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Categoria: Catolicismo

21 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Brasil – ICAR ao ataque

BRASÍLIA – O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha, espera que a Câmara dos Deputados aprove, na próxima semana, o acordo entre o governo brasileiro e o Vaticano sobre o Estatuto da Igreja Católica no Brasil, apesar das resistências manifestadas por alguns parlamentares.

21 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Política do Vaticano

CIDADE DO VATICANO (Reuters) – O papa Bento 16 indicou um alto diplomata do Vaticano para representar a Igreja Católica na Venezuela, diante da preocupação com o plano do presidente Hugo Chávez de exercer mais controle sobre a educação.

17 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

João Paulo II e os serviços secretos

Aqueles que viram no rústico papa polaco um bom homem, talvez o último pontífice que acreditou em Deus, estão longe de avaliar a capacidade de intriga e a obsessão que o devorou na luta contra o comunismo.

Surpreenderam-se alguns que tenha manifestado publicamente a sua oposição à invasão do Iraque quando os seus mais fiéis seguidores forjaram as armas de destruição maciça. Esqueceram-se de que a duplicidade é apanágio da diplomacia do Vaticano. Dessa vez o Papa não recorreu à excomunhão dos agressores e limitou-se a anunciar que rezava pela paz com o ar de quem acredita na eficácia das orações.

Vale a pena recordar alguns factos históricos revelados pelo padre redentorista Antonio Hortelano que foi espião do Vaticano e da Mossad, reproduzidos pelo padre Anselmo Borges, no Diário de Notícias de 15 de Agosto último.

O Muro de Berlim caiu graças a João Paulo II, aliado com Reagan.” Mas censura Wojtyla pela troca de informações diárias com Reagan: “Todas as manhãs, Reagan mandava as suas informações ao Papa e este enviava-lhe a informação mais quente que recebia de todas as nunciaturas.” “Foi um grande erro.” Pior, porém, foi o escândalo do IOR, o Banco do Vaticano, e ter confiado as finanças da Igreja a monsenhor Marcinkus. “Foi o arcebispo de Baltimore que lho recomendou, mas já nos Estados Unidos Marcinkus estava relacionado com a Máfia. Por isso, quando se deu a queda do Banco Ambrosiano, que deixou um buraco no IOR de mais de mil milhões de dólares, Marcinkus quis tapá-lo negociando a dívida com a Máfia. No fim, depois de vários mortos, o Vaticano pediu aos religiosos que se encarregassem da dívida. Aceitaram, mas com a condição de ficarem com a gestão das finanças vaticanas. O Papa não quis e então apareceu o Opus Dei, que, através de Rumasa, tapou o buraco de Roma em troca da prelatura pessoal e da canonização do fundador da Obra.”

Desta vez o Vaticano preferiu o Opus Dei à Máfia. Ou optou por outra. Ou escolheu um intermediário. É inexequível desvendar todos os segredos pios.

No que se refere à espionagem é impossível averiguar os crimes cometidos no ambiente opaco do Vaticano. Os acordos de Latrão criaram um Estado totalitário, uma herança do fascismo, sem coragem para canonizar Benito Moussolini mas determinado a resistir à Justiça italiana.

11 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Dá resultado?

Não há provas de eficácia

Não há provas de eficácia

11 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Azedume papal

Percebia melhor se tivesse mulher e filhos

Percebia melhor se tivesse mulher e filhos

10 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Contradições

(…)

O Papa nunca esteve na Juventude Hitlerista, que era um corpo de voluntários fanáticos, e nem fez parte do grupo”, afirmou, em maio, o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, explicando que Joseph Ratzinger (nome de batismo do Papa) foi alistado aos 16 anos no grupo de auxiliares para a defesa aérea, como ocorre atualmente com todos os jovens alemães.

Em uma autobiografia intitulada “Marco: Memórias: 1927-1977”, o Pontífice afirma que, junto a seu irmão, Georg, foi alistado na Juventude Hitlerista apenas quando isto era obrigatório para todos os jovens. (ANSA)

7 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Cavaco, o defensor da fé

cavaco_amigos

Cavaco Silva não gosta de deixar cair os amigos. Ultimamente há quem alvitre que não costuma ser muito feliz nas escolhas.

A reacção de «estupefacção» pela saída de João Lobo Antunes do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida» (CNECV), que acabou o mandato, é uma reprimenda à legítima decisão do Conselho de Ministros de não o reconduzir.

Sabe-se que Cavaco é amigo do peito e da hóstia de João Lobo Antunes, seu mandatário presidencial, como, aliás, o tinha sido de Jorge Sampaio. João Lobo Antunes e Daniel Serrão são considerados os expoentes máximos do conservadorismo católico que há muitos anos confiscou o CNECV. O PR não pode ser um fiel zelador da religião que professa ainda que a salvação da alma o possa apoquentar.

Pode compreender-se a reacção do presidente da comissão de honra para a canonização de Nuno Álvares Pereira, após a brilhante cura do olho esquerdo de D. Guilhermina de Jesus, com óleo de fritar peixe, mas não se aceita que o Presidente da República critique uma legítima decisão do Conselho de Ministros e, muito menos, que à isenção do cargo que exerce sobreponha a beata militância do prosélito.

Cabe ao PR defender a Constituição e não os desejos da Conferência Episcopal.

Pode ampliar a notícia aqui.