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Categoria: Religiões

24 de Julho, 2012 Carlos Esperança

Factos & documentos

Lúcia considerava Salazar o enviado da Providência

24 de Julho, 2012 Raul Pereira

A vitória da persistência e a força das convicções

Uma sócia da AAP – Associação Ateísta Portuguesa conseguiu que o seu Actus Formalis Defectionis ab Ecclesia Catholica (acto de apostasia) fosse registado no livro de baptismos da paróquia onde foi baptizada, na área do Patriarcado de Lisboa. Um modelo para outros ateus/ateias que pretendem o mesmo, mas que têm adiado o seu pedido devido ao processo burocrático necessário.

A nossa associada teve a gentileza de nos enviar a sua carta para divulgação, o que muito agradecemos. Adaptando o texto a cada caso particular, este é, sem dúvida, um óptimo ponto de partida.

O documento está disponível neste link.

24 de Julho, 2012 Carlos Esperança

Zangam-se as comadres

Videla denuncia que Igreja Católica ajudou ditadura militar

O ex-ditador argentino, Jorge Videla disse que o ex núncio apostólico Pio Laghi, o ex-presidente da Igreja Católica da Argentina Raúl Primatesta, e outros bispos da Conferência Episcopal assessoraram o seu governo sobre a forma de manejar a situação das pessoas detidas-desaparecidas. Segundo Videla, a Igreja “ofereceu seus bons ofícios” para que o governo de fato informasse da morte de seus filhos a famílias que não vieram a público, de modo que pararam de buscá-los.

22 de Julho, 2012 Carlos Esperança

Os casamentos de verão muçulmanos

Por

Kavkaz

O Egipto é um país que atrai muitos turistas árabes ricos do Golfo Pérsico. A religião dominante é a muçulmana. A pedofilia, praticada até pelo profeta Maomé, continua a ser praticada nos dias de hoje. Nos longos meses de verão, os muçulmanos ricos compram menores egípcias na qualidade de “esposas temporais”. No Egito há uma lei, segundo a qual não é permitido aos estrangeiros casar com uma egípcia se existir entre ambos mais de dez anos de diferença. Os “empresários” locais falsificam os documentos e a data de nascimento das jovens egípcias.

Os documentos falsos são necessários também para a resolução dos conflitos entre os turistas e a administração dos hotéis que não autorizam o aluguer de quartos se os novos casais não tiverem a certidão de casamento.

Os “casamentos de verão” não têm força jurídica e são automaticamente anulados no momento em que o turista sair do Egipto.

Segundo os dados do jornal “Daily Mail”, o preço de uma mulher menor que, na realidade, é uma escrava sexual e, ao mesmo tempo, uma criada do marido, varia entre os 495 e os 4.950 USD.

Na maioria dos casos, a iniciativa destes negócios parte dos pais da rapariga que nem acham necessário dar conhecimento do objetivo à própria filha e do que a espera. As jovens, bastantes vezes, acreditam ingenuamente que o casamento delas é “verdadeiro” e a partida do marido é para elas uma tragédia.

Se no rescaldo do “casamento de verão” a rapariga engravidar, a regra geral é a entrega dos bebés a um internato. A maioria destas crianças virá engrossar mais tarde as fileiras das milhares de crianças abandonadas que existem nas ruas das cidades egípcias.

“As mulheres de verão” são desprezadas pela sociedade. Ao não conseguirem refazer a sua vida pessoal “como deve ser”, muitas delas dedicam-se à prostituição ao serviço dos turistas, ou casam-se com os exploradores da prostituição locais, que utilizam o casamento para cobertura do seu negócio.

Segundo os dados do Dr. Hoda Badran, representante da organização “Aliança das mulheres árabes”, as raparigas das famílias árabes pobres chegam a dar acordo, conscientemente, aos “casamentos de verão” para, assim, poderem ajudar de alguma forma as suas famílias pobres.

As religiões têm muitos defeitos e poucas virtudes.

http://english.alarabiya.net/articles/2012/07/15/226546.html

21 de Julho, 2012 Carlos Esperança

Peripécias ocorridas com os judeus em fuga, nas imediações do Monte Sinai.

Por

Leopoldo Pereira

A longa e absurda caminhada do Povo pelo deserto, quase desde o início mereceu duras críticas por parte dos que digeriam mal o rumo da excursão (e eram muitos). Os mais audazes afirmavam estar muito pior que no Egipto e amaldiçoavam a hora em que se meteram naquela aventura. Mas Deus, atento, ia providenciando carne, pão e água. Mesmo assim, o Povo exigia uma alimentação mais variada, nem o maná (ementa básica durante os 40 anos…), com sabor a pão de mel (cópia do bolo madeirense), os convencia.

Diz o ditado: “Ninguém dá nada a ninguém”, ditado que considero algo malévolo, pois nem sempre quem dá espera obter qualquer recompensa (até existem beneméritos anónimos).
Porém, aqui o ditado assenta que nem luva, já que Deus fez saber, através dos “self-services”, que “Ele era o Senhor seu Deus”. E não se quedou por aqui, “a Glória do Senhor aparecia numa nuvem”, outras vezes “envolto em poeira”, sinais que o pessoal já decifrava razoavelmente e lhes serviam de guia. O episódio do rochedo foi interessante, bastou que Moisés lhe desse uma bordoada com a tal “vara-cobra” para brotar água com fartura. Penso que isto será coisa que o Luís de Matos pode explicar (tentei, mas não consegui contatá-lo). De qualquer modo o assunto não passou em branco, aproveitando Moisés para perguntar às massas: “O Senhor está no meio de nós, ou não”? O narrador bíblico esqueceu-se de mencionar a resposta, talvez por ser mais que evidente!

