade e a integridade moral têm, frequentemente, um preço elevado.

Como amante de História, recordo que o “Caudillo de España por la Gracia de Dios” usava de outros requintes, para além do fuzilamento: o garrote, os trabalhos forçados, por exemplo. Depois, vinha a gasolina, para o resto…

Sabemos, também, que Salazar foi um dos adversários e inimigos da II República Espanhola (14 de Abril de 1931, se bem me lembro), já que ameaçava a sobrevivência do Estado Novo. Inversamente, o Estado Novo também preocupava a República, e com razão, como se provou. Se a oposição portuguesa se acolhia em Espanha, com particular apoio de Manuel Azaña (entre outros, claro), os opositores espanhóis acolhiam-se em Portugal (destaque para a linha de Cascais). Consta que, entre nós, a venda de propriedades chegava a ser publicitada em pesetas!

Com o início da “sublevação”, Salazar fez uma série de jogos duplos, nomeadamente com a França e a Inglaterra. Deixava passar material de guerra e entregava os refugiados a Franco, sabendo que iam ser fuzilados e cremados a seguir. O Rádio Clube Português (c. 1930), localizado na Parede, viria a ser estação de rádio ao serviço do Franquismo, emitindo em Castelhano, embora muitas notas históricas omitam este facto.

Agradou-me particularmente o livro “Portugal e a Guerra Civil de Espanha”, de Iva Delgado, que achei bastante documentado e fundamentado; actualmente ando com “Salazar e a Guerra Civil de Espanha”, de César Oliveira. Ambos se recomendam.

Enfim, um tema interessante, não propriamente por boas razões.

13 de Junho, 2012 Carlos Esperança

A guerra civil espanhola ainda não terminou

Ainda não houve coragem para julgar o regime do grotesco líder Francisco Franco, um dos maiores genocidas do século passado. É ocioso referir a crueldade e a violência com que os defensores da República, sufragada pelo voto popular, retaliaram a horda fascista abençoada pelo Papa e acolitada pelas sotainas, com a designação de cruzada.

A Espanha que derrubou Azaña, notável escritor, jornalista e político, várias vezes chefe do Governo e presidente da 2.ª República, é o País dos Reis Católicos, o espaço europeu onde, sem ter havido Reforma, a Contra-Reforma atingiu o apogeu da desumanidade. A guerra civil de Espanha (1936/39) foi o laboratório do fascismo e o franquismo fez aos adversários o que a Inquisição havia feito aos judeus, hereges e bruxas.

Azaña, exilado, perseguido e humilhado, em França, pelos esbirros de Franco, pouco tempo resistiu ao início do golpe que derrubaria o regime democrático, à semelhança do que, 35 anos depois, aconteceria, no Chile, a Allende, com sacrifício da vida. Franco foi o Pinochet precoce que testou o fascismo. Finda a Grande Guerra, de 1939/45, apesar da promessa inglesa de erradicar todas as ditaduras europeias, tornou-se ditador vitalício até que a doença o abateu, bem confessado, comungado e ungido.

As valas comuns, onde centenas de milhares de cadáveres aguardam exumação, tiveram como efeito colateral a demissão do corajoso juiz Baltasar Garzón, perante o júbilo dos nostálgicos do fascismo e dos magistrados educados nas madraças franquistas.

Mas a guerra civil, que dilacerou Espanha e provocou uma orgia de sangue entre os dois lados da barricada, está longe de terminar. Apesar das canonizações que os dois últimos pontífices distribuíram entre os franquistas, incluindo Escrivá de Balaguer, não há água benta que sirva de lixívia às nódoas de sangue da ditadura clerical-fascista de Franco.

Após a vitória dos sediciosos fascistas, os fuzilamentos dos adversários prolongaram-se durante vários anos, perante o silêncio e a conivência do clero espanhol e a indiferença dos Aliados que deixaram a Península Ibérica entregue aos seus ditadores.

Se julgámos que todos os horrores já eram conhecidos, apareceram arrepiantes provas de bebés roubados ao longo dos anos do franquismo. Durante décadas, milhares de crianças foram afastadas das mães, após o parto, e entregues como filhos biológicos a outras famílias. Começou como repressão política, logo após a Guerra Civil espanhola, e converteu-se num negócio organizado por médicos, padres e freiras, que se prolongou durante a democracia e que só agora começa a ser investigado.

