Loading

Categoria: Catolicismo

20 de Outubro, 2008 Carlos Esperança

Onde está a admiração?

Comentário: Antes de Pio XII numerosos Papas condenaram judeus às chamas do Santo Ofício. O anti-semitismo é uma tradição cristã bem documentada no Novo Testamento.

19 de Outubro, 2008 Carlos Esperança

Até o cão Guinefort já foi santo

Se Pio XII «se absteve de assinar a declaração dos Aliados condenando o extermínio dos judeus» foi apenas por coerência e pelo ódio anti-semita aos judeus. A Inquisição esteve ao serviço do Evangelho.

Portanto, Pio XII foi santo de uma Igreja anti-semita.

Vaticano pediu no sábado que católicos e judeus parem de exercer “pressão” sobre o papa Bento sobre a designação de “santo” a seu polémico predecessor da era nazista, o papa Pio 12.

Hitler vai acabat também por ser canonizado.

19 de Outubro, 2008 Carlos Esperança

Fim das tréguas entre o Vaticano e Meca

«Preparando o confronto final entre o Mundo Cristão e o Radicalismo Islâmico» *

A comunicação social tem ignorado as recentes mudanças ocorridas na Igreja católica, relativas ao Islão. Deu mais atenção ao alarido da rua islâmica relativo ao discurso do Papa Bento XVI na Universidade de Ratisbona do que ao ódio surdo que cresce nas sacristias e extravasa nos paços episcopais, ódio que é retribuído de forma mais ruidosa e primária pelos islamitas.

O ecumenismo é o ardil que as religiões utilizam para camuflar o proselitismo. Convém lembrar o ataque do cardeal Ratzinger contra o diálogo religioso através da «Declaração da Congregação para a Doutrina da Fé Dominus Iesus», do ano 2000. Nesse documento, Ratzinger diz que a Igreja católica é “a Igreja verdadeira” e que as “Igrejas particulares” (ortodoxas) e as comunidades eclesiais (protestantes e anglicanas) “não são Igrejas no sentido próprio”, num tom que igualmente exclui as religiões não cristãs. A reiterada denúncia da «ditadura do relativismo» é redundante.

É neste contexto que um grupo de bispos participantes no Sínodo sobre a Palavra de Deus, no Vaticano, acusaram o Islão de não considerar os direitos da mulher, no casamento e na família, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O catolicismo é particularmente misógino, quer nos textos bíblicos, quer na doutrina, considera a mulher portadora de pecado original e não ratificou a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Espanta, pois, uma acusação tão desabrida feita por quem não tem particulares pergaminhos na defesa dos direitos da mulher e da igualdade de género.

Mas a verdade é que os bispos têm a razão que pode faltar à sua Igreja mas sobra na impiedade da fracassada civilização árabe e nas atitudes tribais da religião islâmica.

Não tenhamos ilusões a respeito do confronto religioso que se desenha no seio da Igreja católica, no plano intelectual, e que aguarda a oportunidade de arrastar Estados.

A gradual secularização das sociedades democráticas e consequente perda de influência religiosa substituirá a propalada guerra de civilizações, eufemismo com que se mascara o desejo hegemónico das religiões, pela luta entre a civilização e a barbárie, o laicismo e as teocracias, o Estado de direito e o direito canónico.

O pior que pode acontecer à civilização e aos Estados democráticos é deixarem associar a defesa das liberdades a uma qualquer religião e permitirem que os direitos individuais e a modernidade fiquem reféns de um credo.

* Subtítulo de «O Mundo Secreto do Opus Dei» de Robert Hutchison, 1997

17 de Outubro, 2008 Carlos Esperança

Falta moral ao moralista

ROMA (AFP) — Cientistas italianos responderam nesta sexta-feira ao Papa Bento XVI, que, em um discurso, criticou a “arrogância da pesquisa científica e a busca do dinheiro fácil”.

17 de Outubro, 2008 Carlos Esperança

Documentário sobre João Paulo II surpreende a verdade

Documentário sobre João Paulo II surpreende Igreja portuguesa

 

O ataque falhado do desvairado padre católico, Fernandez Khron, ao Papa polaco, foi o momento de alucinação mística de um sacerdote, embrutecido pela fé, que julgou JP2 um progressista capaz de dar rosto humano à Igreja católica.

 

Nem o Papa era liberal nem o padre equilibrado. O primeiro era um exibicionista da fé, crente em Deus e supersticioso; o segundo era um indivíduo perturbado pelas orações e leituras pias. Quando quis apunhalar o Papa, a menos que fosse apenas um gesto para promover a Cova da Iria na comunicação social, logo os guarda-costas o dominaram.

 

Podia ter servido o acto para justificar o 3.º segredo de Fátima mas, perante o fracasso, JP2 guardou-o para uma bala que a Virgem acompanhou à mão na viagem de circum-navegação à volta das suas vísceras, por baixo da batina que ofereceu ao santuário.

 

Em 12 de Maio de 1982 o padre Khron não conseguiu atingir o Papa, embora tivesse ficado ao alcance de uma bênção. A TV mostrou claramente os gestos e os figurantes.     

O documentário cinematográfico «Testemunho», com base nas memórias publicadas no ano passado por Stalislaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia, é um piedoso embuste para enaltecer o mártir e comover os crentes. A mentira é um vício pio que deu colorido aos evangelhos, inventa milagres e cria santos. É, aliás, a mãe de todas as religiões.

A Igreja católica fez de JP2 uma estrela pop e quer fazer do supersticioso clérigo polaco um mártir para relançar a fé e comover a clientela. O cardeal que inventou, agora, os ferimentos não se dá conta de que teria cometido um crime ao ocultar a agressão, se tivesse existido, crime bem maior do que a piedosa mentira com que pretende promover o culto do Papa tremente a Deus.

Os negócios da fé são insondáveis.