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Categoria: Islamismo

27 de Agosto, 2014 Carlos Esperança

Fascismo islâmico alastra

“Estado Islâmico” fortalece suas posições com tomada de aeroporto na Síria

Assad deixa de ser principal ameaça na Síria

Conquista da base militar é vitória estratégica e de grande valor simbólico sobre o regime de Assad, abrindo caminho para avanço sobre grandes cidades sírias. Armas e munições também caíram nas mãos dos radicais.

O Exército da Síria lutou com todas as forças sem ser bem-sucedido. Ao final, o grupo radical “Estado Islâmico” (EI) assumiu o comando do estratégico aeroporto militar de Tabqa, no leste da Síria, ampliando seu poder no país. Com a conquista, aquele que era o último bastião das tropas do presidente Bashar al-Assad na província de Raqqa caiu nas mãos dos terroristas.

10 de Agosto, 2014 Carlos Esperança

A Turquia, a Europa e a democracia

Erdogan, primeiro-ministro turco, alcunhado de muçulmano moderado, pela UE e EUA, casado com uma devota que, se tira o véu islâmico é apenas para cumprir as obrigações conjugais, cumpre hoje a ameaça, há muito feita, a disputa das eleições presidenciais.

São as primeiras eleições por sufrágio universal e, a partir daqui, o presidente passa a ter um enorme poder, ao contrário do anterior com uma função praticamente honorífica.

Não está em causa o modelo político nem a validade da vitória previamente assegurada pelo apoio das mesquitas ao futuro presidente no país que dispões das mais numerosas Forças Armadas da Nato, fora dos EUA. A derrota da laicidade está acautelada depois de os militares e os magistrados que eram o seu garante, terem sido lenta e eficazmente afastados, presos ou assassinados.

Hoje começa a destruição do legado de Mustafa Kemal Atatürk. A Turquia fica à mercê de um «muçulmano moderado» que ontem afirmou no seu último comício eleitoral: «Se Deus quiser, uma nova Turquia nascerá amanhã. Uma Turquia forte vai renascer das cinzas». «Vocês elegeram o partido do povo a 3 de novembro [2002] e, se Deus quiser, vão eleger o presidente do povo, amanhã». «Chegou a hora do fim da velha Turquia e das suas políticas partidárias».

Todos sabemos do horror divino à democracia e ao pluralismo. Há 77 milhões de turcos em risco de submissão aos cinco pilares do Islão. A Europa não precisa de ser invadida pelos turcos, basta a lepra da fé alastrar pelos interstícios da sua sociedade secularizada, laica e democrática.

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8 de Agosto, 2014 Carlos Esperança

Islão e perseguições religiosas

Não podemos andar sempre a acusar o cristianismo dos mesmos crimes nem confiar na sua irrevogável bondade. A laicidade submeteu politicamente o clero e podemos dizer que o mundo seria mais pacífico se fosse cristão ou, pelo menos, não islâmico.

Hoje é o Islão que está em demência mística, que quer impor ao mundo o anacronismo do seu livro sagrado e a violência tribal herdada dos árabes nómadas do século VII.

Sem desprezar as mesquitas e as madraças, os jihadistas usam hoje as novas tecnologias para atrair adolescentes e intoxicar jovens. A enorme quantidade de europeus instruídos, caucasianos, capazes de trocarem a civilização pela barbárie, não deixa de aumentar. Há jovens, de ambos os sexos, atraídos pela violência e embrutecidos pela fé.

São aliciados, na sua generosidade, pelos fins humanitários com que os enganam, como sucedeu, por exemplo, com uma jovem de 14 anos que no sábado passado pensava fazer a viagem sonhada, para se juntar aos príncipes barbudos: Ceuta – Melilla – Marrocos – Turquia e, finalmente Iraque. Foi recrutada por telemóvel e presa em Marrocos. Só foi travada porque a polícia de Ceuta foi célere, perante a notícia do desaparecimento.

O caso de duas adolescentes aliciadas em Espanha merece especial ponderação por ser a primeira vez que a jihad atraiu uma menor. O que surpreende é a complacência com que a Europa trata Erdogan, o Irmão Muçulmano que continua a ser tratado por «moderado» e que, apesar dos escândalos que o envolveram, a ele e à família, será o novo presidente da República. As mesquitas estão eleitoralmente ativas na Turquia.

O drama dos cristãos iraquianos, a violência e morte a que os sujeita o bárbaro califado, é objeto de pequenas notícias na comunicação social ocidental, interessada em defender o petróleo e arredada dos problemas da liberdade e dos direitos humanos.

A passividade e displicência da opinião pública são excelente contributo para difusão do primarismo dos cinco pilares.

7 de Agosto, 2014 Carlos Esperança

O Islão é um anacronismo violento

Quarenta crianças de minoria yazidi morrem em ataque jihadista no Iraque

Combatentes assumiram controle de reduto histórico da minoria.

