19 de Junho, 2013 Carlos Esperança
Irão – a vitória de um muçulmano «moderado»
Irão – O fantasma que persegue Rohani (Dn, hoje, pág. 25»
O novo presidente do Irão, o muçulmano «moderado», Hassan Rohani, há de recordar toda a vida o suicídio do filho mais velho, de 20 anos, em 1992, por causa da carta que ele lhe deixou.
A carta foi publicada no jornal «Al-Sharq al-Awsat», sediado em Londres e propriedade do exilado iraniano e comentador político Ali Reza Nori. Dizia o filho de Rohani:
«Odeio o seu governo, as suas mentiras, a sua corrupção, a sua religião, as suas duas caras, a sua hipocrisia».
(…)
«Tenho vergonha de viver num ambiente em que sou forçado a mentir aos meus amigos diariamente, a dizer-lhe que o meu pai não faz parte de tudo isto. A dizer-lhes que o meu pai ama a sua nação, embora eu acredite que isto não é verdade. Enoja-me vê-lo, meu pai, a beijar a mão de Khamenei.»
Diário de uns Ateus – No Irão correm várias versões sobre a sua morte, incluindo a morte em combate na guerra Irão/Iraque. É esta a liberdade e a verdade dos países onde o clero tem o poder.