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Categoria: Catolicismo

5 de Fevereiro, 2014 David Ferreira

Vaticano pressionado a entregar criminosos à justiça

http://www.publico.pt/mundo/noticia/onu-exige-ao-vaticano-prisao-imediata-de-todos-os-padres-pedofilos-1622443

“As Nações Unidas exigiram esta quarta-feira que o Vaticano “remova imediatamente” todos os padres que tenham abusado sexualmente de menores ou que sejam suspeitos disso, e que os entreguem às autoridades judiciais. Um relatório sem precedentes do Comité para os Direitos da Criança, apresentado em Genebra, concluiu que os abusos foram “sistemáticos” e pede à Igreja Católica que entregue os seus arquivos sobre abusos sexuais para que todos os casos sejam conhecidos, “até os escondidos”.”

Mais vale tarde que nunca.

 

5 de Fevereiro, 2014 Carlos Esperança

Recordando…

Em 1975 o arcebispo de Braga, D. Francisco, ameaçava com «a heresia e as penas do inferno» quem não votasse no CDS.

 

25 de Janeiro, 2014 Carlos Esperança

24 de janeiro

1984 – O Governo português aprova a proposta de lei para a despenalização do aborto.

Foi há 30 anos, quase dez depois do 25 de Abril, que pela primeira vez foi legalmente permitida a I.V.G. nos casos de violação, malformação do feto e perigo de vida da mãe, perante as homilias raivosas da ICAR.

Ainda andam por aí os que votaram contra e as pessoas que exibiam autocolantes, com frases terroristas, contra o avanço civilizacional que a lei consagrava. Um ato de saúde materna era encarado como crime por partidos onde se distinguiram honrosas exceções que a memória guarda.

Antes, houve tentativas falhadas, graças aos que invocavam a vontade de um deus que não lhes passou procuração. Há uma estranha maldição que nos remete para o preconceito atávico e a hipocrisia pia.

20 de Janeiro, 2014 Carlos Esperança

Fátima e os milagres eleitorais

De:

José Ribeiro

Se para um cristão adulto, Fátima é um embuste, para um católico praticante também não é matéria de Fé. No entanto todos sabemos que em Portugal existe muita gente que acredita numa coisa que nunca estudou e que não tem ponta por onde se lhe pegue. Mas o poder autárquico que tem gasto milhões aos erário público sem que seja disciplinado, retira dos contribuintes muito dinheiro para promover passeios à borla para uns quantos irem ao local onde se iniciou a grande mentira. Se querem ir, que vão, mas PAGUEM DO SEU BOLSO! Este regabofe tem de acabar de vez!

1 – IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA ENTIDADE ADJUDICANTE
NIF e designação da entidade adjudicante:
506663264 – Município de Vila Nova de Famalicão
Serviço/Órgão/Pessoa de contacto: Departamento Municipal Administrativo e Financeiro – Área de Concursos
Endereço: Praça Álvaro Marques
Código postal: 4764 502
Localidade: Vila Nova de Famalicão
Telefone: 00351 252320900
Fax: 00351 252323751
Endereço Eletrónico: [email protected]

2 – OBJETO DO CONTRATO
Designação do contrato: Concurso Público n.º 09/13/DAS – Aluguer de autocarros de passageiros para a Viagem a Fátima
Tipo de Contrato: Aquisição de Serviços
Valor do preço base do procedimento 130000.00 EUR
Fonte:http://www.dre.pt/sug/2s/cp/gettxt.asp?s=udr&iddip=407043577

 

13 de Janeiro, 2014 Carlos Esperança

Momento zen de segunda_13_01-2014

João César das Neves (JCN) não pode emprestar às homilias semanais, as culminâncias estilistas e o enlevo formal a que o maior paladino da língua portuguesa elevava os seus sermões – o padre António Vieira –, mas, como ele, também as batiza com o título com que julga passar à posteridade e, sobretudo, ganhar a bem-aventurança eterna.

A homilia de hoje (DN) chama-se “A dignidade permanece». O conteúdo recorrente é o aborto, a obsessão semelhante ao pânico de quem teme, sobre si, a retroatividade da lei.

