Quando em 2 de julho de 1776 o Segundo Congresso Continental aprovou a resolução da independência dos Estados Unidos do domínio britânico, procedeu à elaboração de um documento legal, que seria revisto, aprovado e publicado em 4 de julho, data que foi consagrada pelo Congresso como a da Declaração da Independência. É o feriado que celebra a Independência do poderoso país.
Para mágoa dos devotos da Rainha Santa Isabel, de Coimbra, os maçons que estiveram na origem da independência e na elaboração da Constituição laica dos EUA, fugidos às perseguições das guerras religiosas da Europa, ignoravam o milagre das rosas obrado pela rainha que falecera nesse dia, já em 1336, e deu origem ao atual feriado municipal. Aliás, não eram muito dados a preocupações metafísicas.
Isabel de Aragão, canonizada em 1625, por milagre igual ao da tia húngara, igualmente nobre e santa, foi canonizada 90 anos depois, e não teve pressagiado o nascimento nem tão vasto currículo milagreiro, a levitação incluída, a mais de um metro do chão, quando contemplava o Santíssimo Sacramento, absorta em êxtase contemplativo.
A tia, segundo a guia que esmiuçou os milagres obrados, junto ao túmulo de Budapeste, desolou turistas de Coimbra, com um deles a sussurrar que era cópia. À rainha húngara, S. João Batista levava-lhe pessoalmente a comunhão e numerosas vezes a visitaram o próprio J. Cristo e a Virgem Maria, a consolarem-na em seus padecimentos. Dias antes da morte, Nossa Senhora surgiu-lhe cercada de anjos e prometeu-lhe o céu, e à D. Isabel de Aragão nem pelas infidelidades de D. Dinis a confortaram. Nunca esquecerei o esgar de raiva dos meus acompanhantes, dois eram do Opus Dei, desolados, com medo de que algum incréu visse no milagre da santa coimbrã um truque herdado da família.
Quem venera a Rainha Santa, de Coimbra, é o ex-edil Carlos Encarnação que retirou o nome ‘Europa’ à mais bela ponte sobre o Mondego e o erradicou das placas toponímicas para o dar à Rainha. Na beata devoção, ofendeu a encantadora filha de Agenor, rei da Fenícia, que Zeus, pai dos deuses, disfarçado de touro, raptou, para amá-la em Creta. Preteriu a amada de Zeus, perante o qual todos os deuses permaneciam de pé, pela santa que obrou um milagre plagiado. Heródoto foi o primeiro historiador a chamar Europa a todo o continente, no séc. V a.C., e o devoto ex-edil de Coimbra foi o algoz da musa dos poetas da Grécia Antiga, substituindo-a pela rainha que reincidiu no milagre das rosas.
A Europa ficou na História da mitologia pela paixão de Zeus e a Rainha Santa na placa da Ponte Europa, como segunda escolha, por desvairada demagogia de um autarca que usou o cargo para cuidar da alma.
O 4 de julho traz à memória a independência dos EUA, o falecimento da Rainha Santa e a decisão do medíocre edil que preferiu a santa autóctone à deusa que teve três filhos de Zeus, pai dos deuses, na mitológica odisseia erótica vivida em Creta.
A provinciana decisão do autarca ainda permanece nas tabuletas que indicam a Ponte Europa e a santa continua a ser pretexto para o feriado municipal e as festividades pias.
Francisco Javier Martínez, arzobispo de Granada, España, ofreció consejos a las mujeres creyentes para que practiquen el sexo oral a sus parejas sin que “caigan en pecado”.
El prelado desató la polémica con su sugerencia vertida en el también polémico libro “Cásate y sé sumisa”, lanzado en diciembre pasado en Europa.
“Mujer, practicarás felaciones a tu marido siempre que te lo ordene. Pero cuando lo hagas, piensa en Jesús. Recuerda, no eres una pervertida”.
No es la primera vez que el Arzobispo causa controversia. En 2007 fue condenado por el Juzgado de lo Penal número 5 de Granada al pago de una multa de 3 mil 750 euros por un delito de coacciones (intimidación) que ejerció contra el sacerdote Javier Martínez Medina para que paralizara la publicación de un libro sobre la catedral de Granada.
En 2009, comparó el aborto con un “genocidio silencioso” en una homilía. Dijo que la nueva ley española sitúa a los profesionales sanitarios en situaciones “muy similares” a las de los oficiales de los campos de concentración nazi.
En relación con las violaciones, para el arzobispo granadino, “matar a un niño indefenso” y que lo haga su madre da a los varones “licencia absoluta” para abusar del cuerpo de la mujer.
También generó polémica cuando criticó la mentalidad de “pueblo subsidiado” de los españoles. El libro tiene la intención de convertirse en el “instrumento pastoral” con el que superar “la pérdida de la fe en la sociedad contemporánea”, el sexo matrimonial también es obra del Señor, y como tal, siempre se ha regido por las directrices de La Iglesia.
Texto completo en: https://www.lahaine.org/arzobispo-de-granada-el-sexo
Era assim em 2013, e hoje?
Em Portugal nem sequer nos dizem.
Segundo os cristãos, lá para os lados de Jerusalém, existe esse local sagrado onde está o túmulo de Jesus – mas vazio. E tem de estar vazio, pois se o judeu ressuscitou, é lógico que não pode estar no túmulo. Mas se nada está dentro do túmulo, como se pode aferir que ele lá esteve?
