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Categoria: Islamismo

23 de Setembro, 2010 Ricardo Alves

«Delito de consumo de alimentos»?!

Uma dezena de jovens são acusados de consumir água e café às escondidas e irão a tribunal. Dois operários da construção civil foram apanhados a matar a fome no interior da obra, e arriscam uma pena de três meses de prisão, apesar de serem cristãos.

É esta a Argélia actual, em que os islamistas foram derrotados, mas em que o governo sente necessidade de os apaziguar. Imagine-se se tivessem tomado o poder…

16 de Setembro, 2010 Carlos Esperança

Turquia – A democracia no seu labirinto

Por toda a Europa o pensamento politicamente correcto rejubilou com o SIM dos turcos a um referendo que atenua a laicidade a que o Estado era obrigado e enterra o legado de Atatürk. Juízes e militares, guardiães da Constituição cuja revisão foi sufragada, sofrem há muito a desconfiança da União Europeia que recusa regimes não democráticos, com excepção para os países produtores de petróleo e as teocracias.

Não há democracia quando existe tutela de juízes e Forças Armadas, como acontecia antes do referendo, mas o voto democrático que levou Hitler ao poder é o mesmo que legitima as teocracias e substitui o direito civil pelo canónico. A democracia não é o resultado de um referendo, é o apego ao exercício eleitoral e ao respeito pelas minorias. Na Argélia, em Dezembro de 1991, a FIS (Frente Islâmica de Salvação) ganhou a 1.ª volta das eleições legislativas e venceria a 2.ª volta se um golpe de Estado, que aliviou a Europa, não a impedisse. A FIS fez a campanha contra a laicidade e a emancipação da mulher, na defesa de uma sociedade islâmica de acordo com a Sunna. Longe de afastar eleitores tinha a vitória assegurada. Democraticamente.

Quando os juízes turcos do Supremo Tribunal consideraram inconstitucional o uso do véu islâmico nas universidades foram alvo de ataques e um deles assassinado. A atitude do primeiro-ministro perante o crime foi esquecida. Tayyp Erdogan mostrou entender o crime dada a ofensa aos sentimentos islâmicos.

Até agora era legal a prática ou a recusa de qualquer religião. Veremos no futuro como se comporta um primeiro-ministro com antecedentes suspeitos e a quem a perspicácia de Bruxelas atribui o epíteto de muçulmano moderado.

A vitória do governo islâmico da Turquia vai permitir o uso do véu mas o perigo é que se torne obrigatório e que os órgãos de soberania sejam submetidos aos cinco pilares do Islão.

A nova constituição afastou militares e juízes mas atrairá clérigos que nas madraças e mesquitas darão graças a Alá pelas alterações com que os «muçulmanos moderados» se encarregaram de agradar a Maomé.

10 de Setembro, 2010 Carlos Esperança

As religiões e os pirómanos

Para clérigos muçulmanos, queima do Alcorão ameaça relação do Islão com o Ocidente

O plano de um pastor americano de queimar cópias do Alcorão, o livro sagrado do Islamismo terá graves consequências para as relações entre o Islão e o Ocidente, advertiram clérigos muçulmanos à BBC Brasil.

Comentário: Não se devem queimar livros. Deve-se, isso sim, denunciar o seu carácter violento e desalmado, como é o caso do Corão, do Levítico e do Deuteronómio.

Apostila: O pio delinquente americano já anunciou que não queima o Corão.

9 de Setembro, 2010 Ricardo Alves

Proibir? Não.

A pequena igreja da Florida que tenciona queimar publicamente o Corão quer, principalmente, atenção. Está no seu direito.  E vai consegui-la. A atenção. Todos vamos ficar a saber que são fundamentalistas cristãos apostados numa «guerra santa» de isqueiro e papel.

Proibir a queima do Corão está fora de causa (e seria tão errado como proibir o Corão, já agora). O papel e o cartão não têm sentimentos e não vão chorar ao ser queimados. E nenhum país civilizado proíbe que se queimem símbolos ou textos em público (com a excepção, discutida, dos símbolos nacionais).

Hillary Clinton critica publicamente a anunciada fogueira. E está bem: cabe-lhe garantir a ordem pública interna e a afirmação externa. Não pode, pelo contrário, proibir o acto em si, como pede um senhor do Cairo. Ainda se está dentro dos limites da liberdade de expressão. Embora haja muita coisa que, sendo legal, é ética e politicamente condenável.

[Diário Ateísta/Esquerda Republicana]

8 de Setembro, 2010 Carlos Esperança

Direitos humanos segundo Maomé

TEERÃO (Reuters) – Países estrangeiros não devem interferir no sistema legal do Irão e devem parar de tentar converter o caso de uma mulher condenada à morte por apedrejamento por ter cometido adultério em problema de direitos humanos, disse Teerão na terça-feira.

Continua….

26 de Agosto, 2010 Carlos Esperança

C O N V I T E

A pior lei dos homens é melhor do que a de Deus.