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Categoria: Islamismo

22 de Setembro, 2013 Carlos Esperança

Não gosto que se matem uns aos outros

Nesta manhã de domingo, um atentado suicida contra a Igreja de Todos os Santos de Peshawar, a capital de la província paquistanesa de Khyber Pakhtunkhwa, causou pelo menos 78 mortos e uma centena de feridos, entre os cristãos que saíam da missa.

Que raiva é essa dos muçulmanos, como outrora a dos cristãos, e, ainda hoje, a de várias Igrejas contra crentes de Igrejas concorrentes? Que loucura dos livros sagrados, pregada nas madraças e mesquitas, pode levar um crente alienado pela fé, ávido de virgens e de mel, a imolar-se, deixando atrás de si um rasto sangrento de morte?

Que constrangimentos sociais, que demência coletiva, que ódio atávico faz de um crente um assassino e de um homem uma fera?

Maldita fé que perpetuam manuais terroristas, herdados da Idade do Bronze. Para além do ódio que semeiam servem de veículo a jogos geoestratégicos e à cobiça do petróleo. E não faltam delinquentes capazes de morrer e matar em nome de um ser imaginário, na alienação mística que só a crença transmite.

Raios os partam.

21 de Setembro, 2013 Carlos Esperança

O Islão é pacífico

Mais de 143 pessoas morreram num ataque do grupo islâmico Boko Haram, no norte da Nigéria. De acordo com testemunhas, terça-feira à noite, membros da organização, vestidos com uniformes militares, cortaram a estrada nacional n.º 3, entre as cidades de Maiduguri e Damaturu, no estado de Borno, no nordeste do país.

Em seguida, procederam à retirada dos condutores dos seus veículos e a matá-los.

Diário de uns Ateus – Na Nigéria joga-se uma luta sangrenta entre os islamismo e protestantismo evangélico, apoiados principalmente pela Arábia Saudita e EUA, respetivamente , luta a que os interesses do petróleo não são alheios.

19 de Setembro, 2013 Carlos Esperança

Concurso de beleza islâmico

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Nigeriana de 21 anos ganha “Miss Muçulmana”

19 | 09 | 2013 13.30H

Uma nigeriana de 21 anos ganhou o concurso ‘Miss Muçulmana’, realizado na capital da Indonésia e no qual as 20 participantes tinham que usar véu islâmico, disseram hoje os organizadores.

Obabiyi Aishah Ahibola, com um vestido e um véu em tons amarelos, foi coroada no final do concurso para muçulmanas, que decorreu num centro comercial de Jacarta, com participantes de seis países.

O júri considerou que a nigeriana era a mais bonita e a mais capaz de ler o Alcorão em árabe, entre as 14 finalistas indonésias e as restantes do Irão, Malásia, Brunei e Bangladesh.

16 de Setembro, 2013 Carlos Esperança

Não há dever de reciprocidade?

O primeiro-ministro esloveno, o social-democrata Alenka Bratušek, lançou ontem a primeira pedra da primeira mesquita do país, em Liubliana, na presença de um ministro do Catar, país onde abandonar o islamismo é considerado apostasia e quem se converta ao cristianismo enfrenta perseguição severa.

Que a construção de uma mesquita é «uma vitória simbólica sobre todas as formas de intolerância religiosa» – como declarou o PM anfitrião –, é uma evidência irrefutável.

Mas será legítimo erigir mesquitas em países democráticos se no Catar a plena liberdade religiosa só existe para o totalitarismo islâmico?

Quando o Papa católico puder batizar um cristão na catedral do Bagdad, o grande rabino de Jerusalém orar na sinagoga de Cabul, o Patriarca da Igreja Ortodoxa Grega pregar em Rabat, o arcebispo de Cantuária oficiar no Bahrein, o bispo da IURD comprar um terreno no Azerbaijão, para expandir o negócio, e uma associação de ateus, céticos, agnósticos e racionalistas for legal no Iémen ou na Arábia Saudita, então poderão nascer mesquitas e madraças nos países onde o pluralismo religioso, político e filosófico são apanágio das democracias.

