16 de Setembro, 2009 Carlos Esperança
Não é gralha, é propaganda
O Vaticano estabelecerá nos próximos dias uma nova etapa de diálogo com os integristas da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX), fundada pelo arcebispo francês Marcel Lefèbvre, excomungado em 1988, anunciou o arcebispo de Viena de Áustria, cardeal Christoph Schönborn.
Nota: Este pontificado tem uma enorme sedução pelos fascistas anti-semitas.
Por
Sua Excelência Reverendíssima o Bispo Emérito de Coimbra, Senhor D. João Alves, publicou ontem no “Diário de Coimbra” um artigo de opinião intitulado “Para um voto consciente, livre e esclarecido”. Começa com pèsinhos de lã, explicando que apenas pretende aliviar o sofrimento que constitui a hesitação das criaturas indecisas; que não tem “qualquer intenção de determinar o voto, seja de quem for, nem entrar em terrenos de política partidária”; que o move tão só a intenção de propor algumas soluções ou critérios para uma votação livre e consciente.
Depois diz umas banalidades, em seis longas colunas, no meio das quais, porém, como quem não quer a coisa, entre outros critérios encaixa o seguinte: “Repare-se, igualmente, se os candidatos estão dispostos a respeitar e defender a vida desde a sua concepção até à morte natural.
Isto é: nada de despenalização do aborto nem de eutanásia!
Ora, com esta pequena frase, envolta em muitas falinhas mansas, O Senhor Bispo varre com uma só vassourada a quase totalidade dos partidos representados na Assembleia da República: o BE, o PCP, os Verdes, o PS e até a ala menos direitista do PSD; por exclusão de partes, resta votar “livremente” no CDS.
Com este artigo, D. João Alves exprime com mestria a posição da sua Igreja: para os fiéis, o “voto consciente, livre e esclarecido” só pode ser o voto no CDS!
O Vaticano vai iniciar nos próximos dias um diálogo com os tradicionalistas da Fraternidade São Pio X, fundada pelo arcebispo francês Marcel Lefebvre, excomulgado em 1988 e falecido em 1991, sobre as questões teológicas em litígio, anunciou o cardeal e arcebispo de de Viena, Christoph Schönborn em entrevista a um jornal local.
O Ratzinger vem a Portugal em 2010. Deixem-me adivinhar a data. 5 de Outubro seria óbvio demais. Hm. Aposto em 13 de Outubro.
O ensino da religião católica “não poderá ser substituída por matérias como história das religiões, de ética ou de cultura religiosa” porque isso significaria dano e marginalização dos estudantes que pedem para estudá-la.
O governador regional da Congregação Vaticana para a Educação Católica, Zenon Grocholewski, faz esta afirmação em carta enviada aos presidentes das conferências episcopais datada do passado 5 de maio e que hoje publica o diário “La Repubblica”.
Da Congregação para a Educação Católica aos presidentes de conferências episcopais
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 8 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- Publicamos a carta circular que a Congregação vaticana para a Educação Católica enviou aos presidentes das conferências episcopais sobre o ensino da religião católica na escola.
O Papa recebeu hoje, no Vaticano, os Bispos brasileiros, a quem deixou várias orientações concretas sobre o trabalho que deve ser realizado naquele país.
O Santo Padre, cada vez mais padre e menos santo, reagiu mal à carta subscrita por 41 párocos italianos, a apoiar o direito dos doentes terminais a recusarem o tratamento. O inveterado celibatário, que o múnus e a idade tornaram casto, é igualmente adversário do preservativo, do planeamento familiar, do divórcio e do sexo que não tenha em vista a procriação.
Do velho inquisidor ninguém espera outro comportamento ou a mínima manifestação de humanidade. É assim e não se pode esperar mais. A surpresa vem do patriarca Policarpo sobre quem, durante muitos anos, correu o boato de ser tolerante e progressista.
Deu-lhe para condenar «os bispos e padres que se consideram com o direito de decidir pela sua própria cabeça» o que irritou o bispo de Viseu, Ilídio Leandro, e o comandante-chefe dos católicos fardados, Januário Torgal Ferreira, dois bispos que se arrogam o direito de decidir pela sua cabeça à semelhança dos livres-pensadores e jacobinos.
Qualquer beato sabe que a fé se baseia no dogma e não na inteligência, na obediência ao Papa e não na liberdade, sendo os referidos bispos cabeças que só o fim da inquisição permite manter ligadas ao tronco.
Se os bispos começarem a pensar, correm o risco de se tornarem pessoas normais, de se afastarem das verdades divinas e de se tornarem comuns mortais. Há nesta deriva livre-pensadora o risco da heresia, o perigo cismático, a possibilidade de deixar o Papa a falar sozinho com os apaniguados do Opus Dei e os sucessores de monsenhor Lefebvre. E o perigo ameaça tornar-se maior se os padres seguirem o caminho destes bispos que reivindicam a inteligência e, com eles, os crentes que começam por duvidar da virtude do Papa e acabam desinteressados do calvário do deus que lhes ensinaram.
A liberdade é o veneno da fé e o patriarca, sabedor disso, limita-se a preservar o dogma como um náufrago que se agarra aos destroços de um navio que se afunda.
Cidade do Vaticano, 6 Set (EFE).- O papa Bento XVI evocou hoje os factos que deram início à Segunda Guerra Mundial e pediu que a lembrança desse conflito sirva para que não se repitam “essas barbaridades” e a fim de intensificar os esforços para construir a paz.
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