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Categoria: Catolicismo

29 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Negócio macabro das canonizações

Padres do Vaticano já estão em Barbacena

Dois padres do Vaticano já estão em Barbacena para acompanhar o encerramento do processo de beatificação da jovem Isabel Cristina Mrad, no Brasil. Ela foi assassinada a facadas, aos 20 anos, na década de 80, na cidade de Juiz de Fora. O processo para beatificação foi instalado em janeiro de 2001.

Mais de 50 pessoas foram entrevistadas e algumas relatam ter alcançado graças ao pedir a intercessão de Isabel Cristina.

Comentário: Podiam ter pedido a S. Guinefort, cão e mártir. Também fez milagres.

25 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

A beata intranquilidade

Por

José Moreira

Leio, nos jornais, que os bispos portugueses se congratularam pelo facto de o presidente da República ter vetado a lei que iria dar mais direitos aos que optassem pela união de facto em detrimento do casamento.

Desde logo, parece-me que os bispos estão a fazer confusões terríveis.

Em primeiro lugar, não acho que os bispos, seja de que religião forem, tenham que meter o bedelho nas leis da sociedade secular; da mesma forma que a sociedade secular não mete o bedelho nas encíclicas. Questão de decência, apenas. E de respeito – embora eu duvide de que os bispos saibam o que é isso.

Depois, parece que ainda se julgam num estado teocrático, como nos tempos salazarentos. Na verdade, casamento não tem nada a ver com a Igreja. Há muito tempo, para que saibam. As pessoas podem, agora, casar sem terem de levar com água benta nas trombas. Pelo civil, não sei se estão a ver.

Que os bispos se alegrem por o presidente da República não consentir uniões de facto religiosas, eu aplaudo. Era muito chato a gente assistir a cerimónias em que o padre dissesse eu vos declaro unidos de facto em vez do sacramental eu vos declaro marido e mulher. Mas não é disso que se trata. O casamento arcaico e troglodita está em vias de extinção, e os bispos ainda não viram isso. Ou viram e estão a lutar para que assim não seja.

Depois, apresentam o argumento bafiento da família como pilar da sociedade… E quem garante – para além dos pios senhores – que para haver família tem de haver casamento? Se o meu pai não for casado com a minha mãe, os outros filhos deixam de ser meus irmãos? Deixam de ser da família? Não há família?

Para quando a limpeza às religiosas teias de aranha?

25 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Com medo do Inferno

O líder parlamentar do CDS-PP, Pedro Mota Soares, saudou ontem o veto do Presidente da República às alterações à lei das uniões de facto, considerando que estas transformavam aquela opção de vida numa “espécie de casamento”.

Comentário: A lei não tornava obrigatórias as uniões de facto.