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Categoria: Islamismo

20 de Julho, 2015 Carlos Esperança

Respeitemos as religiões. Sem condições!!!

17 de julho de 2015 – O tribunal condenou um pai a cinco anos de prisão efetiva. O devoto explicou que pretendeu evitar que a filha cometesse um pecado, “se a criança de 12 anos tivesse relações antes do matrimónio” e, para defendê-la de tal perigo, decidiu casá-la com um libanês, de 26, que entrou na Austrália com um visto de ‘estudante’.

O casamento tinha sido ‘celebrado’ por um xeque local, segundo a lei muçulmana, em 2014. A noite de núpcias foi passada num hotel e, na semana seguinte, em casa do pai da noiva. Esta tinha sido instruída para não usar métodos contracetivos por contrariarem a vontade divina. Ficou grávida e sofreu um aborto espontâneo.

Li a notícia no “Correio dos Açores” 7, sábado, dia 18, pág. 17. O libanês foi condenado a sete anos e meio de prisão por abuso sexual de menores. Quanto ao xeque era omissa. Presumi que o respeito pelo múnus o inocentou.

Fiquei feliz por um juiz ter desprezado convicções religiosas que diariamente devastam o corpo e a ‘alma’ de crianças que têm o azar de nascer em países onde as mulheres são objetos e abjetos os homens, em homenagem à tradição e por mimetismo com o beduíno amoral que deu origem ao mais ignóbil dos monoteísmos.

Há um vómito que me assalta e ameaça ser incoercível quando oiço falar do Islão, o mais execrável dos monoteísmos.

15 de Julho, 2015 Carlos Esperança

Alá abandonou-os

Túnis: dirigentes do Al-Qaeda morrem no ataque do exército governamental

Guardas tunisinos em alerta depois dos ataques – AFP

Três dirigentes da facção Okba Ibn Nafaa, principal grupo extremista armado tunisino, figuram entre as cinco pessoas abatidas na sexta-feira na região de Gafsa, centro do país, anunciou o ministro do Interior, Najem Gharsalli citado pela AFP.

6 de Julho, 2015 Carlos Esperança

O crime do desmembramento da Jugoslávia

O país europeu onde nasceu o jihadismo moderno

‘Batalhão mujahideen’ que lutou na guerra da Bósnia nos anos 1990 treinou futuros membros da Al-Qaeda e pode estar relacionado a combatentes bósnios no EI.
Mark Urban Editor de assuntos diplomáticos e de defesa do programa Newsnight, da BBC
Combatentes islâmicos da Bósnia-Herzegovina (Foto: BBC)Combatentes da Bósnia-Herzegovina (Foto: BBC)

Nos anos 90, aconteceu, na região central da Bósnia-Herzegovina, algo que pode ajudar a explicar por que este país tem, agora, mais homens lutando na Síria e no Iraque (mais de 300), proporcionalmente a sua população, do que a maior parte dos países europeus – um conflito armado envolvendo a ex-Jugoslávia (hoje, Sérvia) e a Croácia, que durou de 1992 a 1995.

3 de Julho, 2015 Carlos Esperança

O Estado Islâmico e a civilização

O Estado Islâmico (EI) começou a inovar a interpretação do Corão, o manual terrorista que absorveu o pior que o Antigo Testamento legou aos monoteísmos. A decapitação já usada contra hereges estrangeiras, foi aplicada pela primeira vez contra mulheres sírias acusadas, tal como os maridos, de feitiçaria.

O EI lançou ataques simultâneos contra vários localidades sírias e conquistou à milícia curda uma área importante da cidade de Tel Abyad na fronteira turca e não parará aí. O terror é a vitamina do êxito, capaz de unir o Islão no ódio contra a civilização, na orgia de sangue que usa armas sofisticadas e tecnologia de ponta.

É o grito de raiva da civilização árabe falhada, capaz de unir turcos, caucasianos, persas e árabes na sujeição a Maomé, beduíno boçal e amoral, a quem o arcanjo Gabriel ditou a cópia grosseira dos monoteísmos anteriores – o Corão –, no trajeto de Medina a Meca.

