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Categoria: Catolicismo

7 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Questão de saúde ou homofobia?

Alguns sacerdotes gays, membros da Igreja Católica estão sendo forçados a participarem de um retiro perto dos Alpes Italianos, seria um “período de formação, reflexão pessoal e iluminação” e “redescobrir o caminho certo”. Segundo relatos do jornal Dailymail. o ex-clérigo Mario Bonfante foi convidado para ir ao Mosteiro Venturini em Trento na Itália, após descobrirem que ele é gay, mas ele se recusou.

O padre Gianlugi Pasto negou que o refúgio era especificamente para os padres gays, mas ele admitiu que “todos são bem vindos” e que “nós ajudamos os sacerdotes se tornarem saudáveis”, disse o padre.

padre gay

A afirmação vem depois que o Vaticano dispensou padre Krzysztof Charamsa, o padre revelou ser gay às vésperas de um sínodo de bispos que vai discutir questões de família, incluindo como a igreja irá se aproximar dos gays.

6 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Vigarice da ICAR

 Por
Se Adão e Eva não são reais então também não houve pecado original e se não houve pecado original não se justifica a vinda do filho de Deus,Jesus Cristo que foi enviado ao Mundo por seu Pai o Padre Eterno dos bíblico-judaico-cristãos,para sofrer e morrer remindo assim o pecado de Adão e Eva,pecado êste que se estendeu a todos os seus descendentes conforme ensina a Igreja.E se tudo isto são metáforas,então a ICAR e o seu Chefe,o Papa que é o Vigário de Cristo,é uma enorme Vigarice e a Vigarice é um crime.Eu gostaria de ouvir a opinião do Papa Francisco a respeito do Credo que é a afirmação de Fé dos católicos.
O artigo “Não há fogo no inferno, Adão e Eva não são reais”, diz Papa Francisco foi retirado de um site espanhol na qual a fonte encontra-se no final do texto. Me surpreende algumas atitudes desse Papa. Não é de…
SMPQUESTIONE.BLOGSPOT.COM|POR CONSPIRAÇÃO GLOBAL
1 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Religião, poder e idioma

Quando Dilma Rousseff reivindicou a qualidade de Presidenta da República do Brasil para designar a função, pela primeira vez exercida por uma mulher em todo o espaço lusófono, provocou crispação e animosidade até entre os portugueses mais entusiastas da sua eleição.

Não é a inflexibilidade do idioma luso que o impede, pelo contrário, mas o carácter misógino das religiões abraâmicas, neste caso, da católica.

Deus e o Diabo, anjos e profetas, apóstolos e clérigos não têm feminino. Na angelogia não há ‘anjas’ em qualquer grau referido por Tomás de Aquino na escala decrescente da sua importância: 1. Serafins, 2. Querubins, 3. Tronos, 4. Dominações, 5. Virtudes, 6. Potestades, 7. Principados, 8. Arcanjos, 9. Anjos.

A Igreja considera a mulher inferior e impura. Paulo de Tarso, obreiro da primeira cisão conseguida do judaísmo, designava como obscenos o cabelo e a voz das mulheres. Essa misoginia tribal e patriarcal foi responsável pela sujeição feminina durante séculos e ainda influencia o próprio idioma.

Na Igreja não há femininos. Diácono, presbítero, padre, cónego, monsenhor, arcipreste, bispo ou cardeal não têm variação de género. A plausível e longínqua presença de uma admirável mulher no trono pontifício logrou a única exceção – ‘papisa’.

Nas Forças Armadas, apanágio do poder do Estado, não há feminino para soldado, cabo, sargento, alferes, tenente, capitão, major, tenente-coronel, coronel ou general, nem para os postos equivalentes da Marinha de Guerra.

Durante a ditadura fascista era interdito o acesso de mulheres à carreira militar, judicial e diplomática. Não surpreende que a variação de género para o substantivo ‘presidente’ incomode tanto quanto ainda arranha o de embaixadora para quem aprendeu na escola primária a palavra embaixatriz, para designar … a mulher do embaixador, ou juíza para quem nunca previu que pudesse haver mulheres com beca.