Que vitória sobre a intolerância seria ver um pagode em honra de Buda, em Omã, ou um templo hindu, dedicado a Vixnu, na Somália!

Até lá, encaro com apreensão a complacência com o multiculturalismo, sobretudo com o Islão, que promove a guerra aos infiéis, lapida mulheres adúlteras, decapita apóstatas e recusa respeitar a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

15 de Setembro, 2013 Carlos Esperança

A tradição, a fé e o crime

Enquanto no Iémen as autoridades averiguam sem entusiasmo a morte de Rawan, uma menina de 8 anos, possivelmente por ferimentos sofridos na primeira noite do seu casamento com um homem de cerca de 40 anos, crimes desta natureza não passam de danos colaterais da vontade do misericordioso profeta Maomé que, entre as 16 esposas, geralmente viúvas, desposou Aisha, menina de 6 anos, cujo casamento concretizou aos 9.

Como o analfabeto pastor de camelos é o homem mais perfeito para o maior número de pessoas do planeta, a idade de Aisha continua a ser a bitola que permite aos pais a venda das filhas para fins matrimoniais.

Nas sociedades sujeitas ao cristianismo, o fim da aberração, que o Antigo Testamento permite, não encontrou eco no direito canónico, mas no código civil, de natureza laica, frequentemente em confronto com a Igreja.

Invocar a cultura ou a tradição para absolver a perpetuação de iniquidades, geralmente contra as mulheres, é um crime oculto sob o álibi da tolerância e do multiculturalismo.

O silêncio dos países civilizados, com a voz embargada pelo petróleo, é uma vergonha que os torna cúmplices da barbárie.

13 de Setembro, 2013 Carlos Esperança

O proselitismo é mesmo assim

Jihadistas são acusados de forçar conversão de cristão com arma

Os habitantes que fugiram da localidade cristã síria de Maaloula acusaram os jihadistas que a tomaram de terem obrigado um deles a se converter ao islamismo sob a mira de uma pistola.

“Eles chegaram à nossa cidade na manhã da última quarta-feira e gritaram: ‘Nós somos a frente Al-Nosra'”, contou uma mulher na terça-feira, em Damasco, depois de participar do funeral de três milicianos cristãos favoráveis ao regime, que foram mortos durante os combates entre os rebeldes e o Exército.

12 de Setembro, 2013 José Moreira

“Era um biquini, pequenino…”

Decididamente, as opções religiosas são para respeitar.E para impor, acrescento. Assim, por exemplo, se um cristão decide residir num qualquer país islâmico, tem todo o direito a exigir costeletas de porco, no talho. E caso o talho não tenha costeletas de porco, o cristão tem todo o direito a dirimir, em tribunal, o seu suíno direito. Perdão: o direito ao suíno. E estou convicto de que o tribunal, por mais islâmico-fascista que seja, não deixará de fazer a vontade ao simpático cristão, já que as suas opções religiosas não o proíbem de saborear o suíno artiodáctilo do qual a única parte inaproveitável é o grunhido.

Por isso, e por uma questão de reciprocidade, os islâmicos que residam em países ditos de cultura cristianizada, têm todo o direito a fazer as suas exigências. Foi o caso desta jovem,  que, não suficientemente contente por o tribunal a autorizar a ir às aulas de natação em “burquini”, provavelmente vai exigir que todas/os as/os colegas passem a envergar a atraente indumentária, já que o Alcorão proíbe as mulheres não só de exibirem qualquer pedaço de pele que vá além da cara, das mãos e dos pés, como também as proíbe de ver. Ora, a pudibunda jovem recata-se, como manda Maomé, mas a verdade é que vive em pecado, ao visualizar os seus colegas masculinos que, naquela idade, transpiram hormonas por tudo quanto é poro. E a apudorada rapariga, que até passou os oito anos de idade sem ter sido obrigada a casar-se, não pode ser constrangida a ver as insinuadas pendurezas masculinas. Não que, provavelmente, lhe falte vontade; mas o Maomé…