O ataque jihadista forçou dezenas de milhares de pessoas a fugir.

Os defensores dos direitos dos yazidis e líderes desta comunidade consideraram que a existência desta pequena comunidade de língua curda em sua terra ancestral estava agora em perigo.

Famílias deslocadas da minoria yazidi são vistas em Sinjarl nesta segunda-feira (4) (Foto: Ari Jala/Reuters)
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31 de Julho, 2014 Carlos Esperança

No Islão moderado

Quando o Islão é moderado, as mulheres podem estudar e tirar uma fotografia de curso. Para mais tarde recordar.

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29 de Julho, 2014 Carlos Esperança

Homem Reto, segundo o Alcorão

Por

Leopoldo Pereira

Dos inúmeros contactos por mim realizados junto de amigos e simples conhecidos, no sentido de perscrutar qual a sua inclinação quanto à alternativa entre serem retos ou tortos (torcidos), obtive 100% de respostas (validadas), todas apontando inequivocamente na primeira hipótese. Mentirosos!
(Não contatei mulheres, já que o citado Livro lhes confere pouco crédito).

“Homem reto é quem crê em Deus, no Último Dia, nos Anjos, no Livro e nos Profetas”.

Por consideração para com os que infelizmente se marimbam para estes transcendentes assuntos, relembro que no ano 500 (ou lá perto), Deus trocou as voltas ao Povo Judeu, até então o seu predileto, e foi sondar Maomé, jovem árabe analfabeto, para ver se queria mudar de Clube (alinhava nos Politeístas). A princípio assustou-se, não se julgava à altura de tamanha honra, mas as condições pareceram-lhe tentadoras e o contrato ficou selado volvidos poucos dias, na presença do enviado celestial de serviço, o arcanjo Gabriel. Anjo graduado, experiente e de eficiência confirmada, já trazia as cláusulas escritas, só faltava Maomé assinar. O diabo é que não sabia ler e teve de relembrar isso ao interlocutor. Gabriel sorriu e, com ares de gozo, ripostou: “ Não te preocupes, tenta ler e verás que consegues”. Dito e feito. O primeiro “milagre” deste novo “Profeta”.

Antigos companheiros, representantes do Poder Local e Clérigos, preocupados com a atitude da “ovelha tresmalhada”, tudo fizeram para a trazer de volta, oferecendo-lhe inclusive honrarias a nível religioso e político. Nada o demoveu. Mas o campo inimigo contava com a esmagadora maioria da população e, ainda que nem sempre a razão esteja do lado da maioria, a breve trecho teve de “cavar” para Medina, caso contrário teria sido espancado ou mesmo morto em Meca, onde vivia e onde tinha espatifado 360 ídolos! (os mecanos adoravam quase um ídolo por dia. Convenhamos que não era prático…).

Depois e porque um homem, para além de alimentar o espírito também tem de alimentar o corpo, casou com uma viúva rica. Estabilizada a situação económica, com a camarada Cadja (mãe dos crentes), passou a olhar mais afincadamente para as mulheres que o rodeavam (bastantes) e a atender com maior frequência o tal Gabriel.
Tolerante e nada fanático, foi com tremenda calma e paciência que, ao longo de 23 anos, assistiu à tradução da Bíblia e às alterações que se impunham, concretamente em tudo o que dissesse respeito aos judeus.

O Corão passou a ser o Livro Verdadeiro, aquele que Deus quer.

Nós dizemos Alcorão, face às muitas palavras árabes que mantemos e começam por “al”.

“O Alcorão prega a tolerância e proclama, frequentemente, o princípio de não coerção em matéria de religião”.

Isto, aliado ao desejo de mudança e à inteligência, leva alguns estudantes universitários (por exemplo) a renegarem a cultura “ocidental”, de cariz cristã e a alistarem-se nas diversas fações islâmicas que, pela força das armas, desejam impor ao Mundo a sua religião.
É por demais evidente “a tolerância e o princípio de não coerção”… da Chechénia ao Afeganistão, do Iraque à Síria, da Somália à Nigéria.

A perseguição aos infiéis (todos quantos não praticam o islamismo) está prevista e são muitas as ameaças que Deus lhes dirige, tais como: “Terão o merecido castigo”; “Terão um castigo doloroso”; “Castigá-los-á, abandonando-os e deixando-os extraviados”; “Persegue os incrédulos”; “Se quisesse, retirar-lhes-ia o ouvido e a vista”; “ Temei o fogo, que tem por alimento os ídolos, e que foi preparado para os incrédulos”; “É inimigo dos incrédulos”; “Sereis vencidos e reunidos no Inferno. Que má morada essa!”, “Reunirá os hipócritas e os infiéis no Inferno”; “É rápido no ajuste de contas”; etc., etc.