Entretanto, e para ajudar a confusão em toda esta estorinha de fantasia, vários túmulos têm aparecido e muitos também são do Yeshua (Jesus), como é o caso do túmulo de Talpiot. Só que nome de Yeshua era tão vulgar nessa época e lugar que ele aparece em 98 tumbas e 21 outros ossários. Este túmulo de Talpiot meteu mesmo ao barulho James Cameron, acabando por dar origem a um documentário em 2007.
Parece que o milagre de ele se multiplicar depois de morto, por vários túmulos ou tumbas, não foi devidamente relatado nos evangelhos canónicos. Tal como não foi devidamente relatado o local exato onde ficava o túmulo.
Ah, a falta que fez o Google Maps nessa altura…
Mas para o argumento dos cristãos fazer algum sentido lógico (lógico para eles), seja qual for o túmulo ou tumba, tem de estar vazio pois assim seria a “prova” da ressurreição do dito cujo. Mas se está vazio, nada há para fazer prova! Alegam os cristãos que o nome de Yeshua está lá, Yeshua filho de Yossef. Alegam que está no sítio perto do Monte das Oliveiras. Ok, mas o túmulo continua vazio e esses nomes eram vulgares nesse local.
Mas será que o facto dum túmulo estar vazio será prova da ressurreição? Então se fosse encontrado um túmulo pertencente a Horus e estivesse vazio, seria igualmente prova que Horus também ressuscitou?
Ou se fosse encontrado o túmulo de Krishna vazio, também seria uma prova que esse deus ressuscitou ou não?
E se a tumba de Mitra for encontrada vazia, também é prova que esse deus ressuscitou?
E quanto a todos esses túmulos que são encontrados por aí, com e sem nomes, mas que estão vazios, também são provas de que quem lá deveria estar, ressuscitou?
Crentes, usem os neurónios pelo menos uma vez na vida: um túmulo vazio apenas prova que o túmulo está vazio. Ter escrito Yeshua no túmulo, nome vulgar, continua a nada provar. Estar o túmulo perto do local onde os romanos executavam os criminosos, continua a ser irrelevante para provar que o judeu existiu.
Lamento, mas continua a não haver provas que esse judeu tenha existido.
Vítor Julião
Há folhetos que valem dezenas de páginas de um compêndio, panfletos que se tornam o libelo acusatório de um regime e da cumplicidade que o perpetuou, papéis que ficaram a atestar uma época, um regime e a Igreja de que o ditador foi o produto.
Para os que esqueceram as rezas das missas pela longevidade dos governantes e orações pias de agradecimento aos próceres do fascismo, aqui fica um documento para gáudio dos democratas e vergonha dos fascistas.
Não há evidência estatística que prove que a bênção das pastas traga benefícios aos estudantes ou abra a porta ao primeiro emprego.
Não há ensaios duplo-cegos que provem a correlação positiva entre a fé e a preparação académica, entre a eucaristia e o conhecimento científico, entre as orações e o domínio das sebentas.
Tirando o colorido fotográfico de um bispo paramentado a rigor e estudantes com vestes talares, não há nos borrifos de água benzida, arremessados a golpes de hissope, a mais leve suspeita de que a benta humidade conserve o coiro da pasta ou do portador.
Há, todavia, no circo da fé, genuína alegria, uma absoluta demissão do sentido crítico, a força poderosa do «porque sim», que impele os universitários de Coimbra para a missa na Sé Nova a pedir a bênção da pasta e a prometer que vão espalhar a felicidade.
Vão ao confesso dizer os «pecados» para que se preparam, segue-se a eucaristia antes da cerveja, despacham umas ave-marias e mergulham na estúrdia da semana de todos os excessos.
Deus é um aperitivo que a tradição manda, a festa é o ritual que o corpo e os sentidos exigem. O bispo leva Deus para o Paço episcopal enquanto os estudantes vão fazer a digestão da hóstia em hectolitros de cerveja ou acabar no banco do Hospital em coma, espécie de êxtase místico provocado por excesso alcoólico.
Até à data não há registo de qualquer lavagem gástrica por excesso de hóstias. Talvez a eucaristia tenha lugar no início dos festejos porque, no fim, não há estômago que ainda aguente.
Neste ano de 2018, houve um aumento da fé e vieram mais famílias do que era costume, a seguir a cerimónia fora do templo, através de um ecrã gigante. Os alunos começaram a festejar o fim do curso, de joelhos. Podem acabar de rastos.
FREIRA ESPANHOLA “EMBARAZADA” DIZ QUE FOI O ESPÍRITO SANTO
Uma freira (‘monja’) espanhola de 29 anos de idade, do ‘Convento de las Rosalinas’, em Valhadolid, causou grande reboliço ao descobrir-se que está grávida (‘embarazada’) de três meses. Mas a surpresa ainda foi maior quando ela, negando ter tido uma aventura amorosa com algum padre ou algum visitante do convento, garantiu que a criança cresceu de forma mágica no seu ventre e sem qualquer relação sexual prévia.
«Não quero pecar por imodéstia, nem ofender o Santo Padre, mas isto só pode ter sido obra do Espírito Santo, não há outra explicação possível, visto que não conheço nem alguma vez conheci homem em toda a minha vida. O Espírito Santo deve ter-me visitado em sonhos e fecundou-me. Não estou a dizer que sou uma nova virgem Maria, isso só o Vaticano é que poderá confirmar» – disse ela a quem a quis ouvir.
Em Roma há muito cepticismo perante tais afirmações e já está em marcha o processo de investigação dos movimentos desta «monja rosalina». Segundo parece já têm em vista um suspeito, nada mais nada menos do que o padeiro que todas as manhãs vai entregar o pão ao convento. Será que o malandro do padeiro se chama Espírito Santo? 😂😍😋
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