Quando o poder era de origem divina, tantas vezes de filhos bastardos ou de progenitura duvidosa, não faltou à língua portuguesa flexibilidade para títulos nobiliárquicos: barão, conde, duque, marquês, infante, príncipe ou rei. Infante tem direito ao feminino que ainda se nega a presidente. Só às mulheres dos beis de Tunes o idioma luso negou o feminino de ‘bainhas’ em analogia com as consortes reais ou princesas favorecidas por não terem irmãos varões.

Bendito jacobinismo da Revolução Francesa. Acabaram os fidalgos, ficaram os títulos.

A desigualdade de género persiste na religião, na política e na gramática. É uma questão de poder.

Apostila: ‘capitã’ é o legítimo feminino de capitão, mas ainda é ilegal nos quartéis, tal como ‘juíza’, que continua ausente do léxico judicial.

29 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

A ingerência do Vaticano

A teocracia não muda, só de Papa. Até parece que o casamento é um direito ecesiástico.

Papa diz que funcionários públicos têm direito de recusar licença para casamento gay

Por Philip Pullella

A BORDO DO AVIÃO PAPAL (Reuters) – O papa Francisco disse nesta segunda-feira que funcionários públicos têm o “direito humano” de se recusarem a realizar alguns trabalhos, como emitir licenças de casamento para homossexuais, caso isso viole sua consciência.

Falando a repórteres na volta para casa após uma viagem de 10 dias aos Estados Unidos e Cuba, Francisco também repetiu sua condenação a padres que abusaram sexualmente de crianças, dizendo que as vítimas foram “esmagadas pelo mal”.

26 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

A fé não se defende com ave-marias

Por que os EUA são fundamentais para as finanças da Igreja

Paróquias locais recolhem anualmente US$ 8,5 bi em dízimos; país tem 4ª maior população católica; um terço de doações diretas para o Vaticano vem dos EUA.
Além da importância política, país de Obama tem hoje a 4ª maior população de súditos de Francisco (Foto: Tony Gentile/AP)Além da importância política, país de Obama tem hoje a 4ª maior população de súditos de Francisco (Foto: Tony Gentile/AP)

Ao pisar nos Estados Unidos, o papa Francisco chegou não apenas a uma das nações com as maiores populações de católicos no mundo, mas também àquela que desempenha um papel crucial no caixa da Igreja.

O país tem mais de 70 milhões de católicos, número superado apenas por Brasil, México e Filipinas – o músculo financeiro do Vaticano é fortalecido, em parte importante, pelas pequenas contribuições pessoais desses milhões de devotos.

23 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

Pureza cristã

20150922_DiarioNoticias

Viktor Orbán manda disparar em nome da sua formação política e partir apenas as pernas em virtude da fé cristã.

21 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

Ontem, no DN

Excertos de «Adoradores de abstrações» um texto interessante de Pedro Bidarra:

«No princípio do século XVI, Julius II encomendou a Bramante o desenho de uma nova Basílica de São Pedro. Para a pagar, os Papas que o seguiram, sobretudo Leão X, resolveram cobrar dinheiro à cristandade de todas as maneiras e feitios. A inovação, no lado da receita, levou à venda de indulgências. Johann Tetzel, padre dominicano, cobrador e vendedor de indulgências a mando de Leão X, foi o campeão da angariação de fundos por terras do Norte: So wie das Geld im Kasten klingt; die Seele aus dem Fegfeuer springt (Mal uma moeda no cofre dá entrada, logo uma alma do purgatório é libertada) – diz-se que Tetzel terá dito. Claro que os do Norte se amofinaram e inventaram a desculpa para a reforma, o Lutero e o Calvino. Durante todo o século XVI rebentaram tumultos que rebentaram estátuas e imagens em Genebra, Zurique, Copenhaga, Ruen, na Flandres, na Escócia e na Alemanha; em todo o Norte foram destruídas estátuas, frescos, quadros e imagens. E a Europa nunca mais foi a mesma: de um lado a mania da ordem, da disciplina, a iconoclastia; do outro a bandalheira, o vinho, a sesta e a festa e a idolatria. Tudo por causa de um desenho de um arquiteto, poderá dizer-se».