Vamos então ao Monte Sinai, onde chegaram três meses após a partida do Egipto.
Montaram acampamento frente ao citado Monte, mas não se podiam aproximar, senão morriam! “Ordens do Senhor”, ou seja: Deus tomou o Monte só para Si, tornando-o Sagrado. Só Ele e quem Ele escolhesse podia pisar o Monte. Escolheu Moisés e combinou um encontro no topo, havia assuntos importantes a tratar.

Como a gente nunca sabe tudo… imaginava eu que o Monte Sinai fosse uma espécie de morro, com umas dezenas de metros, mas assim não é; li algures que tem 2 288 m de altitude.
Moisés teve que subir até lá acima e levar duas pedras grandes, onde coubesse um texto que o Senhor iria introduzir nelas. Os incréus já estão imaginando o tamanho dos pedregulhos e a performance do indigitado. Temos de apreciar a narrativa no contexto da época: É que Moisés frequentava aulas, para se cultivar e as “pedras” eram aquelas “lousas” que alguns de nós ainda usámos na Escola Primária. Mas três dias antes de se fazer à estrada, se é que havia um trilho que fosse, avisou o povo: “Estai preparados para depois de amanhã e não tenhais relações sexuais com as vossas mulheres” (deixou em aberto a hipótese das amantes). Na data combinada houve trovões e relâmpagos, para intimidar a malta; era Deus a anunciar-Se.

Uma nuvem espessa desceu sobre a Montanha, enquanto o toque da trombeta suava forte. O Zé-povinho tremia como varas verdes, pudera! Moisés distribuiu os judeus pelo sopé do Monte, fumegante e aos estremeções (tipo vulcão em atividade, mas sem labaredas). Deus respondia às perguntas de Moisés com trovões (espécie de morse que Moisés dominava perfeitamente).

Imaginem as dificuldades acrescidas que depois Moisés enfrentou: Para além da distância, o fogo na Montanha (não há fumo sem fogo). Bom, convém recordar o que se passou com a “sarça-ardente” (outra questão que tinha agendada para colocar ao Luís de Matos), a sarça ardia e não ardia. Moisés esteve 40 dias e 40 noites lá no alto da Montanha e aqui as coisas tornam-se um tanto confusas. Para abreviar, Deus conversou sobre muitos assuntos e escreveu os dez mandamentos nas pedras, começando modestamente: “Eu sou o Senhor teu Deus, não tenhas outros deuses diante de mim” (mais vale prevenir…); “Não pronuncies em vão o nome do Senhor teu Deus”; “santifica o sábado”; “honra os teus pais”; “não mates”; “Não cometas adultério”; “Não roubes”; Não apresentes falsos testemunhos contra o teu próximo”; “Não cobices a casa nem a mulher do teu próximo” (a não ser que valha a pena, digo eu). Ao tempo ainda se não cobiçava o automóvel…

Pelos vistos os israelitas, inativos e amedrontados, desinteressaram-se da subida à Serra e, face à demora do Chefe lá em cima, decidiram libertar os espíritos, dando corpo a uma grande farra, para a qual obtiveram a anuência de Aarão. Fabricaram um bezerro de ouro, com adornos que tinham roubado aos egípcios, passando a adorá-lo e a dançar à sua volta.

Quando Moisés regressou com as pedras, ficou atónito com o forrobodó que presenciou e, após ter proferido impropérios à altura dos acontecimentos, atirou as pedras ao chão, partindo-as. Há quem afirme que as partiu antes (num tropeção, ao descer a encosta). A verdade é que as partiu! Voltou ao cimo do Monte e Deus, Benevolente, escreveu o mesmo, noutras pedras.

Moisés, de novo regressado, irritado quanto nos é dado imaginar, mandou derreter o bezerro e misturou com água o pó assim obtido, mistela que obrigou o povo a beber. Vingativo, não? Fez melhor: Quis saber quem estava do lado do Senhor e esses deviam juntar-se a ele. Armados de espadas e, provavelmente com o assentimento de Javé (Ele andava por ali) ordenou que matassem a eito, sem pouparem irmão, amigo ou vizinho. Consta que pereceram cerca de três mil homens.

Aarão, que teve muitas culpas no cartório, só apanhou uma repreensão oral!
O Povo (pela força da razão, note-se) lá prosseguiu a sua marcha. Para os 40 anos ainda faltavam (conta arredondada), à volta de 39 anos e 7 meses.

Elevado número dos que saíram do Egipto, sucumbiram a caminho da Terra Prometida…

L. Pereira, 21-7-2012

 

18 de Julho, 2012 Carlos Esperança

O Islão é tolerante

Partido do governo da Tunísia quer criminalizar ataques ao islamismo

O partido islâmico Ennahda, que governa a Tunísia desde a queda do ditador Zine El Abdine Ben Ali, aprovou nesta segunda-feira uma disposição que torna crime qualquer ataque ao islamismo, após um congresso do partido.

Ao ler a declaração final, o presidente do congresso do Ennahda e ministro tunisiano da Saúde, Abdelatif Mekki, disse que os delegados incluíram uma moção para “criminalizar os ataques ao sagrado”, e que tal medida fará parte do programa político do partido.

Comentário: A liberdade religiosa não existirá.