A decadência árabe criou o EI nos escombros do Iraque, arrasado pela demência de um cruzado evangélico que teve na subserviência dos cruzados romanos que explicitavam a sua fé, Blair, Aznar e Barroso, os cúmplices na mentira e no crime, ao arrepio da ONU.

No dia 29 de junho, data do primeiro aniversário da criação do Califado, esperava-se já a comemoração festiva que a demência pia impõe – atos de terrorismo que deixam Alá a babar-se de gozo e Maomé a percorrer a geografia de todas as virgens que há de ter ao seu dispor, no Paraíso.

Sobra aos combatentes do EI tudo o que nos falta, determinação, competência e fé, por mais estulta que seja a última. São especialistas a causar pânico, quer na Tunísia com a matança de turistas, quer nas mesquitas xiitas do Iémen e da Arábia Saudita ou, apenas, com a decapitação de um cidadão em França, em nome do EI. Sobram jovens exaltados, de ambos os sexos, estimulados pela violência e êxito pio, a demandarem o Califado, aliciados em guetos, mesquitas, madraças e no ciberespaço.

Há um ano, o autodenominado Califa anunciou aos sunitas de todo o mundo o EI, como o seu Estado, e pediu que fossem construí-lo ou o apoiassem onde quer que estivessem. Foi o apelo à jihad ‘urbi et orbi’, em árabe. Os regimes despóticos xiitas tremem com a nova ditadura que não descura assistência às populações e é pragmática nas negociações com os chefes tribais. As democracias, apesar do pânico, fazem concessões ao Islão.

Ex-generais de Saddam Hussein treinam e comandam o exército muçulmano mais bem preparado e armado, capaz de aproveitar as tempestades de areia, com drones e satélites cegos, para conquistas furtivas. O exército iraquiano, desmotivado e cobarde, abandona armamento americano sofisticado e fardamentos, perante multidões famintas de um país a que destruíram o Estado e a quem o EI assegura a sobrevivência.

Há uma década que os servidores de uma ditadura laica, desempregados e perseguidos, vêm organizando, com êxito, um exército moderno ao serviço da mais funesta religião, perante o pavor e o desespero de quem vê ameaçada a civilização.

1 de Julho, 2015 Carlos Esperança

A fé sai fortalecida

Sanaa, 30 – Um carro-bomba explodiu ontem à noite em Sanaa, a capital do Iêmen, e feriu 38 pessoas, de acordo com autoridades locais e testemunhas. A responsabilidade pelo ataque foi assumida pelo grupo de extremistas Estado Islâmico, em mais uma ofensiva contra os rebeldes xiitas Houthis.

O atentado ocorreu perto de um hospital militar na área de al-Sayyah. Antes do carro explodir, uma mulher não identificada estacionou o veículo em frente à casa de uma família que estava de luto pela morte de seu filho.

A filial do Estado Islâmico no Iémen assumiu a responsabilidade pela explosão em um post no Twitter. O grupo militante sunita descreveu o bombardeio como um ataque contra xiitas “politeístas”.

29 de Junho, 2015 Carlos Esperança

Multiculturalismo, sim, humilhação da mulher, não

 

 

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Por cada mulher que o deseja há centenas que são obrigadas. Também houve escravos que recusaram  a liberdade que a abolição da escravatura lhes concedeu!

28 de Junho, 2015 Carlos Esperança

O fascismo islâmico

Os recentes atentados islâmicos, cada vez mais globais e selvagens, vêm aprofundar a necessidade de combater a lepra que corrói a paz e a civilização.

Não pode ser um monopólio da direita reacionária, xenófoba e populista o combate ao fascismo islâmico. É uma tarefa de islamitas, cristãos e budistas, como é uma obrigação de ateus, agnósticos, racionalistas e céticos, enfim, uma necessidade comum de crentes e livres-pensadores que não sacrificam valores do Iluminismo, os ideais da Revolução Francesa.

23 de Junho, 2015 Carlos Esperança

Islão

A oferta de uma escrava, considerada herege, como prémio de um concurso para quem (homem) melhor memorize o Corão, é a última indignidade do Estado Islâmico, a mais refinada ofensa à civilização e a mais demente inspiração pia.