Parece que o tribunal não deu razão à jovem. Lá que se vista de “burquini” para ir nadar, ainda vá que não vá; mas se não quer ver os outros em roupas reduzidas… que feche os olhos.  Por seu lado, a jovem já terá uma justificação para, sem deixar de cumprir o islão, conviver alegremente com os púberes companheiros masculinos.

Ele sempre há coisas que nos ajudam a limpar a consciência. E vale a pena contar um caso que se passou comigo, há uns anos. Num congresso internacional, chegou a hora da refeição. Como o dinheiro não abundava, o cardápio consistia em corriqueira costeleta de porco frita com batata e arroz. À minha frente, na mesa corrida, um paquistanês, quando viu o prato aterrar na sua frente, perguntou-me o que era “aquilo”. Porco, respondi. No seu inglês macarrónico, fez-me saber que a sua religião o proibia de comer aquele petisco. Fiz sinal ao empregado que, perante a minha tradução, solicitamente se prontificou a trocar o prato. Regressou, passados poucos minutos, com o que parecia ser outro prato. O paquistanês repetiu a pergunta anteriormente feita, ao que eu respondi: “Vitela”.

Eis, pois, como um simpático islamista comeu uma saborosa e proibida costeleta de porco, sem sombra de pecado.

Moral da história: todo o burro come palha, é preciso é sabê-la dar. Não se poderia aplicar o ditado à rapariguinha?

 

11 de Setembro, 2013 Carlos Esperança

No 12.º aniversário do ataque às Torres Gémeas de Nova York

A galáxia terrorista que dá pelo nome de Al-Qaeda não é a mera associação criminosa com gosto mórbido pela morte, é uma nebulosa de fanáticos que creem no Paraíso e nas virgens que julgam aguardá-los no estado miserável em que chegam.

Não têm uma ideologia, uma lógica ou um objetivo claro, pretendem apenas agradar a um Deus de virtude duvidosa e ao profeta em defunção, desde o ano 632 da era vulgar.

A demência ganhou ímpeto em 11 de Setembro de 2001, nos ataques às Torres Gémeas de Nova Iorque e ao Pentágono, em 11 de Março de 2004, na estação ferroviária de Atocha, em Madrid, nas explosões em estâncias de veraneio, nas embaixadas dos EUA e no Metro de Londres, em 7 de Julho de 2005.

Por toda a Europa, seja a pretexto das caricaturas de Maomé ou de um livro considerado blasfemo, surge a violência enquanto a rua islâmica ulula e ameaça.

Não vale a pena iludirmo-nos com a bondade do Islão quando os clérigos pregam o ódio e apelam ao martírio. Os países democráticos não se libertam do complexo da culpa das cruzadas e da evangelização e tratam o terrorismo religioso com excessiva brandura.

Um templo onde se prega o ódio é um campo de treino terrorista. Um clérigo que apela à violência é um criminoso que deve ser julgado.

Os japoneses que viam Deus no Imperador, imolavam-se em seu nome mas, perdidas as fontes de financiamento e desarticuladas as redes de propaganda, abdicaram do suicídio e da imolação com aviões e torpedos que dirigiam contra alvos inimigos.

É tempo de conter a ameaça que paira sobre a civilização e a democracia, sem sacrificar o Estado de direito, sem abdicar das liberdades e garantias que definem a nossa cultura.

Mas não podemos hesitar na luta contra o financiamento e proselitismo ideológico que grassa entre fanáticos de várias religiões. Não são famintos em desespero, são médicos, pilotos e académicos que buscam o Paraíso através de crimes contra os infiéis.

É preciso contê-los.

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