JCN diz que o aborto nunca desaparecerá, embora pareça desconhecer a espontaneidade e o drama que atinge quem desesperadamente procura um filho, sendo, nesse caso, mera vontade do Deus do pregador.

Para o missionário, estamos «numa época promíscua e lasciva» em que a violação dos direitos humanos explode contraditoriamente na legislação familiar. Dá como exemplo dessa contradição, os EUA, «a sociedade mais aberta e dinâmica, [onde] o impasse dos embates entre “pró-vida” e “pró-escolha” se manifestam há muito».

Para JCN, onde se adivinha a coexistência entre felicidade do tartufo e o sofrimento do devoto, «a rejeição do relatório extremista de Edite Estrela pelo Parlamento Europeu a 11 de Dezembro e as discussões à volta da proposta de nova lei espanhola, apresentada a 20 de Dezembro, quebram o mito de solução pacífica deste lado do Atlântico», o que faz adivinhar a sanha com que JCN acalenta a regressão das leis da família. Quando o exaltado Irmão Católico diz que foi rejeitado o relatório “extremista” de Edite Estrela, pelo PE, diz parte da verdade. A decisão ficou ao critério de cada Estado membro com prejuízo para a saúde das mulheres pobres dos países vítimas do poder clerical.

«O respeitado semanário Expresso, num dos textos recentes que mais manchou a sua reputação de isenção e dignidade, tratou a questão desta forma: “Regresso ao passado. Rajoy cede à ala clerical e ultradireitista do PP com a revisão da lei do aborto que constitui um retrocesso de 30 anos na regulação de um direito adquirido pelas mulheres espanholas e gera um coro de críticas internacionais” (28/12/2013, p. 27).» – diz JCN.

Em apoteose mística escreve: «Como a identidade dos escravos e proletários, como a fé dos mártires e perseguidos, como os direitos dos pobres e espoliados, (…) a vida dos fetos abortados permanece no subconsciente das sociedades que os julgam extintos» e adita, clamoroso e profético, que os nossos descendentes terão dificuldade em entender.

7 de Janeiro, 2014 Carlos Esperança

Quando a Irmã Lúcia entrou no mundo da moda

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Em 24 de Fevereiro de 1971 a Irmã Lúcia, reclusa das Carmelitas Descalças em Coimbra, escrevia ao Presidente do Conselho, Dr. Marcelo Caetano, implorando medidas legislativas sobre as vestes femininas:

«…não seja permitido vestir igual aos homens, nem vestidos transparentes, nem curtos acima do joelho, nem decotes a baixo mais de três centímetros da clavícula. A transgressão dessas leis deve ser punida com multas, tanto para as nacionais como para as estrangeiras».

(In Arquivos Marcelo Caetano, citados em Os Espanhóis e Portugal de J.F. Antunes Ed. Oficina do Livro)

5 de Janeiro, 2014 Carlos Esperança

Afinal, quem mente, a santa ou a Santidade?

Uma das videntes de Fátima afirmou textualmente que viu o INFERNO: “Abriu de novo as mãos, como nos dois meses passados. O reflexo pareceu penetrar a terra, e vimos como que um mar de fogo. Mergulhados nesse fogo, os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas nos grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que horrorizava e fazia estremecer de pavor. (Devia ter sido ao deparar com esta vista, que dei esse “ai!”, que dizem ter-me ouvido).

Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa. Essa visão só durou um momento, graças à nossa bondosa Mãe do Céu, que na primeira aparição tinha prometido levar-nos para o Céu. Sem isso, acho que teriamos morrido de terror e de medo.”

O Papa Francisco resolveu desmontar a farsa de Fátima com estas afirmações surpreendentes: “Por meio da humildade, a procura da alma, a contemplação da oração, nós ganhamos uma nova compreensão de certos dogmas. A Igreja já não acredita num verdadeiro inferno onde as pessoas sofrem. Esta doutrina é incompatível com o amor infinito de Deus. Deus não é um juiz, mas um amigo e um amante da humanidade. Deus não procura para condenar, mas apenas para abraçar. Como a fábula de Adão e Eva, nós vemos o inferno como um artifício literário. O inferno é apenas uma metáfora para a alma isolada, que, como todas as almas serão finalmente unidas no amor com Deus.”

Afinal, quem mente?