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Categoria: Catolicismo

24 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

É a vida

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20 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

Francisco Franco – F. 20 de novembro de 1975

Há quarenta anos, convenientemente sacramentado, faleceu o maior genocida ibérico da História. Deixou centenas de milhares de mortos, execuções macabras nas arenas e um país atrasado e violento, em trinta e nove anos de poder discricionário.
Derrubou o governo legal de Espanha e impôs uma ditadura fascista cuja crueldade foi a imagem de marca que a Igreja católica ungiu. Teve cúmplices e amigos, alguns que hoje estão nos altares da Igreja romana, como Santo Escrivà, e uma caterva de torturadores e assassinos ao seu serviço.

Foi o carrasco do povo espanhol, produto da Espanha feudal, beata e analfabeta, de uma sociedade formatada por sectores católicos que aderiram nazismo.

O carrasco católico cuja consciência nunca o atormentou deixou como herança uma monarquia tão ilegítima como a sua torpe ditadura. O criminoso que Hitler ajudou a ganhar a guerra e que massacrou o povo espanhol com o poder destruidor da aviação, é hoje o símbolo sinistro de uma época hedionda, o déspota sem princípios nem piedade, o católico beato e assassino.

 

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20 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

O ambiente concentracionário dos conventos

Não me permito com títulos de caixa alta dos jornais fazer julgamentos que cabem aos tribunais e, mesmo que venha a provar-se a prática de esclavagismo, no ambiente pio de conventos, não generalizarei.

O que sempre me incomodou foi a displicência com que o Estado permite à Igrejas uma impunidade e privilégios que nega a outras organizações. Se um padre e algumas freiras são capazes de exercer sevícias sobre noviças é um crime hediondo mas igual ao que em outros locais e com outras gentes pode ser cometido.

O que não pode deixar de merecer séria reflexão é a sanidade mental de quem se isola da vida e do mundo, os motivos e, sobretudo, a liberdade de opção. Aliás, a liberdade individual é um direito irrenunciável e a clausura, ainda que voluntária, um atentado.

Os antecedentes dos conventos da Irlanda que os tribunais encerraram deviam fazer-nos pensar em Portugal, onde a Concordata transformou em protetorado o País, concedendo privilégios intoleráveis e isenções fiscais intoleráveis.

As heranças deixadas a instituições pias jamais são objeto de investigação judicial e não saberemos quando foram transmitidas de livre vontade ou extorquidas.

Não pode haver um Estado dentro de outro.

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8 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

Alguém acredita nisto?

Credo

Creio em um só Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos; Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele falou pelos profetas.
Creio na Igreja, una, santa, católica e apóstolica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e vida do mundo que há de vir.
Amém.

6 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

A FRASE DO LAMBE-PIAS

«Rezo o Terço todos os dias»

(Marcelo Rebelo de Sousa, ontem, no ciclo de conversas sobre Deus organizado pela Capela do Rato)

Isto é tudo o que os eleitores precisam de saber sobre o candidato a PR e para quem «a figura mais importante a seguir a Cristo é Maria», acrescentando: «Deus é para mim a razão de ser da vida».

4 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

Momento zen de quarta_ 04_11_2015

João César das Neves (JCN), aperreado com as dores do cilício e as dores ainda maiores do papa que lhe coube andou arredado da exegese pia.

Voltou hoje às homilias no DN, com o sermão «Dar vista aos cegos», uma contribuição modesta para o pensamento mas suculenta para alma, a dar resposta à interrogação que o dilacera: «O que ninguém pergunta é se está melhor aquele mundo que abandonou o ensino da Igreja». Segundo JCN «o Ocidente é a única zona do globo que, tendo vivido séculos segundo a doutrina cristã, (…) enveredou por um caminho de promiscuidade, divórcio e aborto. É também a única sociedade da história que sofre (…) profusão de casais desfeitos, depressão psicológica, crianças descartadas antes de nascer, velhos abandonados antes de morrer e corrupção avançada do tecido social».

JCN afirma que o mundo atual «esqueceu o essencial da doutrina cristã. Aquela parte que ainda conhece vagamente é abstinência sexual extraconjugal, indissolubilidade do matrimónio e proibição estrita do aborto e eutanásia» mas «o centro da visão cristã é ser pobre de espírito, aflito, manso, faminto de justiça, misericordioso, puro de coração, pacífico e perseguido por causa da justiça».

Bem-aventurado JCN, pobre de espírito, aflito, manso, etc.

22 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Cenas do quotidiano

Segundo uma foto da Sr.ª Lúcia com a outra virgem

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