«Segundo a Associação de Afetados por Adoções Irregulares (ANADIR), podem ter sido roubadas cerca de 300 mil crianças, em Espanha, entre as décadas de 50 e 90, e muitas delas nunca suspeitarão da sua verdadeira identidade biológica. A associação diz ter dados que permitem calcular que, em 2 milhões de adoções realizadas nessas décadas, 15 por cento basearam-se em certidões de nascimento falsas. Agora, as probabilidades de mães e filhos se encontrarem dependem, em grande parte, dos seus dados de ADN coincidirem».

12 de Junho, 2012 Carlos Esperança

Pode ser que a ICAR emigre

Bento XVI encorajou hoje a presença da Igreja Católica nos aeroportos e no mundo da aviação civil, procurando “não tratar nunca com indiferença quem se encontra” nestes espaços.

“Penso naqueles que vivem uma expectativa cheia de angústia na tentativa de transitar sem os documentos necessários, como emigrantes ou requerentes de asilo; penso nas dificuldades causadas pelas medidas para combater os atos terroristas”, disse o Papa, no Vaticano, na abertura do 15.º seminário mundial dos capelães católicos e membros das capelanias da aviação civil.

7 de Junho, 2012 Carlos Esperança

O Eterno Retorno do Fascismo

Com o título em epígrafe, Rob Riemen, filósofo e ensaísta, deu à estampa um pequeno e profundo ensaio cuja leitura recomendo vivamente.

Depois de definir e caraterizar a peste que minou o século passado, Rob Riemen explica como pode dissimular-se em países diversos e como, com outro nome e sob nova capa, está de regresso à Europa. Da sua brilhante explicação podemos colher ensinamentos para o combater.

O fascismo, tal como acontece com várias epidemias, tem um tempo de latência antes de regressar com redobrada virulência. Esta tragédia, à semelhança de muitas outras, que aconteceram por incúria da cidadania e por um exacerbado individualismo, ganha visibilidade pelo prestígio do autor do ensaio citado, pela clareza da análise e força dos argumentos. De resto, há muito que assusta os mais atentos e silencia os invertebrados.

O ensaio lê-se em menos de uma hora e far-nos-á pensar durante anos. Respigo dele um único período: «Assim, o fascismo na América será religioso e contra os Negros, ao passo que na Europa Ocidental será laico e contra o islão, na Europa do Leste, católico ou ortodoxo e anti-semita» [sic].

Antes de aparecer o líder carismático e populista que há de explorar o ressentimento, já existente, antes de aparecer a nova forma de fascismo que jaz no inconsciente vingativo dos irritados, cabe-nos esconjurar a tragédia que se avizinha.

O que me surpreendeu no ensaio, assaz brilhante, não é ocioso repeti-lo, foi a ausência de alusões a outros pontos do planeta, desde a África, onde formas difusas de fascismo se alimentam da tradição tribal, à Rússia, à China e aos países da América do Sul.

Refletindo sobre a leitura do ensaio, não é necessária a erudição do autor para afirmar e qualificar formas de fascismo nos países árabes, no Irão e na Turquia cuja marcha para a sharia é disfarçada sob a designação politicamente correta de “islamismo moderado”.

Neste momento, à medida que a denominada primavera árabe caminha para o inferno islâmico, atrevo-me a caracterizar os regimes árabes e o Irão, apesar de me colocar, na definição do autor, como «fascista da Europa Ocidental», «laico e contra o islão»:

Árabes e iranianos vivem já sob o fascismo islâmico que é antissemita e anticristão, por esta ordem.

6 de Junho, 2012 Carlos Esperança

Que dirá da sua Igreja ?

Januário Torgal: «Tenho vergonha deste país»

Em entrevista à TSF, o bispo das Forças Armadas e Segurança considera que «as pessoas estão desapossadas da sua dignidade», pede um um «compromisso competente» do Governo com os sectores mais frágeis da sociedade portuguesa e defende mais liberdade para o interior da Igreja.

5 de Junho, 2012 Eduardo Patriota

Mulher se afasta de igreja, engravida e dá à luz a 3 caveiras

Eu não sei o que este povo ainda conseguirá inventar. Não sei, ainda, como há pessoas que acreditam nisso.

Algum bispo comprou umas caveirinhas de plástico para decorar alguma festinha de mau gosto e teve a brilhante ideia de criar uma história onde uma mulher que se afastou da igreja acabou sendo tomada pelo mal e teve que parir as 3 caveiras, obra do demônio, claro.

As caveiras são mostradas depois de 1:40 de vídeo. Acho que não vale ver o resto. É só para mostrar a cara-de-pau com a qual os bispos tentam (ou será que conseguem?) enganas seus fiéis. Um triste retrato dos que acreditam cegamente em seus clérigos.