20 de Outubro, 2008 Carlos Esperança
Onde está a admiração?
Comentário: Antes de Pio XII numerosos Papas condenaram judeus às chamas do Santo Ofício. O anti-semitismo é uma tradição cristã bem documentada no Novo Testamento.
Comentário: Antes de Pio XII numerosos Papas condenaram judeus às chamas do Santo Ofício. O anti-semitismo é uma tradição cristã bem documentada no Novo Testamento.
O Vaticano defendeu no domingo a decisão do Papa Bento XVI de evitar uma condenação direta ao crime organizado durante uma viagem ao sul da Itália, reduto da máfia Camorra, uma das mais cruéis do país. O Papa fez uma viagem de um dia à Pompéia para uma missa no santuário na moderna região da cidade, que foi soterrada pela erupção do Vesúvio no ano 79.
Se Pio XII «se absteve de assinar a declaração dos Aliados condenando o extermínio dos judeus» foi apenas por coerência e pelo ódio anti-semita aos judeus. A Inquisição esteve ao serviço do Evangelho.
Portanto, Pio XII foi santo de uma Igreja anti-semita.
Hitler vai acabat também por ser canonizado.
«Preparando o confronto final entre o Mundo Cristão e o Radicalismo Islâmico» *
A comunicação social tem ignorado as recentes mudanças ocorridas na Igreja católica, relativas ao Islão. Deu mais atenção ao alarido da rua islâmica relativo ao discurso do Papa Bento XVI na Universidade de Ratisbona do que ao ódio surdo que cresce nas sacristias e extravasa nos paços episcopais, ódio que é retribuído de forma mais ruidosa e primária pelos islamitas.
O ecumenismo é o ardil que as religiões utilizam para camuflar o proselitismo. Convém lembrar o ataque do cardeal Ratzinger contra o diálogo religioso através da «Declaração da Congregação para a Doutrina da Fé Dominus Iesus», do ano 2000. Nesse documento, Ratzinger diz que a Igreja católica é “a Igreja verdadeira” e que as “Igrejas particulares” (ortodoxas) e as comunidades eclesiais (protestantes e anglicanas) “não são Igrejas no sentido próprio”, num tom que igualmente exclui as religiões não cristãs. A reiterada denúncia da «ditadura do relativismo» é redundante.
É neste contexto que um grupo de bispos participantes no Sínodo sobre a Palavra de Deus, no Vaticano, acusaram o Islão de não considerar os direitos da mulher, no casamento e na família, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O catolicismo é particularmente misógino, quer nos textos bíblicos, quer na doutrina, considera a mulher portadora de pecado original e não ratificou a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Espanta, pois, uma acusação tão desabrida feita por quem não tem particulares pergaminhos na defesa dos direitos da mulher e da igualdade de género.
Mas a verdade é que os bispos têm a razão que pode faltar à sua Igreja mas sobra na impiedade da fracassada civilização árabe e nas atitudes tribais da religião islâmica.
Não tenhamos ilusões a respeito do confronto religioso que se desenha no seio da Igreja católica, no plano intelectual, e que aguarda a oportunidade de arrastar Estados.
A gradual secularização das sociedades democráticas e consequente perda de influência religiosa substituirá a propalada guerra de civilizações, eufemismo com que se mascara o desejo hegemónico das religiões, pela luta entre a civilização e a barbárie, o laicismo e as teocracias, o Estado de direito e o direito canónico.
O pior que pode acontecer à civilização e aos Estados democráticos é deixarem associar a defesa das liberdades a uma qualquer religião e permitirem que os direitos individuais e a modernidade fiquem reféns de um credo.
* Subtítulo de «O Mundo Secreto do Opus Dei» de Robert Hutchison, 1997
Louis e Zelie Martin, pais de santa Teresinha serão beatificados em Lisieux, na França, este Domingo, Dia Mundial das Missões.
Eles são o segundo casal a ser beatificado pela Igreja Católica depois de Luigi e Maria Quattrocchi, elevados à honra dos altares por João Paulo II em 2001, mas é o primeiro caso de genitores de uma Santa.
Comentário: Os sucidas islâmicos também garantem o Paraíso para a família.
O Partido Popular, da oposição, abriu guerra ao mais mediático magistrado de Espanha, Baltasar Garzón. Isto devido à decisão do juiz de investigar os crimes cometidos pelos franquistas durante a guerra civil espanhola, que se prolongou de 1936 a 1939.
Comentário: Primeiro canonizaram mártires da ICAR, depois hão-de pedir perdão pelos seus crimes.
VATICANO – Um grupo de bispos participantes do Sínodo sobre a Palavra de Deus, que está a ter lugar no Vaticano, acusaram o Islão de não considerar os direitos da mulher, no casamento e na família, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Nota: É altura de o Vaticano assinar a Declaração Universal dos Direitos do Homem e de reconhecer a igualdade entre os sexos.
ROMA (AFP) — Cientistas italianos responderam nesta sexta-feira ao Papa Bento XVI, que, em um discurso, criticou a “arrogância da pesquisa científica e a busca do dinheiro fácil”.
Documentário sobre João Paulo II surpreende Igreja portuguesa
O ataque falhado do desvairado padre católico, Fernandez Khron, ao Papa polaco, foi o momento de alucinação mística de um sacerdote, embrutecido pela fé, que julgou JP2 um progressista capaz de dar rosto humano à Igreja católica.
Nem o Papa era liberal nem o padre equilibrado. O primeiro era um exibicionista da fé, crente em Deus e supersticioso; o segundo era um indivíduo perturbado pelas orações e leituras pias. Quando quis apunhalar o Papa, a menos que fosse apenas um gesto para promover a Cova da Iria na comunicação social, logo os guarda-costas o dominaram.
Podia ter servido o acto para justificar o 3.º segredo de Fátima mas, perante o fracasso, JP2 guardou-o para uma bala que a Virgem acompanhou à mão na viagem de circum-navegação à volta das suas vísceras, por baixo da batina que ofereceu ao santuário.
Em 12 de Maio de 1982 o padre Khron não conseguiu atingir o Papa, embora tivesse ficado ao alcance de uma bênção. A TV mostrou claramente os gestos e os figurantes.
O documentário cinematográfico «Testemunho», com base nas memórias publicadas no ano passado por Stalislaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia, é um piedoso embuste para enaltecer o mártir e comover os crentes. A mentira é um vício pio que deu colorido aos evangelhos, inventa milagres e cria santos. É, aliás, a mãe de todas as religiões.
A Igreja católica fez de JP2 uma estrela pop e quer fazer do supersticioso clérigo polaco um mártir para relançar a fé e comover a clientela. O cardeal que inventou, agora, os ferimentos não se dá conta de que teria cometido um crime ao ocultar a agressão, se tivesse existido, crime bem maior do que a piedosa mentira com que pretende promover o culto do Papa tremente a Deus.
Os negócios da fé são insondáveis.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.