“Deus atesta que não há outro Deus senão Ele” e se Ele atesta… está atestado.
Portanto seria Ele a castigar os infiéis e não os seus fanáticos fãs. Correto?

Porém existem no Alcorão frases como estas: “Combatei pela causa de Deus e sabei que Ele tudo ouve, é omnisciente”; “Exterminámos até ao último os que recusavam os Nossos versículos, pois não eram crentes”; “As piores bestas diante de Deus são os descrentes, pois eles não creem”; “ Terminados que sejam os meses sagrados, matai os idólatras onde os encontrardes. Apanhai-os! Preparai-lhes todas as espécies de emboscadas!”; “Combatei quer estejais mal ou bem armados! Combatei com as vossas riquezas e as vossas pessoas na senda de Deus: Isso é melhor para vós, se sabeis”; etc., etc.

Tais frases podem ser interpretadas à letra, subestimando esta outra:
“Há ignorantes que não conhecem do Livro senão a ficção e não fazem mais do que especular.”

Será que os Jihadistas (Jihad – esforço no caminho de Deus e não Guerra Santa, como é vulgo traduzir-se) são ignorantes? Ou será que pretendem mesmo eliminar todos os descrentes (as piores bestas, muito piores que os facínoras, incendiários, pederastas, pedófilos, ladrões, violadores, fanáticos, canibais, caluniadores, etc.)?

“Os que não creem e tomam por mentira os nossos versículos, esses serão entregues às chamas.”

Em sintonia com as fogueiras da “Santa Inquisição”!
Pelo que temos constatado, ainda que a uma distância considerável da Idade Média, as fogueiras (ou quejandos) andam por aí… e bem vivas.

Sugestão: Sê um Homem reto, ou finge (mais vale cobarde vivo que herói morto).

A propósito dos castigos divinos, que devem ser tomados em linha de conta, lembrei uma anedota, que partilho convosco:
Numa aldeia do interior, o padre jogava bilhar com um campónio. Este, sempre que errava, dizia: “Ora porra, falhei”. O padre, chateado de tanto o ouvir proferir aquela asneira, avisou: “Você devia evitar falar como fala e olhe que Deus castiga, por exemplo com o raio”. Havia trovoada e a dado momento ouviu-se enorme estampido; um raio penetrara no salão e o padre caiu morto. Então, das Alturas suou uma voz: “Ora porra, falhei.”

L. Pereira, 18/07/2014

27 de Julho, 2014 Carlos Esperança

A religião, a misoginia e a brutalidade divina

Num tempo em que a opinião pública é formada nas madraças da contrainformação, os ódios e os amores nascem nos jornais e televisões, e o livre-pensamento está sujeito aos constrangimentos sociais, como outrora a fé, ao pároco, às catequistas e aos devotos, há obrigação de enfrentar os preconceitos e a fúria dos amigos e adversários, para quem as más notícias prejudicam os seus credos.

Há violências mudas no interior das guerras de rockets e tanques de guerra ou à margem delas. Há tragédias de mulheres condenadas à escravidão ou à não existência, mutiladas, insultadas e feridas pelo mais feroz dos fascismos, que persiste em contexto islâmico.

No Iraque, onde exaltados cruzados lançaram o caos e intensificaram a violência, surge agora um bando sinistro, o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) a impor, em nome de Alá, severas restrições às mulheres de Mossul, cidade que conquistaram em junho.

Na demência de uma bulimia misógina, a caterva de trogloditas de Deus exigiu a todas as mulheres o uso do véu integral, de roupas largas que não revelem as formas do corpo e que tenham sempre as mãos e os pés cobertos, para evitarem «castigos severos».

Os comunicado dos piedosos selvagens avisava, segundo o jornal El País: «Isto não é uma restrição de liberdade, apenas impede que as mulheres caiam na humilhação e vulgaridade de ser um espetáculo».

Na quinta-feira, essa canalha medieval ordenou que todas as mulheres da cidade, entre os 11 e os 47 anos, se submetessem à mutilação genital, segundo denunciou à BBC a coordenadora das Nações Unidas no Iraque, Jacqqueline Badcock.

A fatwa do EI submete as mulheres de Mossul à violência brutal, medonha e criminosa que as expõe a hemorragias, riscos urinários, infeções e infertilidade, para além de as privar do prazer sexual e dos mais elementares direitos humanos, para satisfação de um profeta analfabeto e violento que entrou em defunção há 1382 anos.

Oiço falar de multiculturalismo e fico com brotoeja. Há um manual terrorista chamado Corão e devotos criminosos. Chamem-me xenófobo e esquizofrénico, pretextem as más interpretações dos hadiths, digam-me que é excessiva a generalização e que, na revolta que sinto me assemelho a essa canalha maldita.

As mulheres, que os pulhas de Deus destroem, são minhas companheiras, irmãs, filhas e netas. Maldita religião, malditos cúmplices.