***
«O culto de símbolos e imagens, por muito que a doutrina da Igreja de Roma tenha pretendido tratar-se apenas de honra prestada aos protótipos que representam, é, na verdade, um politeísmo. Uma nobre herança grega e romana, um paganismo que nos aproxima da variedade da natureza e que nós, os do Sul, saudavelmente nunca abandonámos».

 

20 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

Todos meteram água!

Muitos presidentes para um barco só

Autarcas do Funchal e de Machico foram convidados a sair para Miguel Albuquerque entrar. O incidente aconteceu na procissão de barcos de Nossa Senhora da Piedade, no Caniçal. Presidência do Governo nega qualquer interferência no caso.

17 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

Momento zen de quarta_16_09_2015

Julgava-se que o Papa Francisco tinha feito o milagre de afastar o beato João César das Neves (JCN) da exegese bíblica e das homilias contra o divórcio, a IVG e a sexualidade alheia à prossecução da espécie. No púlpito do DN passou a perorar sobre economia, disciplina que rege na madraça romana de Palma de Cima, defendendo aí este Governo com a mesma fé com que acredita em Fátima e nos dogmas da Igreja romana.

A acidez do silêncio pio doía-lhe mais do que o cilício e a abstinência do proselitismo já o consumia. É de crer errasse os mistérios do terço e tropeçasse nas orações para sentir mais necessidade de falar da sua Igreja do que de defender Passos Coelho.

Na homilia de ontem ‘O sínodo e a balbúrdia’, JCN fala do Sínodo dos Bispos de Roma e do seu pavor pela influência do mundo profano nessa assembleia porque “muita gente de fora tenta influenciar uma doutrina que não segue, aceita ou sequer respeita, mas que não se coíbe de tentar mudar”. JCN pergunta “Como deve um católico lidar com tal balbúrdia?”, e logo responde com a fé de um devoto e a doutrina do Concílio de Trento:

“Primeiro é importante [um católico] não se perturbar ou escandalizar”. “Depois é importante acompanhar o que vai acontecendo, mas de forma sólida e adequada”, prevenindo que “Muitas das posições, bem ou mal-intencionadas, pretendem mudar a Igreja para a adaptar ao mundo. Ora isso é precisamente o inverso do que deviam, pois o propósito fundamental da Igreja é mudar o mundo”. Entra em esquizofrenia mística com o temor de que “Até se podem conseguir discípulos, mas não para o Evangelho do crucificado. Quando ouvimos defender que a Igreja deve alterar aquilo que recebeu do Senhor, sabemos que não vem por bem.”

JCN, que, sem hóstias, entraria em delírio, sabe que “num dos dramas mais debatidos, o acesso à comunhão sacramental por parte dos divorciados recasados, estão em causa, por um lado a suprema dignidade da eucaristia e a indissolubilidade do matrimónio, elementos incontornáveis da doutrina …”. Noutro tema recorrente das suas pretéritas homilias diz que “o tratamento eclesial da homossexualidade exige combinar o repúdio de «depravações graves…, actos… intrinsecamente desordenados… contrários à lei natural» (catecismo da Igreja Católica 2357) …”, sem “sinal de discriminação injusta… pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental” (idem 2358-2359).”, queixando-se de que “O mundo não o entende. Como considera o casamento perfeitamente solúvel e a homossexualidade uma prática recomendável, a dificuldade nem se lhe coloca.”

O beato JCN diz o que devem fazer os seus correligionários na fé: “agora devemos rezar com fervor pelos trabalhos e esperar, na paz do Senhor, as determinações do encontro.”, antes de, no fim, fazer “o que nos toca: seguir o Pastor”.

Amém.

16 de Setembro, 2015 Carlos Esperança

A fé pode matar

Procissão da Sra da Pena-Vila Real

Quanto maior é a fé maiores são os andores e mais perigosos se tornam.

Uma pessoa morreu e três ficaram feridas no último domingo na sequência da queda de um andor (foto) na romaria da Senhora da Pena, em Mouçós, concelho de Vila Real.

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